O secretário Nacional de Juventude do governo, Bruno Júlio (PMDB), deixou o cargo nesta sexta-feira depois de suas declarações sobre os massacres nos presídios do Amazonas e de Roraima. Em entrevista para o site HuffPost Brasil e para o jornal O Globo, Júlio afirmou, comentando a barbárie, que “tinha era que matar mais” e “tinha que fazer uma chacina por semana”. Os massacres deixaram 91 mortos. A saída do secretário será publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias.
“Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana”, afirmou Júlio na declaração que provocou sua queda. O agora ex-secretário é presidente licenciado da Juventude do PMDB e filho do deputado estadual de Minas Gerais Cabo Júlio (PMDB).
No Facebook, Júlio ainda tentou amenizar a sua fala. “O que eu quis dizer foi que, embora o presidiário também mereça respeito e consideração, temos que valorizar mais o combate à violência”, escreveu.
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