Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, anunciou que a a votação do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai acontecer no dia 12 de setembro, uma segunda-feira, apesar de o parecer de cassação estar há um mês pronto para ir a plenário. Neste dia da semana a Casa não tem o costume de realizar votações deste tipo, pois, desde janeiro de 2015, só houve seis votações, todas de emendas constitucionais, medidas provisórias e projetos de lei.
Ainda segundo o levantamento, em apenas uma sessão houve acima de 400 votantes, ainda que o painel registrasse mais parlamentares. Outras cinco tentativas de fazer deliberações na segunda-feira foram frustradas.
A estratégia de aliados de Cunha, de marcar a data da cassação para o dia 12 de setembro (20 dias antes das eleições) e uma segunda-feira, se dá também porque os deputados estarão em plena campanha na sua base eleitoral. Uma sessão vazia beneficia o peemedebista, acusado de mentir sobre contas na Suíça. Para que Cunha seja cassado, são necessários 257 votos de um total de 512 congressistas.
O processo de Cunha já é a cassação mais longa da história da Casa, desde que ele foi afastado de suas funções pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio.
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