GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 2 de abril de 2016

Clínicas voltam a ter filas por vacina contra a gripe no Rio e em SP

Clínicas voltam a ter filas por vacina contra a gripe no Rio e em SP: São Paulo. Mães chegam cedo em busca da imunização

Clínicas privadas do País voltaram a registrar filas em busca da vacina contra a gripe. Nesta sexta-feira, 1º novos lotes entregues às unidades da capital terminavam em poucas horas e que alguns estabelecimentos fizeram até lista de espera pelo produto. 
Em uma clínica dos Jardins, na zona oeste da capital paulista, onde um lote de vacina terminou em duas horas no início da semana, interessados chegaram cedo nesta sexta para garantir a imunização com a chegada de um novo lote.
Mesmo no Rio, onde ainda não há surto e foram só três casos e uma morte pelo vírus H1N1, as clínicas também estão abarrotadas. Na Kinder, as filas começaram na terça-feira passada, com distribuição de senhas e reposição de estoque durante a semana. Um lote extra chegou na tarde desta sexta. A expectativa era de que se esgotasse em poucas horas. Na Vaccini, profissionais relataram ter desistido de atender o telefone, tal a quantidade de ligações para saber sobre doses disponíveis. Hoje, o horário de atendimento deverá ser estendido para dar conta da demanda.
A dentista Isabel Bastos Deluiz foi vacinar a filha de 3 anos e também se imunizou, como forma de resguardar a caçula, de seis meses – para o bebê, a vacina é diferente e não havia doses. “Minha filha mais velha sempre toma, então como o surto foi antecipado, resolvi dar logo, com medo de que as vacinas acabem. Meu marido é dentista e vai tomar também. A rotatividade de pacientes é grande.”
O temor de que os Jogos Olímpicos agravarão o quadro da H1N1 no Rio, com a chegada de estrangeiros, não se justifica, na avaliação da virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. “Os jogos serão em agosto e setembro (Paralimpíada), quando os visitantes do Hemisfério Norte, que devem ser maioria na cidade, já estarão no verão deles”, explicou. 
A transmissão ocorre pela via respiratória, por contato próximo com doentes de gripe, durante a fala, espirro e tosse. Há possibilidade também da transmissão ocorrer pelo contato da mão na boca e olhos, após a exposição à superfície contendo o vírus. O vírus pode começar a ser transmitido até um dia antes do início dos sintomas. O período de transmissão dura sete dias em adultos e até 14 dias em crianças.
Para Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz, e Nelson Douglas Ejzenbaum, da Sociedade Brasileira de Pediatria, há exagero. Muitas pessoas estão tratando o assunto como se estivéssemos em uma epidemia, como ocorreu em 2009 e 2010. Eles observam que ninguém está falando de outras doenças mais graves, como varíola. E gripe comum mata mais ou tanto quanto a H1N1 - e o ano inteiro. É exagerado forçar, por exemplo, uma criança de 2 anos a fazer gargarejos com água e sal.

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