GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 1 de março de 2016

Mulher que comprou tapete se diz culpada por agressões a comerciante



No domingo retrasado (21), o programa "Fantástico", da TV Globo, mostrou o caso de um comerciante de São Paulo agredido e ameaçado com uma arma por um agente da Corregedoria de Polícia após se recusar a devolver o dinheiro a uma cliente que, cerca de 20 dias antes, havia comprado um tapete e exigia ter o valor pago de volta (R$ 5 mil), sob o argumento de que havia se arrependido da compra.
As imagens do ocorrido chocaram o Brasil e ganharam enorme repercussão. Na matéria exibida no dia 21, a estudante Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, disse que não conhecia o policial José Camilo Leonel. Em nova reportagem, ontem (28), Iolanda revela que conheceu o agente no dia dos fatos, pouco antes da ida à loja do comerciante Navid Saysan. Eles se encontraram em um restaurante, ocasião em que Leonel teria sugerido que ela mais uma vez tentasse reaver o dinheiro e um recebido de devolução. "Se ele não fizer isso, eu estarei de sobreaviso", teria dito o policial, de acordo com Iolanda.
No Boletim de Ocorrência feito no dia das agressões, o agente declarou que não conhecia a estudante e que pensava estar havendo um assalto na loja.
TORTURA: Ouvida pelo "Fantástico", a promotora Luciana Frugiuele revelou que a conduta de Iolanda também está sendo investigada. "O único intuito dessa ação planejada é que eles foram lá para intimidar o comerciante e obrigá-lo a fazer algo que ele não tinha que fazer. Ele extrapolou os limites do crime de abuso de autoridade e torturou o comerciante." O agente foi afastado de suas funções na Corregedoria e pode pegar dez anos de prisão.
Também ao "Fantástico", Iolanda disse que se sentiu culpada pelo ocorrido. "No meu coração, eu senti que não precisava fazer tudo aquilo, tanto que eu não aprovo a atitude do policial. Eu pensei em intervir, mas por ele estar armado e alterado, eu senti muito medo."

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