O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não disputou as eleições de 2014, pois seu mandato de oito anos começou em 2011. Mas suas conexões eleitorais com o setor da construção civil ficam evidentes quando se analisam as doações de empreiteiras a seu herdeiro político, Renan Filho (PMDB), que no ano passado se elegeu governador de Alagoas.
Seis das empresas acusadas de formar um cartel que superfaturava contratos com a Petrobrás e de outras obras doaram R$ 7,3 milhões para a campanha de Renan Filho. Ou seja, sozinho, o alagoano recebeu mais da metade do que o mesmo cartel destinou às campanhas de 20 políticos envolvidos no escândalo da Operação Lava Jato.
Não há, até o momento, evidências de que Renan Filho será, como o pai, alvo de investigações por envolvimento com o caso. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ainda não encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) os pedidos de inquérito relativos a governadores eleitos suspeitos de irregularidades.
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