Capitão do pentacampeonato, Cafu afirmou que foi expulso do vestiário da seleção brasileira após a derrota contra a Alemanha por José Maria Marin, presidente da Confederação Brasileira de Futebol, que disse que não queria "pessoas estranhas" no local.
"O presidente José Maria Marin disse que não queria nenhuma pessoa estranha no vestiário. Eu coloquei que não sou uma pessoa estranha, só estou aqui para dar um abraço nos meninos e dar um carinho e um conforto para eles, não quero falar mais nada. Só vim aqui porque nesse momento os meninos precisam de apoio e foi isso que eu fui fazer no vestiário. Fiquei surpreso quando fui praticamente expulso do vestiário porque o Marin disse que não queria ninguém estranho lá. Eu, humildemente, me retirei do vestiário" declarou Cafu.
O ex-jogador ainda afirmou que não havia outros atletas ou pessoas importantes do futebol no local e que decidiu ir ao vestiário porque já havia sentido na pele o que era uma derrota em Copa do Mundo.
"Senti na pele em 1998 o que é uma derrota em Copa do Mundo. Eu sabia que os meninos precisavam naquele momento de um conforte e um carinho. Não fui lá para me promover porque não preciso disso. Fui para dar um abraço no Felipão e no Parreira, como eu fiz", disse Cafu.
O ex-lateral direito ainda afirmou que pediu permissão para o treinador Luiz Felipe Scolari para ir ao vestiário. O técnico apoiou o gesto do jogador e fez questão de que Cafu fosse ao local dar "uma palavra de incentivo aos menino".
Marin esteve no vestiário, consolou os jogadores demostrando calma e apoio no momento delicado e foi embora sem dar maiores explicações sobre o vexame.
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