Uma greve convocada pelo Sindicato dos Professores paralisou parte das escolas do Rio Grande do Sul nesta terça-feira, 23. A categoria também reuniu centenas de pessoas para uma passeata pelas ruas centrais de Porto Alegre seguida de um protesto diante do Palácio Piratini, sede do governo estadual. A mobilização prossegue até quinta-feira. Na sexta-feira as aulas voltam ao normal.
Segundo dirigentes do sindicato, os professores querem a imediata adoção, pelo Rio Grande do Sul, do piso nacional de R$ 1.567, melhores condições de trabalho e investimentos na infraestrutura das escolas. O governo do Estado alega que paga um complemento para que todos os professores com remuneração inferior atinjam o mínimo da categoria.
Os números sobre o primeiro dia da paralisação são contraditórios. O sindicato diz que a adesão chegou a 80% e cita colégios tradicionais, como o Júlio de Castilhos e o Protásio Alves, na capital, como exemplos de estabelecimentos que não tiveram qualquer atividade durante o dia. A Secretaria da Educação divulgou levantamento feito pelas coordenadorias regionais, indicando que, das 1.521 escolas pesquisadas, 13% paralisaram totalmente e 31% paralisaram parcialmente suas atividades. O Estado tem 2.574 escolas.
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