GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

DIFÍCIL É NÃO SE INDIGNAR


Fui procurado por uma família que desesperada narrou a sua saga maldita nas mãos do PSDB em Caraguá.  A moça de nome Vanessa sofreu um acidente de moto no domingo, fraturou o fêmur e o maxilar inferior  (queixo), foi removida pelo SAMU deu entrada na UPA do prefeito, aquele inferno vivo perto da delegacia, e lá está internada desde domingo sem nenhuma providência efetiva, sofrimento que já dura 3 dias e vai para o quarto dia amanhã. A família está apavorada porque não há sequer previsão de remoção para um hospital onde possa ser submetida às cirurgias  ortopédicas de que necessita.
Ali não é hospital e não poderia estar mantendo a paciente internada por tanto tempo se a solução é cirúrgica e o local é apenas uma UPA-Unidade de Pronto Atendimento.
Claro que o desabafo mostra a nossa indignação diante de um prefeito teimoso e briguento que fez de tudo pra fechar a Santa Casa. Ela está fechada e ele não consegue alternativa capaz de atender o povo. Ora se era pra isso, não deveria ter perseguido tanto as freiras que bem ou mal vinham atendendo a população de Caraguá  há 60 anos.
Fechou o hospital maldosamente, para transferir o serviço para o tal grupo Bandeirante que ninguém sabe ao certo porque tanto favorecimento.
Como eu não tenho poderes para ajudar aquela família e os vereadores de Caraguá  estão  de olhos fechados e de mãos amarradas por conta da subserviência do poder legislativo em relação ao executivo, excluo o Vereador Tato, muito jovem e que sozinho não vai conseguir mudar a cabeça dura do prefeito,  orientei que procurassem  imediatamente o promotor público e ainda fizessem  o Boletim de Ocorrência Policial porque a cidade com cem mil habitantes não pode ficar sem hospital. Custe o que custar, mas tem que ficar aberto o único meio de socorro na cidade. Esta administração está absolutamente fora da realidade humana e muito fora do que se pode chamar de seriedade administrativa. Pessoas terão que morrer para que o prefeito enxergue a loucura que está fazendo com a vida humana?
Pode parecer desabafo, mas é isso mesmo, o que senti quando vi as pessoas chorando sem saber o que fazerem com a moça internada sofrendo dores e desconfortos e as autoridades, nem ai. Isso é caso de polícia.
É muita falta de respeito para com o ser humano que votou e elegeu esse povo pra cuidar das suas vidas.

Por: João Lucio

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