Segundo informações do site da Band, divulgado na quarta (28), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá ser convidado para explicar no Congresso a relação com a ex-chefe de gabinete da presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, que foi demitida depois de ter seu nome envolvido nas investigações da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.
Os parlamentares de oposição querem explicações sobre a informação publicada pelo "Metro" na segunda-feira. Lula e Rosemary, trocaram pelo menos 122 telefonemas entre março do ano passado e outubro deste ano - uma média de uma ligação a cada cinco dias, segundo apontam as investigações da PF.
Como o Congresso não tem poder para convocar o ex-presidente, os oposicionistas esperam, porém, o compartilhamento de informações pedido para a Polícia Federal antes de formalizar o convite. “Tentar associar o nome de Lula a uma funcionária de terceiro escalão é fazer uso político de um esquema que já está sendo investigado e, inclusive, já conta com providências do governo”, protestou o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).
Mas, segundo matéria assinada por Cláudio Humberto, do Rondonotícias, as lideranças do governo e do PT e até o próprio ex-presidente Lula estão trabalhando intensamente, nos bastidores, conversando inclusive com dirigentes da oposição, para barrar eventual proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar corrupção e tráfico de influência de servidores federais, incluindo a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, a “Rose”.
Ainda de acordo com o autor da reportagem, Lula tem telefonado a políticos oposicionistas, pedindo “voto de confiança” até que as investigações da Porto Seguro sejam concluídas. O empenho de Lula pode estar por trás da decisão do PSDB de “pegar leve” com o ex-presidente enquanto não surgirem “fatos novos”.
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