GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

E aí, galera! Beleza?


Soube agora que alguns pesquisadores do Instituto Dinarmaquês de Estudos do Esporte/Play the Game vão apresentar amanhã (23) uma projeção bem triste, mas que interessa muito ao povo brasileiro. Olha só o que os caras vão divulgar às vésperas do Seminário Mega Eventos e Democracia: Riscos e Oportunidade, em São Paulo, na quarta-feira (24):

“Se os números atuais referentes à presença de público não aumentarem drasticamente de agora até 2014, o legado esportivo dos 12 estádios brasileiros construídos ou remodelados para a Copa do Mundo vai acabar abaixo da média internacional de estádios similares, e algumas das arenas brasileiras serão qualificadas como elefantes brancos”.

Novidade pra vocês? O fato é que esse estudo deve servir pra nós discutirmos e pensarmos sobre como iremos aproveitar os estádios que estão sendo construídos com dinheiro público.

Esse instituto foi o mesmo que analisou 75 estádios (de Copas do Mundo, Olimpíadas de Inverno e de Verão e de outros torneios) em 20 países e, depois, elaborou o Índice Mundial dos Estádios. E, pelo visto, não é tanta vantagem para o país-sede abrigar um megaevento esportivo, pelo menos analisando só os estádios.

Segundo esta pesquisa, os 10 estádios da Copa da África custaram 16 vezes mais do que o orçamento inicial. Um absurdo! É o que queremos que aconteça no Brasil? Precisamos ficar atentos e é por isso que eu estou trazendo mais essa informação pra vocês.

Se as projeções dos analistas dinarmaqueses Jens Alm e Jens Sejer Andersen se tornarem realidade “nenhum dos estádios no Brasil vai alcançar a média internacional de público” depois da Copa.

O estudo também manda uma mensagem clara aos contribuintes brasileiros: “planos para o uso posterior dos estádios devem ser reforçados para assegurar a sustentabilidade econômica e esportiva dos estádios.”

E ainda mostra que “especialmente quatro deles poderão ser subutilizados e experimentar um legado problemático: a Arena Amazônia, em Manaus, a Arena Pantanal, em Cuiabá, a Arena Dunas, em Natal, e o Estádio Nacional de Brasília”.

O recado tá dado! Espero que o governo acompanhe o que vai ser debatido nesse seminário e saiba bem como está investindo o nosso dinheiro para não haver o mesmo desperdício que vimos no Pan 2007. Da minha parte vou continuar de olho e fiscalizando as obras da Copa e das Olimpíadas.
Fui!

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