O primeiro
dia útil do segundo semestre do ano foi de dólar em baixa ante o real,
em oposição ao movimento da moeda norte-americana ante inúmeras divisas
no exterior, mas em linha com o que ocorreu com outras moedas mais
suscetíveis ao risco, ainda que a magnitude da queda tenha sido mais
acentuada no caso brasileiro. Se de um lado os dados de atividade
industrial no exterior sinalizam perspectiva ainda turva para o
crescimento global, as visões mais pessimistas sobre a União Europeia
ficaram um pouco mais distantes com o resultado da reunião recente de
cúpula, um fator que contribuiu para o desempenho do dólar por aqui.
Operadores também citaram um movimento de desmonte de posições compradas
em dólar futuro, ante os níveis da sexta-feira, alimentado, em grande
medida, pelo entendimento de que o governo se mostra inclinado a
continuar utilizando suas ferramentas para impedir desvalorização
excessiva do real.
É importante notar que o declínio do dólar ante o real acompanhou o desempenho da divisa norte-americana em relação à rupia, que registrou o maior nível desde 15 de junho ante o dólar, e também ante o dólar neozelandês. Estrategistas argumentam que moedas sensíveis ao risco se beneficiaram da decisão da cúpula europeia. Na reunião da última sexta-feira, disse o analista de um banco europeu, os líderes da UE deram o primeiro passo para que a região se afaste da beira do abismo.
No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,989, com queda de 1,04%, no menor nível desde 29 de maio deste ano, quando a moeda ficou em R$ 1,987. Na mínima desta segunda-feira, o dólar foi a R$ 1,9850 e, logo na abertura, marcou R$ 2,0140, a máxima cotação do dia. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 1,9870, na mínima do dia, com queda de 1,24%. O giro financeiro total somava US$ 1,642 bilhão um pouco depois das 16h30. Há pouco, o dólar para agosto de 2012 estava em R$ 1,998, com queda de 1,14%.
Quanto ao desmonte de posições em dólar futuro, os dados sobre o nível de posições compradas e vendidas nesta segunda-feira estarão disponíveis na BM&F apenas na terça-feira. Vale ressaltar que os dados divulgados nesta segunda-feira são relativos à última sexta-feira, dia 29 de junho, e apontam aumento das posições compradas ante o dia 22.
A percepção sobre o eventual desmonte de posições compradas deriva de uma combinação formada pelo resultado da reunião dos líderes europeus e, principalmente, pela percepção de que o governo brasileiro continua disposto a eliminar algumas distorções no mercado de câmbio introduzidas no passado quando o objetivo era intensificar a depreciação da moeda brasileira ante o dólar. Um caráter especulativo também tem forte apelo neste caso, com agentes financeiros descontando parte dos exageros de alta da moeda norte-americana na última semana, argumentam operadores. "Não há razões plausíveis para uma queda acima de 1%", disse um estrategista.
Em Nova York, com as bolsas em baixa durante grande parte do dia, o dólar mostrou avanço ante diversas moedas, incluído o euro. É importante apontar que pesa sobre a moeda europeia o fato de alguns países, junto com a Finlândia, mostrarem oposição quanto à utilização da EFSF e do ESM para a compra de papéis soberanos problemáticos na região. Em escala global, dados de atividade industrial em junho, medidos por PMIs na China e na zona do euro e pelo ISM nos Estados Unidos, indicam uma perspectiva ainda nebulosa para o crescimento da economia mundial.
É importante notar que o declínio do dólar ante o real acompanhou o desempenho da divisa norte-americana em relação à rupia, que registrou o maior nível desde 15 de junho ante o dólar, e também ante o dólar neozelandês. Estrategistas argumentam que moedas sensíveis ao risco se beneficiaram da decisão da cúpula europeia. Na reunião da última sexta-feira, disse o analista de um banco europeu, os líderes da UE deram o primeiro passo para que a região se afaste da beira do abismo.
No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,989, com queda de 1,04%, no menor nível desde 29 de maio deste ano, quando a moeda ficou em R$ 1,987. Na mínima desta segunda-feira, o dólar foi a R$ 1,9850 e, logo na abertura, marcou R$ 2,0140, a máxima cotação do dia. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 1,9870, na mínima do dia, com queda de 1,24%. O giro financeiro total somava US$ 1,642 bilhão um pouco depois das 16h30. Há pouco, o dólar para agosto de 2012 estava em R$ 1,998, com queda de 1,14%.
Quanto ao desmonte de posições em dólar futuro, os dados sobre o nível de posições compradas e vendidas nesta segunda-feira estarão disponíveis na BM&F apenas na terça-feira. Vale ressaltar que os dados divulgados nesta segunda-feira são relativos à última sexta-feira, dia 29 de junho, e apontam aumento das posições compradas ante o dia 22.
A percepção sobre o eventual desmonte de posições compradas deriva de uma combinação formada pelo resultado da reunião dos líderes europeus e, principalmente, pela percepção de que o governo brasileiro continua disposto a eliminar algumas distorções no mercado de câmbio introduzidas no passado quando o objetivo era intensificar a depreciação da moeda brasileira ante o dólar. Um caráter especulativo também tem forte apelo neste caso, com agentes financeiros descontando parte dos exageros de alta da moeda norte-americana na última semana, argumentam operadores. "Não há razões plausíveis para uma queda acima de 1%", disse um estrategista.
Em Nova York, com as bolsas em baixa durante grande parte do dia, o dólar mostrou avanço ante diversas moedas, incluído o euro. É importante apontar que pesa sobre a moeda europeia o fato de alguns países, junto com a Finlândia, mostrarem oposição quanto à utilização da EFSF e do ESM para a compra de papéis soberanos problemáticos na região. Em escala global, dados de atividade industrial em junho, medidos por PMIs na China e na zona do euro e pelo ISM nos Estados Unidos, indicam uma perspectiva ainda nebulosa para o crescimento da economia mundial.
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