GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Lula intervém e faz de Tatto o novo ‘líder’ do PT



A bancada do PT na Câmara federal já dispõe de novo líder.. Sai Paulo Teixeira (SP). Entra, empurrado por Lula, Jilmar Tatto (SP).
Disputava a cadeira com Tatto o deputado José Guimarães (CE). A refrega seria decidida numa votação que trincaria a bancada. Ao entrar em cena, Lula fechou o paiol.
Ficou definido que haverá um revezamento na liderança. Lula impôs a ordem das coisas. Em 2012, dá as cartas Tatto. Em 2013, Guimarães assume o baralho. E não se fala mais nisso.
Lula desceu ao front da Câmara representado pelo amigo Luiz Marinho, prefeito petista de São Bernardo do Campo. A pedido dos médicos, o ex-soberano poupa o latim. Marinho falou por ele.
Informados sobre a vontade do líder supremo, os operadores da infantaria de Guimarães -à frente o líder do governo Cândido Vaccarezza e o ex-presidente mensaleiro da Câmara João Paulo Cunha- recolheram as armas.
Lula impôs sua vontade na Câmara uma semana depois de ter prevalecido no Senado. Ali, interveio em favor de Marta Suplicy (SP), contra José Pimentel (CE), seu ex-ministro da Previdência.
Marta elegera-se vice-presidente do Senado, em 2010, sob o compromisso de renunciar à cadeira dois anos depois. Neste fevereiro de 2012, iria ao assento o companheiro Pimentel.
Empurrada para fora do tabuleiro eleitoral de São Paulo por Lula e refugada por Dilma Rousseff na Esplanada dos Ministérios, Marta deu o acordado por desacordado.
Quando a bancada se preparava para levá-la à fogueira, Lula providenciou a água fria. Pediu compreensão a Pimentel e bancou a posição de Marta. Jogo jogado.
Nos dois casos, Lula paga em Brasília as faturas de São Paulo. A exemplo de Marta, também o deputado Tatto retirara-se da briga pela prefeitura paulistana em favor de Fernando Haddad, o dodói de Lula.
Tatto ameaçara levar a disputa às últimas consequências de uma prévia. Estava entendido que perderia. Mas faria demasiado barulho. Após silenciá-lo no município, Lula dá-lhe voz na liderança da Câmara.
Nesse ritmo, o partido acaba trocando de sigla. Em vez de PT, PTdoT. Não é mais Partido dos Trabalhadores. Virou Partido do Trabalhador. Antes, Lula metia-se apenas nos grandes negócios -escolha de ministros, por exemplo. Hoje, resolve tudo -de unha encravada e dor de dente.

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