GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Após 22 anos, Boni admite que Globo armou contra Lula para eleger Collor

Debate decisivo da eleição de 1989, que na prática elegeu Fernando Collor, foi totalmente arrumado pela emissora. "Colocamos as pastas todas ali com supostas denúncias contra Lula, mas estavam vazias", revela o ex-chefão global
Todos já sabiam sobre a manipulação de imagens por parte do jornalismo da Rede Globo, no Jornal Nacional, um dia depois do debate do dia 14 de dezembro de 1989 entre os candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello. Agora, no entanto, 22 anos após o ocorrido, o homem que formatou o “Padrão Globo de Qualidade” simula uma "revelação bombástica" para lançar sua nova obra, "O Livro do Boni": a Globo manipulou o debate.
Em entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto, transmitida pela Globo News, José Bonifácio Sobrinho, o Boni, dá detalhes da noite do debate, cuja repercussão foi considerada fundamental para a vitória no segundo turno de Collor de Mello, uma vez que antes do acontecimento os dois políticos estavam em situação de empate técnico.
Boni admitiu que a emissora assumiu o lado de Fernando Collor de Mello. Segundo ele, após ser procurado pela assessoria do ex-presidente, o superintendente executivo da Globo, Miguel Pires Gonçalves, pediu que ele palpitasse no evento. “Eu achei que a briga do Collor com o Lula nos debates estava desigual, porque o Lula era o povo e o Collor era a autoridade”, contou. “Então nós conseguimos tirar a gravata do Collor, botar um pouco de suor com uma 'glicerinazinha' e colocamos as pastas todas que estavam ali com supostas denúncias contra o Lula – mas as pastas estavam inteiramente vazias ou com papéis em branco”, disse Boni. “Todo aquele debate foi [produzido] – não o conteúdo, o conteúdo era do Collor mesmo -, mas a parte formal nós é que fizemos”.
Ao contar algo que todos já sabiam, fazendo questão de acrescentar detalhes picantes, para ter mais repercussão - trechos de sua entrevista já foram replicados por diversos veículos e portais de comunicação - o ex-chefão da Globo conseguiu protagonizar um dos maiores eventos literários do ano.

Um comentário:

blogdojoaolucio disse...

ISSO É O QUE SE PODERIA DENOMINAR DE "CRIME DE LESA A PÁTRIA", QUE NUNCA DEVERIA PRESCREVER E O ÓRGÃO DE INFORMAÇÃO QUE PERTENCE AO POVO E EM SEU NOME DEVERIA SER GERIDO, DEVERIA TER A CONCESSÃO CAÇADA. A GLOBO NÃO TINHA O DIREITO DE INFLUIR NA VONTADE POPULAR. TODO ÓRGÃO DE INFORMAÇÃO TEM QUE USAR A LIBERDADE DE IMPRENSA COM LIMITES E O LIMITE É O INTERESSE PÚBLICO. SE O POVO QUERIA O LULA E SE ELE FOSSE ELEITO NAQUELA OPORTUNIDADE, POR CERTO O BRASIL TERIA AVANÇADO BEM ANTES.