O Comitê de Bacias Hidrográfica do Litoral Norte (CBH-LN), a Sabesp e a Secretaria de Saúde de Caraguatatuba promove amanhã uma capacitação, no Ilha Morena Praia Hotel, em Caraguatatuba, a cerca de 30 agentes comunitários do Programa Saúde da Família, que atuam na região da Bacia do Juqueriquerê. O conteúdo a ser aplicado se refere a diversos problemas que podem ser gerados pela falta de ligação das casas à rede de esgoto do Sabesp, afetando a saúde da comunidade e o meio ambiente.
A bacia hidrográfica do rio Juqueriquerê é considerada prioritária pelo CBH-LN devido à baixa qualidade das águas, principalmente logo após a desembocadura, comprometendo também a balneabilidade das praias próximas. Essa bacia é utilizada para projeto-piloto que visa identificar estratégias de gestão integrada dos órgãos públicos e entidades que nela atuam.
O CBH-LN assumiu a condução do processo em relação a ligações factíveis da rede de esgotos após oficina realizada em 29 de agosto último, pelo Instituto Supereco, com referência a projeto de diagnóstico sócio-ambiental da Bacia do Rio Juqueriquerê, financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
A coordenadora da Vigilância Sanitária de Caraguatatuba, Alexandra Damásio Fachini, relatou experiência bem sucedida com a Sabesp, onde servidores da Vigilância Sanitária trabalharam com a empresa, no bairro do Rio do Ouro, durante finais de semanas.
A coordenadora do Programa Saúde da Família de Caraguatatuba, enfermeira Sarah Rocha, declarou que os agentes comunitários de saúde podem colaborar para a conscientização da população sobre os benefícios à saúde e ao meio ambiente que resulta a ligação do imóvel à rede de esgotos da Sabesp. Os agentes comunitários não devem servir como instrumento de pressão, caso contrário, perdem os laços de comunicação com a comunidade.
Neste sentido foi sugerida a capacitação destes agentes pela Sabesp, Vigilância Sanitária e pelo CBH-LN sobre aspecto da saúde e meio ambiente e ainda quanto à tarifa social para famílias carentes.
Conforme o engenheiro de segurança do trabalho, Durval Fernandes Junior, e a representante pela área comercial, Maria Dolores Aguilar, ambos da Sabesp, os principais motivos da falta de ligação dos imóveis à rede de esgotos são: soleira negativa (imóvel abaixo do nível da rua), preocupação com o preço da tarifa de água que aumenta com a ligação de esgotos e imóveis em áreas irregulares. Outro grande problema citado pelos técnicos da Sabesp é a não desativação de fossas após a ligação do imóvel na rede da Sabesp, o que compromete a eficiência do tratamento dos esgotos, além de se transformar em fonte de contaminação do solo e, consequentemente, das águas do rio. De acordo com a engenheira sanitarista Denise Formaggia, membro do CBH-LN, outro grande problema são as ligações clandestinas de águas pluviais na rede de esgotos, que podem ser detectadas pela operação “caça-esgotos”.
A Sabesp liberou novas redes de coleta de esgoto próximas ao rio Juqueriquerê. Dessa forma a atuação dos agentes junto à comunidade é de grande importância e deve se iniciar o quanto antes. As redes do Barranco Alto e do Morro do Algodão também serão liberadas em breve (previsão para início de 2012).
Assim, os agentes que atuam nessas áreas também participarão da capacitação. Esta ação é uma das metas do Plano de Bacias do CBH-LN para melhoria da qualidade das águas de toda a Bacia do Juqueriquerê, que nos últimos anos vem apresentando piora significativa.
A bacia hidrográfica do rio Juqueriquerê é considerada prioritária pelo CBH-LN devido à baixa qualidade das águas, principalmente logo após a desembocadura, comprometendo também a balneabilidade das praias próximas. Essa bacia é utilizada para projeto-piloto que visa identificar estratégias de gestão integrada dos órgãos públicos e entidades que nela atuam.
O CBH-LN assumiu a condução do processo em relação a ligações factíveis da rede de esgotos após oficina realizada em 29 de agosto último, pelo Instituto Supereco, com referência a projeto de diagnóstico sócio-ambiental da Bacia do Rio Juqueriquerê, financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).
A coordenadora da Vigilância Sanitária de Caraguatatuba, Alexandra Damásio Fachini, relatou experiência bem sucedida com a Sabesp, onde servidores da Vigilância Sanitária trabalharam com a empresa, no bairro do Rio do Ouro, durante finais de semanas.
A coordenadora do Programa Saúde da Família de Caraguatatuba, enfermeira Sarah Rocha, declarou que os agentes comunitários de saúde podem colaborar para a conscientização da população sobre os benefícios à saúde e ao meio ambiente que resulta a ligação do imóvel à rede de esgotos da Sabesp. Os agentes comunitários não devem servir como instrumento de pressão, caso contrário, perdem os laços de comunicação com a comunidade.
Neste sentido foi sugerida a capacitação destes agentes pela Sabesp, Vigilância Sanitária e pelo CBH-LN sobre aspecto da saúde e meio ambiente e ainda quanto à tarifa social para famílias carentes.
Conforme o engenheiro de segurança do trabalho, Durval Fernandes Junior, e a representante pela área comercial, Maria Dolores Aguilar, ambos da Sabesp, os principais motivos da falta de ligação dos imóveis à rede de esgotos são: soleira negativa (imóvel abaixo do nível da rua), preocupação com o preço da tarifa de água que aumenta com a ligação de esgotos e imóveis em áreas irregulares. Outro grande problema citado pelos técnicos da Sabesp é a não desativação de fossas após a ligação do imóvel na rede da Sabesp, o que compromete a eficiência do tratamento dos esgotos, além de se transformar em fonte de contaminação do solo e, consequentemente, das águas do rio. De acordo com a engenheira sanitarista Denise Formaggia, membro do CBH-LN, outro grande problema são as ligações clandestinas de águas pluviais na rede de esgotos, que podem ser detectadas pela operação “caça-esgotos”.
A Sabesp liberou novas redes de coleta de esgoto próximas ao rio Juqueriquerê. Dessa forma a atuação dos agentes junto à comunidade é de grande importância e deve se iniciar o quanto antes. As redes do Barranco Alto e do Morro do Algodão também serão liberadas em breve (previsão para início de 2012).
Assim, os agentes que atuam nessas áreas também participarão da capacitação. Esta ação é uma das metas do Plano de Bacias do CBH-LN para melhoria da qualidade das águas de toda a Bacia do Juqueriquerê, que nos últimos anos vem apresentando piora significativa.
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