GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Jovem que acusa Feliciano de abuso é indiciada por extorsão

A militante do PSC, Patricia LelisO delegado titular do 3º Distrito Policial, Luiz Roberto Hellmeister, indiciou formalmente nesta quinta-feira a jornalista Patrícia Lelis, de 22 anos, por suspeita de denunciação caluniosa e extorsão. Segundo o delegado, a jovem mentiu em depoimento ao dizer que foi ameaçada e mantida em cárcere privado pelo assessor parlamentar do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), Talma Bauer, que foi exonerado do cargo após o envolvimento no caso. Hellmeister afirmou ao site de VEJA que ao final do inquérito pedirá a prisão preventiva de Patrícia.

O inquérito conduzido pelo 3º DP apura somente as denúncias feitas por Patrícia contra o assessor parlamentar, que é investigador de polícia aposentado. No dia 5 de agosto, ele chegou a ser preso, mas logo foi liberado.
Outro inquérito instaurado em Brasília apura a denúncia de Patrícia de que o deputado Marco Feliciano tentou estuprá-la e a agrediu em seu apartamento funcional no dia 15 de junho. Segundo o depoimento da jovem, que foi refutado pela polícia de São Paulo, Talma teria lhe forçado a desmentir as acusações contra o parlamentar, o que foi feito em vídeos divulgados nas redes sociais.

Rio 2016 diz que nadadores não precisam pedir desculpas por falso assalto


Os organizadores dos Jogos Olímpicos Rio 2016 saíram em defesa de quatro nadadores dos Estados Unidos cujos relatos de que teriam sido assaltados no Rio no fim de semana têm sido questionados pela polícia, afirmando que eles são apenas garotos que estavam se divertindo e cometeram um erro.
"Esses garotos tentaram se divertir, eles tentaram representar seu país com o melhor de suas habilidades", disse o diretor de Comunicação do Comitê Rio 2016, Mario Andrada.
"Eles competiram sob uma pressão gigantesca. Vamos dar um tempo para esses garotos. Às vezes você faz coisas das quais se arrepende depois. Eles se divertiram, eles cometeram um erro. A vida segue", acrescentou sem dar mais detalhes.
Já para o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Fernando Veloso, a única verdade no depoimento dos americanos é que eles estavam bêbados. “A Justiça vai determinar o que vai acontecer com ele. Esses atletas devem desculpas ao carioca. Não vou pedir que eles peçam desculpas aos policiais, mas peçam desculpa ao povo carioca".
Nesta quinta-feira (18), a polícia desmentiu a versão dos atletas americanos, de que teriam sido assaltados em uma falsa blitz, sob a mira de armas. Autoridades afirmam que eles se envolveram em uma confusão em um posto de gasolina, e chegaram a vandalizar o estabelecimento.
Nesta tarde, os nadadores americanos Gunnar Bentz e Jack Conger chegaram para prestar depoimento na Delegacia Especial de Atendimento ao Turista. Eles estavam junto com Jimmy Feigen e Ryan Lotche na festa na Casa da França, e todos eles voltaram juntos no táxi, que supostamente foi parado na falsa blitz.
Na noite de quarta-feira (17), eles foram impedidos de embarcar em um voo com destino a Houston, nos EUA mas não quiseram prestar depoimento no aeroporto. De acordo com a informações, orientados por funcionários do consulado americano e um advogado, eles optaram por permanecer em silêncio.
Versão inicial
De acordo com a versão inicial dos atletas, eles foram assaltados na madrugada do domingo (14), quando voltavam de uma festa na Zona Sul do Rio. Eles teriam sido parados em uma falsa blitz por homens armados com pistolas, que roubaram suas carteiras. As credenciais e os celulares dos atletas não teriam sido levadas.
Os questionamentos das autoridades aumentaram quando o jornal britânico Daily Mail divulgou imagens dos atletas retornando ao alojamento perto das 7 horas da manhã de domingo, cerca de três horas após o horário que eles supostamente saíram da festa.
O advogado de Lochte, Jeff Ostrow, afirmou que em nenhum momento foi solicitado que o atleta permanecesse no Brasil, e acusou a polícia brasileira de "fazer um circo", para "salvar sua pele".

Polícia do Rio nega 'circo' no caso Lochte: 'Aqui ninguém usa nariz de palhaço'


Ryan Lochte durante a seletiva olímpica norte-americana.A polícia do Rio de Janeiro não ficou calada em meio às críticas que vem recendo pela condução do ‘caso Ryan Lochte'. Uma coletiva foi convocada nesta quinta-feira para explicar o que de fato aconteceu com os nadadores norte-americanos, negar qualquer possibilidade de assalto e também da uma resposta ao advogado Jeffery Ostrow, que havia criticado o ‘circo' montado em cima da situação.
"Aqui ninguém usa sapato de bico fino e nariz de palhaço", disse o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso.
Tudo aconteceu no final de semana. Ryan Lochte relatou que ele e outros três nadadores norte-americanos teriam sido vítimas de um assalta à mão armada ao saírem de uma festa no Rio de Janeiro. A história, porém, nunca foi bem explicada. E, aos poucos, começou a ser desmentida.
Imagens mostraram os quatro atletas chegando com celulares e credenciais na Vila dos Atletas após o alegado roubo. As suspeitas de que a versão foram aumentando cada vez mais até que dois dos nadadores foram impedidos de deixar o país. E, nesta quinta, imagens da câmera de segurança mostra os nadadores urinando no chão e depredando o local.
"Não houve roubo da forma relatada pelos atletas. Eles não foram vítimas do que narraram. Os atletas pararam num posto e de forma deliberada começaram a quebrar o banheiro de um posto de gasolina. Quebraram alguns itens como espelho e saboneteira. Foram interpelados pelos seguranças do posto, mas ofereceram resistência", explica a polícia.
Neste ponto, há uma nova polêmica. A própria polícia admite que um segurança do local apontou a arma para o nadador que estaria mais exaltado - e esse nadador seria justamente Ryan Lochte.
"Pode ser que tenha havido excesso de apontar a arma, mas pode ser que não. Não há como dizer agora", explica a polícia. "As imagens não mostram qualquer indício de violência física a eles. Não há nada que justifique que eles tenham dito que sofreram ameaças", completa.
Agora, os nadadores podem responder por denunciação caluniosa e também por dano ao patrimônio. Gunnar Bentz e Jack Conger estão no Brasil após serem impedidos de voltar aos Estados Unidos. Ryan Lochte conseguiu voar para casa antes de ser pego. James Feigen ainda não se apresentou, mas já disse que pretende cooperar com as investigações.

Falsa comunicação de crime - Nadadores norte-americanos mentiram sobre assalto

Quatro nadadores norte-americanos mentiram sobre terem sofrido um assalto à mão armada em um posto de gasolina na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, no último domingo (14). A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (18).

Inicialmente, de acordo com o relato do atleta Ryan Lotch, ele e os colegas Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen saíram de uma festa na Lagoa, zona sul, foram abordados em uma falsa blitz e assaltados por homens armados. Hoje (18) Conger, Bentz e Feigen prestaram depoimento e desmentiram o a versão do colega, que voltou para os Estados Unidos na segunda-feira (15).

Os nadadores que testemunharam nesta quinta-feira devem ser liberados para também voltar aos EUA, de acordo com o chefe da Polícia do Rio de Janeiro, Fernando Veloso.

De acordo com informações da Agência Brasil, os nadadores poderão responder judicialmente por falsa comunicação de crime e dano ao patrimônio. 

Nani azevedo eu quero almas legendas.avi

Transparência já

Esta na hora atual diretoria da AQC - Associação dos Quiosques de Caraguatatuba responderem o ofício de solicitação de informação feito por uma associada e colocar de forma transparente os balanços das receitas e contratos firmados da AQC - Associação dos Quiosques de Caraguatatuba com empresas e etc.




Atualmente venho recebendo inúmeras denuncias de PROPRIETÁRIOS DE QUIOSQUES que não estão nada satisfeito com a falta de transparência adotada pela diretoria da AQC - Associação dos Quiosques de Caraguatatuba.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Estatística aponta que caso Cunha está sendo protelado pela Câmara




Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, anunciou que a a votação do processo de cassação do mandato de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vai acontecer no dia 12 de setembro, uma segunda-feira, apesar de o parecer de cassação estar há um mês pronto para ir a plenário. Neste dia da semana a Casa não tem o costume de realizar votações deste tipo, pois, desde janeiro de 2015, só houve seis votações, todas de emendas constitucionais, medidas provisórias e projetos de lei.
Ainda segundo o levantamento, em apenas uma sessão houve acima de 400 votantes, ainda que o painel registrasse mais parlamentares. Outras cinco tentativas de fazer deliberações na segunda-feira foram frustradas.
A estratégia de aliados de Cunha, de marcar a data da cassação para o dia 12 de setembro (20 dias antes das eleições) e uma segunda-feira, se dá também porque os deputados estarão em plena campanha na sua base eleitoral. Uma sessão vazia beneficia o peemedebista, acusado de mentir sobre contas na Suíça. Para que Cunha seja cassado, são necessários 257 votos de um total de 512 congressistas.
O processo de Cunha já é a cassação mais longa da história da Casa, desde que ele foi afastado de suas funções pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 5 de maio.

Marta Suplicy recebeu R$ 500 mil da Odebrecht em caixa dois, diz jornal

Candidata do PMDB à prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy recebeu R$ 500 mil em caixa dois da Odebrecht na campanha de 2010 para senadora, quando era filiada ao PT. A informação está na pré-delação da empreiteira e foi revelada pela Folha de São Paulo.
Segundo depoimento dos executivos prestado aos procuradores no âmbito da Lava Jato, a negociação foi feita com o empresário Márcio Toledo, atual marido de Marta.
Policiais Federais em frente ao prédio do Instituto Lula, em São PauloEle atuava nos bastidores da campanha de 2010. Não constam registros de doações oficiais da Odebrecht naquele ano.
Marta foi a segunda senadora com mais votos em São Paulo em 2010, com 22% do total, atrás do senador Aloysio Nunes (PSDB), que teve 30%.
Filiada ao PT desde 1980, partido em que foi ministra do Turismo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, a senadora deixou a sigla em abril de 2015. Cinco meses depois, se filiou ao PMDB.
Em pesquisa Datafolha divulgada em julho, Marta aparece em segundo lugar na disputa pela prefeitura paulista, com 16%, atrás de Celso Russomano (PRB), com 25%.
Policiais Federais em frente ao prédio do Instituto Lula, em São PauloPor meio de sua assessoria, a senadora afirmou que não recebeu doação da Odebrecht em 2010 e que "todas as doações da campanha foram contabilizadas oficialmente e declaradas à Justiça Eleitoral".
Márcio Toledo disse ser "leviana e mentirosa" a acusação de ter negociado os valores.

Mulher dá à luz em voo de 9 horas de duração e bebê ganha passagens de avião para o resto da vida


ABRE01Era apenas mais um voo convencional da companhia aérea Cebu Pacific Air. A aeronave percorria o percurso entre Dubai e as Filipinas, quando uma mulher entrou em trabalho de parto no meio da viagem. Pegos de surpresa, a tripulação decidiu fazer um pouco de emergência para dar uma melhor assessoria para a grávida, mas não foi possível: o bebê nasceu no avião.
De acordo com Missy Berberable Umandal, a “responsável” pelo sucesso da história, a mulher começou a sentir contrações mais fortes no meio da viagem, faltando 5 horas para os passageiros pousarem nas Filipinas. O nascimento da criança estava programado para outubro, então o momento foi uma surpresa também para a nova mamãe. “Pela primeira vez na minha vida, eu vi comissários de bordo, que devem manter a calma e compostura, entrarem em levemente em pânico“, contou a jovem no Facebook
As profissionais começaram a pedir ajuda de possíveis médicos que estavam a bordo do avião e, por sorte, duas enfermeiras estavam no voo. A mulher só precisou fazer força apenas uma vez para dar à luz ao bebê. “Momento depois, a mulher retornou ao seu lugar, com o bebê no colo“, contou Missy, elogiando a “força” da nova mamãe.
01Outros dois outros passageiros estavam viajando com crianças pequenas e puderam ajudar a mulher com roupas e outros acessórios para cuidar do bebê recém-nascido. Foi decidido que um pouso de emergência na Índia era necessário para garantir a saúde do bebê, que nasceu dois meses prematuro. O que era para ser um voo de apenas 9 horas acabou durando cerca de 18 horas, mas não houveram reclamações dos passageiros: “Todos naquele avião se sentiram abençoados“, contou Missy. A jovem também desejou saúde ao novo bebê: “Nós todos esperamos que vocês se recuperem rapidamente e desejamos uma vida inteira de felicidades para o bebê!“, escreveu a jovem.
A bebê, que recebeu o nome de Haven (“Paraíso”, em português), ganhou passagens gratuitas da Cebu Pacific Air para o resto da vida. “Parabéns para a mamãe e vovó de primeira viagem! Isso é algo que você não vê todos os dias. Só acontece em filmes e nós tivemos a sorte de presenciar um milagre“, escreveu Missy. A publicação foi compartilhada mais de 3 000 vezes em poucos dias.

Acabou a farra do dinheiro e pelo jeito o amor tambem e Cláudia Cruz culpa Cunha por movimentações no exterior


alx_brasil-politica-claudia-cruz-eduardo-cunha-20160609-38_original.jpegEm um recurso apresentado à Justiça Federal em Curitiba, a jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-presidente a Câmara, Eduardo Cunha, culpa o marido por todas as movimentações bancárias do casal no exterior, que incluem gastos na Suíça, na França e nos Estados Unidos. Para reforçar a responsabilidade exclusiva do marido nas operações, ela quer que sejam tomados os depoimentos de sete testemunhas no exterior, todos representantes das instituições bancárias e empresas offshores responsáveis pelas contas e as movimentações bancárias.
Em depoimento no início do mês, Claudia já tinha dito que o marido autorizava as compras de luxo fora do país e declarado que ele era o responsável pelas movimentações bancárias. Agora, em uma manifestação de exceção de competência apresentada ao juiz Sergio Moro, na qual pede para ser julgada pela Justiça do Rio de Janeiro e reforça o compromisso de não fugir do país, a jornalista recorre ao “princípio da confiança”. Ela sustenta que não havia motivos concretos para suspeitar de irregularidades envolvendo o próprio marido.
Ao pedir para ouvir sete testemunhas no exterior, a defesa da jornalista quer confirmar “o grau de participação da peticionária e de seu marido Eduardo Cunha nas operações”. O advogado Pierpaolo Bottini, que defende Cláudia, não arrolou nenhuma testemunha de antecedentes, ou seja, aquelas que vão ao tribunal para elogiar a conduta do réu. Ele arrolou testemunhas fáticas, que presenciaram os acontecimentos. Entre as testemunhas apontadas pela defesa estão Mary Kiyonaga, assessora financeira do Banco Merryl Lynch, que ajudou a fazer movimentações em nome da offshore Köpek. A defesa pede que seja perguntado a Kiyonaga quem pediu para abrir a conta, quem organizava os repasses, se Cláudia Cruz estava presente nos momentos em que o banco recebia as visitas de Eduardo Cunha e se algum dia teve contato com a esposa do deputado.
A defesa pede ainda que seja ouvida Chian Cindy, secretária da offshore Netherton Investments, que também movimentou dinheiro do casal. O depoimento de Cindy, segundo a defesa da jornalista, é importante para demonstrar a ausência de relação entre valores transferidos para a conta de Cláudia e o dinheiro que Cunha teria recebido de propina nos contratos da Petrobras com a empresa CBH ( Companie Beninoise des Hydrocarbures Sarl ). A jornalista nega que tenha movimentado valores milionários. Segundo o defensor de Cláudia, o saldo existente na conta no momento do bloqueio decretado pela Justiça era de 140 mil francos suíços. A esposa de Eduardo Cunha diz que tem família, filhos e marido no Brasil e que não há motivo concreto para suspeitas de que vá fugir do país. Antes de apresentar sua defesa, Cláudia disse ao marido que só quer provar o que é a verdade.

Menino egípcio viaja por 10 dias no mar para ir à Itália salvar o irmão


Mediador da OIM Ahmed Mahmoud em Lampedusa, na Itália, durante desembarque de migrantes
Um menino migrante de 13 anos ganhou as manchetes desta quarta-feira na Itália, com uma história heroica que teve, até agora, um final feliz.

Ahmed foi resgatado há quatro dias dentro de um bote no Mediterrâneo com outra centena de migrantes. Partira do Egito sozinho e chegou à Itália com um único objetivo: salvar seu irmão menor, Farid, 7, que sofre de uma doença no sangue.
Ao desembarcar na ilha italiana de Lampedusa trazia apertando nas mãos um papel dentro de um saco plástico: era o certificato de saúde do irmão atestando seu caso de trombocitopena, ou plaquetopenia (redução das plaquetas no sangue).
A família confiou a Ahmed todas as economias que tinha, trabalhando no plantio de tâmaras, e um tio ajudou a pagar os atravessadores, negociando seu único terreno. O menino partiu do vilarejo de Rashid Kafr El Sheikh, a 130 km do Cairo, escondido em um caminhão que transportava animais. Alguns dias depois conseguiu chegar à cidade portuária de Alexandria.
"Foram dez dias no mar, porque o trajeto partindo do Egito é mais longo do que da Líbia", disse à BBC Brasil Ahmed Mahmoud, funcionário da OIM (Organização Internacional para a Migração) em Lampedusa. Mahmoud, também egípcio, foi justamente quem primeiro ouviu a história do xará Ahmed.
Barco abandonado em Lampedusa, na Itália: Parte dos imigrantes chega à Itália por Lampedusa, onde muitos botes e barcos são abandonados
"Falei com a mãe dele por telefone. A família é muito pobre e o hospital mais próximo de onde moram fica a quatro horas de distância", contou Mahmoud. Desde a chegada de Ahmed, ele está sempre com o menino, agora abrigado em um campo de acolhida em Lampedusa.

"O custo de cirurgias e tratamentos médicos no Egito é muito alto. Até os remédios custam muito caro lá", explicou Mahmoud. Segundo Ahmed lhe contou, o custo da primeira cirurgia do irmão seria de 30 mil liras egípcias (cerca de 4 mil euros, ou R$ 14,5 mil) e os exames não saíam por menos de 500 euros (R$ 1,8 mil). O trabalho de todo um ano da família do menino na colheita, porém, rende cerca de 3 mil euros (R$ 10,8 mil).
A história de superação de Ahmed virou destaque desta quarta-feira no jornal Corriere della Sera, um dos maiores da Itália, e rapidamente se tornou viral. O premiê italiano, Matteo Renzi, também leu a história e colocou o sistema de saúde de prontidão, lançando um "apelo à acolhida e cura". Um hospital da região de Florença respondeu oferecendo tratamento para Ahmed e apoio para a família.
"Amanhã (quinta-feira) Ahmed parte para um centro de acolhida de menores em Agrigento, na Sicília. Está muito contente depois de saber das novidades", afirmou Mahmoud.
Porto de Lampedusa, na Itália: Segundo dados da OIM, entre janeiro e junho deste ano, 7.567 crianças migrantes desembarcaram nos portos da Itália
Frequentes, os desembarques de migrantes na ilha de Lampedusa trazem cada vez mais crianças. "Ontem (terça), outras 900 pessoas foram trazidas para Lampedusa, entre elas cerca de 50 crianças sozinhas, muitas delas egípcias", contou à BBC Brasil o médico Pietro Bartolo, responsável pelo ambulatório de Lampedusa.

Ele também explicou que não é a primeira vez que a intervenção do Ministério da Saúde acontece.
"Outro dia também chegou aqui um menino com a mãe, que precisava de tratamento médico, e eles foram encaminhados para um hospital em outra parte da Itália. São muitas crianças chegando agora", acrescentou.
Segundo dados da OIM, entre janeiro e junho deste ano, 7.567 crianças migrantes desembarcaram nos portos da Itália. Cerca de 92% eram menores não acompanhados; cruzaram sozinhos o Mediterrâneo ou perderam seus parentes durante o trajeto. A maioria deles parte do Egito, Gâmbia, Guiné-Conacri e Costa do Marfim.

É muita cara de pau deste senhor chamado de Cunha pede ao Supremo para voltar à Câmara


Defesa argumenta que deputado afastado obteve mandato pelo voto popular.O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar a exercer o mandato parlamentar. Cunha está afastado de suas atividades desde maio, por decisão do próprio tribunal. No julgamento, os ministros concluíram que o deputado estava usando o mandato para manobrar no sentido de tentar atrapalhar as investigações contra ele no STF e no Conselho de Ética da Câmara.
No pedido, a defesa argumenta que Cunha obteve o mandato pelo voto popular e, por isso, não poderia ser impedido de exercê-lo. Os advogados também afirmaram que seu afastamento não é mais necessário. Isso porque, como ele não é mais presidente da Câmara, não poderia mais usar o cargo para obstruir as investigações.
Os advogados também argumentam que o processo contra o deputado no Conselho de Ética está adiantado e, como ele não está no Congresso, a defesa está sendo prejudicada. O pedido será analisado pelo relator da Lava-Jato no STF, ministro Teori Zavascki. Não há previsão de quando isso vai acontecer.

Phelps pagará R$ 55 mil em impostos por medalhas da Rio-2016


O nadador norte-americano Michael Phelps aumentou sua coleção de medalhas nesta Olimpíada ao ganhar cinco ouros e uma prata. Com o feito, vai aumentar também o valor da despesa com impostos nos Estados Unidos.
Segundo artigo publicado no site Inc.com por Steve Mendelsohn, diretor da plataforma de informações tributárias Checkpoint da Thomson Reuters, atletas de elite "que valem milhões" como Phelps estão na faixa tributária superior, de 39,5%.
Como cada atleta olímpico dos Estados Unidos recebe um prêmio de US$ 25 mil (R$ 80 mil) por medalha de ouro, US$ 15 mil (R$ 48 mil) por prata e US$ 10 mil (R$ 32 mil) por bronze, Phelps (que ganhou cinco ouros e uma prata) precisará desembolsar cerca de R$ 54,9 mil para pagar impostos.
O montante pago por atletas americanos varia de acordo com sua faixa tributária. Os que ganham menos e estão na faixa mais baixa, de 10%, pagam US$ 2.500 (R$ 8.000) por um ouro, US$ 1.500 (R$ 4.800) por uma prata e US$ 1.000 (R$ 3.200) por uma medalha de bronze.
"Trata-se de um problema com o qual vários já se ofenderam e que tem sido o tema de diversas tentativas legislativas de alterar o código tributário a fim de evitar tais situações, mas que foram infrutíferas até o momento", afirma Mendelsohn.
Uma dessas tentativas fracassadas foi apresentada em março deste ano pelos senadores John Thune, republicano, e Charles Schumer, democrata. A proposta buscava isentar atletas olímpicos e paraolímpicos de pagar tributos sobre premiações recebidas por chegar ao pódio.
"Deveríamos dar boas vindas calorosas e parabéns -não um imposto- para nossos campeões olímpicos e paraolímpicos quando eles voltam aos Estados Unidos", afirmou Thune à época. "O mínimo que podemos fazer para retribuir o compromisso e patriotismo desses atletas é permitir que eles fiquem com o que conquistaram durante os Jogos Olímpicos."
Algumas pessoas criticam o projeto de lei. No artigo, Mendelsohn cita uma conversa com Sean Packard, diretor tributário da Octagon Financial Services, consultoria financeira voltada para atletas profissionais.
"É imposto sobre renda. Não há nada complicado sobre ele. Acredito que alguém já falou sobre isso, mas acho que todos têm medo de emitir comentários contrários e parecerem antipatrióticos", afirmou Packard.
Para Mendelsohn, "a lógica é ainda mais razoável quando você considera os potenciais ganhos de um atleta que leva uma medalha".
Ele diz que "atletas, particularmente os medalhistas de ouro, poderão fazer marketing pessoal com base em suas vitórias e muitos deles conseguem assinar contratos de 6 a 7 dígitos no processo", o que, para muitos deles, tornaria a preocupação com impostos sobre ganhos algo um pouco menos relevante. 

Cartola da máfia de ingressos preso no Rio esbanjava poder: 'Estou perto da santidade'

Patrick Pat Hickey ANOC 29/10/2015A polícia do Rio de Janeiro prendeu na manhã desta quarta-feira um importante membro do Comitê Executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional), Patrick Hickey. Ele é também presidente do Comitê Olímpico da Irlanda. O irlandês é acusado de envolvimento numa máfia de venda ilegal de ingressos.
Hickey é presidente do comitê irlandês desde 1989 e tem grande trânsito com o presidente do COI, Thomas Bach. O dirigente está hospedado no mesmo hotel de luxo em que Patrick foi preso, na Barra da Tijuca.
Antes de ser levado pela polícia, porém, o veterano cartola passou anos esbanjando seu poder nos altos órgãos organizadores do esporte mundial e se gabando de ter uma reputação ilibada.
Sua confiança era tanta que lhe rendeu frases memoráveis, como uma que soltou durante os Jogos Europeus de Baku, no Azerbaijão, no ano passado. Na ocasião, exaltou a si próprio como um santo.
"Estou ficando preocupado... Estou chegando perto da santidade agora. Faz uns cinco anos que não brigo com ninguém!", sorriu o cartola, que certamente não imaginava o que o destino lhe reservava pouco mais de um ano depois, nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Em lutador de judô na juventude, Hickey representou a seleção irlandesa durante muitos anos, mas nunca teve resultados de destaque e jamais disputou uma Olimpíada. Sua grande qualidade sempre foi mesmo o jeito político e a boa lábia, que lhe renderiam frutos.
Influente na Federação Irlandesa de Judô, ele foi recomendado por Michael Morris, compatriota que foi o 6º presidente da história do COI, para ser presidente do Conselho Olímpico Irlandês, e assumiu o cargo em 1989.
Ambicioso, ele demorou pouco para se tornar um dos mais poderosos dirigentes mundiais.Tudo por causa de uma reunião do EOC (Comitê Olímpico Europeu) que foi sediada em Dublin, capital da Irlanda, em 1991.
Como a União Soviética havia se desintegrado há pouco, diversos novos países que havia surgido enviaram delegados pela primeira vez para um encontro de tal magnitude. Hickey aproveitou para tirar vantagem e fazer "novos amigos".
"12 dos 14 países novos que apareceram não tinham dinheiro nenhum. Estava acabados, mal tinham o bastante para comer. Então, cuidei desses caras, e desde então eles estão do meu lado de maneira sólida. Eu fiquei muito popular no leste europeu, muito mais do que o oeste", contou, em entrevista ao jornal The Irish Times.
Ao mesmo tempo em que crescia como dirigente esportivo, Hickey ganhava importância também na política irlandesa, passando às vezes por cima de decisões até mesmo do ministério do Esporte do país.
Em 2006, chegou à presidência do EOC, o que lhe deu automaticamente vaga no Comitê Executivo do COI. Desde então, vive a vida que pediu a Deus, participando ativamente de todos os encontros da organizaçã - e aproveitando os hotéis de luxo e banquetes dos melhores chefs que vêm junto no pacote.
Na mesma entrevista que deu ao jornal irlandês, ele já havia dito que pensava em se aposentar dos cargos de dirigente antes dos Jogos do Rio. No entanto, resolveu seguir, e acabou preso na capital fluminense.
Policia Patrick Pat Hickey Preso Rio de Janeiro Rio-2016 17/08/2016Na teoria, ele é o presidente do EOC até o ano que vem.
"Tenho sorte: sou membro do COI até completar 80 anos. Terei 71 quando minha gestão no EOC acabar. Então, se eu estiver com boa saúde, vou só relaxar e aproveitar minha vida como membro do COI. Ou posso até ser presidente do EOC de novo, ainda não sei", gabou-se, como de costume.
Julgando-se intocável, Hickey resolveu vir ao Rio de Janeiro para aproveitar tudo de melhor da cidade, mesmo estando na linha de tiro do senador Romário, que já o havia acusado de ser um dos membros da máfia de ingressos da Rio 2016, que comercializa ingressos olímpicos de maneira ilegal.
Tudo culminou na prisão desta quarta, quando o irlandês foi levado por facilitação de cambismo, marketing de emboscada e formação de quadrilha. Além dele, foram detidos Ken Murray, Michael Glynn e Eamon Collins, todos da empresa Pro 10, credenciada para venda de ingresso na Olimpíada.
Certamente agora a "santificação" ficou mais difícil...

Caraguá encerra Campanha de Doação de Sangue com balanço positivo

Nesta quarta-feira (17), foram coletadas 39 bolsas de sangue na Campanha de Doação que ocorreu no 20º Batalhão da Polícia Militar do Interior (20º BPM/I), no bairro Sumaré, em Caraguá. Segundo a organização do evento, essa quantidade de sangue é o suficiente para 120 transfusões.
A ação foi promovida pelo Governo Municipal de Caraguá, em parceria com a Polícia Militar, Centro Universitário Módulo, Rotary Club Caraguatatuba Poiares, Pastoral da Saúde de Caraguatatuba e do Interior e o Hemonúcleo de Taubaté.
Doadores – A Policial Militar (PM) Lucimara de Paula que doou sangue pela terceira vez, falou sobre a importância da doação. “Esta ação é de extrema importância para ajudar o próximo. É o mínimo que nós podemos fazer”, ressalta.
Outra doadora foi a também policial, Andréa Reis. Para ela, doar sangue é uma colaboração para salvar vidas. “Eu participo da campanha de doação há 18 anos, desde que eu entrei na polícia”, conta.
 Secretaria de Comunicação