GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 14 de setembro de 2013

Ministério do Trabalho suspende por 30 dias repasse de recursos a programas da pasta

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, informou neste sábado (14) que foi suspenso por 30 dias o repasse de recursos para convênios da pasta, até que sejam concluídos os levantamentos que identificarão a situação de cada contrato. A medida foi anunciada após longa reunião do ministro com equipe de técnicos, assessores e secretários, em Brasília.
'Vamos verificar [os convênios] um por um e cancelar de imediato os convênios de qualificação firmados e não iniciados', disse o ministro. Manoel Dias anunciou também novas modalidades de repasse de recursos para a execução das políticas de trabalho e emprego, em substituição aos atuais convênios do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e da Economia Solidária.
Conforme nota divulgada no fim da tarde pelo ministério, as ações de qualificação previstas nos programas ProJovem Trabalhador e Plano Nacional de Qualificação passarão a ser executadas sob nova modalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, denominada Pronatec Trabalhador, em estreita parceria com o Ministério da Educação.
A nota destaca, entre as novidades do Pronatec Trabalhador, a delimitação da oferta de vagas de cursos de qualificação em ocupações demandadas pelo mercado de trabalho; a qualificação profissional dos trabalhadores atendidos na rede Sine, especialmente os beneficiários do seguro-desemprego e pessoas com deficiência; a oferta em cursos alinhados aos contratos de aprendizagem profissional; a qualificação de jovens atualmente beneficiários do ProJovem Trabalhador; a intermediação e inserção no mundo do trabalho e a certificação profissional como reconhecimento do saber adquirido pelo trabalhador.
Segundo a assessoria de imprensa, durante todo o sábado, técnicos e dirigentes do ministério analisaram informações de relatórios gerenciais dos sistemas de acompanhamentos dos convênios firmados pela pasta. Dados oficiais indicam a existência de 408 convênios ativos, que somam investimentos de R$ 836,7 milhões, dos quais R$ 658,3 milhões referem-se a convênios firmados com entes da Federação e R$ 178,4 milhões diretamente com entidades privadas sem fins lucrativos ou universidades.
Quanto à Operação Esopo, da Polícia Federal, o Ministério do Trabalho diz que os convênios firmados com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC) tiveram os pagamentos suspensos em maio de 2011 e encontram-se em análise de prestação de contas. Sobre os contratos do instituto com estados e municípios para ações de qualificação profissional, a assessoria de imprensa informou que cabem a estes os procedimentos de licitação e contratação e destacou que o ministério recomenda a imediata suspensão de pagamentos à instituição.

Brasil deve atingir meta de redução do desmatamento antes de 2020, diz secretário

O Brasil deve atingir antes do fim do prazo a meta de reduzir em 84% o desmatamento, principal fonte das emissões de gases de efeito estufa no país, disse hoje (28) o secretário Nacional de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Carlos Klink. Sem informar ano exato, ele disse que o país chegará antes de 2020 a um patamar inferior a 4 mil quilômetros desmatados por ano, compromisso estabelecido na Conferência do Clima de Copenhague, em 2009.
'No ano passado, já chegamos a 4,5 mil quilômetros quadrados de desmatamento. Temos que atingir 4 mil e manter, que é muito importante. Mas nossa meta continua sendo a de nos reportarmos às Nações Unidas em 2020', declarou Klink, que participou da abertura do 7º Fórum Latinoamericano de Carbono.
De acordo com Klink, a queda do desmatamento corresponde a 60% da redução de emissões brasileiras, que precisam cair entre 36% e 39% até 2020. Para o secretário, o impacto também será global. 'Como um estudo que saiu da Rio+20 aponta, vai haver um déficit de emissões em 2020, e nós vamos cobrir metade desse déficit com a nossa redução. O Brasil está dando uma contribuição global e quer ser reconhecido e valorizado por isso'.
Apesar disso, Klink reconhece que em alguns setores vêm ocorrendo aumento de emissões, que já eram previstas. 'Alguns setores cresceram suas emissões, mas isso não se compara às emissões reduzidas no desmatamento. Isso não significa que não tenhamos que prestar atenção nisso. A agricultura e energia, principalmente, são os que dão uma subidinha. Por isso, temos planos setoriais específicos para indústria, energia e principalmente agricultura'.
Em um ano em que as usinas termelétricas foram a solução para as condições climáticas desfavoráveis às hidrelétricas e em que usinas a carvão entraram com peso nos leilões de geração de eletricidade para os próximos anos, o secretário não nega que essas são preocupações e diz que é preciso debater a questão da energia com a sociedade. 'Pelo lado das emissões, é claro que isso é uma preocupação, mas, se a intenção é manter uma matriz energética diversificada, é um debate que o país tem que fazer. Por um lado, não estamos permitindo a construção de hidrelétricas, e temos que oferecer energia'.
Com redução do desmatamento concentrada principalmente na Amazônia, a secretaria trabalha agora para lançar o monitoramento sistemático do desmatamento no Cerrado. 'Estamos financiando com o Fundo da Amazônia outros países da América Latina para que façam o monitoramento com tecnologia nossa. Estamos monitorando o Cerrado, e lá o desmatamento também caiu, mas estamos mais atrasados. A Caatinga também tem preocupado, mas caminha para a redução', disse, acrescentando que o uso da vegetação como lenha e empreendimentos empresariais são a principal ameaça ao último bioma.

Novo escritório da ONU na América Latina prioriza Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Novo escritório da ONU na América Latina prioriza Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

As Nações Unidas fecharam um acordo com o Banco Latino-Americano de Desenvolvimento para aumentar a participação dos países da região em projetos de energia limpa. A parceria foi selada junto a Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e se refere ao centro regional de colaboração para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que será inaugurado no dia 1º de setembro, em Bogotá, capital da Colômbia.
A secretária-executiva da UNFCCC, Christiana Figueres, destacou que o MDL já mostrou o que pode ser alcançado quando os mercados são usados como incentivo à ação voltada para às mudanças climáticas e para o desenvolvimento.
O objetivo do escritório regional na Colômbia é ajudar com uma série de futuros projetos na América Latina que priorizem o combate às alterações do clima.
A iniciativa é parte do Protocolo de Kyoto para reduzir emissões de gases nocivos em países em desenvolvimento, adquirindo, assim, as reduções certificadas de emissões, conhecidas como CER.
Metas
Cada CER é equivalente a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). As emissões podem ser comercializadas, vendidas e usadas por países industrializados para cumprir com as metas ambientais.
O centro em Bogotá será o quarto do gênero apoiado por um banco regional de desenvolvimento. O primeiro foi criado na África em 2012, em Lomé (Togo), acompanhado por um segundo em Kampala (Uganda). Já no Caribe, os projetos são centralizados no escritório de Saint George's (Granada).

Brasil, África do Sul, China e Índia discutem proposta conjunta para COP 19

Representantes do Brasil, África do Sul, Índia e China, bloco conhecido como 'Basic', se reunirão amanhã e na segunda-feira em Foz do Iguaçú para discutir uma proposta conjunta a ser levada à Conferência das Partes de Mudanças Climáticas (COP 19), prevista para ocorrer de 11 a 22 de novembro na Polônia.
A reunião ministerial, presidida pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, visa a elaboração de um documento que será na COP19, que neste ano será realizada em Varsóvia.
Na reunião de Foz do Iguaçú, cidade situada na divisa com a Argentina e Paraguai, o Brasil apresentará um relatório sobre a redução do desmatamento na Amazônia, informaram à Agência Efe fontes do Ministério do Meio Ambiente.
Negociadores e analistas técnicos dos outros três países também apresentarão relatórios particulares, como os de redução de emissão de gases até 2020.
Criado em 2007, o 'Basic' cria expectativas nas discussões ambientais dentro dos países emergentes por se tratar de nações com grandes povoações e riquezas naturais. No entanto, a Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas será realizada em 2015 em Paris.
Em Foz do Iguaçú, o encontro começará no domingo com uma reunião técnica sob os princípios da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) e seu Protocolo de Kyoto.
Já na segunda-feira, participarão os ministros ou seus representantes, em uma reunião presidida pela ministra do Meio Ambiente e o vice-chanceler Eduardo dos Santos.

Ministério Público do Rio quer interditar imóveis usados na exploração de caça-níqueis

O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro quer interditar três imóveis localizados na Avenida Cônego de Vasconcelos, 1.270, Rua Agrícola, 696, e Rua da Fiação, 207, em Bangu, na zona oeste da capital fluminense.
O MP também pede a interdição da casa de número 1.040 da Rua Fonseca, no mesmo bairro. De acordo com o órgão, este imóvel fica no mesmo endereço onde, em 1994, funcionava a 'fortaleza' do contraventor Castor de Andrade, estourada em operação do Ministério Público. No local, naquela época, os promotores encontraram uma 'lista do bicho' contendo registros de pagamento de propina.
Segundo o MP, os quatro imóveis eram usados por uma quadrilha envolvida na exploração de caça-níqueis. O pedido de interdição será feito por meio de um requerimento cautelar à Justiça do Rio.
Os locais foram alvos de uma operação ocorrida na manhã de ontem (21), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP e pela Polícia Militar (PM). Na operação 23 pessoas, entre elas policiais militares, foram presas.
O Ministério Público também vai pedir a suspensão das atividades da empresa Ivegê, controlada pelo contraventor Fernando Iggnácio, que tinha sede e filiais nesses endereços.

Reforma do Museu Nacional de Belas Artes deve ser concluída até 2015

 A partir de 2015, os visitantes do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA) deverão encontrar o prédio da Avenida Rio Branco, no centro do Rio, completamente reformado e com a incorporação de novos ambientes, que agregarão a marca da contemporaneidade à instituição. No mês em que o edifício projetado para ser a então Escola Nacional de Belas Artes completa 105 anos de construção, o MNBA comemora o recebimento de uma verba de R$ 20 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para as cidades históricas. Os recursos permitirão ao museu concluir as obras de restauração que iniciaram em 2004.
O valor histórico do prédio, projetado pelo arquiteto Adolfo Morales de Los Rios, foi o que possibilitou a inclusão do MNBA no PAC 2. Localizado na Cinelândia, o edifício integra, juntamente com duas importantes instituições culturais - o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional - um conjunto arquitetônico construído no início do século 20, por ocasião da reforma urbana executada na gestão do prefeito da então capital federal, Pereira Passos.
A verba foi concedida ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que fará a disponibilização desses recursos ao MNBA por etapas, na medida em que forem avançando os projetos de reforma. 'Nós vamos fazer as licitações e todo o acompanhamento, mas a fiscalização será do Iphan, assim como de todos os demais projetos do PAC 2 das cidades históricas', explicou a diretora do museu, Mônica Xexéo, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo ela, a primeira etapa, com início previsto para este ano, compreende dois projetos. 'Vamos fazer a restauração da pintura de Jean Léon Pallière, neto do arquiteto Grandjean de Montigny [membro da Missão Artística Francesa, trazida por Dom João VI no início do século 19] que estava colada no teto da antiga Academia Imperial de Belas Artes, antecessora da Escola Nacional de Belas Artes e do próprio museu, e a restauração da fachada lateral, da Rua Heitor de Melo'.
O MNBA também está em fase final de negociações com a Prefeitura do Rio para a adoção da Heitor de Melo, uma pequena rua que liga a Avenida Rio Branco à Rua México e que hoje é utilizada apenas como estacionamento. O objetivo é gradear a rua, que passaria a ser uma área externa do museu.
Uma outra restauração com início previsto para janeiro de 2014 é a do hall de entrada do museu. Será feita uma decapagem, que deverá revelar a decoração original, escondida sob a pintura feita na década de 1920. Após este trabalho, com prazo previsto para um ano, o hall de entrada será climatizado e ganhará uma porta em vidro temperado, para proteger o ambiente da poluição, inclusive sonora, da movimentada Avenida Rio Branco.
O projeto mais ambicioso, no entanto, é o da reforma das cúpulas do museu. Elas são três, uma central e as outras duas laterais, sobre a fachada principal, e nunca foram utilizadas. 'Na época em que o prédio era todo ocupado pela Escola de Belas Artes, as cúpulas serviam para a iluminação do quarto andar, fundamental para os ateliês. Esta iluminação pela cúpula foi cortada na década de 60, quando a escola foi transferida para o campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, e agora vamos fazer uma ocupação desse espaço', explicou Mônica Xexéo

Centenas de milhares de relíquias intactas são encontradas no centro do Rio

A arqueologia brasileira descobriu recentemente um acervo único de artefatos de diferentes períodos históricos, no coração da capital fluminense. A descoberta do sítio arqueológico ocorreu ao longo dos últimos seis meses, durante escavações para novas estações do metrô, ao lado da antiga estação de trens da Leopoldina.
Parte do material foi apresentada nesta semana à imprensa. Dentre as relíquias, frascos de vidro intactos com conteúdo original, artigos domésticos, como desodorante e escova de dente. Uma, inclusive, com a inscrição em francês 'Sua majestade o imperador do Brasil', que pode ter pertencido a Dom Pedro II.
De acordo com o responsável pela pesquisa, Cláudio Prado de Mello, os objetos, que vão desde o século XVII até o fim do período Imperial (século XIX), impressionam não apenas pela quantidade, que pode ultrapassar 800 mil peças, como também pela qualidade e a integridade das peças.
'A arqueologia está perplexa, estamos encontrando uma quantidade não só imensa, mas inusitadamente bem preservada. Por ser uma área pantanosa e como o local passou por aterramento também com material orgânico, acabou preservando peças inteiras, intactas, sem nenhuma fratura, uma lasca', comemorou o arqueólogo.
Historiadores já tinham notícia de que a área servia de descarte de resíduos provenientes do palácio imperial. Para Mello o achado é uma oportunidade única da sociedade estudar seu passado por meio de evidências do cotidiano das pessoas que viveram nesses períodos. 'É interessante estudar as coisas simples da vida das pessoas para reconstituir esse cotidiano que a gente não registra. O desodorante, a caixinha de pasta de dente, ninguém guarda para deixar de herança', comentou ele. 'A arqueologia está resgatando pedacinhos dessas vidas e vai ter a oportunidade de estudar, processar essa informação e recontar a história dessa sociedade', contou ele.
No local, funciona temporariamente uma fábrica de anéis de concreto para a construções dos túneis do metrô. A escavação foi interrompida devido ao cronograma da obra e deve ser retomada em 2016, quando as estações estiverem prontas e o local limpo para a pesquisa arqueológica.
'Cobrimos todas as trincheiras com camadas diferentes para ficar bem discernível no futuro até onde a arqueologia foi e quando a obra acabar e a fábrica [for desativada] no final de 2015, esse material vai ser retirado, essa camada será removida e o empreendimento vai devolver para a arqueologia o sítio da forma que deixamos'.
A equipe conta atualmente com mais de 30 profissionais e vai se dedicar agora a limpar as peças recolhidas e reunir as peças quebradas. Enquanto as obras estiverem em curso, a concessionária do metrô, está custeando o trabalho de laboratório, a análise do material e a pesquisa histórica.
Outras preciosidades encontradas nas escavações são um aqueduto subterrâneo, que provavelmente foi construído sob o comando de Dom João VI, no início do século XIX, e vestígios do Matadouro Imperial de São Cristóvão, local de abate de animais, chancelado pelo governo imperial (de 1853 e a 1881).

Empresária conta como descobriu cemitério de escravos, ao reformar casa

Empresária do ramo da dedetização, Ana Maria de la Merced Guimarães, nunca imaginou que a compra do imóvel na rua Pedro Ernesto, nº 36, no bairro da Gamboa, zona portuária do Rio, mudaria radicalmente sua vida, a de seu marido, Petruccio, e das três filhas. Em 1996, durante uma reforma, a família descobriu ossadas debaixo da casa. A princípio, desconfiou que fossem de cachorros, até encontrarem várias arcadas dentárias humanas.
'Quando encontrei uma arcada dentária de criança fiquei assustada. Pensei em uma chacina, que alguém havia matado a própria família. Pensei o pior. Liguei para minha advogada, que ligou para um delegado. Depois, com a cabeça fria, lembramos que a Gamboa é uma região histórica', contou.
A casa de Merced e dezenas de outras casas do bairro haviam sido construídas por cima de um cemitério de escravos do século 17. Após pesquisas e estudos dos artefatos, descobriu-se que a maioria dos mortos enterrados eram crianças e pré-adolescentes. Por esse motivo, o cemitério ficou conhecido como Pretos Novos (criado em 1769 e extinto em 1830). Lá foram enterrados, em covas coletivas, escravos que não resistiam à longa viagem nos navios negreiros vindos da África.
'Este cemitério era conhecido por poucos, esquecido por todos. Um passado funesto, mas importantíssimo para a nossa cidade. Isto representa o holocausto negro. Aqui embaixo estão enterradas milhares de pessoas. A maioria pré-adolescente. Isto aqui representa um crime contra a humanidade e não pode ser esquecido', declarou Merced. Além das ossadas, também foram encontradas cerâmicas e conchas.
A notícia sobre a existência de um cemitério de escravos acabou atraindo visitantes do Brasil e de outros países interessados em saber mais sobre a história envolvendo as mortes e o local. 'Passamos a abrir a casa para pesquisadores, estudantes, jornalistas, uma média de dez a 15 pessoas por mês'. Novos amigos surgiram, assim como a admiração pelos artefatos e pela história.
Em 2005, ela e o marido compraram mais dois terrenos na mesma rua, um deles se tornou a sede do Instituto de Pesquisa e Memória dos Pretos Novos, fundado naquele ano por Merced, amigos e estudiosos do tema. Dezessete anos depois, Merced e o marido são responsáveis pela manutenção e promoção do instituto, que é também uma galeria de arte e um museu memorial.
Em 2011, mais uma surpresa: na busca por mapear o cemitério, arqueólogos descobriram um sambaqui, sítio pré-histórico formado pelo acúmulo de conchas, moluscos, ossos humanos e animais de mais de 3 mil anos e vestígios do primeiro encontro entre indígenas Tupinambás e portugueses que aqui chegaram pela primeira vez.
A dedicação à causa custou à família sacrifícios que emocionam Merced até hoje. 'Fomos proibidos de fazer a obra e, em 1998, tivemos que sair correndo da casa, que ameaçava desabar por causa das escavações e das chuvas. Minhas filhas, na época adolescentes, tiveram que morar em um abrigo na nossa empresa até 2001', contou entre lágrimas. 'Isso ficou nas nossas mãos sem ninguém assumir esta responsabilidade'.
Hoje, o local também conta com um núcleo de pesquisa e oficinas de história sobre os pretos novos. Em 2012, mais de mil pessoas participaram das atividades promovidas pelo núcleo. A Companhia de Desenvolvimento Urbano e Portuário da prefeitura contribui com um pequeno aporte para cobrir os gastos com conta de luz, água e limpeza. A maior parte das receitas vem de doações e do bolso da família. A manutenção das janelas arqueológicas e produção de folhetos explicativos também são de responsabilidade da prefeitura, mas quem cuida e mantém aberto o lugar é Merced e o marido.

Movimento Tucano

Parece que o grupo de Felipe Augusto que concorreu a ultima eleições ao pleito municipal sebastianense anda meio agitado. Uma reunião convocando filiados e aliados políticos está marcada para a segunda feira no hotel Porto Grande, a partir das 20h. 
Fora das brigas judiciais que perpetuam ainda na cidade e com diversas visitas a São Paulo e a Brasília parece que o tucano tem novidade


Eu acredito que este deve ser o assunto.

O que será que o estes políticos estão conversando? Devido às boas risadas estou imaginando que o papo deve ser este.

“Geraldo Alckmin Aqui em Caraguatatuba esta indo tudo bem, aqui a saúde esta funcionando super bem, os salários dos professores é o melhor do litoral norte, todos os concursos aqui são respeitados, a segurança é uma das melhores do município, estamos respeitando as leis ambientais, e para ser, mas sincero aqui a minha aceitação é 100%. Inclusive o que você acha da gente mudar o nome de Caraguatatuba e colocar um nome, mas popular como (.....) ou sei lá estamos pensando nesta Hipóteses... A prova que o nosso trabalho esta no caminhos certo é que o meu vice-prefeito esta pensando em ser candidato a deputado estadual, isso não é o Maximo Geraldo Alckmin?”


Eu acredito que este deve ser o assunto.


Caraguatatuba pede socorro... SOS segurança publica

O governador do estado Geraldo Alckmin como sempre só sabe vir em Caraguatatuba para algumas situações
Trazer o CDP e a fundação casa para Caraguatatuba e a suas inaugurações;
Participar de inaugurações de obras.
Mas esquece que aqui em Caraguatatuba tem 105 mil habitantes e um contingente de policiais militares e civis totalmente fora da realidade. Segundo informações em Caraguatatuba apenas 03 (três) equipes trabalham para atender todo o município. Temos bravos guerreiros, mas a cidade cresceu e com isso o numero de policial esta diminuindo cada dia, mas.
Alem do numero ser totalmente fora da realidade o governador tirou as do município a policia militar rodoviária que fazia um excelente trabalho.


Fala sério senhor governador do estado Geraldo Alckmin, as eleições estão ai e aqui em Caraguatatuba a sua aceitação esta em crise. E nos eventos em que o senhor tem vindo inaugurar saiba que aquelas pessoas que vão são na sua maioria funcionários que tem cargos comissionados que são convidados para irem bater palmas para o senhor governador do estado Geraldo Alckmin e outras personagens políticas que gostas de elogios e aplausos para manter o seu ego nas alturas.

Vamos recordar as suas passagens por Caraguatatuba




São Paulo adere ao Sistema Nacional de Cultura

O governo do estado formalizou hoje (6) a adesão ao Sistema Nacional de Cultura, um programa do Ministério da Cultura voltado ao estímulo e à integração de políticas públicas no setor. Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, a ministra Marta Suplicy anunciou repasse anual de R$ 12 milhões, que serão somados à verba de R$ 6 milhões aplicada anualmente no setor pelo governo paulista. Segundo a ministra, o programa vai durar dois anos, com investimento total de R$ 36 milhões dos dois governos.
Marta disse que a iniciativa tornará a cultura mais presente nas cidades paulistas, que poderão se inscrever no programa pela internet. A ministra explicou que, para participar, a cidade deve cumprir uma série de requisitos. 'Um deles é ter uma coordenadoria de cultura, se for uma cidade pequena, um fundo para serem feitos os repasses, uma comissão mista - sociedade civil e prefeitura - e um plano de cultura', explicou.
Na capital paulista, está prevista a aplicação de R$ 6 milhões ao ano, além de R$ 3 milhões disponibilizados pela prefeitura. Com os recursos, serão criados 80 pontos de Cultura, ou seja, centros voltados ao estímulo de atividades como artes plásticas, música, dança, circo, teatro e cultura na terceira idade.
No estado, serão ampliados os 700 pontos de Cultura existentes e criados mais seis, voltados para a cultura indígena. 'É um programa que vai crescer e ser levado a todo o estado, desde um município pequeno até a capital. Então, ele tem capilaridade', ressaltou o governador Geraldo Alckmin.

Festival traz sabor e alegria da roça para a cidade de São Paulo

Entre prédios comerciais e de apartamentos residenciais que cada vez mais invadem os bairros da capital paulista, existe um canto preservado para aqueles que não podem ter contato com as raízes culturais do interior e sentir o gostinho de um tempo em que a maioria dos brasileiros vivia na roça.
De 13 a 22 de setembro, o Parque da Vila Guilherme-Trote/Mar Center, na zona norte, sedia a 17ª edição do Revelando São Paulo - Festival da Cultura Tradicional Paulista. O evento - que ocorre anualmente também no Vale do Ribeira, Vale do Paraíba e Iguape, reúne atrações como artesanato, culinária, música e dança.
Nesta edição, a novidade é o espaço dedicado à mostra de flores e frutas vindas de nove municípios. No espaço Praça Verde, crianças e adultos poderão, entre outras atividades, aprender a cultivar horta em telha, informou Diego Dionísio, da Abaçaí Cultura e Arte, organização social à frente do encontro, que é patrocinado pela Secretaria de Cultura do Estado.
Dionísio informou que cerca de 250 grupos de cultura tradicional estarão presentes para exibir apresentações regionais como Fandangos, Folias de Reis, Catira, Cavalhada, Moçambique, Congadas, Dança de Santa Cruz, Orquestras de Violas, Caiapós, Cavalhadas e Bonecões entre outros. 'O Revelando São Paulo é uma chance de as pessoas que nunca tiveram contato com essas raízes culturais conhecerem as riquezas do interior'.
O público também vai encontrar a chamada comida típica caipira e caiçara feita em fogões a lenha, especialmente construídos para o festival. Entre as guloseimas, preparadas por culinaristas vindas de 120 cidades, estão doces caseiros, bolinhos caipiras, broas, pamonhas, bolos, café caipira, virados, afogados, galinhadas, feijão tropeiro, peixes e moquecas.
No Pavilhão de Artesanatos, os cerca de 400 artesãos vão expor seus trabalhos em mais de 100 e confeccionar novas peças em barro, trançados em fibras, palha e cipó, esculturas em madeira e ferro, fuxicos, bordados, panos de prato, entre outros.
Para as crianças foi montada uma mini fazenda com cerca de 150 animais como cavalos, bois, búfalos e mulas, que circularão pela arena do Parque. No local poderão ainda ser feitos passeios em charretes e carros de bois.

Homenageado no Cine Ceará, Marcos Palmeira relembra trajetória no cinema

Um dos homenageados da 23ª edição do Cine Ceará, ao lado da portuguesa Maria de Medeiros, o ator Marcos Palmeiras relembrou sua trajetória cinematográfica neste sábado em Fortaleza e revelou que carrega um desejo latente de ir para trás das câmeras e dirigir seu próprio filme.
'Sou um ator palpiteiro, gosto de me meter no trabalho do diretor. Já tive, inclusive, a experiência de dirigir duas cenas na novela 'Irmãos Coragem', mas ainda não me sinto seguro para dirigir um filme. Sorte que o tempo está ao meu lado', declarou o ator de 50 anos, que receberá hoje o Troféu Eusélio Oliveira, na noite de encerramento do festival de cinema ibero-americano.
O homenageado da noite sempre respirou cinema. Filho da produtora Vera de Paula e do renomado diretor cearense Zelito Viana, Marcos Palmeira estreou como ator com apenas cinco anos de idade, em 1968, no filme 'Copacabana Me Engana', de Antonio Carlos da Fontoura.
Depois da estreia precoce, o ator - 'com 45 anos de carreira', como ele mesmo brinca - participou de diversas produções, como 'Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão' (2000), 'Dom' (2003), 'O Homem que Desafiou o Diabo' (2007) e, mais recentemente, 'Vendo ou Alugo' (2013), da sua irmã, Betse De Paula.
'Sou muito intuitivo, gosto de dizer 'sim' para vários projetos. E, como tenho um jeito bem brasileiro, posso fazer desde o playboy da cidade como o sujeito do campo', declarou o ator, que também lembrou os três anos que conviveu com índios durante a adolescência e foi batizado por eles como Tsiwari, que significa 'sem medo'.
'Nessa época cheguei a trabalhar pra Funai, no Museu do Índio, e pensava em ser indigenista. Mas foi essa convivência que me fez optar por seguir a carreira de ator. Como eu não falava a língua deles e nem eles a minha, eu atuava muito para mostrar como era a vida na cidade. Foi uma época de grande aprendizado', comentou.
O Brasil talvez tenha perdido um competente diretor da Funai, mas ainda hoje o ator continua ligado a questões indígenas e mantém um forte ativismo em diversos projetos de alimentação orgânica espalhados pelo Brasil, tudo paralelo à carreira cinematográfica e na televisão, onde participou de produções antológicas como 'Vale Tudo', 'Irmãos Coragem', 'Renascer' e 'Pantanal'.
No final da coletiva em Fortaleza, o ator fez questão de evocar a figura de outro grande cearense fundamental na construção de sua carreira: o humorista Chico Anysio, seu tio.
'Eu era um sobrinho chato, do tipo que pedia pra ele fazer todas as imitações, mas o tio Chico sempre me estimulou demais e me deu dicas que trago comigo até hoje. Sem dúvida, foi um dos grandes mestres na escola da minha vida', afirmou. 

Homenageado no Cine Ceará, Marcos Palmeira relembra trajetória no cinema

Um dos homenageados da 23ª edição do Cine Ceará, ao lado da portuguesa Maria de Medeiros, o ator Marcos Palmeiras relembrou sua trajetória cinematográfica neste sábado em Fortaleza e revelou que carrega um desejo latente de ir para trás das câmeras e dirigir seu próprio filme.
'Sou um ator palpiteiro, gosto de me meter no trabalho do diretor. Já tive, inclusive, a experiência de dirigir duas cenas na novela 'Irmãos Coragem', mas ainda não me sinto seguro para dirigir um filme. Sorte que o tempo está ao meu lado', declarou o ator de 50 anos, que receberá hoje o Troféu Eusélio Oliveira, na noite de encerramento do festival de cinema ibero-americano.
O homenageado da noite sempre respirou cinema. Filho da produtora Vera de Paula e do renomado diretor cearense Zelito Viana, Marcos Palmeira estreou como ator com apenas cinco anos de idade, em 1968, no filme 'Copacabana Me Engana', de Antonio Carlos da Fontoura.
Depois da estreia precoce, o ator - 'com 45 anos de carreira', como ele mesmo brinca - participou de diversas produções, como 'Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão' (2000), 'Dom' (2003), 'O Homem que Desafiou o Diabo' (2007) e, mais recentemente, 'Vendo ou Alugo' (2013), da sua irmã, Betse De Paula.
'Sou muito intuitivo, gosto de dizer 'sim' para vários projetos. E, como tenho um jeito bem brasileiro, posso fazer desde o playboy da cidade como o sujeito do campo', declarou o ator, que também lembrou os três anos que conviveu com índios durante a adolescência e foi batizado por eles como Tsiwari, que significa 'sem medo'.
'Nessa época cheguei a trabalhar pra Funai, no Museu do Índio, e pensava em ser indigenista. Mas foi essa convivência que me fez optar por seguir a carreira de ator. Como eu não falava a língua deles e nem eles a minha, eu atuava muito para mostrar como era a vida na cidade. Foi uma época de grande aprendizado', comentou.
O Brasil talvez tenha perdido um competente diretor da Funai, mas ainda hoje o ator continua ligado a questões indígenas e mantém um forte ativismo em diversos projetos de alimentação orgânica espalhados pelo Brasil, tudo paralelo à carreira cinematográfica e na televisão, onde participou de produções antológicas como 'Vale Tudo', 'Irmãos Coragem', 'Renascer' e 'Pantanal'.
No final da coletiva em Fortaleza, o ator fez questão de evocar a figura de outro grande cearense fundamental na construção de sua carreira: o humorista Chico Anysio, seu tio.
'Eu era um sobrinho chato, do tipo que pedia pra ele fazer todas as imitações, mas o tio Chico sempre me estimulou demais e me deu dicas que trago comigo até hoje. Sem dúvida, foi um dos grandes mestres na escola da minha vida', afirmou.