GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Exercício pode levar mulher ao orgasmo: é o ‘coregasmo’

Abdominal: o exercício foi um dos associados pelas mulheres ao orgasmo
Abdominal: o exercício foi um dos associados pelas mulheres ao orgasmo 
BLOOMINGTON, Indiana — No primeiro estudo do gênero, pesquisadores da Universidade de Indiana revelaram que exercício — sem relação sexual ou fantasias agregadas — pode levar ao orgasmo feminino: é o “coregasmo”, nomenclatura usada em alguns blogs e revistas. Se, do ponto de vista da ciência, esta é uma novidade, relatos deste fenômeno vêm ganhando a mídia há anos, diz Debby Herbenick, codiretora do Centro para Promoção da Saúde Sexual da Escola de Saúde, Educação Física e Recreação da Universidade de Indiana. As descobertas foram publicadas numa edição especial da “Sexual and Relationship Therapy”, uma publicação conceituada nas áreas de terapia e saúde sexual.
— Os exercícios mais comumente associados ao orgasmo induzido pelo exercício foram os abdominais, a escalada em paredes adaptadas ou cordas, o spinning e o levantamento de peso. Estes dados são importantes porque sugerem que o orgasmo não é necessariamente um evento sexual. E eles também podem nos ensinar mais sobre os processos corporais subjacentes às experiências de orgasmo da mulher — conta Debby, que conduziu o estudo ao lado de J. Dennis Fortenberry, professor da Escola de Medicina da Universidade de Indiana.
O fenômeno é chamado de “coregasmo” por sua associação aos exercícios que visam aos músculos core, 29 pares que incluem os oblíquos (interno e externo), o transverso do abdômen, os glúteos, o quadrado lombar e os do assoalho pélvico.
Os resultados foram baseados em pesquisas on-line feitas com 124 mulheres que reportaram terem passado pela experiência de orgasmo induzido pelo exercício (EIO, na sigla em inglês) e 246 que tiveram orgasmo em decorrência de relação sexual (EISP). As participantes tinham entre 18 e 63 anos. A maioria estava mantendo um relacionamento ou era casada, e 69% se declararam heterossexuais.
Eis alguns resultados da pesquisa:
— Cerca de 40% das mulheres tiveram orgasmo mais de dez vezes, independentemente do que o provocou.
— A maior parte das mulheres do grupo EIO relatou ter algum grau de consciência quando se exercitava em público, enquanto 20% disseram que não podiam controlar sua experiência.
— A maioria das mulheres que tiveram EIOs disseram que não estavam cultivando fantasias sexuais ou pensando em alguém atraente durante a experiência.
— Diversos tipos de exercícios físicos foram associados a ambos os tipos de orgasmo. No grupo EIO, 51,4% relataram ter experimentado um orgasmo associado a exercícios abdominais nos últimos 90 dias. Outras relataram a experiência do orgasmo em conexão com exercícios como levantamento de peso (26,5%), ioga (20%), bicicleta (15,8%), corrida (13,2%) e caminhada (9,6%).
— Nas respostas em aberto, os exercícios abdominais foram particularmente associados com o exercício “cadeira do capitão”, que consiste num suporte com descansos acolchoados para os braços e apoio para as costas que permite deixar as pernas penduradas livremente. O objetivo é levantar os joelhos repetidamente, em direção ao peito, ou fazendo um ângulo de 90 graus com o corpo.
Debby Herbenick explica que o mecanismo por trás do orgasmo induzido pelo exercício, bem como do orgasmo resultante de relação sexual, não estão claros, e revela, que, numa futura pesquisa, espera aprender mais sobre o que desencadeia cada um deles. Também de acordo com ela, ainda não se sabe se os exercícios mencionados na pesquisa podem também melhorar as experiências sexuais das mulheres.
— Pode ser que o exercício, que, como já se sabe, traz tantos benefícios para a saúde e o bem-estar, tenha também o potencial de melhorar a vida sexual das mulheres — diz.
O estudo não determinou o quão comum é para as mulheres terem os dois tipos de orgasmo. Mas os autores ressaltaram que bastaram cinco semanas para recrutar as 370 participantes da pesquisa, sugerindo que o fenômeno não é raro.
— Revistas e blogs têm mostrado casos sobre o que às vezes eles chamam de “coregasmos” — disse Debby. — Mas esta é uma área da pesquisa relacionada à saúde sexual da mulher que tem sido largamente ignorada nas útimas seis décadas.

Conversa de MSN: traído e humilhado ele ainda teve paciência para responder a amiga

Conversa de MSN enviada pelos leitores d Blog do Guilherme Araújo

Enviado por Carolina Ferreira. A conversa que a leitora enviou era muito grande, então editamos o material e selecionamos os melhores trechos da conversa:

PARTE I



PARTE II

Homem é preso por mentir dizendo que a esposa tem AIDS para não levar chifre O advogado do preso disse que não entendeu por que o delegado ficou tao desesperado e acha a prisão ilegal

Na cidade de Uberlândia, Minas Gerais, a Polícia prendeu um homem que saiu espalhando pela cidade que a sua esposa tem AIDS. Ele conta que fez isso para evitar que os vizinhos e, outros homens da cidade, tivessem interesse na sua esposa.

"Eu viajo muito e minha mulher fica semanas sozinha em casa, então inventei essa historia para que homem nenhum chegasse perto dela, só quis assustar", disse Carlos Carvalho Coelho da Costa.

Revoltada, a esposa de Carlos colocou uma faixa na frente de casa com a frase: "Eu não tenho AIDS, é mentira do meu marido".

O advogado de Carlos disse que a mentira é injustificável e que ele não deveria ter feito isso, mas não entende o motivo da prisão. "Vou pedir para que tudo seja apurado e esclarecido visto que no dia da prisão de Carlos o delegado já chegou pra ele falando: Você quer me matar de susto é?", disse o advogado.

Grávida de gêmeos, Sandy diz que seus filhos nascerão cantando e formarão dupla sertaneja A famosa cantora brasileira quer repassar o talento que herdou do pai para os futuros filhos

Sandy herdou do pai, Xororó, o talento para a música, e deseja que esse talento seja repassado para os filhos. Grávida de gêmeos, uma das mais brilhantes cantora brasileira pretende transformar os filhos em uma grande dupla sertaneja.

"Vai ser como nos velhos tempos, quero ver os meus filhos reacendendo os sucessos como Maria Chiquinha e Abre a porta Mariquinha", disse.

Sandy disse também que o avô Xororó está ansioso para o nascimento dos netos. "Meu pai nasceu chorando, mas os meus filhos nascerão cantando", disse.


Dilma clica para mudar a cor do Facebook e infecta os computadores de Brasília A Presidente queria deixar o Facebook vermelho com a cor do PT mas acabou repassando o spam para os colegas

O Facebook é azul e não existe recurso para mudar o layout do site para outras cores. Mas, a Presidente Dilma Rousseff, na esperança de deixar o Facebook vermelho com a cor do PT, clicou no vírus e infectou os computadores de Brasília.

Na manhã desta segunda-feira (19), o Presidente do Senado José Sarney disse que recebeu de Dilma a seguinte mensagem: "Sarney, aprenda a mudar a cor do seu Facebook". O Senador clicou e enviou o vírus/spam para os demais colegas no Senado e para os deputados na Câmara Federal.

Os ministros de Dilma também ajudaram a espalhar o vírus/spam. "Hoje, com muito orgulho recebi um comunicado a Excelentíssima Presidente Dilma, pedindo para que eu aprendesse a mudar a cor do Facebook, e fiz isso com apenas um clique", disse o Ministro do Esporte Aldo Rebelo.



O ministro Marcelo Crivella recebeu o diploma de Embaixador da Paz

Neste domingo 18/03 o ministro Marcelo Crivella recebeu o diploma de Embaixador da Paz concedido pelo Rev. Isaias Maciel da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.

Agora é Oficial Nunes Coelho é Coordenador Regional Administrativo do PRB do Vale do Paraíba.

Agora é Oficial Nunes Coelho é Coordenador Regional Administrativo do PRB do Vale do Paraíba.

Nunes Coelho e Presidente Estadual do PRB Vinicius Carvalho

domingo, 18 de março de 2012

Oito deslizes que podem levar um imóvel de família a leilão

A lei brasileira impede que a casa da família seja usada para pagamento de dívidas, mas há exceções. 
 
 
Se você tem uma dívida alta e está com dificuldade de pagar, já deve ter se preocupado com a perda do imóvel da família. Em muitos casos, além do nome negativado, o maior incômodo pode ser ter a casa ou bens penhorados por causa da dívida.
 
A lei brasileira (8.009, de 1990) impede que a casa onde a pessoa, o casal ou os filhos moram possa ser usada para o pagamento de dívidas civis, previdenciárias ou trabalhistas, mas há oito situações em que a Justiça fez uma interpretação da lei que deu ganho de causa aos credores. Quem explica melhor é o advogado Marcos Andrade, sócio do escritório Sevilha, Andrade, Arruda Advogados:
 
1- O imóvel pode ser penhorado para pagar prestações em atraso do financiamento imobiliário que permitiu a compra ou a construção da residência. O banco que financiou a aquisição da propriedade pode, portanto, retomá-la se houver inadimplência. Desde meados da década passada, o mesmo direito também é garantido aos bancos pela chamada “alienação fiduciária”. Por meio desse instrumento, a pessoa só terá direito à propriedade quando terminar de pagar as prestações do financiamento. Até lá, o imóvel fica em nome do banco, e o morador só tem direito à posse.
 
2- Para pagar dívidas trabalhistas com os empregados domésticos do próprio imóvel é permitida a penhora. Se o proprietário da residência não pagar os salários e benefícios da faxineira ou do jardineiro, por exemplo, o imóvel poderá ser retomado para a quitação dos débitos.
 
3- Outra exceção que pode levar à penhora de um bem de família é quando uma pessoa deixa de pagar a pensão alimentícia aos filhos. Deixar de pagar a pensão dos filhos também é crime inafiançável. O devedor pode ser preso e ficará detido até que regularize a situação.
 
4- Um imóvel pode ser penhorado para o pagamento de dívidas tributárias relativas ao próprio imóvel. Se o proprietário deixar de pagar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), pode perder o bem de família. 
 
5- Quando o imóvel é oferecido como garantia de uma dívida, o devedor também pode perdê-lo se não pagá-la em dia. O imóvel de família que serve como garantia de hipoteca está sujeito à penhora.
 
6- Quando o imóvel foi comprado com dinheiro sujo ou gerado por conduta criminosa, fica sujeito à penhora mesmo que abrigue a família do criminoso.
 
7- Quando alguém é fiador em um contrato de aluguel e se compromete a garantir os pagamentos do inquilino, também fica sujeito a ter o imóvel penhorado caso haja inadimplência.
 
8- A questão mais polêmica em relação à penhora de imóveis de família é quando a pessoa mora em uma propriedade de luxo. A lei 8.009/90 não prevê explicitamente essa possibilidade, mas muitos juízes de primeira e segunda instâncias permitem que a propriedade seja vendida para arcar com a dívida inadimplente. O devedor, nesses casos, não ficaria desamparado porque pode pegar o dinheiro restante e comprar outra residência menor.

Mayara se casa em SP com Renata e Rafa como convidados


FAMOSIDADES
"Big Brother Brasil" chegando ao fim e é hora dos participantes tentarem buscar seu lugar ao sol da fama. Aproveitando o que resta de popularidade, Mayara Medeiros se casou na noite de sábado (17), em, São Paulo. Vestida com um longo de paetê preto, ela uniu as escovas de dente com Ruy Rufião, um dos donos da produtora de filmes eróticos onde ela trabalha. E aproveitando os flashes no casamento da ex-companheira, Renata e Rafa apareceram para dar seu alô
Francisco Cepeda/AgNews

O casamento teve um "Q" a mais: foi "fetichista". Os convidados tiveram direito a uma coleira entre os acessórios inusitados que foram distribuídos na festa
Francisco Cepeda/AgNews

Aproveitando seus 15 minutos de fama, Renata e Rafa posaram juntos para os fotógrafos
Francisco Cepeda/AgNews

O carioca até tentou galantear a ex-ficante, mas a loira nem deu bola

Só 2% das prefeituras têm gestão 'excelente' no país

Municípios brasileiros estão longe de ter boa administração de suas finanças e padecem com problemas como baixo nível de investimentos, pequena arrecadação própria, dívidas roladas de um ano para o outro e elevados gastos com funcionários.

Somados, esses entraves fazem com que apenas 2% das cidades (95, em número absoluto) tenham uma gestão fiscal de "excelência" e outros 11,4% sejam consideradas com "boa" nota.

Na outra ponta, 64% dos municípios receberam uma classificação "difícil" ou "crítica", segundo o Índice Firjan de Gestão Fiscal 2010, divulgado pela primeira vez.
Bairro Jardim Colorado, com problemas de infraestrutura, em Cuiabá, pior capital avaliada

O índice também pouco avançou: subiu 1,9% de 2006 a 2010 -segundo ano de cada administração municipal.

Um dado que chama a atenção, ressalta a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), é o aumento do inchaço da máquina pública. O subíndice que mede a contratação de pessoal piorou em 15,2%. Ou seja, as cidades passaram a gastar mais com o pagamento de funcionários.

Para Guilherme Mercês, economista da Firjan, tal fato sugere que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi "desvirtuada" e o teto estabelecido de 60% da receita para despesas com funcionários virou "uma meta a ser alcançada". Pelos dados, 7,5% comprometem receitas acima do que determina a LRF.

Mas outros indicadores usados para qualificar a gestão fiscal melhoraram. Diante do crescimento robusto do PIB em 2010 (7,5%), houve avanço de 6,9% de 2006 a 2010 no subíndice que mede a receita própria gerada por meio de impostos municipais -como IPTU. As cidades também ampliaram investimentos -alta de 9,5%.

Mas, segundo Mercês, isso não inverte o quadro de "altíssima dependência das cidades de transferências de Estados e União".

Apesar da melhora da arrecadação, 83% dos municípios não geram nem 20% de receita própria.

Outro problema detectado são os chamados restos a pagar, ou seja, despesas "roladas" de um ano para o outro: 19% das cidades deixaram menos dinheiro em caixa do que as obrigações postergadas para o ano seguinte.

A LRF só prevê punição ao prefeito que fizer isso no último ano de mandato.

Pelos dados da Firjan, a melhor gestão fiscal foi a de Santa Isabel (GO), município criado em 1982, com 3,7 mil habitantes (censo 2010).

Das dez mais bem avaliadas, seis estão em SP: Poá, Barueri, Piracicaba, Caraguatatuba, Birigui e Paraibuna.

75 - Pastores maçons, você ainda duvida.mp4

Assunto: Convite para evento social

De: Mr. Guilherme Araújo
Assunto: Convite para evento social

Prezado (a) Senhores (a),

É com satisfação que o consultor de negócios e políticas Mr. Guilherme AAraújo tem a honra de convidá-lo (a) para entrega do Prêmio Mulher 2011  “DESTAQUE & PERSONALIDADE” oferecido pelo Blog do Guilherme Araújo.
Neste evento serão homenageadas 40 (quarenta) mulheres nas seguintes categorias “DESTAQUES” & “PERSONALIDADE”.

O evento será realizado na Câmara Municipal de Caraguatatuba localizada na Avenida: Frei Pacífico Wagner, 830 - Centro - Caraguatatuba/SP, no dia: 03/05/2012 as 19h00minhs.
Favor confirmar sua presença pelo telefone (12) 97989179 - Mr. Guilherme Araújo.

Cordialmente,
Mr. Guilherme Araújo
 

Conheça o vereador Vereador Paulo Henrique Ribeiro Santana - PH (PDT)




Paulo Henrique Ribeiro Santana - PH (PDT), Nascido em São Paulo / SP, em 16/11/1977, estado civil: Casado, Grau de instrução: Superior Completo/ Direito, Ocupação principal declarada: Servidor Público Municipal

Tel: Gabinete (12) 3891- 0029/ cel. 7811- 2633   -  e-mail:ph.saosebastiao@hotmail.com
Perfil: Paulo Henrique Ribeiro Santana, conhecimento como PH, casado com Célia Silveira Santana, é o primeiro de três filhos de Agenor Ribeiro Santana e da senhora Maria Ramos Santana.
Ele nasceu no bairro de Pinheiros, na região oeste da Capital, no dia 16/11/1977.
Fez todo o ciclo do ensino médio e fundamental no Colégio Walkir Vergani e começou cedo a participar de movimentos estudantis e de jovens.
PH integrou diretórios acadêmicos e de mobilização estudantil. Sua prioridade na adolescência e juventude foi pela formação acadêmica, o que levou PH a cursar faculdade de Ciências Jurídicas na UBC (Universidade Braz Cubas). Entre 1997 e 2001 estudou e concluiu o curso de Direito. Em 2002, passou no exame da OAB, tornando-se advogado. É servidor público municipal efetivo.
Foi eleito vereador para a gestão 2009/ 2012, pelo PDT, com 832 votos.
O vereador PH é considerado como uma das principais lideranças políticas no município de São Sebastião. Discreto, integrante de uma geração de políticos que valorizam o conhecimento, o profissionalismo e as ações técnicas na administração pública, conquistou espaço por ser bom articulador e rápido na tomada de decisões.
Membro do PDT paulista é um dos responsáveis no partido pelo desenvolvimento dos projetos voltados para juventude. Foi o segundo vice- prefeito mais jovem do Brasil e também o Secretário da Educação mais novo do País. No período de janeiro a junho de 2009 exerceu o cargo de Secretário de Governo de São Sebastião.
A sua proposta como vereador é fiscalizar os atos do Poder Executivo e apresentar Projetos de Leis que representem os anseios da população, entre eles, pretende atuar para a elaboração do Plano de Cargos e Carreira  do Servidor Público e a revisão do Estatuto, principalmente o capítulo sobre o Magistério.

Buraco na calçada rende 13 multas/dia Nova lei prevê punição mínima de R$ 300 mas, apesar do risco, maioria não pensa em reformas

Desde que começou a ser aplicada na capital, em janeiro, a nova lei das calçadas já rendeu 940 multas. A média é de 13 autuações por dia. Segundo a Prefeitura, a fiscalização tem priorizado ruas comerciais, onde há grande fluxo de pedestres. Aprovada no ano passado, a legislação atual amplia o valor mínimo da penalidade, que passa a ser de R$ 300 por metro linear.
Mas, apesar do risco de pagar caro pelo descumprimento das regras, pesquisa realizada pelo Instituto Informa entre 27 e 30 de janeiro, a pedido do Estado, mostra que mais da metade dos 1.000 entrevistados não está preocupada em reformar suas calçadas. O mesmo levantamento, no entanto, aponta que 61,8% dos entrevistados aprovam a lei.
Na prática, buracos ou degraus na calçada já rendiam multa. A diferença é que agora o cálculo da penalidade é feito pelo tamanho do passeio, não do estrago. E o valor mínimo passou de R$ 96,33 para R$ 300.
Outra mudança importante é que atualmente a infração é entregue para quem ocupa o imóvel, independentemente de se tratar do inquilino, no caso de aluguel. Já se o fiscal flagrar irregularidades em calçada de prédio, a multa será dada à administradora do condomínio. Por isso, muitas empresas já se adiantaram à fiscalização e iniciaram reformas (leia mais ao lado).
Segundo o Informa, as campanhas de divulgação realizadas pela Prefeitura surtiram efeito. A maioria da população conhece a lei, especialmente os mais velhos. A pesquisa aponta que 70,9% das pessoas com mais de 50 anos conhecem as regras.
Sobre a multa, os entrevistados se dividem. Para 44,8%, é "justa". Para 32,9%, é "pesada demais" e para 16,6%, "leve demais". Na análise qualitativa, é possível perceber que os mais pobres (com renda de até três salários mínimos, ou R$ 1,8 mil) são os que defendem valores maiores.
O diretor-presidente do instituto, Fabio Gomes, ressalta que a satisfação das pessoas em relação à nova lei está diretamente ligada à disposição demonstrada por elas para se adequar às regras. "Os que reprovam a lei são os que consideram as multas pesadas demais", afirma.
Segundo Gomes, no entanto, a tendência é que até os insatisfeitos se adaptem à lei, uma vez comprovada a eficácia de sua fiscalização e consequente punição. "A dor no bolso superará as resistências observadas."
Recurso. Em caso de multa, o prazo para conserto ou limpeza da calçada considerada irregular é de 3o dias. Nesse período, o responsável pelo imóvel terá de efetuar o conserto indicado e informar à Prefeitura sobre o término da obra. Caso contrário, outra multa será emitida no mês seguinte, e assim sucessivamente.

Ele ensina os machões a serem 'bons maridos' Sergio Barbosa é coordenador do primeiro grupo de SP feito para mudar o comportamento de homens agressores

Todas as segundas-feiras, um grupo de aproximadamente dez homens se reúne em um sobrado de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Com profissões e escolaridade distintas, eles têm em comum um histórico de agressões físicas e psicológicas contra mulheres.
Barbosa trabalha há duas décadas pela igualdade de gêneros - JF Diorio/AE

Barbosa trabalha há duas décadas pela igualdade de gêneros
Na coordenação desse grupo está o brasiliense Sergio Barbosa, de 45 anos, professor de Sociologia e Filosofia, que depois de muitas andanças pelo Brasil, se estabeleceu em São Paulo. Filho de militar baiano com uma dona de casa capixaba, trabalha há duas décadas pela igualdade de gêneros. Desde 2006, é voluntário do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, organização não governamental que pegou um caminho alternativo para tentar cortar o ciclo da violência contra a mulher: o de reeducar os homens.
Caminho no qual a Justiça também acredita. Desde 2010, a Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste, direciona os homens agressores para a ONG. "Eles chegam bravos, odiando a ideia de estar em um grupo de homens organizado em um coletivo feminista", diz Barbosa.
"Sou amasiado e estou aqui por brigas antigas. A juíza me condenou a participar", diz um motorista de 35 anos, integrante do grupo. "No início, eles se sentem injustiçados. Acham que não fizeram nada de mais", explica Barbosa, que com o resto da equipe faz uma série de atividades para desconstruir a figura do machão controlador.
"Tentamos mostrar que para ser homem não é necessário bancar o durão violento. Ajudar na educação dos filhos e mesmo nas tarefas do lar não afeta a masculinidade", diz Leandro Feitosa Andrade, de 52 anos, professor de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), outro voluntário do Coletivo que trabalha com Barbosa na reeducação dos homens.
Todos os orientadores são homens. No caso de Barbosa, ele parece ter sido escolhido a dedo. Antes de se formar em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, trabalhou no garimpo em Xambioá, município do estado do Tocantins. Homem de traços rústicos, provoca empatia imediata nos integrantes do grupo, conhece a realidade desse público, e não se choca à toa.
"Meu pai queria que fizesse ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Eu até passei no exame, mas ansiava por outra vida. Fui ganhar dinheiro no garimpo." Aos 20 anos veio para São Paulo, entrou na PUC, e engatou numa ação comunitária com prostitutas, garotos de programas e travestis na zona leste da cidade. Daí para o trabalho pela igualdade de gênero foi um pulo.
Ao todo, são 16 encontros semanais. No início, os homens se apresentam e contam suas histórias. Os motivos para a violência são quase sempre os mesmos: sentimento de posse, ciúmes, educação dos filhos e machismo. "Acham que só eles podem fazer determinadas coisas, como trabalhar e não cuidar das tarefas domésticas ou sair com os amigos para uma noitada. Quando são desafiados, partem para agressão", diz Barbosa, que entende bem sobre negociações em família. Casado com uma médica infectologista, é pai de três filhos - Juliana, de 15 anos, Lucas, de 14 anos, e Sarah, de 4 anos.
Escolaridade. Nenhum agressor aceita ser colocado em xeque, independentemente do grau de escolaridade. "No grupo, muitos frequentadores têm curso superior e acreditam que são representantes da honra e do poder." Um comportamento que, segundo ele, se repete em outros ambientes como nas universidades. "Há muitos casos de mulheres que foram drogadas porque os parceiros queriam sexo e elas, não. O estupro não é denunciado." Barbosa dá aula de Filosofia e Sociologia nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na Liberdade, centro de São Paulo.
Para mudar tantos preconceitos, vale tudo: psicodrama, palestras e atividades paralelas. "Dizer que a cada 15 segundos uma mulher é agredida não sensibiliza o homem. É preciso chamá-lo para a responsabilidade." No grupo, o depoimento de agressores com passagem pela prisão tem efeito moral sobre os demais. "Fiquei 115 dias preso. Lá dentro é cruel, principalmente para a gente, que não é bandido, que é trabalhador. Se puder evitar...", diz um jovem do grupo, de 19 anos.
Noções de direitos humanos e da Lei Maria da Penha também fazem parte do programa. A ideia é acabar com o sentimento de impunidade. Questões de saúde sexual, como a importância do uso da camisinha, também são abordadas. "Tem homem que acha que mulher que carrega camisinha na bolsa é vagabunda", afirma Barbosa.
Academia de Polícia. Alguns alunos frequentam também o curso da Academia de Polícia de São Paulo, batizado de Projeto de Reeducação Familiar, constituído de seis encontros mensais com palestras. "O projeto é fruto de um Termo de Cooperação entre a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil, a Academia de Polícia, a Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania e o Ministério Público Estadual", explica a juíza Elaine Cristina Monteiro Cavalcante, da Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de São Paulo.
Trata-se de um curso mais recente do que o do Coletivo, porém com uma infraestrutura maior, com profissionais contratados - na ONG, o trabalho é voluntário. "O critério de encaminhamento aos dois projetos é, basicamente, a conveniência de dias e horários. A frequência não pode atrapalhar o emprego de cada agressor", explica Elaine.
"De cada cem agressores que passam pelo Coletivo", segundo Barbosa, "apenas dois reincidiram." A Justiça quer aumentar o número de cursos, porque a demanda de "alunos" deve crescer. Em dezembro de 2010, foram criadas na cidade mais seis varas especializadas na Lei Maria da Penha. Só em abril, 60 homens são esperados para uma mega-audiência na Barra Funda.