GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ki vergonha

A prefeitura de Duque de Caxias, na gestão do prefeito José Camilo Zito,
abandonou o PSF do Pilar. Uma verdadeira vergonha, descrito pelos moradores. O
proprietário do imóvel alugado, Jorge Paulo alegou que a Prefeitura não cumpre o
contrato de locação e nem faz a manutenção devida. Veja o vídeo
abaixo....
<http://www.youtube.com/watch?v=cH5s74Qac3w>

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Dados das antenas complicam militares que tiveram as prisões decretadas antes da morte de juíza

Patrícia Lourival Acioli 
Quebra de sigilo telefônico das antenas da estação de rádio base (ERBs), que transmitem os sinais de aparelhos celulares, apontam suspeitas sobre um grupo de policiais militares, em torno do assassinato da juíza Patrícia Lourival Acioli, morta com 21 tiros, na noite do último dia 11. Os dados revelariam que alguns PMs estiveram, na noite do crime, nas imediações do Fórum de São Gonçalo e na área onde a juíza foi morta.
O grupo, formado por oito policiais militares, teve a prisão decretada pela juíza. Pelo menos dois já estavam presos quando a magistrada foi alvejada em seu carro por 21 disparos, em Piratininga, em Niterói.
Os oito policiais e outros três réus, que não tiveram as prisões decretadas pela juíza, são acusados na 4 Vara Criminal de São Gonçalo, de forjar um auto de resistência para encobrir o assassinato a tiros de um jovem de 18 anos. Ele foi morto durante uma operação da PM, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, em junho.
Na 74ª DP ( Alcântara), onde o auto de resistência foi lavrado, os militares alegaram que a vítima trocou tiros com os policiais. Na ocasião, eles apresentaram uma pistola, um carregador e duas balas, alegando ter apreendido o material com o rapaz.
Logo após a morte, as investigações em torno do caso foram repassadas para a 72ª DP (Mutuá). Novas diligências foram realizadas e a Polícia Civil concluiu que, na realidade, o jovem teria sido executado pelos PMs. O Ministério Público denunciou o grupo. Um dos policiais acusados teria admitido que fez o disparo que matou o jovem, que segundo a família era trabalhador.
Prisões e morte
No dia em que foi executada, a juíza Patrícia Acioli examinou o processo referente ao assassinato do rapaz. Ela não só decretou a prisão deste policial militar, como também a de outros sete que participaram da farsa do auto de resistência.
A hipótese que está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios é a de que a juíza foi seguida, da saída do fórum, até em frente a sua casa, na Região Oceânica de Niterói, onde acabou assassinada. Pelo menos duas motocicletas e um automóvel teriam sido usados na perseguição à magistrada, mas a polícia ainda investiga essa versão.

Paulo Maluf, 80: um dicionário de malfeitos

SÃO PAULO — Malufar: surrupiar, adulterar. Com prisão decretada nos Estados Unidos e todos os bens bloqueados no Brasil e em seis países, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) virou sinônimo de malfeitos no dicionário e chega aos 80 anos no próximo sábado deixando ao país um legado de impunidade. Responde a três ações penais e a um inquérito, que se arrasta há mais de cinco anos no Supremo Tribunal Federal (STF), por supostos crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e corrupção. Em São Paulo, é processado por improbidade, o que lhe rendeu 41 dias de prisão e o bloqueio dos bens. Nada mais. Enquanto promotores e procuradores aguardam, o deputado pode se beneficiar da idade, com a iminente prescrição dos crimes. Responde a dezenas de processos. O mais grave diz respeito ao sumiço de pelo menos US$ 344 milhões dos cofres paulistanos durante sua gestão como prefeito (1993-1996). Nada disso, no entanto, será citado na festa preparada por sua mulher, dona Sylvia, para celebrar seus 80 anos no Teatro São Paulo.
VÍDEO: Maluf apresenta o polêmico projeto do Minhocão em 1969
Um dos escândalos mais antigos, a compra de Fuscas para a seleção da Copa de 70, ficou para a história. Maluf foi inocentado do crime de uso do dinheiro público e não devolveu um só centavo. Também tem se livrado de outra denúncia, o Frangogate, sobre a compra por parte da prefeitura de aves de uma empresa da família Maluf.
Ex-prefeito biônico no governo militar (1969), quando governador, em 1971, Maluf criou a Paulipetro, com US$ 500 milhões, e perfurou 69 poços na bacia do Rio Paraná em busca de petróleo. Nada encontrou. Foi processado e condenado, mas não houve reparação ao erário porque Maluf recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e as decisões foram suspensas. A todas as condenações, o ex-prefeito tem interposto recursos atrás de recursos. Sua eleição para deputado colaborou com o atraso nos julgamentos. Com o foro privilegiado, os processos “subiram” para o STF.
— Costumo considerar esse caso quase didático, porque apresenta um esquema de lavagem de dinheiro — diz o procurador Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal.
A história de desmandos com o dinheiro público não barrou a candidatura de Maluf. Ano passado, o Tribunal Regional Eleitoral considerou-o ficha suja, mas a decisão foi revertida na instância superior. Contente, o deputado bradou que tinha “a ficha mais limpa do Brasil”. Hoje é membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) ao lado do homem que o prendeu, o deputado e delegado federal Protógenes Queiroz.

Amigos, políticos e artistas se despedem do jornalista Rodolfo Fernandes, morto neste sábado


Rodolfo Fernandes / Foto Marizilda Cruppe
RIO — Políticos, artistas e amigos foram ao Memorial do Carmo, no Caju, se despedir do jornalista Rodolfo Fernades, diretor de Redação do GLOBO. Estiveram presentes ao velório, neste domingo, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), o deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ), o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito Eduardo Paes, entre outros.

Rodolfo morreu neste sábado, aos 49 anos, vítima de insuficiência respiratória provocada por esclerose lateral amiotrófica. O jornalista lutava há dois anos contra a doença.

O ministro de Assuntos Estratégicos, Moreira Franco, o antropólogo Roberto DaMatta e a atriz Sílvia Buarque também foram ao velório. Colegas de profissão e do jornal O GLOBO, como Luis Fernando Veríssimo, Merval Pereira, Zuenir Ventura e Míriam Leitão, se despediram de Rodolfo. 

O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, destacou o caráter do jornalista:
- Rodolfo foi um profissional ímpar. Um talento e uma capacidade de liderança na redação. Era um chefe adorado por toda a sua equipe. 

O GLOBO tem um ambiente invejável dentro da redação, obra em grande parte do Rodolfo. Mais do que tudo, ele foi um grande amigo de todos nós, de todas as pessoas que trabalharam com ele. Ele deixa uma lembrança boa para a gente, por seu senso de humor e seu carinho. Rodolfo foi uma pessoa muito especial.

Para o deputado federal Miro Teixeira, uma das características mais importantes de Rodolfo era a impessoalidade na atividade jornalística:

O velório de Rodolfo Fernandes no Memorial do Carmo, no Caju, Rio / Foto: Carlos Ivan - O Globo

- Eu acompanhei a carreira do Rodolfo desde o início e ele fazia no jornalismo o que falta aos políticos na vida pública: impessoalidade. Conhecia pessoas públicas e políticos, mas não misturava as relações e levava as informações verdadeiras às pessoas.

A atriz Sílvia Buarque lembra de Rodolfo como um jornalista sério, mas ao mesmo tempo divertido:
- Eu fui cunhada do Rodolfo durante sete anos. Ele era um jornalista centrado e muito sério, mas nem por isso deixava de ser brincalhão. Eu me lembro dele fazendo piada e jogando futebol.

Para Aécio Neves, o Brasil perdeu "o mais importante jornalista da nossa geração":
- Rodolfo fez uma escola ética e profissional. E soube construir relações em todos os campos. 

Certamente, uma nova geração de jornalista vem se formando através do exemplo do Rodolfo. É uma perda sem tamanho e, por isso, estamos todos aqui hoje extremamente sentidos.”
Eduardo Paes destacou a paixão de Rodolfo pelo Rio.

- Ele tinha uma característica marcante: a sua enorme carioquice. Sempre reservou um espaço na primeira página do GLOBO para debater os assuntos da cidade. O Rodolfo era um apaixonado por essa cidade, um supercarioca, e que vai fazer muita falta neste debate sobre o Rio, até quando (o debate) era contra o prefeito.

Carreira de jornalista começou aos 16 anos
Filho do jornalista Hélio Fernandes, Rodolfo começou a carreira aos 16 anos de idade na "Tribuna da Imprensa", onde teve breve passagem. Depois, em Brasília, trabalhou na "Última Hora", no "Jornal de Brasília", na "Folha de S. Paulo" e no "Jornal do Brasil", onde entrou em 1985.

Em 1989, ele se transferiu para a sucursal do GLOBO em Brasília, onde foi coordenador de política e chefe de redação até voltar para o Rio, em 1995. Foi editor de Política até 2001, quando virou diretor de redação.

Rodolfo deixa a mulher, a economista Maria Silvia Bastos Marques, e dois filhos, Felipe e Letícia, do primeiro casamento, com Sandra Araújo.
O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial de três dias e dará nome a uma escola do estado em homenagem a Rodolfo. E, no Engenhão, Flamengo e Vasco fizeram um minuto de silêncio pelo jornalista antes de começar o clássico.

SUS tem mais de 20 sistemas que não se comunicam; falta monitoração de leitos e remédios

Luzia da Silva, moradora do Rio levou 11 anos para realizar um cateterismo por meio do SUS: 'Se fosse grave, caso de morte, eu já tinha morrido, né?' - Simone Marinho/ O Globo

RIO - Um dos maiores sistemas de saúde do mundo, o SUS — criado há 23 anos para abranger de atendimento laboratorial a transplantes de órgãos, e atender gratuitamente a todos os brasileiros — padece de um mal que atinge várias áreas do setor público: a falta de atualização e integração de bancos de dados, conforme O GLOBO vem mostrando desde domingo.
O DataSUS, que reúne os sistemas de informação do SUS, tem “de 25 a 30 sistemas estruturantes, e falta comunicação entre todos”, de acordo com Augusto Gadelha, diretor do Departamento de Informação do SUS. Na internet, o site do DataSUS mostra, por exemplo, sete sistemas na categoria Hospitalares, cinco na categoria Epidemiológicos e outros sete em Cadastros Nacionais.
— Alguns poucos sistemas falam ao CadSUS (Cadastramento Nacional de Usuários do Sistema Único de Saúde) e, por isso, estamos unificando os cadastros, o que vai evitar, por exemplo, que um mesmo dado conte duas vezes. O ministério reconhece que o cidadão é prejudicado pela falta de integração — diz Gadelha.
Enquanto não muda, há quem espere anos por um exame. Foi o caso de Luzia da Silva, de 55 anos, que levou 11 para fazer um cateterismo no Rio:
— Se fosse grave, caso de morte, eu já tinha morrido, né? — diz Luzia, que teve o primeiro pedido feito em 2000 e só realizou o procedimento em fevereiro. — Não tinha vaga, eu ficava angustiada. Agora, depois do exame, consegui fazer a angioplastia e é vida nova.
No Rio, regulação de leitos ainda por fax
No Rio, a central estadual de regulação de leitos hospitalares ainda entrega aos médicos pedidos via fax. Em um plantão de 24 horas, cada um recebe em média 300 pedidos para internação em CTI. Muitas vezes conseguem vaga para duas ou três pessoas, no máximo:
— O sistema é precário. Temos duas salas, uma com os médicos e outra com videofonistas, que recebem os pedidos por fax. Não temos ordem de prioridade; então, não sabemos que doente precisa mais do leito. Se o paciente está numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento), ligamos para as unidades e dizemos nome por nome para saber quem morreu e quem ainda precisa ser transferido — conta X., médico que trabalha na central. — O plantonista fica assoberbado com esse trabalho insano e sabe que morre muita gente que não precisaria morrer.
Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Jorge diz que o Ministério da Saúde “ainda está na década de 80” e que o DataSUS “é um bocado de cadastro antigo junto”.
—- O DataSUS não tem cadastro on-line integrado e atualizado. O problema é que o SUS repassa, todo ano, cerca de R$ 50 bilhões para estados e municípios. Qual o acompanhamento regular da execução dessa verba? É pelos conselhos municipais de Saúde, que não acompanham — diz José Jorge. — Já relatei processos sobre falta de cadastros de estoque de medicamentos em programas como o Farmácia Básica. Em outro processo, comparamos registros de internações com os de óbitos, e vimos que havia muito morto sendo internado para operar.
O TCU identificou, em julho, nove mil casos de internações ou procedimentos de alta complexidade feitos após as datas dos óbitos dos pacientes; os pagamentos realizados pelo SUS foram de mais de R$ 14 milhões.
Alguns dos acórdãos sobre medicamentos de que fala José Jorge tratam do Hórus — Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica, software lançado em 2009 pelo governo federal, para gerenciar dados como controle de estoque, distribuição e dispensação de medicamentos. Pelo que as decisões do TCU mostram, o Hórus ainda vai demorar para ser utilizado por todos os municípios, pois muitos sequer usam controles manuais.
Em São Luís (MA), nas unidades de saúde visitadas, foi informado que “os médicos tomam conhecimento da relação de medicamentos do município e de suas alterações e atualizações por meio de avisos afixados em suas mesas de trabalho”, diz o acórdão 1018/2011. O texto é de uma auditoria do TCU em 30 municípios no país. De 75 unidades de saúde visitadas, “só em 25 havia controle informatizado da dispensação de medicamentos”.
Já exemplos do “bocado de cadastro antigo junto” de que fala José Jorge estão no acórdão 1274/2010. Nele, o TCU aponta falta de atualização num dos principais cadastros do SUS, o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O tribunal diz que, em 2009, “do total de cerca de 200.000 estabelecimentos registrados, foram constatados 13.403 registros de estabelecimentos que não atualizaram o CNES Nacional nos últimos seis meses”.
Além disso, 1.016 estabelecimentos públicos e 400 estabelecimentos privados prestadores de serviços ao SUS não tinham, então, atualizado os dados por período superior a dois anos. Em Linhares (ES), como os profissionais registrados no CNES já não atuavam mais ali, houve repasses federais por quatro meses, “sem prestação de serviços de saúde à população”.

Em SP, dados on-line fazem diferença no gerenciamento de vagas de urgência em hospitais públicos

A central de regulação em SP, que funciona desde julho: a informatização pôs fim à falta de informações sobre a rede hospitalar e ajuda a identificar as carências de cada região - Eliaria Andrade/ O Globo

SÃO PAULO - As dificuldades do Rio no gerenciamento de vagas de urgência em hospitais públicos também eram, até há alguns meses, a realidade de São Paulo. Desde o início de julho, porém, o governo paulista tem a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross). Sua função é atender a pedidos de transferência feitos por hospitais para pacientes em situação de urgência.
Informatizada, a Cross pôs fim aos pedidos por fax e à falta de informações sobre a rede hospitalar, reduzindo o tempo de espera do paciente por internações, cirurgias e exames. Hoje, a maioria das solicitações de transferência — cerca de 60% — chega à central via internet, diz o coordenador da central, Domingos Guilherme Napoli. Os hospitais mais próximos do paciente e os recursos disponíveis em cada um deles foram mapeados e incluídos no portal Cross, para agilizar a busca por vagas em 2.268 hospitais de todo o estado.
Localizada no centro da capital paulista, a central funciona com 12 médicos e 12 auxiliares em plantões de 12 horas. Ao todo, 90 médicos — a meta é chegar a 110 — trabalham no local. Nenhum deles é funcionário público, e a central é administrada por uma organização social.
São atendidos, em média, 300 pedidos por dia. Segundo Napoli, os casos não resolvidos somam apenas 10%, e a maioria dos atendimentos é concluída em três horas; alguns até em minutos.
— Muitos casos levavam um dia para serem resolvidos. Não há dúvida de que o sistema on-line trouxe mais agilidade — diz Napoli.
Todas as etapas da solicitação ficam registradas no sistema, e os dados servem de subsídio para o governo identificar as carências de leitos e equipamentos de cada região. Mas nem sempre foi assim. A transição entre o sistema precário de regulação de leitos, como o do Rio, e a central on-line durou dois anos. O modelo já despertou o interesse do Ministério da Saúde.
Apesar dos avanços, a Cross esbarra na estrutura sobrecarregada do SUS. O pedido de vaga em UTI para um idoso, recebida no início da madrugada de uma quinta-feira de julho, não havia sido atendido até as 14h, por falta de leito disponível.
— Essas centrais são apenas intermediárias de pedidos. Não têm poder de mudar a situação — observa o presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, Cid Carvalhaes.

Menina nasce com nariz vermelho e passa por cirurgia de três horas para corrigir o problema

Connie tinha uma manchinha vermelha no nariz 
A pequena Connie Lloyd enfrentou três anos de provocações. Todas as vezes que a mãe a levava ao médico, era obrigada a cobrir o rosto da menina, para evitar comentários cruéis. Tudo isso por causa de uma mancha vermelha que o bebê tinha no nariz. Mas, neste ano, depois de uma cirurgia de três horas e meia, Connie finalmente proclamou que ela tinha “um nariz igual ao da mamãe”.
Quando Zara, mãe de Connie, estava com 26 semanas de gravidez, um exame revelou que o bebê tinha uma mancha no nariz. Mas quando a menina nasceu, em setembro de 2008, parecia perfeitamente saudável. Só duas semanas depois, o nariz começou a ficar vermelho e os médicos diagnosticaram que se tratava de um tumor benigno.
Os médicos tentaram frear o crescimento da mancha com medicações. Os pais foram informados que não havia cura para o problema da filha e, caso o nariz sofresse um arranhão sequer, ela poderia sangrar até a morte. Preocupada com a previsão médica, Zara procurou um especialisa em tratamento facial.
Depois de muitos exames, a menina foi operada em março e tudo o que restou foi uma pequena cicatriz no nariz. “É bom não ter de lidar com comentários cruéis mas, com nariz vermelho ou não, Connie sempre foi nossa garotinha perfeita”, disse Zara, aliviada, em entrevista ao jornal “Daily Mail”.

A menina tinha um tumor benigno
A menina tinha um tumor benigno 

Agora Connie tem o nariz
Agora Connie tem o nariz "igual ao da mamãe" 

Com 32 semanas, já era possível ver a marca nos exames

Cirurgia de Ricardo Gomes é um sucesso, mas técnico do Vasco segue em estado grave

O técnico Ricardo Gomes passou mal durante o clássico Vasc x Flamengo 
RIO - Foi um sucesso a cirurgia de aproximadamente três horas realizada no técnico do Vasco, Ricardo Gomes, na noite deste domingo para drenar o sangue derramado e controlar a pressão sanguínea no cérebro. O treinador passou mal durante o segundo tempo do clássico entre Vasco e Flamengo, deixou o gramado em uma ambulância e foi atendido no centro médico do Engenhão, antes de ser transferido para o Hospital Pasteur, no Méier, em estado gravíssimo. Ricardo Gomes sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico.

Ricardo Gomes passa mal durante o clássico - Foto: Marcelo Carnaval

O hematoma foi drenado, mas o treinador continua entubado, em estado grave, no Centro de Tratamento Intensivo. De acordo com o médico do Vasco, Clovis Munhoz, as próximas 72 horas determinarão se o técnico ficará com sequelas.
Ricardo Gomes, de 47 anos, já havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) leve em 2010, quando era técnico do São Paulo, após um clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista.
- Ele não teve nenhuma perda sensitiva ou motora naquela ocasião. Não tem nada a ver uma coisa com a outra - disse Munhoz.
Jogadores do Vasco, como Felipe e Fernando Prass, e o presidente do clube, Roberto Dinamite, estiveram no hospital para prestar solidariedade.

Jornalista processado por Correa foge para os EUA

QUITO - O jornalista e ex-editorialista Emilio Palacio anunciou no domingo que fugiu do Equador por sentir-se em perigo devido à perseguição que, segundo a mensagem divulgada de Miami, o presidente Rafael Correa promove contra ele. Palacio disse que deixou o país na quarta-feira passada, semanas após ter sido condenado por um tribunal — junto com três diretores do jornal “El Universo” — a três anos de prisão e pagamento de multa de US$ 42 milhões por ofender o presidente num artigo.
Na mensagem, Palacio explica as razões de sua decisão: “Nos últimos dias, a ditadura redobrou de tal modo sua perseguição contra mim que tive de concluir que minha segurança corre perigo”, disse ele, frisando ter sido obrigado a deixar o Equador por causa da situação.
O jornalista, um crítico ferrenho de Correa, disse que um novo processo foi aberto contra ele por chamar de “fascista” o canal estatal Ecuadortv, e que vários funcionários do governo vinham fazendo advertências. Palacio alegou que estava em marcha a tentativa de prendê-lo antes que sua condenação fosse julgada em segunda instância: “Seria preciso ser cego para não entender que me queriam atrás das grades antes da audiência de segunda instância, para destruir meu moral, e me obrigar a pedir perdão”, continuou.
O advogado do jornalista, Jorge Alvear, disse que a Justiça não havia emitido nenhuma ordem impedindo que seu cliente deixasse o país. Afirmou ainda que Palacio “viajou aos EUA para resolver assuntos pessoais, e resolveu ficar por lá”.
— Acho que ele foi com visto de turista, e terá que pedir outro se planeja ficar mais tempo.
A audiência de segunda instância está prevista para o próximo dia 13. No domingo, funcionários do “El Universo” publicaram uma carta afirmando a Correa que o desacordo entre o dirigente e o jornal põe em risco o trabalho dos jornalistas. Na carta, eles pedem que o presidente retire o processo contra Palacio e os editores do diário.

Líbia vai retomar produção de petróleo em 15 dias, diz conselho de transição

TRÍPOLI - Após meses de paralisação na produção de petróleo, o Conselho Nacional de Transição (CNT) anunciou no domingo que vai reiniciar a atividade em dois importantes campos petrolíferos do leste da Líbia dentro de pouco mais de 15 dias, possibilitando a retomada da exportação pelo porto de Tobruk até o final do próximo mês. Os rebeldes afirmaram também que a maior refinaria do país, em Ras Lanuf, que até poucos dias atrás ainda estava nas mãos de forças leais a Muamar Kadafi, não foi danificada na batalha, e pode voltar a operar dentro de duas semanas. Numa outra boa notícia aos mercados dos países europeus dependentes do petróleo líbio, os insurgentes garantiram que o gasoduto que liga a Líbia à Europa — danificado na guerra — já foi reparado e está pronto para voltar à ativa.
— O gasoduto está de volta em operação. O gás voltará a fluir para a Europa — disse, em Benghazi, o porta-voz dos rebeldes Ahmed Bani, sem dar uma data precisa para que isso ocorra.
A Líbia é o terceiro maior produtor de petróleo da África. Itália, Alemanha e França são os principais importadores do produto líbio. A interrupção da produção nos meses de guerra elevou o preço do barril de petróleo para mais de US$ 100. A retomada da produção, no entanto deve ser lenta: o país produzia 1,6 milhão de barris por dia antes da guerra, e o montante diário inicial será de 60 mil a 100 mil barris, segundo o CNT.
Na refinaria de Ras Lanuf, com capacidade de até 220 mil barris por dia, o engenheiro químico Juma Abdulmajed se dizia otimista, e confirmou a informação de que a produção pode ser retomada em breve.
— A refinaria precisa apenas de manutenção, não há nenhuma máquina danificada. O único problema é que ficou parada por muito tempo — disse o engenheiro.
Já na cidade de Brega, que passou diversas vezes das mãos dos rebeldes para a de soldados de Kadafi, e vice-versa, o restabelecimento da produção promete ser muito mais longo. Mohammad Rajab, funcionário da refinaria da cidade, afirmou que quase todos os equipamentos foram destruídos por um incêndio, ou roubados.
— A empresa não tem mais nada agora, tudo foi destruído — disse.
Mil estrangeiros fogem de Trípoli por ferry
A retomada da produção do petróleo, mesmo que parcial, também é uma boa notícia para os moradores de Trípoli, que há dias sofrem com falta de luz e de água — o que muitos atribuem ao desligamento de bombas por causa dos cortes de energia. Com um calor de 40º na capital, o preço de garrafas d’água foi multiplicado por 10. Com a situação complicada, ontem cerca de mil egípcios, jordanianos e filipinos embarcaram num ferry para fugir da capital.
— A situação é preocupante, e o cotidiano é muito difícil — afirmou o documentarista egípcio Abu Obeidi Labib, que viveu na Líbia por 32 anos, indo para o Egito com a mulher, grávida, e a filha. — Vamos voltar quando a paz retornar, mas os bombardeios da Otan assustam minha filha, e minha mulher não aguenta mais os tiroteios.
Mahmud Shaman, porta-voz do CNT, tentava tranquilizar os moradores da capital, afirmando que o abastecimento de água seria retomado.
—Temos água suficiente para abastecer a cidade, mas há alguns problemas técnicos que estamos resolvendo — disse, sem dar detalhes.
Além das preocupações com as necessidades básicas de milhões de líbios, os rebeldes afirmaram que temem também pela vida de milhares de pessoas presas pelo governo de Kadafi nos últimos meses — com os relatos recentes de massacres de prisioneiros considerados “traidores do regime”. Segundo o porta-voz Ahmed Bani, cerca de 50 mil pessoas presas nos últimos meses estão desaparecidas. Os rebeldes temem que elas tenham sido levadas para esconderijos subterrâneos, e abandonadas quando as forças do regime bateram em retirada.
— O número de pessoas presas nos últimos meses foi estimado entre 57 mil e 60 mil. Entre 10 mil e 11 mil já foram libertados. Então, onde estão os outros? — perguntou.
Diante de evidências de execução de prisioneiros também por parte dos rebeldes, o CNT emitiu um comunicado exortando os combatentes a respeitarem seus presos de guerra.
Com o avanço dos rebeldes na capital, e na região de Bin Jawad (leste), o porta-voz do regime de Kadafi, Moussa Ibrahim, afirmou que o ditador estaria pronto a negociar um governo de transição com os rebeldes, por meio de seu filho Saadi, que ainda está em Trípoli. A oferta, no entanto, foi prontamente rejeitada pelo CNT.
— Não faremos nenhuma negociação com Kadafi — disse Ali Tarhouni, funcionário do CNT responsável pelo petróleo. — Se ele quiser se render, então negociaremos e vamos capturá-lo.

Vera Fischer decide ficar mais tempo internada

Vera Fischer 
Após um mês internada numa clínica de reabilitação, Vera Fischer decidiu que ainda não era hora de sair. A atriz e os médicos chegaram a um acordo e ela permanecerá mais tempo internada.
Na clínica, Vera acorda cedo e tem uma série de atividades ao longo do dia, como ginástica, terapia e massagem. Quando deixar a reabilitação, Vera pretende voltar logo ao trabalho. Ela quer produzir e atuar na peça "As lágrimas amargas de Petra von Kant ".

Sabrina Sato e Ildi Silva usam vestidos iguais em capa de revista

Sabrina Sato e Ildi Silva usam vestidos iguais em capa de revist
Vítimas de uma infeliz coincidência, Sabrina Sato e Ildi Silva posaram com o mesmo modelito, do estilista Reinaldo Lourenço, para a "Marie Claire" e "Estilo" respectivamente. O vestido de couro e cristais custa a bagatela de R$ 18 mil.
Ao "Vamos combinar", do GNT, a musa do "Pânico" confessou que ama aparecer em capa de revista. "Nunca imaginei que fosse fazer a Marie Claire porque sempre achei que era mulher muito diva. Estava muito distante de mim", disse.