GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) afirmou nesta sexta-feira que a juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada a tiros no fim da noite de ontem (11) em Niterói (RJ), integrava uma "lista negra" com o nome de 12 pessoas que estavam marcadas para morrer. A lista foi encontrada com um suposto traficante preso no Espírito Santo.
"Ela [Patrícia] era um dos 12 nomes de uma 'lista negra' marcada para morrer encontrada com um suspeito de tráfico de drogas detido no Espírito Santo, isso porque a mesma era uma juíza criminal que realizava exemplarmente o seu trabalho no combate ao narcotráfico, em defesa da sociedade", diz nota assinada pelo presidente da entidade, Gabriel Wedy.

Carro da juíza sendo periciado, na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio
Carro da juíza sendo periciado, na Divisão de Homicídios (DH), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro
De acordo com a entidade, Patrícia é "mártir da magistratura no combate ao crime organizado". A nota ainda diz que o carro da juíza já havia sido metralhado anteriormente e "mesmo assim não tinha qualquer segurança a sua disposição".
Gabriel Wedy questiona "quem será a próxima vítima?" e lembra que no ano passado essa falta de segurança foi um dos motivos que fizeram os juízes cruzarem os braços durante um dia de trabalho.
"Os magistrados federais brasileiros exigem a apuração rigorosa do caso e a prisão destes criminosos e, em especial, respeito por parte do Poder Legislativo e Governo acerca dos direitos e prerrogativas dos juízes tão aviltados nos últimos anos. A magistratura exige respeito", finaliza a entidade.
PROTEÇÃO
O presidente da Associação dos Magistrados do Rio, Antônio Siqueira, disse hoje que a juíza Patrícia Lourival Acioli dispensou a segurança oferecida pelo Tribunal de Justiça.



Juíza de 47 anos é assassinada a tiros em frente a sua casa em Niterói, na região metropolitana do Rio
Juíza de 47 anos é assassinada a tiros em frente a sua casa em Niterói, na região metropolitana do Rio
Siqueira falou a jornalistas na cerimônia de troca de comando da Força de Pacificação do complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, onde conversou com o governador Sérgio Cabral (PMDB).
De acordo com o magistrado, Patrícia dispensou, em 2007, a segurança oferecida pelo tribunal aos juízes ameaçados. Ele disse que, na época, ela explicou que seu companheiro era policial e que ele se encarregaria de sua segurança. Para Siqueira, não houve falha do tribunal em fornecer proteção à magistrada.
O CRIME
A juíza foi morta às 23h45 quando chegava em sua casa após uma seção no fórum de São Gonçalo, na região metropolitana. A perícia constatou que ao menos 15 tiros atingiram o veículo. O total de tiros disparados, no entanto, ainda não foi determinado.
Segundo a polícia, as imagens flagraram o momento em que os criminosos fugiam após o crime. Testemunhas afirmaram que eles estavam em dois carros e duas motos, mas o número de criminosos que participaram da ação ainda é desconhecido.
Alguns vizinhos da juíza já foram ouvidos pela polícia. O marido dela, o policial militar Marcelo Poubel, ainda depõe na delegacia. Já um vigia da rua em que a juíza mora está sendo procurado pela polícia para prestar depoimento. Ele estava em uma guarita no momento do crime, segundo a polícia.



Morte de juíza expõe país sem lei

A violência contra a juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada a tiros no fim da noite de ontem (11) em Niterói (RJ), transmite a sensação de um Brasil sem lei, sem moral, sem polícia e sem ética, diz Eliane Cantanhêde, colunista da Folha.
"Na cidade que é o cartão postal do país, onde ficam as sedes operacionais das três Forças Armadas, a juíza implacável contra os desmandos e os marginais é morta à luz do dia. É a vitória do mal contra o bem. Ou da impunidade contra a vergonha", comenta Cantanhêde.
A juíza foi morta às 23h45 quando chegava em sua casa após uma seção no fórum de São Gonçalo, na região metropolitana. A perícia constatou que ao menos 15 tiros atingiram o veículo.
A Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) afirmou nesta sexta-feira que Acioli integrava uma "lista negra" com o nome de 12 pessoas que estavam marcadas para morrer. A lista foi encontrada com um suposto traficante preso no Espírito Santo.

Presidente do PMDB defende candidatura de Sérgio Cabral ao Planalto

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), disse nesta sexta-feira no Rio que o governador do Estado, o peemedebista Sérgio Cabral, está preparado para suceder Dilma Rousseff como presidente já em 2014.
Raupp disse que o PMDB tem uma "parceria sadia" com o PT, mas que o partido deve estar preparado para disputar a Presidência.
"Quando o Sérgio Cabral se elegeu governador, eu disse a ele, ainda no Senado: se você conseguir resolver o problema da violência no Rio de Janeiro, será presidente da República. E ele está resolvendo", afirmou Raupp em referência à política de instalar Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas.
Segundo Raupp, ele aconselhou o governador a viajar mais pelo Brasil para se tornar mais conhecido no cenário nacional.
O senador também citou o prefeito do Rio, Eduardo Paes, como outro potencial presidenciável do partido.
Raupp esteve no Rio para lançar um programa de formação de quadros do partido. Ele se encontrou com Luiz Fernando Pezão, vice de Cabral e pré-candidato à sucessão do governador.

STJ mantém condenação de ex-governador Jaime Lerner

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve decisão da Justiça Federal do Paraná que condenou o ex-governador do Estado, Jaime Lerner, a três anos e seis meses de detenção, mais multa, pelo crime de dispensa ilegal de licitação na construção de estradas em seu Estado.
Apesar da decisão, o ex-governador está livre do processo: menos de um mês antes do julgamento do pedido pelo STJ, o juiz de primeira instância reconheceu que o crime já havia sido atingido pela prescrição e declarou extinta a punibilidade no caso.
Sérgio Lima - 2.out.1997/Folhapress
Jaime Lerner, ex-governador do Paraná
Jaime Lerner, ex-governador do Paraná
Lerner foi condenado em razão de um aditivo contratual que estendeu a concessão obtida pela empresa Caminhos do Paraná S/A em 80 km, incluindo trechos da BR-476 e PR-427 não previstos na licitação original.
A rodovia federal estava delegada ao Estado do Paraná por meio de convênio.
Segundo a denúncia, o aditivo teria sido iniciado por proposta da empresa para o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato. Essa proposta teria sido protocolada no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do Paraná um dia antes da assinatura do termo aditivo.
Todo o trâmite teria ocorrido em "tempo recorde".
A condenação remete à segunda gestão de Lerner no governo paranaense. Eleito em 1994 pelo PDT, o governador foi à reeleição pelo PFL (hoje DEM).
Obteve êxito e ocupou o cargo até 2002. Antes, havia sido prefeito nomeado de Curitiba pela antiga Arena por duas vezes, em 1971 e 1979.
Em 1988, se elegeu pela terceira vez, já no PDT. Urbanista renomado, Lerner foi o único brasileiro a constar na lista dos 25 pensadores mais influentes da revista "Times", em 2010. É também consultor das Nações Unidas para assuntos de urbanismo.
DEFESA
A defesa do ex-governador argumentou que, em razão de o réu ter mais de 70 anos, teria ocorrido prescrição.
A denúncia do Ministério Público também seria nula por não descrever as condutas individuais dos acusados, impedindo o contraditório.
PRESCRIÇÃO
O juiz substituto da 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba declarou extinta a punibilidade em relação a Jaime Lerner, em razão da prescrição. Segundo ele, a pena aplicada ao ex-governador foi de três anos e seis meses, portanto o prazo prescricional seria de oito anos. Como o réu já tem mais de 70 anos de idade, o prazo é reduzido à metade - quatro anos -, conforme determina o Código Penal.
O juiz assinalou que o fato criminoso atribuído ao ex-governador ocorreu em outubro de 2002 e a denúncia, que interrompe a prescrição, foi recebida em 22 de outubro de 2008. Assim, considerou o magistrado de primeira instância, entre a data do fato delituoso e o recebimento da denúncia, transcorreu período superior a quatro anos sem que mais nada interrompesse a prescrição.
O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão.

Governo Dilma planeja congelar gastos não obrigatórios em 2012

O governo Dilma Rousseff decidiu promover um congelamento de despesas no projeto de Orçamento para 2012, em uma orientação reforçada pelo temor dos efeitos da crise econômica internacional, informa reportagem de Ana Flor e Gustavo Patu, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Na proposta de lei orçamentária, a ser enviada ao Congresso até o fim do mês, a maior parte dos gastos não obrigatórios do Poder Executivo será limitada aos montantes em vigor neste ano.
Em entrevista à Folha, a ministra Miriam Belchior (Planejamento) disse que a programação para o próximo ano será "sóbria" e não se deve esperar um Orçamento mais "frouxo". "O limite inicial [de despesas federais para 2012] será o mesmo."
Diante do cenário de instabilidade econômica, o Planalto pediu nesta semana aos líderes dos partidos da base aliada "responsabilidade" e união ao avaliar projetos que aumentem os custos do governo.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) deu o exemplo da PEC 300, que cria um piso nacional para policiais e bombeiros. Há pressão no Congresso para votar o tema neste semestre.

Número dois do Turismo terá que pagar R$ 109 mil para deixar prisão

O juiz federal do TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região, Guilherme Mendonça, concedeu liminar para soltar Frederico da Costa, o secretário-executivo do Ministério do Turismo preso durante a Operação Voucher, da Polícia Federal.
Em sua decisão, no entanto, o juiz condiciou sua soltura ao pagamento de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil.
Ele é o quinto preso preventivamente a receber habeas corpus da Justiça para deixar a prisão.


A Justiça também deferiu pedidos de habeas corpus apresentados pelos advogados de Colbert Martins, secretário no Ministério do Turismo, e Dalmo Queiroz, sócio de uma das empresas investigadas.
Sérgio Lima/Folhapress
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, chega a Brasília algemado
Frederico Costa, secretário-executivo do Ministério do Turismo, chegando em Brasília algemado
Ele também determinou a soltura de Jorge Fukuda, diretor- jurídico do Ibrasi, ONG envolvida nas suspeitas e Glaucia Matos, servidora de carreira do Ministério do Turismo, que teve a soltura determinada mediante se afastar do cargo. A liberdade de Fukuda também está condicionada ao pagamento de fiança.
"O temor de que reitera a prática criminosa, ou que se pode influenciar negativamente nos andamentos da investigação não justifica a prisão preventiva. O juiz não indicou objetivamente uma razão convincente", diz a decisão.
Na última quarta-feira, a Polícia Federal já havia liberado 18 dos presos na operação, após prestarem depoimento. Todos os presos liberados haviam sido alvo de prisão temporária.
Deflagrada na terça-feira (8), a Operação Voucher prendeu um total de 36 pessoas, em São Paulo, Brasília, Curitiba e Macapá. Ao todo 38 mandados de prisão foram expedidos na ação que envolveu 200 policiais. Duas pessoas seguem foragidas.
As investigações começaram em abril e apontaram possíveis irregularidades em um convênio de R$ 4,45 milhões firmado entre o Ministério do Turismo e o Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável).

Editoria de Arte/Folhapress

Papa Bento 16 visitará Rio em 2013, diz Vaticano


O papa Bento 16 visitará o Rio Janeiro em 2013, informou nesta sexta-feira o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
Segundo o padre, ele participará da chamada Jornada Mundial da Juventude, encontro de jovens católicos. "Como todos sabem a próxima JMJ será no Rio de Janeiro em 2013", afirmou.
Lombardi disse que Bento fará o anúncio oficial do encontro no próximo dia 21 de agosto, quando participará de um evento com o mesmo nome em Madri. Será a 23ª edição da jornada.
De acordo como porta-voz, o encontro no Rio foi antecipado em um ano por conta da Copa do Mundo de 2014.
Essa será a segunda passagem de Bento 16 ao Brasil. Em 2007, ele passou cinco dias no país e visitou as cidades de São Paulo e Aparecida.

Para Dilma, governo que permite corrupção é ineficiente

A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista à revista "Carta Capital" que o governo que se deixa capturar pela corrupção é "altamente ineficiente".
"Por uma questão não só de ética e moral, mas de eficiência, você é obrigado a tomar providência", afirmou Dilma.
Sobre as acusações de corrupção que atingiram o seu governo, a presidente disse que suas decisões para afastar os envolvidos não foram pautadas pela mídia.
"Nem na história do Transportes, nem no caso da Agricultura ou de qualquer outro caso que por ventura ocorra, não temos o princípio de ficar julgando as pessoas."
Segundo ela, isso não significa que o governo não dá importância à imprensa. "Agora, não vou gastar nisso todo o meu tempo, que é político."
Na entrevista, Dilma também minimizou a reação dos militares à indicação de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. "Não estamos mais na época das vivandeiras", afirmou.
Para a presidente, o episódio que culminou na saída de Nelson Jobim é página virada.
"Nem na época da monarquia o rei era insubstituível, havia aquela história dos dois corpos do rei, o divino e o humano. O rei morreu, viva o novo rei", disse.
Ela ainda disse que ficou perplexa com decisão da agência Standard & Poor´s de rebaixar a nota da dívida dos Estados Unidos. "Não houve nenhuma grande alteração, a não ser política, que justificasse", completou.
Sobre a Copa do Mundo de 2014, Dilma voltou a dizer que não haverá problema para o evento. "O problema dos aeroportos não é da Copa, é algo para depois de amanhã. Asseguro que em 2014 estará tudo prontinho."
Ela defendeu a criação da Comissão da Verdade. "Queremos que seja unânime nas bancadas do Congresso. Não há motivo nenhum para o PSDB e o DEM não a aprovarem", disse.
A presidente ainda falou da construção do trem-bala ligando o Rio a São Paulo. "Não se trata de apenas oferecer mais uma alternativa de transporte, mas de produzir uma reconfiguração urbana."

Ministra do TSE arquiva pedido contra criação do PSD

A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Nancy Andrighi arquivou pedido do DEM e do PTB para suspender a criação do PSD, partido do prefeito Gilberto Kassab.
As legendas entraram com uma representação contra o PSD porque o partido usou o mesmo texto em documentos para formalização de diretórios municipais em pelo menos três Estados.
Conforme revelou a Folha na semana passada, eles descrevem com as mesmas palavras diferentes reuniões que teriam sido realizadas por militantes do novo partido.
Para PTB e DEM, o texto idêntico contraria resolução do TSE. As siglas também queriam a apuração de eventual crime de falsidade ideológica eleitoral.
Nancy Andrighi, que é corregedora-geral da Justiça Eleitoral, arquivou o pedido por considerar que ele não é aceitável neste momento da criação do partido.
Segundo ela, haverá momento oportuno "para a formulação dos questionamentos submetidos à apreciação do TSE nestes autos".
Ela lembrou que ainda sequer terminaram o exame dos pedidos de registros a cargos dos Tribunais Regionais Eleitorais.
Em outra decisão, Nancy Andrighi pediu aos TREs de Mato Grosso, Paraná, Amazonas e Bahia que informem ao TSE a conferência de assinaturas de eleitores nas listas de apoio. O pedido foi feito pelo próprio PSD.

Netinho e Chalita querem despolarizar eleição em SP

Pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo, Netinho de Paula e Gabriel Chalita trataram na quinta-feira (11) de tema de interesse mútuo: a despolarização da eleição, enquanto Lula tenta atrair PC do B e PMDB para o projeto Fernando Haddad (PT), informa a coluna "Painel", editado por Renata Lo Prete, publicada na edição desta sexta-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Folhapress
Chalita (à esq.) e Netinho são pré-candidatos em SP
Chalita (à esq.) e Netinho são pré-candidatos em SP

Combinaram que falarão de aliança apenas em cenário de eventual segundo turno.
PT e PSDB ainda não definiram quem serão seus candidatos na eleição do ano que vem na cidade. Enquanto isso, além de PMDB e PC do B, o PTB lançou no último fim de semana o nome do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio D'urso, como pré-candidato.
Leia mais na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

Para PF, funcionários da Caixa ajudaram ONG investigada

Relatório da Polícia Federal sobre a Operação Voucher afirma que funcionários da Caixa Econômica Federal auxiliaram os suspeitos a maquiarem as justificativas para comprovar as despesas do convênio. Os recursos dos convênios do Ministério do Turismo com a ONG Ibrasi eram depositados no banco.
De acordo com relatório que a Folha teve acesso, um servidor chegou a repassar documentos sigilosos para uma integrante do esquema.
A Caixa informou que está apurando o que aconteceu para poder tomar as providências necessárias.
"Os áudios também fornecem consistentes indícios de que Katiana e Luiz [dirigentes da ONG] contam com a colaboração de funcionários da Caixa Econômica Federal (provavelmente da agência Iguatemi, de São Paulo), que deixam de fazer algumas exigências normais para as operações por eles realizadas, inclusive repassando via fax documentos com informações sigilosas", diz o relatório da PF.
Na conversa gravada, Katiana Necchi pede documentos para um funcionário da Caixa Econômica Federal.
O servidor repassa para Katiana os documentos, mas avisa que são confidenciais e que ela deve suprimir certas partes, "senão ele poderá ter problemas".
Para a PF, há indício de "possível conduta de quebra de sigilo funcional".
Leia a conversa gravada
FUNCIONÁRIO: Só que é o seguinte, vou te mandar um documento que você tem a obrigação de me tirar aquela parte confidencial, tá?
KATIANA: Ah, tudo bem.
FUNCIONÁRIO: Aquela parte que tem o asterisco 20, pelo amor de Deus, dá fim com aquilo.
KATIANA: Não, tá, eu procuro tiro e tiro xerox em cima.
FUNCIONÁRIO: Isso, você tira o pontilhado que a parte do meio é o que te interessa.
KATIANA: Tá.
FUNCIONÁRIO: A parte de cima você desconsidera tá bom?
KATIANA: Tá, tá.
FUNCIONÁRIO: Sabe por quê? Isso é extremamente confidencial.
KATIANA: Tá, não, tudo bem, eu tiro e tiro essa parte e tiro xerox.
FUNCIONÁRIO: Tá, eu tô mandando três em uma única folha, vê se você separa eles pra mim, tá bom?
OPERAÇÃO
A Operação Voucher, deflagrada no último dia 9 pela Polícia Federal, investiga um suposto esquema de desvios relacionados a convênio firmado entre a ONG Ibrasi e o Ministério do Turismo para capacitação profissional no Amapá.
Ao todo, 36 pessoas foram presas na operação em Brasília, São Paulo e no Amapá, incluindo o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, que está na pasta desde 2003.
As investigações, que começaram em abril deste ano, apontam que os R$ 4 milhões do Ministério do Turismo que deveriam treinar pessoas no Amapá foram desviados por meio de todo o tipo de fraude, incluindo ONG de fachada, notas fiscais falsas e a conivência de funcionários públicos.
Os problemas começam desde a escolha da instituição, feita pela deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) por meio de emenda parlamentar. A entidade, apesar de criada em 2006, não funcionou até junho de 2009, quando uma reunião de conselheiros mudou o nome e a finalidade da entidade para trabalhar com turismo.
Mesmo sem experiência no setor, a PF afirma que o Ibrasi apresentou atestados falsos de que trabalhou para instituições públicas e, assim, conseguiu o aval do ministério para receber os recursos da emenda.
Segundo a polícia, o plano de trabalho para gastar o dinheiro contém situações que seriam absurdas, como a previsão de treinar 6.900 pessoas no Amapá. Destas, 5.000 por vídeo conferência.
As informações, classificadas como "manifestamente falsas" pela Justiça, foram acatadas por funcionários públicos para aceitar os convênios e liberar os pagamentos, alguns antes da comprovação do serviço.
OUTRO LADO
Em nota divulgada no dia da operação, a deputada Fátima Pelaes afirmou que não é "responsável pela liberação, pagamento, execução e fiscalização do convênio entre o órgão público e a entidade, para implementação do objeto da referida emenda, cabendo estas ações aos órgãos responsáveis". Advogados de Costa também afirmam que ele não participou de esquema ilícito.
O advogado do Ibrasi nega que a entidade tenha criado uma organização criminosa para desviar recursos da pasta. A Folha não conseguiu contatos com o advogado de Sandro Saad. (CATIA SEABRA, MATHEUS LEITÃO, DIMMI AMORA e BRENO COSTA)

Tiririca diz que Câmara é uma fábrica de loucos

Oito meses depois de assumir o mandato, o palhaço Tiririca já sabe responder o que faz um deputado federal, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

"É uma pessoa que trabalha muito e produz muito pouco". 

Isso porque a Câmara, na opinião dele, "é uma fábrica de loucos. Uma fábrica de loucos".
Ele conta que os parlamentares muitas vezes varam as madrugadas em discussões intermináveis em que "ninguém escuta ninguém".



Tiririca diz que, na opinião dele, a Câmara "é uma fábrica de loucos"
Tiririca diz que, na opinião dele, a Câmara "é uma fábrica de loucos"

Francisco Everardo Oliveira Silva, "Tiririca", nasceu em 1965 no Ceará. Com o slogan "Vote no Tiririca. Pior que tá não fica", o palhaço que fez carreira no circo e na televisão foi o deputado mais votado em São Paulo, na eleição de 2010, com 1,350 milhão de votos.

Promotoria denuncia cunhado de Alckmin por fraude em merenda

O Ministério Público entrou anteontem na Justiça com ação civil pública contra os envolvidos no suposto esquema de fraude na merenda escolar em Pindamonhangaba (140 km da capital), cidade natal do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Foram denunciadas 19 pessoas, incluindo o prefeito João Antônio Salgado Ribeiro (PPS) e o cunhado de Alckmin, Paulo César Ribeiro.
Na investigação, Paulo César era apontado como responsável por direcionar a contratação da empresa Verdurama, que fornecia merenda. A Verdurama, suspeita de ser pivô do esquema, também foi denunciada na ação.
Paulo César é irmão da primeira-dama Lu Alckmin. O envolvimento dele no caso foi revelado pela Folha, em dezembro do ano passado.
A Verdurama ganhou, em 2006, uma concorrência de R$ 6,8 milhões para fornecimento de merenda. O caso era investigado desde 2007 pelo Ministério Público.
Constam ainda na ação Lucas Ribeiro, sobrinho de Lu Alckmin, Marcelo dos Santos, ex-diretor de licitações, e Silvio Serrano, ex-secretário de Finanças.
Outras duas investigações envolvendo a Prefeitura de Pindamonhangaba estão em andamento no Ministério Público. Uma delas, criminal, também é sobre o caso da merenda escolar.
Há ainda uma investigação que apura suposta fraude na contratação da Sisp, empresa de informática que tem contrato de R$ 774 mil com a prefeitura.
Paulo César também aparece nesse segundo inquérito como suspeito de tráfico de influência para favorecer a empresa. Em depoimento prestado nesta semana ao Ministério Público, ele negou ter vínculos com a empresa.
OUTRO LADO
A Folha contatou o gabinete do prefeito ontem à noite, mas não obteve retorno até a conclusão desta edição.
A prefeitura já negou irregularidades anteriormente, afirmando que não houve queda na qualidade da merenda após o contrato da Verdurama: "A merenda é um diferencial na cidade".
O advogado de Paulo César, Gustavo Badaró, disse em outras ocasiões que seu cliente nunca intercedeu em licitações. Ele não foi localizado ontem à noite.
A empresa, que não teve nenhum representante localizado ontem, já disse anteriormente não usar intermediários na gestão de seus contratos.
Os responsáveis pela Verdurama negaram conhecer Paulo César e criticaram a ação do Ministério Público.

Apresento os possiveis pré-candidatos para 2012


Álvaro Alencar - PT
Antonio Carlos - PSDB
Antonio Carlos Junior - PSDB
Aurimar Mansano - PTB
Baduca Filho - PDT
Chiquinho Conceição - sem partido
Guilherme Araújo - PRB
José Pereira Aguilar -PDT
Omar Kazon -PR
Rodolfo do PT - PT

“Quem é o seu candidato a vereador em 2102”


  E vem ai mas uma pesquisa virtual no blog do Guilherme Araújo

Próxima pesquisa vereador
Ag Pereira
Alemão da Van
Alexandre Mattos
Aurimar Mansano - vereador
Baduca Filho - vereador
Campos Junior
Carlinhos da Farmácia
Caroba
Celso Pereira - vereador
Cristiano Soares
Demo
Diva do Brás
Donizete
Dr. Léo
Dr. Olegário
Dra. Eleonora Diniz
Duda
Evandro
Fernando da padaria
Gobetti - vereador
João Lucio
Jorge Jacinto
Lelau
Lobinho - vereador
Marcão do Forro
Miau
Michelder
Mimi
Neto Bota - vereador
Pastora Antonia
Pedro Ivo - vereador
Prof. Ribas
Silmara Mattiazzo - vereadora
Simone do Perequê
Suely do Mar verde
Valmir da Colônia 
Vilma - vereadora
Zé da viola