Mas de 60.000 mil pessoas na gravação do DVD na praça de eventos de São Sebastião.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 22 de outubro de 2011
Capitalismo
Olá !
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Saudações do João Rocha
Sociólogo norte-americano antecipa que ‘o capitalismo chegou ao fim da linha’
Aos 81 anos, o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein acredita que o capitalismo chegou ao fim da linha: já não pode mais sobreviver como sistema. Mas – e aqui começam as provocações – o que surgirá em seu lugar pode ser melhor (mais igualitário e democrático) ou pior (mais polarizado e explorador) do que temos hoje em dia.
Estamos, pensa este professor da Universidade de Yale e personagem assíduo dos Fóruns Sociais Mundiais, em meio a uma bifurcação, um momento histórico único nos últimos 500 anos. Ao contrário do que pensava Karl Marx, o sistema não sucumbirá num ato heróico. Desabará sobre suas próprias contradições. Mas atenção: diferentemente de certos críticos do filósofo alemão, Wallerstein não está sugerindo que as ações humanas são irrelevantes.
Ao contrário: para ele, vivemos o momento preciso em que as ações coletivas, e mesmo individuais, podem causar impactos decisivos sobre o destino comum da humanidade e do planeta. Ou seja, nossas escolhas realmente importam. “Quando o sistema está estável, é relativamente determinista. Mas, quando passa por crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante.”
É no emblemático 1968, referência e inspiração de tantas iniciativas contemporâneas, que Wallerstein situa o início da bifurcação. Lá teria se quebrado “a ilusão liberal que governava o sistema-mundo”. Abertura de um período em que o sistema hegemônico começa a declinar e o futuro abre-se a rumos muito distintos, as revoltas daquele ano seriam, na opinião do sociólogo, o fato mais potente do século passado – superiores, por exemplo, à revolução soviética de 1917 ou a 1945, quando os EUA emergiram com grande poder mundial.
As declarações foram colhidas no dia 4 de outubro pela jornalista Sophie Shevardnadze, que conduz o programa Interview na emissora de televisão russa RT. A transcrição e a tradução para o português são iniciativas do sítio Outras Palavras, 15-10-2011.
Leia aqui a entrevista, na íntegra:
– Há exatamente dois anos, você disse ao RT que o colapso real da economia ainda demoraria alguns anos. Esse colapso está acontecendo agora?
– Não, ainda vai demorar um ano ou dois, mas está claro que essa quebra está chegando.
– Quem está em maiores apuros: Os Estados Unidos, a União Europeia ou o mundo todo?
– Na verdade, o mundo todo vive problemas. Os Estados Unidos e União Europeia, claramente. Mas também acredito que os chamados países emergentes, ou em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – também enfrentarão dificuldades. Não vejo ninguém em situação tranquila.
– Você está dizendo que o sistema financeiro está claramente quebrado. O que há de errado com o capitalismo contemporâneo?
– Essa é uma história muito longa. Na minha visão, o capitalismo chegou ao fim da linha e já não pode sobreviver como sistema. A crise estrutural que atravessamos começou há bastante tempo. Segundo meu ponto de vista, por volta dos anos 1970 – e ainda vai durar mais uns 20, 30 ou 40 anos. Não é uma crise de um ano, ou de curta duração: é o grande desabamento de um sistema. Estamos num momento de transição. Na verdade, na luta política que acontece no mundo — que a maioria das pessoas se recusa a reconhecer — não está em questão se o capitalismo sobreviverá ou não, mas o que irá sucedê-lo. E é claro: podem existir duas pontos de vista extremamente diferentes sobre o que deve tomar o lugar do capitalismo.
– Qual a sua visão?
– Eu gostaria de um sistema relativamente mais democrático, mais relativamente igualitário e moral. Essa é uma visão, nós nunca tivemos isso na história do mundo – mas é possível. A outra visão é de um sistema desigual, polarizado e explorador. O capitalismo já é assim, mas pode advir um sistema muito pior que ele. É como vejo a luta política que vivemos. Tecnicamente, significa é uma bifurcação de um sistema.
– Então, a bifurcação do sistema capitalista está diretamente ligada aos caos econômico?
– Sim, as raízes da crise são, de muitas maneiras, a incapacidade de reproduzir o princípio básico do capitalismo, que é a acumulação sistemática de capital. Esse é o ponto central do capitalismo como um sistema, e funcionou perfeitamente bem por 500 anos. Foi um sistema muito bem sucedido no que se propõe a fazer. Mas se desfez, como acontece com todos os sistemas.
– Esses tremores econômicos, políticos e sociais são perigosos? Quais são os prós e contras?
– Se você pergunta se os tremores são perigosos para você e para mim, então a resposta é sim, eles são extremamente perigosos para nós. Na verdade, num dos livros que escrevi, chamei-os de “inferno na terra”. É um período no qual quase tudo é relativamente imprevisível a curto prazo – e as pessoas não podem conviver com o imprevisível a curto prazo. Podemos nos ajustar ao imprevisível no longo prazo, mas não com a incerteza sobre o que vai acontecer no dia seguinte ou no ano seguinte. Você não sabe o que fazer, e é basicamente o que estamos vendo no mundo da economia hoje. É uma paralisia, pois ninguém está investindo, já que ninguém sabe se daqui a um ano ou dois vai ter esse dinheiro de volta. Quem não tem certeza de que em três anos vai receber seu dinheiro, não investe – mas não investir torna a situação ainda pior. As pessoas não sentem que têm muitas opções, e estão certas, as opções são escassas.
– Então, estamos nesse processo de abalos, e não existem prós ou contras, não temos opção, a não ser estar nesse processo. Você vê uma saída?
– Sim! O que acontece numa bifurcação é que, em algum momento, pendemos para um dos lados, e voltamos a uma situação relativamente estável. Quando a crise acabar, estaremos em um novo sistema, que não sabemos qual será. É uma situação muito otimista no sentido de que, na situação em que nos encontramos, o que eu e você fizermos realmente importa. Isso não acontece quando vivemos num sistema que funciona perfeitamente bem. Nesse caso, investimos uma quantidade imensa de energia e, no fim, tudo volta a ser o que era antes. Um pequeno exemplo. Estamos na Rússia. Aqui aconteceu uma coisa chamada Revolução Russa, em 1917. Foi um enorme esforço social, um número incrível de pessoas colocou muita energia nisso. Fizeram coisas incríveis, mas no final, onde está a Rússia, em relação ao lugar que ocupava em 1917? Em muitos aspectos, está de volta ao mesmo lugar, ou mudou muito pouco. A mesma coisa poderia ser dita sobre a Revolução Francesa.
– O que isso diz sobre a importância das escolhas pessoais?
– A situação muda quando você está em uma crise estrutural. Se, normalmente, muito esforço se traduz em pouca mudança, nessas situações raras um pequeno esforço traz um conjunto enorme de mudanças – porque o sistema, agora, está muito instável e volátil. Qualquer esforço leva a uma ou outra direção. Às vezes, digo que essa é a “historização” da velha distinção filosófica entre determinismo e livre-arbítrio. Quando o sistema está relativamente estável, é relativamente determinista, com pouco espaço para o livre-arbítrio. Mas, quando está instável, passando por uma crise estrutural, o livre-arbítrio torna-se importante. As ações de cada um realmente importam, de uma maneira que não se viu nos últimos 500 anos. Esse é meu argumento básico.
– Você sempre apontou Karl Marx como uma de suas maiores influências. Você acredita que ele ainda seja tão relevante no século XXI?
– Bem, Karl Marx foi um grande pensador no século XIX. Ele teve todas as virtudes, com suas ideias e percepções, e todas as limitações, por ser um homem do século XIX. Uma de suas grandes limitações é que ele era um economista clássico demais, e era determinista demais. Ele viu que os sistemas tinham um fim, mas achou que esse fim se dava como resultado de um processo de revolução. Eu estou sugerindo que o fim é reflexo de contradições internas. Todos somos prisioneiros de nosso tempo, disso não há dúvidas. Marx foi um prisioneiro do fato de ter sido um pensador do século XIX; eu sou prisioneiro do fato de ser um pensador do século XX.
– Do século 21, agora…
– É, mas eu nasci em 1930, eu vivi 70 anos no século XX, eu sinto que sou um produto do século XX. Isso provavelmente se revela como limitação no meu próprio pensamento.
– Quanto – e de que maneiras – esses dois séculos se diferem? Eles são realmente tão diferentes?
– Eu acredito que sim. Acredito que o ponto de virada deu-se por volta de 1970. Primeiro, pela revolução mundial de 1968, que não foi um evento sem importância. Na verdade, eu o considero o evento mais significantes do século XX. Mais importante que a Revolução Russa e mais importante que os Estados Unidos terem se tornado o poder hegemônico, em 1945. Porque 1968 quebrou a ilusão liberal que governava o sistema mundial e anunciou a bifurcação que viria. Vivemos, desde então, na esteira de 1968, em todo o mundo.
– Você disse que vivemos a retomada de 68 desde que a revolução aconteceu. As pessoas às vezes dizem que o mundo ficou mais valente nas últimas duas décadas. O mundo ficou mais violento?
– Eu acho que as pessoas sentem um desconforto, embora ele talvez não corresponda à realidade. Não há dúvidas de que as pessoas estavam relativamente tranquilas quanto à violência em 1950 ou 1960. Hoje, elas têm medo e, em muitos sentidos, têm o direito de sentir medo.
– Você acredita que, com todo o progresso tecnológico, e com o fato de gostarmos de pensar que somos mais civilizados, não haverá mais guerras? O que isso diz sobre a natureza humana?
– Significa que as pessoas estão prontas para serem violentas em muitas circunstâncias. Somos mais civilizados? Eu não sei. Esse é um conceito dúbio, primeiro porque o civilizado causa mais problemas que o não civilizado; os civilizados tentam destruir os bárbaros, não são os bárbaros que tentam destruir os civilizados. Os civilizados definem os bárbaros: os outros são bárbaros; nós, os civilizados.
– É isso que vemos hoje? O Ocidente tentando ensinar os bárbaros de todo o mundo?
– É o que vemos há 500 anos.
Vagas Disponíveis - Habib’s Caraguatatuba
Encaminhe, pois se vc nao precisa, sempre tem alguem precisando!!
Vagas Disponíveis - Habib’s Caraguatatuba
Copeiro;
Auxiliar de Limpeza;
Cumim;
Garçom;
Operadora de Caixa;
Recepcionista;
Supervisor de Salão;
Chefe de Cozinha;
Ajudante de Cozinha (esfiheiro, chapeiro, forneiro, pizzaiolo, fritador);
Cozinheira;
Balconista.
Os candidatos têm que ter mais de 18 anos e ter disponibilidade de horário.
OBS: Não é necessário ter experiência.
Entrevista:
Estaremos atendendo de segunda-feira a sexta-feira das 9:00 ás 14:00 ;
Datas de atendimento: Do dia 17 ao dia 21, e 24 a 28 de outubro.
Local de atendimento:
Colégio Técnico Dom Bosco
End.: Rua Santos Dumont, 231 – Centro – Caraguatatuba.
Guilherme Araújo esta na Camara Municipal de Caraguá
Ola meus amigos boa tarde, estou neste momento na Câmara Municipal de Caraguá em reunião com a Frente SupaPartidaria e com a ilustre presença do deputado federal Newton Lima do PT.
O deputado federal Newton Lima esta usando a tribuna e falar sobre ORÇAMENTO PARTICIPATIVO.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Balcão de emprego
AJUDANTE GERAL Com ou sem experiência, p/ trabalhar em loja de moto/peças. Tratar: Cv p/ olivomotos@superig.com.br Ou Rua Vitorino Gonçalves dos Santos, 131, Centro-S.S |
ATENDENTE Masculino e feminino, c/ ou s/ experiência. Tratar: Pessoalmente , Rua da Praia, 354, Centro, S.S. |
AUX. MANUTENÇÃO Sexo masc, c/ experiência. Tratar: Pça. Major João Fernandes, 174, horário comercial. |
BABÁ Meio período (tarde), que more nas aprox. São Francisco. Tratar: (12) 8165-1535 |
CASEIRA Precisa-se de caseira c/ docts e boas referências, que saiba cozinhar muito bem. Na casa da caseira, cabem no máximo 2 pessoas. Tratar: 12-3862 2533 ou 11-9977 7357/5041 3448” |
CASEIRO CASAL Ele, jardineiro profissional, limp. terreno, experiência: roçadeira, gas, foice, facão, ela, serv. domést., alfab. Tratar: 3895-1003,9715-8501-Ilha. |
CASEIRO CASAL Ele, pedreiro, manut.geral, alvenaria, pintura, elétr., hidral., ela serv.domest, alfab Tratar: (12) 3895-1003,9715-8501,Ilha |
COZINHEIRO (A) Cozinheiro, Restaurante Il Forno. Tratar: (12) 3893-1883 |
EMPREGADA DOMÉSTICA Que possa dormir no emprego. Tratar: (12) 8144-4570 |
FARMACÊUTICO Precisa-se se de Farmacêutico. Tratar: (12) 3862-6924 Eduardo ou Jussara. |
FICAL DE LOJA / ESTOQUISTA Maior de 18 anos, 2º grau completo. Tratar: Cv p/ Altino Arantes 421, centro, Caraguá. |
FISCAL DE LOJA / ESTOQUISTA Maior de 18 anos, 2º grau completo. Tratar: Cv p/ Rua Armando Sales de Oliveira, 19, Centro-SS. |
GARÇOM Precisa-se, Restaurante Il Forno. Tratar: (12) 3893-1883 |
GARÇOM (A) C/ ou s/ experiência, noturno. Tratar: Av. Guarda Mór Lobo Viana, 966, sala 1 e 2, (12) 3892-2571 7818-3475 Edson. |
GARÇOM (A) P/ Hotel em Barequeçaba, enviar cv p/ vphrh1@gmail.com ou comparecer na Rua Ivair Azevedo Marques, 505. Tratar: (12) 8144-9104 |
JARDINEIRO 2 jardineiros, sexo masculino. Tratar: Pça. Major João Fernandes, 174, horário comercial. |
LAVADOR DE CARRO C/ prática. Tratar: (12) 3892-1217 |
PRECISA-SE De pessoas de boa aparência, p/ empresa multinacional, acima de 18 anos. Tratar: Agendar entrevista (12) 3892-2546 |
PRECISA-SE EMPRESA BRESCHI FARIA ABRE VAGAS PARA: - Técnico em Edificações - Técnico em Planejamento - Armadores de Ferragens - Ajudantes - Carpinteiros Tratar: Os candidatos interessado deveram entra em contato com o telefone de (12) 3861-3800. |
PRECISA-SE Homem, acima de 45 anos p/ operar cilindro pastelaria, c/ ou s/ experiência, que more nas prox. Barequeçaba. Tratar: (12) 3862-7132 |
PRECISA-SE Manicure e Auxiliar, ou cabeleireiro c/ experiência. Tratar: (12) 3892-3265 |
PRECISA-SE Senhora acima 45 anos que more nas prox.Barequeçaba, c/ ou s/ experiência em rotisseria, serv geral, início imediato. Tratar: (12) 3862-7132 |
PROFESSOR INGLÊS Precisa-se urgente de professor de inglês. Tratar: (12) 3887-7382 |
PROFISSONAL ÁREA FISCAL Contrata-se prof. área fiscal, c/ experiência em escrita fiscal, folha de pagamento e análise de tributos sob regime de CLT, remuneração salarial a combinar. Tratar: (12) 3892-1171 ramal 207 Ingrid ou Vanessa. |
RECEPCIONISTA 4 pessoas, ambos sexos, p/ 3 horarios. Tratar: Pça. Major João Fernandes, 174, horário comercial. |
RECEPCIONISTA Masculino, p/ Hotel, de 21 a 40 anos, c/ experiência, documentos e referências, horários alternativos. Tratar: Av Dr. Manoel Hipólito do Rego, 2097, Arrastão. |
RECEPCIONISTA P/ Clínica Médica. Tratar: Enviar currículo c/ foto p/ rhclinicamed@gmail.com A/C RH. |
RECEPCIONISTA P/ Hotel em Barequeçaba, enviar cv p/ vphrh1@gmail.com ou comparecer na Rua Ivair Azevedo Marques, 505. Tratar: (12) 8144-9104 |
SERVIÇOS GERAIS 4 pessoas, sexo feminino. Tratar: Pça. Major João Fernandes, 174, horário comercial. |
TÉC. ELETRÔNICA Precisa-se de técnico de eletrônica. Tratar: (12) 3862-0227 8841-3232 9787-4171 |
VENDEDOR C/ experiência em vendas em materiais de construção, p/ trabalhar em Caraguá, sob o regime de CLT, remuneração a combinar. Tratar: Entregar cv p/ Av. José Herculano, 5.100- Vapapesca (12) 3887-3646 |
VENDEDOR Maior de 18 anos , 2º grau completo. Tratar: Cv p/ Rua Armando Sales de Oliveira, 19, Centro-SS. |
VENDEDOR Maior de 18 anos, 2º grau completo. Tratar: Cv p/ Altino Arantes 421, centro, Caraguá. |
VIGIA NOTURNO P/ Hotel em Barequeçaba, enviar cv p/ vphrh1@gmail.com ou comparecer na Rua Ivair Azevedo Marques, 505. Tratar: (12) 8144-9104 |
Agenda da Frente SupraPartidaria
Dia 21/10 as 16:30hs, Reunião com os Presidentes e Pré-candidatos a Prefeito de Caraguatatuba que fazem parte da
Frente SupraPartidaria.
Frente SupraPartidaria.
Aqui todos são Ficha Limpa e ai?
Em Angola, Dilma volta a criticar países desenvolvidos
A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar os países desenvolvidos na condução da crise econômica. 'Parte do mundo desenvolvido continua trilhando o caminho da insensatez', disse a presidente nesta quinta-feira, 20, durante discurso na Assembleia Legislativa de Luanda.Segundo a presidente, Angola, assim como o Brasil, apostou no crescimento atuando com políticas contracíclicas que privilegiaram ações sociais de combate à pobreza, desenvolvimento e criação de empregos.'Nossos países fugiram do receituário conservador que tão bem conhecemos na América Latina por mais de 20 anos. Seguimos outro caminho', disse a presidente, acrescentando que o momento exige 'políticas macroeconômicas sadias' para proteger as nações 'do contágio da recessão e do desemprego'.Em um dos trechos do discurso, a presidente Dilma falou de improviso, o que não é de seu costume. Depois de lembrar que, em 2010, Angola foi o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros, a presidente disse que a presença de empresas brasileiras no país africano é um testemunho do esforço de fortalecer as relações comerciais e ampliar investimentos conjuntos.Assim como fez em Moçambique, a presidente voltou a defender que as empresas brasileiras que atuam em Angola devem priorizar os moradores locais na hora de contratar mão de obra. 'É isso que gostamos que façam no nosso país', disse. Outro 'princípio' defendido pela presidente foi o de privilegiar parcerias com empresas locais. Além disso, a presidente defendeu a necessidade de 'privilegiar e aceitar a orientação, os planos e os planejamentos dos países com os quais nós estamos cooperando fraternalmente'.A presidente acrescentou que as empresas brasileiras têm que respeitar as condições, as regras e as determinações que o governo legitimamente eleito de Angola estabelece para o país.
Casas inteligentes estão mais acessíveis
Suspeito que nossa espécie já desejava as 'casas inteligentes’ desde os tempos pré-históricos. João das Cavernas está em um canto de sua caverna, pronto para relaxar após um longo dia de coleta (ele nunca foi do tipo que caçava) e, de repente, uma forte preocupação toma sua mente: teria ele apagado a fogueira na entrada da caverna? Ele vagamente se lembrava de tê-lo feito, mas e se não fez?
Milênios depois, somos surpreendidos pelo mesmo problema. Você se arrasta para fora da cama e desce dois lances de escadas, apenas para conferir se desligou o aquecedor no porão.
A automação residencial deveria ter resolvido isso. Durante décadas, empresas de tecnologia e revistas futuristas nos provocaram com visões de casas nas quais a iluminação, a temperatura, os sistemas de TV e áudio poderiam ser controlados por uma unidade central. Você poderia conferir o aquecedor do porão sem sair de debaixo das cobertas.
Porém, embora grande parte da tecnologia necessária já exista, os sistemas de lares inteligentes fáceis de usar sempre ficaram restritos aos ultrarricos. As alternativas econômicas aos pobres mortais, incluindo dispositivos de automação parcial – como controles remotos universais para sistemas de entretenimento e dispositivos que controlam eletrodomésticos remotamente _, sempre ficaram aquém do sonho da automação residencial.
A boa notícia é que os preços daquela outra rota à casa inteligente, sistemas personalizados instalados por profissionais, estão lentamente começando a cair. Algumas pessoas da classe média americana já podem arcar com uma configuração profissional que controla ao menos um sistema completo de entretenimento, ou talvez um que controle alguns itens, como TV, iluminação, o termostato, travas das portas e, digamos, a cafeteira, enquanto outros poderão arcar com esses custos muito em breve.
Randy Stearns, presidente da Engineered Environments, empresa da região da Baía de São Francisco que vende sistemas de automação profissionalmente projetados, mostrou-me um de seus projetos menores – a automação de um sistema de entretenimento para Bill Weeks, executivo imobiliário aposentado que mora perto de São Francisco. A TV de Weeks, presa à parede, era conectada a um móvel com outros equipamentos audiovisuais no canto esculpido de uma escada. Não havia fios visíveis; todas as conexões eram ocultas atrás de um painel na parede. Weeks podia controlar todo seu sistema com um único controle, que havia sido configurado para suas especificações por um dos técnicos de Stearns.
Sempre que testei controles universais comprados no varejo, eles perdiam a sincronia com o equipamento ou não ofereciam certos botões importantes – e eu acabava tendo de buscar os controles originais para deixar tudo sob controle.
Mas o controle que a empresa de Stearns forneceu como parte do sistema de Weeks (o MX-980 da URC, um dispositivo complexo vendido e configurado apenas por profissionais) não sofria essas falhas. Seus botões e painel na tela podem ser interminavelmente programados para fazer exatamente o que o usuário quer. Quando Weeks apertou 'Ver DVD’, por exemplo, sua TV e aparelho de DVD entraram em ação. E era fácil de usar. Segundo Weeks, ele nunca teve de explicar como usar a TV, nem mesmo para babás ou avós.
''Queríamos que ficasse óbvio para qualquer um que usasse’', disse ele.
Mas ele teve de pagar por essa simplicidade. O custo total da configuração de Weeks, incluindo equipamentos e instalação, foi de US$ 4.600, sem contar a TV, comprada separadamente.
A conta de Weeks é bem representativa dos preços atuais; sistemas de casas inteligentes profissionalmente instalados varia entre alguns milhares a até centenas de milhares de dólares, dependendo do grau do serviço. Mas Dave Pedigo, diretor de tecnologia da Custom Electronic Design and Installation Association, grupo comercial de instaladores de automação residencial e home theaters, disse que os preços para automações personalizadas estão em queda – e que um dos maiores motivos é o advento de dispositivos com tela sensível ao toque como iPhone e iPad. ''O surgimento dos dispositivos da Apple e do Google vem realmente alterando este mercado’', explicou Pedigo.
Para ilustrar a opinião de Pedigo, e para me dar uma amostra do que as pessoas menos abastadas poderão aproveitar nos próximos anos, Stearns me levou a uma casa no subúrbio de Atherton, onde sua empresa havia instalado um extenso sistema de automação residencial.
Ele incluía mais de 12 televisores, entre eles um com tela de 100 polegadas em um sistema de cinema caseiro, além de um sistema áudio na casa toda, com caixas de som montadas invisivelmente no teto. Havia também um sistema integrado de iluminação e controle de clima, de forma que a família poderia, por exemplo, controlar a temperatura na adega de vinhos enquanto malha na academia de ginástica, do outro lado da propriedade.
E aqui está o mais interessante para o restante de nós: essa família comanda seu principesco sistema, que custou US$ 400 mil entre projeto e instalação, de algo tão simples como um iPad (ou, neste caso, um dos sete iPads convenientemente espalhados pela casa). Segundo Stearns, antes do advento dos celulares e tablets com tela sensível ao toque, ele teria usado controles personalizados para este sistema automatizado – e cada um desses dispositivos custa milhares de dólares. Mas um iPad custa US$ 499, uma grande economia. E como o iPad pode ser personalizado com diferentes aplicativos, pode ser usado para controlar os sistemas de inúmeras empresas.
Assim, conforme os preços da tecnologia caem, o conjunto se torna mais viável para todos. Veja um serviço bem básico de segurança e automação residencial oferecido por uma empresa chamada Vivint. O pacote profissional traz um preço base de US$ 200 e uma taxa mensal de cerca de US$ 70, incluindo monitoramento de segurança.
Claro que o sistema da Vivint não oferece os refinamentos de um sistema personalizado, instalado por um dos profissionais afiliados à associação de Pedigo; o sistema da Vivint não se conecta a uma central de entretenimento, por exemplo. Para muitas pessoas, porém, um sistema simples pode ser muito útil. O da Vivint inclui uma câmera de segurança, uma trava automática de porta, um termostato inteligente controlado remotamente e um módulo para controlar um eletrodoméstico (módulos adicionais custam uma taxa única de US$ 39 cada). ''Achamos que essas tecnologias ainda não foram adotadas porque sempre foram complicadas e caras demais’', declarou Alex Dunn, diretor operacional da empresa, ''e sentimos que seria possível mudar isso alterando o modelo de negócio’'.
Jake Zalewski, morador de São Francisco que gerencia uma rede de livrarias universitárias e viaja frequentemente a negócios, diz que seu sistema da Vivint o libertou das preocupações com os pequenos detalhes ao viajar. Será que me lembrei de trancar a porta, apagar as luzes, desligar o ar-condicionado e ativar o alarme? Ele pode dirimir todas essas dúvidas com o aplicativo da Vivint em seu iPhone, de qualquer lugar com uma conexão à internet.
''É algo muito conveniente’', resumiu Zalewski. Ele pretende instalar um segundo sistema em sua casa no Lago Tahoe e está particularmente ansioso por um recurso: ligar sua banheira quando sai de São Francisco, deixando-a pronta para um banho quando chegar ao lar, algumas horas depois.
Conforme caem os preços da tecnologia, sistemas de baixo custo como o da Vivint podem ganhar muitas funcionalidades sem alterar no nível de preço.
Além de controlar a iluminação, eletrodomésticos e o termostato, por exemplo, você também poderá ajustar os irrigadores do jardim e ser alertado quando houver algum vazamento.
Recentemente, a Sigma Designs, fabricante de uma tecnologia de automação residencial que interliga vários aparelhos, anunciou que havia tornado seus sistemas compatíveis com os 'medidores inteligentes’ que serviços de fornecimento público dos EUA estão disponibilizando aos consumidores. Esse desenvolvimento pode permitir que você programe seus eletrodomésticos para ligar e desligar de acordo com o preço da eletricidade. Sua lavadora de roupas, por exemplo, poderia ligar somente quando percebesse alguma queda nas taxas de eletricidade.
Tais avanços tendem a ser instalados inicialmente nas casas mais extravagantes. Mas à medida que os preços caírem, pode não demorar muito até que, finalmente, possamos controlar todos os cantos de nossas cavernas.
Reuniões: você realmente precisa aparecer?
Parcialmente é uma pergunta prática: valem a pena e a despesa viajar ao redor do mundo para comparecer a uma reunião? Mais importante, contudo, ela levanta a questão sobre se os canais de comunicação – a capacidade de ver e ouvir os outros e responder diretamente a eles – afetará a qualidade das negociações e a tomada de decisões em grupo.
Essa questão essencialmente se resume à natureza de relacionamentos existentes ou não existentes, segundo nova pesquisa da escola internacional de negócios INSEAD e da Kellogg School of Management na Universidade Northwestern, em Evanston, Illinois.
''O sucesso ou fracasso de negociações e tomadas de decisões em grupo dependem sobretudo das atitudes e da história das pessoas’', diz Roderick Swaab, assistente de comportamento organizacional na INSEAD.
O tempo de contato pessoal pode perfeitamente ser um dos melhores modos de melhorar a confiança nos relacionamentos e desenvolver camaradagem entre colegas, mas nem sempre é exigido em negociações e situações de decisões em grupo. Na verdade, a pesquisa de Swaab sugere que pode até ser prejudicial.
Seu estudo – 'The Communication Orientation Model: Explaining the Diverse Effects of Sight, Sound and Synchronicity on Negotiation and Group Decision-Making Outcomes’ ('Modelo de orientação da comunicação: explicando os diversos efeitos da visão, som e sincronismo nos resultados de negociações e tomadas de decisão em grupo’, em tradução livre) – conduzido com Adeline Barry Davee, Daniel Diermeier, Adam Galinksy e Victoria Medvec, todos da Kellogg School of Management, aparecerá numa próxima edição da revista Personality and Social Psychology Review.
Quando indivíduos que não se conheciam entraram numa negociação ou numa situação de tomada de decisões em grupo, eles descobriram que o uso de canais de comunicação mais ricos, tais como conferências cara a cara e de vídeo, que permitiam que as pessoas se vissem e se ouvissem, ajudaram a estabelecer harmonia e aumentaram a probabilidade de alcançar resultados de alta qualidade.
Dicas não verbais como tom de voz, expressão facial e gestos permitiram que esses comunicadores aprendessem mais sobre o outro lado e potencialmente confiassem neles o suficiente para compartilhar e integrar informações. Os pesquisadores também descobriram que canais mais ricos contribuíram para resultados de mais alta qualidade em grupos maiores e tarefas mais complexas.
Quando os membros da equipe já compartilham relacionamentos de trabalho saudáveis de interações e reuniões anteriores, contudo, ver e ouvir um ao outro, seja cara a cara ou via videoconferência ou Skype, torna-se menos importante. ''Interações virtuais via e-mail e mensagens instantâneas’', diz Swaab, ''têm igual probabilidade de produzir resultados semelhantes de alta qualidade’'.
Em negociações é provável que ocorram resultados de alta qualidade quando as partes passam a fazer trocas e alcançam acordos mutuamente benéficos ou quando as equipes surgem com todas as informações necessárias para tomar as melhores decisões.
''Quando há um relacionamento preexistente que promove uma atitude de cooperação’', diz Swaab, ''as pessoas pensam o melhor de seus parceiros e a comunicação é interpretada com a melhor das intenções e níveis inerentes de confiança’'. Como resultado, a interação cara a cara torna-se menos importante para trocar concessões e compartilhar informações.
Contudo, quando os parceiros experimentaram desacordos e conflitos ou apenas estão procurando ganho pessoal, o estudo sugere que os canais de comunicação mais ricos realmente diminuem a probabilidade de resultados de alta qualidade.
''(Porque tais canais de comunicação) não só transmitem informações factuais, mas também podem intensificar sentimentos’', relatam os pesquisadores, ''a capacidade de ver, ouvir ou responder diretamente às alegações dos outros tem o potencial de agravar predisposições de não-cooperação já existentes’'.
Quando entrar em discussões tensas, eles sugerem restringir a comunicação, seja cara a cara ou eletrônica, e introduzir uma terceira parte para resolver o conflito.
A pesquisa de Swaab deriva de descobertas contraditórias na extensa literatura existente sobre o assunto, na qual alguns estudos descobriram que o contato cara a cara é vital para resultados mutuamente satisfatórios, enquanto outros não acharam nenhum benefício no fato dos negociadores poderem ver e ouvir um ao outro. Para explorar e sintetizar as discrepâncias, Swaab e sua equipe desenvolveram um modelo teórico e realizaram duas meta-análises sobre todos os estudos relevantes que comparavam o impacto de canais de comunicação sobre os resultados de negociações e tomadas de decisões em grupo, separadamente para negociações e para tomada de decisões em grupo.
''Nossa missão era resolver essas contradições e apresentar um modelo que explique parcimoniosamente toda a gama de descobertas’', diz Swaab.
Porque as equipes virtuais cada vez mais operam através de geografias e culturas, os pesquisadores também examinaram o impacto dos antecedentes culturais das pessoas. Eles descobriam que, quando as pessoas não se conheciam, o impacto positivo de canais de comunicação ricos era mais pronunciado nas culturas ocidentais do que nas culturas orientais.
''Os comunicadores dentro de um contexto cultural interdependente (oriental) abordam a conversa média com uma orientação mais cooperativa’', diz Swaab, ''(e, como resultado), podem ser menos fortemente afetados pela presença ou ausência de canais de comunicação ricos tanto em negociações quanto ao tomar decisões em grupo’'.
Para culturas independentes como as do Ocidente, contudo, nas quais os negociadores e os tomadores de decisões provavelmente têm orientações neutras, Swaab diz que canais de comunicação eram necessários para alcançar resultados de alta qualidade.
Rédea curta com seus dados pode economizar dinheiro
A economia dos bufês que servem comida à vontade é bastante fácil de entender. O restaurante ganha dinheiro enquanto a maioria de seus clientes não tiver um apetite enorme ou uma enorme capacidade de inchar.
Não demorou muito para que os provedores de internet concluíssem que estipular seus preços seguindo o mesmo conceito não é tão rentável quanto cobrar mais dos usuários que usem mais banda para vídeos e música do que daqueles que entram de vez em quando para um papinho rápido do Facebook. Muitos serviços estão adotando os preços fixos ou então os preços nivelados. Quando mais você usa, mais você paga. E muitos estão até mesmo impondo limites a seus consumidores.
A Comcast, por exemplo, limita seus usuários a 250 gigabytes por mês, um limite que, por estimativas, afeta não mais do que a uma pequena porcentagem de seus consumidores. Os limites são muito menores para os provedores de dados wireless, como as companhias de celular. A Verizon, por exemplo, oferece planos com limites de 2, 5 ou 10 gigabytes por mês.
Você pode reclamar o quanto quiser sobre os novos planos, mas existem apenas duas maneiras de resolver o problema: usar menos ou pagar mais.
Os conselhos sobre como utilizar menos banda de dados parecem muito com os que você ouvirá de qualquer nutricionista que pegá-lo no flagra no meio de um banquete: coma menos ou pelo menos coma alimentos saudáveis. Não é uma resposta emocionalmente satisfatória mas, quando o assunto é a banda larga, a opção é essa ou pagar mais.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
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