A economia dos bufês que servem comida à vontade é bastante fácil de entender. O restaurante ganha dinheiro enquanto a maioria de seus clientes não tiver um apetite enorme ou uma enorme capacidade de inchar.
Não demorou muito para que os provedores de internet concluíssem que estipular seus preços seguindo o mesmo conceito não é tão rentável quanto cobrar mais dos usuários que usem mais banda para vídeos e música do que daqueles que entram de vez em quando para um papinho rápido do Facebook. Muitos serviços estão adotando os preços fixos ou então os preços nivelados. Quando mais você usa, mais você paga. E muitos estão até mesmo impondo limites a seus consumidores.
A Comcast, por exemplo, limita seus usuários a 250 gigabytes por mês, um limite que, por estimativas, afeta não mais do que a uma pequena porcentagem de seus consumidores. Os limites são muito menores para os provedores de dados wireless, como as companhias de celular. A Verizon, por exemplo, oferece planos com limites de 2, 5 ou 10 gigabytes por mês.
Você pode reclamar o quanto quiser sobre os novos planos, mas existem apenas duas maneiras de resolver o problema: usar menos ou pagar mais.
Os conselhos sobre como utilizar menos banda de dados parecem muito com os que você ouvirá de qualquer nutricionista que pegá-lo no flagra no meio de um banquete: coma menos ou pelo menos coma alimentos saudáveis. Não é uma resposta emocionalmente satisfatória mas, quando o assunto é a banda larga, a opção é essa ou pagar mais.
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