O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Empresas aéreas investem em atrativos gastronômicos para agradar clientes
“O senhor gostaria de carne ou frango?” Quem está acostumado a viajar de classe econômica já decorou a pergunta que o comissário faz enquanto segura as duas bandejinhas e olha nos olhos do passageiro. Na verdade, você gostaria mesmo é de uma torta. Ou, talvez, uma salada caprichada. Quem sabe até de um cardápio, onde pudesse ter o luxo de escolher o prato - algo reservado apenas a quem está do outro lado da cortina, na primeira classe do avião.
Enquanto é grande o número de pessoas que reclama da comida servida em aviões, poucos são aqueles que a cobrem de elogios. Cientes de que agradar o paladar de potenciais passageiros fiéis pode refletir em uma medida com fins para lá de lucrativos, aéreas tradicionais (ou seja, cuja principal preocupação não é oferecer voos baratíssimos), têm prestado atenção neste nicho.
A aposta principal é investir em doses extras de atrativos gastronômicos que recheiam os serviços de bordo - desta vez, não apenas para quem pode pagar muito mais pelo bilhete. Afinal, é o próprio chef executivo de desenvolvimento da companhia de catering LSG Sky Chefs, Adriano Capra, quem faz a comparação e dá a receita: “Você pode ir a um restaurante cinco estrelas e pagar muito por isso, ou ir a uma praça de alimentação e pagar menos. São segmentos distintos, todos importantes e cada um tem seu papel.”
Listamos aqui, então, os serviços e novidades de algumas empresas aéreas. Afinal, o quesito paladar também pode influenciar na hora de comprar a próxima passagem.
KLM: Na empresa holandesa, o sonho de escolher as refeições na classe econômica se torna realidade - contanto que você pague 15 euros e faça o check-in online entre 24 e 30 horas antes do voo. Lá você escolhe entre as opções, que incluem entrada, prato principal e sobremesa, e vão de culinária oriental e indonésia a pratos orgânicos.
Singapore: Os chocolates de Cingapura podem não ser tão famosos, mas na companhia Singapore Airlines eles são exclusivos A empresa é a única cujo catering produz sua própria guloseima de cacau, servida em todos os voos, para todos os passageiros. Crianças entre 2 e 7 anos que têm o privilégio de viajar de primeira classe, dispõem do programa Yummy, que possibilita escolher entre 12 possibilidades de menu até 24 horas antes do voo: pode ser macarrão com almôndegas, panquecas ou até arroz refogado com frutos do mar.
TAM: Desde 2010, a companhia brasileira contratou a especialista em chás Carla Saueressig para criar uma bebida vermelha, cor símbolo da empresa, misturando frutas e ervas da Amazônia. Você pode pedir o seu depois da refeição, como uma variação do cafezinho tradicional.
Lufthansa: Além de chefs renomados que conduzem os menus da primeira classe e executiva, a Lufthansa elabora, desde o ano passado, o que chama de “Lufthansa Classics”. São pratos tipicamente alemães, oferecidos como opções aos principais, e que mudam de acordo com a época do ano. Em julho e agosto, o especial é o filé de truta müllerin, preparado pelo chef suíço Roland Schmid.
Avianca: Se já é difícil se animar com a comida servida em voos longos, imagine nos trechos muito curtos, como na ponte aérea Rio - São Paulo. Pensando neste filão, a Avianca montou um cardápio especial para voos que partem a partir das 11 horas. Na lista, manjares, bolos, crepes e lanches quentes prometem uma viagem mais agradável.
Turkish: Desde março, o programa Chef on Board leva em todas as viagens que saem de São Paulo um chef, que tem a responsabilidade de finalizar os pratos e garantir que cheguem à sua mesinha o mais frescos e bonitos possível. Além da classe executiva, o serviço se estende à Comfort Class - intermediária entre a econômica e a executiva. São 180 chefs treinados como tripulantes, vestidos a caráter e desfilando pelos corredores do avião prontos para esclarecer qualquer dúvida - e tirar fotos com quem quiser.
Emirates: Um cardápio de papel, também para a classe econômica, convida os passageiros a escolher entre três opções de pratos principais, inclusive no café da manhã. O menu é renovado a cada mês e inclui sempre receitas locais - como caipirinha e pastel, no caso do Brasil. Quem quiser pedir refeições ricas em fibra, somente com alimentos crus, sem lactose ou até pratos com pouca caloria (para não sair da dieta) também pode solicitar à companhia.
Regras garantem qualidade dos alimentos servidos à bordo
São Paulo (AE) - Imagine um ambiente fechado, com 300 pessoas, apenas seis banheiros e doze horas de reclusão. Melhor não correr o risco de a comida fazer mal aos passageiros, não é? Por isso, os caterings de companhias aéreas seguem à risca a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP na sigla em inglês). Trata-se de um sistema de regras de segurança alimentar cujo objetivo é minimizar o risco de contaminações.
Cada etapa do preparo das refeições - desde a seleção de fornecedores, recebimento e armazenamento de mercadorias, linha de produção de processos, até a entrega final do produto - deve obedecer a critérios como controlar a temperatura em cada fase de produção e servir sempre refeições frescas e sem conservantes Mas o modo de cozimento é o convencional.
“O preparo e tempero dos pratos servidos a bordo não são diferentes dos demais, com exceção de que não se deve servir alimentos de difícil digestão ou comidas muito condimentadas”, explica o chef Adriano Capra, da empresa de catering LSG Sky Chefs.
Enquanto é grande o número de pessoas que reclama da comida servida em aviões, poucos são aqueles que a cobrem de elogios. Cientes de que agradar o paladar de potenciais passageiros fiéis pode refletir em uma medida com fins para lá de lucrativos, aéreas tradicionais (ou seja, cuja principal preocupação não é oferecer voos baratíssimos), têm prestado atenção neste nicho.
A aposta principal é investir em doses extras de atrativos gastronômicos que recheiam os serviços de bordo - desta vez, não apenas para quem pode pagar muito mais pelo bilhete. Afinal, é o próprio chef executivo de desenvolvimento da companhia de catering LSG Sky Chefs, Adriano Capra, quem faz a comparação e dá a receita: “Você pode ir a um restaurante cinco estrelas e pagar muito por isso, ou ir a uma praça de alimentação e pagar menos. São segmentos distintos, todos importantes e cada um tem seu papel.”
Listamos aqui, então, os serviços e novidades de algumas empresas aéreas. Afinal, o quesito paladar também pode influenciar na hora de comprar a próxima passagem.
KLM: Na empresa holandesa, o sonho de escolher as refeições na classe econômica se torna realidade - contanto que você pague 15 euros e faça o check-in online entre 24 e 30 horas antes do voo. Lá você escolhe entre as opções, que incluem entrada, prato principal e sobremesa, e vão de culinária oriental e indonésia a pratos orgânicos.
Singapore: Os chocolates de Cingapura podem não ser tão famosos, mas na companhia Singapore Airlines eles são exclusivos A empresa é a única cujo catering produz sua própria guloseima de cacau, servida em todos os voos, para todos os passageiros. Crianças entre 2 e 7 anos que têm o privilégio de viajar de primeira classe, dispõem do programa Yummy, que possibilita escolher entre 12 possibilidades de menu até 24 horas antes do voo: pode ser macarrão com almôndegas, panquecas ou até arroz refogado com frutos do mar.
TAM: Desde 2010, a companhia brasileira contratou a especialista em chás Carla Saueressig para criar uma bebida vermelha, cor símbolo da empresa, misturando frutas e ervas da Amazônia. Você pode pedir o seu depois da refeição, como uma variação do cafezinho tradicional.
Lufthansa: Além de chefs renomados que conduzem os menus da primeira classe e executiva, a Lufthansa elabora, desde o ano passado, o que chama de “Lufthansa Classics”. São pratos tipicamente alemães, oferecidos como opções aos principais, e que mudam de acordo com a época do ano. Em julho e agosto, o especial é o filé de truta müllerin, preparado pelo chef suíço Roland Schmid.
Avianca: Se já é difícil se animar com a comida servida em voos longos, imagine nos trechos muito curtos, como na ponte aérea Rio - São Paulo. Pensando neste filão, a Avianca montou um cardápio especial para voos que partem a partir das 11 horas. Na lista, manjares, bolos, crepes e lanches quentes prometem uma viagem mais agradável.
Turkish: Desde março, o programa Chef on Board leva em todas as viagens que saem de São Paulo um chef, que tem a responsabilidade de finalizar os pratos e garantir que cheguem à sua mesinha o mais frescos e bonitos possível. Além da classe executiva, o serviço se estende à Comfort Class - intermediária entre a econômica e a executiva. São 180 chefs treinados como tripulantes, vestidos a caráter e desfilando pelos corredores do avião prontos para esclarecer qualquer dúvida - e tirar fotos com quem quiser.
Emirates: Um cardápio de papel, também para a classe econômica, convida os passageiros a escolher entre três opções de pratos principais, inclusive no café da manhã. O menu é renovado a cada mês e inclui sempre receitas locais - como caipirinha e pastel, no caso do Brasil. Quem quiser pedir refeições ricas em fibra, somente com alimentos crus, sem lactose ou até pratos com pouca caloria (para não sair da dieta) também pode solicitar à companhia.
Regras garantem qualidade dos alimentos servidos à bordo
São Paulo (AE) - Imagine um ambiente fechado, com 300 pessoas, apenas seis banheiros e doze horas de reclusão. Melhor não correr o risco de a comida fazer mal aos passageiros, não é? Por isso, os caterings de companhias aéreas seguem à risca a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP na sigla em inglês). Trata-se de um sistema de regras de segurança alimentar cujo objetivo é minimizar o risco de contaminações.
Cada etapa do preparo das refeições - desde a seleção de fornecedores, recebimento e armazenamento de mercadorias, linha de produção de processos, até a entrega final do produto - deve obedecer a critérios como controlar a temperatura em cada fase de produção e servir sempre refeições frescas e sem conservantes Mas o modo de cozimento é o convencional.
“O preparo e tempero dos pratos servidos a bordo não são diferentes dos demais, com exceção de que não se deve servir alimentos de difícil digestão ou comidas muito condimentadas”, explica o chef Adriano Capra, da empresa de catering LSG Sky Chefs.
Advogado de PMs acusados de matar Juan vai recorrer de prisão
O advogado Edson Moreira, que defende os quatro policiais militares, do 20º Batalhão de Polícia Militar de Mesquita, acusados de assassinar o menino Juan Moraes, de 11 anos, informou que recorrerá da decisão judicial de prisão temporária ainda hoje, após estudar os autos.
Os policiais se apresentaram normalmente ao quartel nesta quinta-feira, 21. Segundo o advogado, eles 'cumprem expediente' interno no 20º BPM e aguardam a chegada do oficial de Justiça com o pedido de prisão. Eles ficarão detidos no Batalhão Especial Prisional, em Benfica, na zona norte do Rio.
O decreto de prisão temporária é válido por 30 dias. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense concluiu que, no dia 20 de junho, o estudante foi executado pelos sargentos Isaías Souza do Carmo e Ubirani Soares e pelos cabos Edilberto Barros do Nascimento e Rubens da Silva em operação forjada - na qual não houve troca de tiros com criminosos - na Favela Danon, em Nova Iguaçu.
Misterioso álbum com fotografias inéditas de Hitler é encontrado em Nova York
EFE Misterioso álbum com fotografias inéditas de Hitler é encontrado em Nova York
Nova York, 21 jun (EFE).- Um misterioso álbum que contém dezenas de fotografias inéditas da Segunda Guerra Mundial, nas quais aparecem desde Adolf Hitler a prisioneiros de um campo de concentração na Bielorrúsia, foi descoberto em Nova York.
O jornal 'The New York Times' teve acesso ao livro fotográfico, do qual se desconhece tanto o autor das imagens como seu proprietário - sabe-se apenas que este último é um 'homem da indústria da moda que trabalha em Manhattan' e que preferiu ficar no anonimato, segundo matéria publicada nesta terça-feira pelo jornal nova-iorquino.
As fotos em preto e branco não apresentam nenhuma referência de quando ou onde foram tiradas, o que levou o jornal a pedir a seus leitores que ajudem a resolver o mistério de quem estava por trás da câmera.
A particularidade deste álbum não é apenas o fato de ter permanecido em segredo durante vários anos, mas por reunir tanto soldados nazistas como as vítimas do extermínio em massa, todas elas registradas de perto, o que demonstra que o fotógrafo tinha acesso tanto às tropas de Hitler como aos campos de concentração.
Em uma das páginas do álbum pode ser visto um prisioneiro do que parece ser um campo em Minsk (Bielorrúsia) por volta de 1941, muito magro e coberto por uma manta enegrecida, ao lado de outra imagem na qual aparece um grupo de prisioneiros com a Estrela de Davi pintada sobre a roupa.
Adolf Hitler aparece em quatro páginas do livro, rodeado de militares, esperando em uma estação de trem a chegada do então regente da Hungria, Miklós Horthy, segundo as averiguações do 'The New York Times'.
O autor das imagens também documentou o trajeto pelo Leste Europeu de um ônibus do Partido Nazista, um grupo de enfermeiras saudando Hitler em uma estação de trem, uma família com seis filhos imersa na pobreza e as ruínas de uma cidade destruída após bombardeios.
'Este álbum se diferença da maioria dos demais pela qualidade de suas fotografias', disse ao jornal a diretora da coleção de fotografia do Museu do Holocausto dos Estados Unidos, Judith Cohen.
A especialista garantiu também que o autor das imagens 'era claramente um profissional e sabia o que fazia', por isso 'provavelmente' integrava o comitê de propaganda do Partido Nazista.
'Eu sabia que tinha um pedaço de História', reconheceu o proprietário do álbum, que agora quer vendê-lo para sair de uma situação econômica desfavorável.
'Estava muito preocupado que caísse nas mãos erradas. Mas agora minha necessidade é grande demais', disse o misterioso proprietário ao jornal.
Unesp divulga resultado do vestibular de meio de ano
A Unesp divulgou nesta quarta-feira, 20, os nomes dos 510 aprovados em primeira chamada para o Vestibular de Meio de Ano. A matrícula deve ser feita nos dias 25 e 26, na unidade correspondente ao curso. A lista pode ser vista em http://vestibular.unesp.br/ .
O exame do meio do ano foi considerado o mais concorrido da história da instituição. A Unesp registrou 12.375 inscritos para as 510 vagas oferecidas nas unidades de Bauru, Dracena, Ilha Solteira, Ourinhos, Registro e Sorocaba.
De acordo com cursinhos, a prova foi considerada mais exigente do que em outros anos. A Unesp também já divulgou seu calendário para o vestibular 2012. As inscrições serão de 5 de setembro a 7 de outubro pelo site www.unesp.com.br.
Oito faculdades são desligadas do ProUni
O Ministério da Educação (MEC) desvinculou oito faculdades do Programa Universidade para Todos (ProUni), quatro delas de São Paulo - uma do interior e três da capital. A decisão, publicada ontem no Diário Oficial da União, poderá ser contestada pelas instituições até dia 29.
Segundo a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, toda universidade vinculada ao ProUni tem de emitir um termo aditivo a cada processo seletivo. É por meio dele que a instituição passa a fornecer bolsa. 'É como se fosse renovação de contrato', disse o Sesu. 'As universidades desvinculadas deixaram de emiti-lo em alguns processos.' Foi o caso da Faculdade de Tecnologia Diamante (Fated), da capital, sem atividades desde 2008.
Para o dono da Faculdade de Tecnologia do Instituto Bandeirante de Educação e Cultura (Ibec), Alexandre Chammas, a exclusão da instituição localizada na Vila Mariana era esperada. 'Nenhuma matrícula foi efetivada no ProUni desde que aderimos ao programa, há um ano.'
As instituições que perderam o vínculo com o programa não podem se vincular novamente. Estudantes já beneficiados com bolsas não serão prejudicados.
Segundo a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, toda universidade vinculada ao ProUni tem de emitir um termo aditivo a cada processo seletivo. É por meio dele que a instituição passa a fornecer bolsa. 'É como se fosse renovação de contrato', disse o Sesu. 'As universidades desvinculadas deixaram de emiti-lo em alguns processos.' Foi o caso da Faculdade de Tecnologia Diamante (Fated), da capital, sem atividades desde 2008.
Para o dono da Faculdade de Tecnologia do Instituto Bandeirante de Educação e Cultura (Ibec), Alexandre Chammas, a exclusão da instituição localizada na Vila Mariana era esperada. 'Nenhuma matrícula foi efetivada no ProUni desde que aderimos ao programa, há um ano.'
As instituições que perderam o vínculo com o programa não podem se vincular novamente. Estudantes já beneficiados com bolsas não serão prejudicados.
Divórcio em cartório sobe 109% em São Paulo após emenda
Casar e separar está mais fácil e menos burocrático. O número de divórcios realizados em cartórios mais que dobrou em São Paulo em 2010 em comparação com o ano anterior, segundo dados do Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo (CNB-SP). Em 2010 foram registrados 9.317 divórcios em cartórios contra 4.459 em 2009 - o que representa um aumento de 109%.
Para Márcio Mesquita, vice-presidente do CNB-SP, o aumento de divórcios é reflexo da Emenda Constitucional 66, publicada em julho do ano passado, que extinguiu os prazos necessários para a realização do divórcio, tornando o procedimento mais prático e rápido.
Antes dessa emenda, o casal que quisesse se divorciar precisava estar separado de fato há pelo menos um ano. Desde então, basta haver um consenso entre as partes e o divórcio é realizado em poucos minutos, sem estresse e com a mesma agilidade do casamento em cartório.
'Se o casal estiver com toda a documentação em ordem, incluindo a minuta de separação dos bens, é possível agendar a data do divórcio de um dia para o outro. No cartório, após as entrevistas individuais, o procedimento não demora mais do que 30 minutos', afirma Mesquita, acrescentando que a presença de um advogado é obrigatória.
Limitações. O divórcio em cartório, no entanto, apresenta algumas limitações. Para conseguir se divorciar dessa maneira, o casal não pode ter filhos menores nem incapazes - mesmo que a separação seja consensual. Também não pode haver litígio.
Na escritura pública, o casal deverá estipular as questões relativas à partilha dos bens (quando houver), ao pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e à definição quanto ao uso do nome se um dos cônjuges tiver adotado o sobrenome do outro. 'Estando tudo em ordem, o casal recebe uma certidão na hora. É esse documento que servirá de base para fazer a averbação do estado civil, que passará a constar como divorciado', diz Mesquita.
'É tudo rápido e simples, mas algumas questões limitam. Se o casal tiver filho menor de idade, o que é muito comum entre os recém-casados que querem se separar, o divórcio não pode ser feito em cartório. Isso restringe um pouco o público que teria direito a essa facilidade', afirma a advogada Priscila Goldenberg, especialista em direito de família.
Segundo Mesquita, mesmo os casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e optar por praticar o ato por meio de escritura pública em cartório, se preenchidos os requisitos da lei.
'Além de benefícios para a população, essa emenda também contribui para o desafogamento do Poder Judiciário, que poderá ficar reservado aos casos em que realmente exista litígio entre as partes', afirma Mesquita.
Custo. Se o casal não tiver bens, é necessário pagar uma taxa de R$ 240 - caso contrário, a taxa é calculada com base no valor do patrimônio declarado.
Segundo Priscila, não há vantagem em se divorciar no Judiciário. 'O cartório é uma facilidade, sem dúvida. Em poucos dias o casal está divorciado e já pode pensar em se casar de novo', diz.
Tendência
4.080
foi o número de divórcios realizados em cartório em 2007
4.394
casais optaram pela separação em cartório em 2008
4.459
foi o número de divórcios feitos em cartório em 2009
9.317
casais se divorciaram em cartório em 2010, depois da emenda
Para Márcio Mesquita, vice-presidente do CNB-SP, o aumento de divórcios é reflexo da Emenda Constitucional 66, publicada em julho do ano passado, que extinguiu os prazos necessários para a realização do divórcio, tornando o procedimento mais prático e rápido.
Antes dessa emenda, o casal que quisesse se divorciar precisava estar separado de fato há pelo menos um ano. Desde então, basta haver um consenso entre as partes e o divórcio é realizado em poucos minutos, sem estresse e com a mesma agilidade do casamento em cartório.
'Se o casal estiver com toda a documentação em ordem, incluindo a minuta de separação dos bens, é possível agendar a data do divórcio de um dia para o outro. No cartório, após as entrevistas individuais, o procedimento não demora mais do que 30 minutos', afirma Mesquita, acrescentando que a presença de um advogado é obrigatória.
Limitações. O divórcio em cartório, no entanto, apresenta algumas limitações. Para conseguir se divorciar dessa maneira, o casal não pode ter filhos menores nem incapazes - mesmo que a separação seja consensual. Também não pode haver litígio.
Na escritura pública, o casal deverá estipular as questões relativas à partilha dos bens (quando houver), ao pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e à definição quanto ao uso do nome se um dos cônjuges tiver adotado o sobrenome do outro. 'Estando tudo em ordem, o casal recebe uma certidão na hora. É esse documento que servirá de base para fazer a averbação do estado civil, que passará a constar como divorciado', diz Mesquita.
'É tudo rápido e simples, mas algumas questões limitam. Se o casal tiver filho menor de idade, o que é muito comum entre os recém-casados que querem se separar, o divórcio não pode ser feito em cartório. Isso restringe um pouco o público que teria direito a essa facilidade', afirma a advogada Priscila Goldenberg, especialista em direito de família.
Segundo Mesquita, mesmo os casais que já tenham processo judicial em andamento podem desistir dessa via e optar por praticar o ato por meio de escritura pública em cartório, se preenchidos os requisitos da lei.
'Além de benefícios para a população, essa emenda também contribui para o desafogamento do Poder Judiciário, que poderá ficar reservado aos casos em que realmente exista litígio entre as partes', afirma Mesquita.
Custo. Se o casal não tiver bens, é necessário pagar uma taxa de R$ 240 - caso contrário, a taxa é calculada com base no valor do patrimônio declarado.
Segundo Priscila, não há vantagem em se divorciar no Judiciário. 'O cartório é uma facilidade, sem dúvida. Em poucos dias o casal está divorciado e já pode pensar em se casar de novo', diz.
Tendência
4.080
foi o número de divórcios realizados em cartório em 2007
4.394
casais optaram pela separação em cartório em 2008
4.459
foi o número de divórcios feitos em cartório em 2009
9.317
casais se divorciaram em cartório em 2010, depois da emenda
Redes pública e particular têm material diferente
As apostilas desenvolvidas para a rede pública têm o mesmo conteúdo das utilizadas pelas escolas particulares. A diferença são as ferramentas adotadas para, dizem os sistemas de ensino.
Um exemplo é o glossário que acompanha os textos, diz Francisca Paris, diretora pedagógica do Ético (para particulares) e Agora (para públicas), da Saraiva. No Ético, supõe-se que os alunos conheçam a palavra esdrúxulo e, por isso, ela não consta no glossário. No Agora, o termo aparece.
O diretor pedagógico da Pearson, José Luiz do Carmo, diz que para as particulares há materiais com diferentes linhas pedagógicas. Já para as públicas é preciso apostilas mais universais para atender as diferentes redes.
Um exemplo é o glossário que acompanha os textos, diz Francisca Paris, diretora pedagógica do Ético (para particulares) e Agora (para públicas), da Saraiva. No Ético, supõe-se que os alunos conheçam a palavra esdrúxulo e, por isso, ela não consta no glossário. No Agora, o termo aparece.
O diretor pedagógico da Pearson, José Luiz do Carmo, diz que para as particulares há materiais com diferentes linhas pedagógicas. Já para as públicas é preciso apostilas mais universais para atender as diferentes redes.
Quase metade das cidades paulistas usa apostila nas escolas municipais
Dos 644 municípios do Estado de São Paulo, 282 - ou 44% - utilizam sistema apostilado de ensino, de acordo com levantamento feito neste ano pelo Anglo, um dos mais tradicionais métodos do País. Dentre eles estão 115 cidades que abandonaram totalmente os livros didáticos, distribuídos gratuitamente pelo governo federal, e outros que continuam utilizando o material, mas também aderiram às apostilas.
É um aumento vertiginoso. Em 1998, não havia sequer um convênio dos sistemas com as prefeituras paulistas. De 2008 para 2011, o número de prefeituras que adotam as apostilas passou de 187 para 282. Para atuar nesse nicho, os sistemas que antes atendiam à rede privada agora desenvolvem material específico para as escolas públicas.
'As públicas são um nicho de mercado e nos preparamos para entrar nele', afirma Francisca Paris, diretora pedagógica dos sistemas de ensino da Saraiva. A editora, que mantém o Ético, voltado às particulares, criou neste ano o Agora, direcionado apenas para a rede pública. Está atuando em três cidades do Estado.
O Grupo Santillana, da editora Moderna, que já possuía o sistema Uno, também lançou um modelo específico para esse novo segmento: o Uno Público.
Demanda. O crescimento da adesão das redes municipais aos sistemas de ensino se deve a alguns fatores. O primeiro deles é a própria dificuldade que as pequenas cidades tiveram para administrar a educação após a reforma que municipalizou grande parte do ensino fundamental.
O segundo é a percepção de que cidades que adotaram o sistema apostilado têm melhor rendimento. Uma tendência que cresceu após 2005, quando começaram a ser divulgados os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
'A melhoria dos indicadores começou a aparecer e a procura pelos sistemas apostilados explodiu', afirma Luiz Fernando Jamil Maluf, gerente nacional da área pública da Abril Educação, que administra o Anglo.
Escolas públicas bem classificadas no Exame Nacional de Cursos (Enem) também aderiram ao modelo. Em São José dos Campos, o colégio Engenheiro Juarez Wanderley, conhecido como Colégio da Embraer, utiliza o Sistema Pitágoras de Ensino.
A melhora, segundo os secretários de ensino municipais, é resultado da qualidade do material, sobretudo porque esses sistemas ajudam a estruturar o trabalho pedagógico na sala de aula. 'É um pacote. Temos formação continuada para professores e de gestão para coordenadores. Uma equipe acompanha nossos alunos e nos envia relatórios bimestrais', explica a secretária de Educação de Cajuru, Isabel Ruggeri Ré.
A cidade tornou-se referência quando uma escola municipal se destacou na primeira posição do ranking da avaliação do Ideb 2009. O município usa, desde 2006, o sistema Núcleo de apoio à Municipalização do Ensino (Name), da Pearson Brasil, proprietária das marcas COC, Dom Bosco e Pueri Domus.
O sistema é o campeão no Estado: atende 120 prefeituras que, juntas, somam 180 mil alunos. A empresa começou a atuar em São Paulo e, em 2007, expandiu as atividades para outros Estados. 'Já estamos no Nordeste, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Goiás, entre outros Estados', diz José Luiz do Carmo, diretor pedagógico da Pearson.
A pequena Lavras do Sul, cidade com 7 mil habitantes no interior Rio Grande do Sul, foi uma das últimas a comprarem o sistema. A cidade começou a usar o Name em maio deste ano.
O Positivo, do Paraná, atende 181 municípios, 50 deles no Estado de São Paulo. O grupo Expoente, também do Paraná, é outro que tem ampliado sua atuação junto às escolas públicas. O sistema de ensino apostilado começou a ser utilizado nas redes municipais em 2000 e hoje está presente em 21 municípios em várias regiões do País. Os preços do sistema giram em torno de R$200 a R$270 por aluno/ano.
Resistência. Não são todos que aprovam o sistema apostilado. A secretária de ensino de Cajuru, Isabel Ré, diz que os alunos mostraram boa receptividade e até aumentaram a autoestima por usar um material igual ao das escolas particulares, mas os professores mostraram resistência. 'Agora gostam, mas, no início, tinham receio que isso interferisse no seu planejamento', diz ela
A resistência dos professores se deve, também à falta de autonomia. Quando o município adere ao livro didático do MEC, diretores e professores de cada escola podem escolher o material a ser utilizado. A seleção é feita do catálogo que registra obras que passaram por triagem do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e pela avaliação pedagógica da Secretaria de Educação Básica. No sistema apostilado, a prefeitura faz a avaliação pedagógica do material e, uma vez aprovado, todas as escolas têm de utilizá-lo.
Kassab: é papel da Justiça Eleitoral conferir assinaturas do PSD
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse nesta
quinta-feira, 21, que é obrigação da Justiça Eleitoral checar a veracidade das assinaturas coletadas para a criação de seu novo partido, o PSD (Partido Social Democrático). 'Esse é o papel da Justiça Eleitoral, por isso é necessário que as assinaturas sejam checadas', afirmou o prefeito, ao ser questionado sobre reportagem publicada nesta quinta pelo jornal Folha de S.Paulo sobre fraudes na coleta de apoio de eleitores.
Durante evento em que assinou a concessão de terreno público para a Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (Abads), na zona norte da capital paulista, Kassab alegou que não está coordenando o processo de coleta de assinaturas. 'Estou cuidando da Prefeitura de São Paulo', afirmou. O prefeito explicou que seus apoiadores têm descartado assinaturas que apresentam clara evidência de fraude. 'Nestes processos tem sabotagens, brincadeiras e leviandades', disse.
Alberto Rollo, advogado do prefeito, disse que os colaboradores do futuro PSD já coletaram mais assinaturas que as 490 mil necessárias para a criação da legenda, levando em consideração que muitas delas serão desprezadas pela Justiça. Segundo Rollo, casos de fraude neste tipo de processo são normais. 'Isso já aconteceu várias vezes com outros partidos. São pessoas que querem agradar, mostrar que são líderes em sua região porque coletam mais assinaturas que o necessário', justificou.
Para obter o aval dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), o partido tem de encaminhar a lista de assinaturas para os cartórios, que são responsáveis por verificar se elas são originais. Os cartórios têm em média 15 dias para conferir as assinaturas mas, de acordo com Rollo, o processo tem demorado mais de 30 dias. Atingido o número de assinaturas exigido em cada Estado, o TRE emite um parecer informando que o partido cumpriu as exigências da legislação eleitoral no Estado. Esse documento é encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O PSD de Kassab já conseguiu as assinaturas necessárias no Amapá, Roraima e Acre, Estados considerados pequenos.
Os advogados da nova sigla esperam coletar todas as assinaturas até o início de setembro para entrar com o pedido de oficialização do partido até 30 de setembro no TSE. 'A coleta de assinaturas tem de terminar na primeira quinzena de setembro, no máximo', lembrou Rollo.
Os apoiadores de Kassab correm agora para cumprir as exigências da Justiça Eleitoral para que o partido seja regularizado até outubro, a tempo de a legenda se habilitar para concorrer nas eleições municipais de 2012. Segundo Kassab, o 'trabalho braçal' de coletar assinaturas já está em sua fase final. 'Estamos finalizando nos próximos dias a implantação do PSD no País', anunciou.
'Eu coloco a mão no fogo pela família Branco', diz Kassab
Em entrevista à Radio Estadão ESPN, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, não poupou elogios à família do secretário municipal de Transportes, Marcelo Cardinale Branco,ao ser questionado pelo faturamento da Egypt Engenharia e Participações, empresa que está registrada em nome Cíntia Farhat, prima de primeiro grau do secretário.
'Eu tenho muito orgulho de conviver com a família branco desde que eu nasci.è uma das famílias mais honradas da cidade de São Paulo. Eu ponho a mão no fogo pela seriedade e pela honradez dessa família.São serviços prestados. São pessoas de bem. São corretas.
Eu ponho a mão no fogo pela seriedade da família Branco.esses contratos existem muito antes do Marcelo entrar na vida pública. Tudo é de conhecimento público.', afirmou Kassab.
O prefeito reforçou que o Secretário dos Transportes pediu uma investigação sobre o assunto na Corregedoria para investigar e checar todos esses contratos.
'Eu tenho muito orgulho de conviver com a família branco desde que eu nasci.è uma das famílias mais honradas da cidade de São Paulo. Eu ponho a mão no fogo pela seriedade e pela honradez dessa família.São serviços prestados. São pessoas de bem. São corretas.
Eu ponho a mão no fogo pela seriedade da família Branco.esses contratos existem muito antes do Marcelo entrar na vida pública. Tudo é de conhecimento público.', afirmou Kassab.
O prefeito reforçou que o Secretário dos Transportes pediu uma investigação sobre o assunto na Corregedoria para investigar e checar todos esses contratos.
Planalto demite mais seis no Ministério dos Transportes
A prometida 'limpeza' no Ministério dos Transportes atingiu mais seis pessoas nesta terça-feira, 19. Quatro são assessores do ministério ligados ao deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) e ao ex-ministro Alfredo Nascimento. Os outros dois são coordenadores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foco do escândalo de corrupção na área. As exonerações foram publicadas na edição desta terça do Diário Oficial da União.
Foram demitidos do ministério os funcionários José Osmar Monte Rocha, Estevam Pedrosa, Darcy Michiles e Maria das Graças de Almeida. A exoneração dos três primeiros foi assinada na segunda-feira, 18, pela ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
A saída de Maria das Graças foi assinada pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que também respaldou a exoneração dos servidores do Dnit Luiz Cláudio dos Santos Varejão, do cargo de coordenador-geral de Operações Rodoviárias, e Mauro Sérgio Fatureto, coordenador de Administração Geral.
Reportagem publicada nesta terça-feira pelo Estado mostra o envolvimento de José Monte Rocha num atestado que ajudou na contratação de uma empresa de fachada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) por R$ 18,9 milhões. Apadrinhado de Valdemar, Rocha presidiu até o ano passado o Grupo Executivo criado para cuidar do passivo do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) que foi extinto no ano passado. Até esta segunda, era assessor para assuntos administrativos na pasta.
Darcy Michiles é filiado ao PR e era Secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério dos Transportes e ligado a Alfredo Nascimento no Amazonas. Maria das Graças Almeida trabalhava com ele na secretaria. Já Estevam Pedrosa era um dos principais assessores do ex-ministro na pasta.
Demissões. Nos últimos 15 dias, sete funcionários do alto escalão do ministério foram demitidos ou afastados do cargo. Os desligamentos começaram após a publicação de denúncias de corrupção na pasta.
A pedido da presidente Dilma Rousseff, o novo ministro dos Transportes, Paulo Sério Passos, deve concluir ainda nesta semana a 'limpeza' na pasta. São esperados o afastamento do petista Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, e de Felipe Sanches, presidente interino da Valec, e outros supostos envolvidos.
Serasa: qualidade de crédito das empresas fica estável
O Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito das Empresas se manteve estável em 95,7 pelo terceiro trimestre consecutivo. O aperto monetário, com sucessivos aumentos na taxa básica de juros (a Selic), e a desaceleração da economia estimulada pelo governo federal são os fatores que impedem o crescimento do indicador, que mede a probabilidade de inadimplência das empresas - numa escala de 0 a 100, quanto maior, melhor a qualidade de crédito. O patamar de 95,7 é também o mesmo verificado no primeiro e no segundo trimestre de 2009, pré-crise financeira mundial, e 0,1% acima do registrado no segundo trimestre de 2010.
De acordo com o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, os sinais de que a economia nacional seguirá em desaceleração indicam que a qualidade de crédito deve apresentar uma leve piora nos próximos dois trimestres. 'Todos os dados mostram que a economia está desacelerando com mais intensidade. Então esse indicador deve ter uma pequena queda nas próximas divulgações', afirma.
Apenas o crédito liberado para as grandes empresas apresentou aumento nesse segundo trimestre de 2011 em relação aos primeiros três meses do ano. O indicador passou de 98,3 para 98,4. Para as médias empresas, a qualidade de crédito permaneceu em 98,4.
As micro e pequenas também mantiveram o mesmo índice anterior, de 95,6, por conta do direcionamento de suas atividades ao mercado interno e da baixa dependência do volátil cenário internacional. 'As micro e pequenas empresas são muito mais vulneráveis, principalmente por conta dos juros. Elas não têm como captar recursos lá fora e praticamente dependem da rede bancária', diz Rabi. 'Com os juros subindo continuadamente, o custo financeiro para as micro e pequenas é impactante.'
Setores
De acordo com o relatório da Serasa Experian, houve melhora na qualidade de crédito apenas no setor industrial. O indicador passou de 94,5 no primeiro trimestre desse ano para 94,6 no segundo. O setor de serviços, porém, segue como o de menor risco, em 96,3. Comércio se manteve estável em 94,9. Na análise por regiões, houve variação apenas nas Regiões Norte e Centro Oeste, cada uma com aumento de 0,1% para, respectivamente, 92,4 e 94,4. Sudeste segue na liderança, com índice de 96,1.
De acordo com o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, os sinais de que a economia nacional seguirá em desaceleração indicam que a qualidade de crédito deve apresentar uma leve piora nos próximos dois trimestres. 'Todos os dados mostram que a economia está desacelerando com mais intensidade. Então esse indicador deve ter uma pequena queda nas próximas divulgações', afirma.
Apenas o crédito liberado para as grandes empresas apresentou aumento nesse segundo trimestre de 2011 em relação aos primeiros três meses do ano. O indicador passou de 98,3 para 98,4. Para as médias empresas, a qualidade de crédito permaneceu em 98,4.
As micro e pequenas também mantiveram o mesmo índice anterior, de 95,6, por conta do direcionamento de suas atividades ao mercado interno e da baixa dependência do volátil cenário internacional. 'As micro e pequenas empresas são muito mais vulneráveis, principalmente por conta dos juros. Elas não têm como captar recursos lá fora e praticamente dependem da rede bancária', diz Rabi. 'Com os juros subindo continuadamente, o custo financeiro para as micro e pequenas é impactante.'
Setores
De acordo com o relatório da Serasa Experian, houve melhora na qualidade de crédito apenas no setor industrial. O indicador passou de 94,5 no primeiro trimestre desse ano para 94,6 no segundo. O setor de serviços, porém, segue como o de menor risco, em 96,3. Comércio se manteve estável em 94,9. Na análise por regiões, houve variação apenas nas Regiões Norte e Centro Oeste, cada uma com aumento de 0,1% para, respectivamente, 92,4 e 94,4. Sudeste segue na liderança, com índice de 96,1.
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