O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
domingo, 14 de dezembro de 2014
GOLPE BAIXO. APÓS SE EXPRESSAR A FAVOR DE DILMA,GLOBO BOICOTA JÔ SOARES E FAZ MUDANÇAS NA GRADE
Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 8 milhões na quarta-feira
A Mega-Sena acumulou. As dezenas sorteadas da Mega-Sena na noite deste sábado, no concurso de número 1661, foram 13-16-27-43-48-58 e nenhum apostador levou a bolada. O prêmio foi sorteado hoje em Crateus (CE).
A quina teve 70 apostas certas, que levam R$ 30.074,43 cada. Já a quadra teve 6.712 acertadores, que levam R$ 448,06 cada um.
O próximo concurso acontece na quarta-feira (17) e tem prêmio previsto de R$ 8 milhões.
O valor do palpite é de 2,50 reais e pode ser feito até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer lotérica do país. Outra opção, para clientes da Caixa, é fazer a aposta online, pela internet banking.
Bolão CaixaQuem quiser aumentar as chances de ganhar também pode concorrer ao prêmio em grupo por meio do Bolão da Caixa.
Basta preencher o campo específico do bolão no volante e dividir a cota com amigos e familiares. Cada apostador recebe um recibo, que lhe dá o direito de resgatar a sua parte do prêmio caso vença.
Desvio do petrolão é seis vezes maior que o identificado no mensalão
Uma lista de 36 envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras denunciados à Justiça foi lida na última quinta-feira pelo procurador da República Dalton Dellangnol em Curitiba. Eles foram responsabilizados pelo desvio de R$ 286,4 milhões de contratos da diretoria de Abastecimento da estatal com seis empreiteiras, mas o Ministério Público já pediu o ressarcimento de R$ 1,1 bilhão. É o que já se sabe que foi desviado da estatal pelo mesmo grupo também na diretoria de Serviços. O procurador frisou que a denúncia é apenas a primeira de uma investigação que ainda está em curso, mas o escândalo de corrupção descoberto pela Operação Lava-Jato na Petrobras já é um dos maiores das duas últimas décadas. Somente os prejuízos apurados até agora já representam mais de seis vezes o que abasteceu o mensalão. A comparação se limita aos valores que foram apurados em casos que vieram à tona e também não leva em consideração o impacto político.
ROMBO DEVE SER MAIOR: Em 2005, investigações da Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público apontaram que R$ 101,6 milhões foram desviados dos cofres públicos, principalmente do Banco do Brasil, para pagamentos não declarados a parlamentares da base do governo. Considerando a inflação acumulada desde 2005, esse valor seria o equivalente hoje a pouco mais de R$ 170 milhões. Aplicando uma correção monetária estimada aos valores que aparecem nas denúncias resultantes da investigação de outros escândalos recentes para torná-los comparáveis ao da Petrobras, é fácil perceber que o caso da estatal tem tudo para superá-los. A cobrança de propinas de empreiteiras por executivos da Petrobras em troca de contratos superfaturados foi descoberta pela PF a partir da investigação de um esquema de lavagem de dinheiro operado por doleiros como Alberto Youssef, que está preso. Os investigadores estimam que R$ 10 bilhões podem ter passado pelo esquema.
No entanto, o volume de dinheiro que alimenta propinodutos nem sempre expressa o impacto político que eles produzem.
No caso do mensalão, poucas cifras de fato apareceram. Não foi só o volume de dinheiro público envolvido que chamou a atenção do país. O maior impacto veio da revelação da relação estabelecida entre pessoas muito poderosas no governo, que tinham biografias significativas, e parlamentares. Era a exposição de um projeto de permanência no poder, analisa a historiadora Maria Aparecida Aquino, professora da Universidade de São Paulo (USP).
Se de fato o que já se revelou até agora sobre o superfaturamento de contratos na estatal for apenas a ponta de um grande iceberg, o escândalo revelado pela Lava-Jato tem tudo para rivalizar com o abalo que o mensalão provocou no país. Isso porque tem repercussões fortes no mundo dos negócios e na política. Assim como o julgamento do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) quebrou um paradigma ao condenar à prisão poderosos como ex-parlamentares e ex-ministros, as denúncias da Operação Lava-Jato podem dar um fim parecido a altos executivos de algumas das maiores empresas do país.
Por outro lado, o caso tem ainda uma bomba política prestes a explodir: a lista de parlamentares e políticos denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa na delação premiada. Em depoimento no Congresso no último dia 2, ele deixou escapar que teria denunciado entre 35 e 40 políticos. A lista é mantida sob sigilo pelo ministro do STF, Teori Zawaski, por causa do foro privilegiado dos citados. Até agora, sabe-se que há envolvidos do PT, PP e PMDB, que apadrinharam os executivos da Petrobras investigados.
O caso da Petrobras não é o primeiro nem será o último escândalo. A corrupção sempre existiu e não é um problema só do Brasil. O que um escândalo como esse nos ensina é que a sociedade precisa vigiar mais, diz Maria Aparecida.
Formigas sobreviverão ao fim da humanidade, diz cientista
Monsieur Fourmis (“senhor formiga”, em francês). Esse é o apelido do suíço Laurent Keller, um dos maiores especialistas mundiais nesses insetos. Pesquisador da Universidade de Lausanne, onde dirige o departamento de Biologia Evolutiva e há anos estuda as formigas, esse cientista (nascido em Vaud, na Suíça, em 1961) é autor de mais de 200 publicações e, entre outros feitos, foi o primeiro a detectar o caráter genético da sociabilidade das formigas, além de identificar o único caso conhecido até agora de clonagem reprodutiva natural entre machos da espécie Wasmania auropunctata. No fim de semana passado, Keller, que é também presidente da Sociedade Europeia de Biologia Evolutiva e autor do livro O Mundo das Formigas, esteve na Universidade Livre de Bruxelas para proferir aulas magnas a respeito do seu animal favorito e para receber a Medalha da Universidade Livre de Bruxelas em reconhecimento ao seu trabalho científico.
Pergunta. Quando começou a estudar as formigas?
Resposta. Quando acabei a faculdade, na Suíça, quis fazer meu doutorado sobre animais sociais, por isso pensei em estudar os primatas. Entretanto eles são difíceis de pesquisar em estado selvagem. As formigas, por outro lado, não têm essa dificuldade, e percebi que eram além disso um excelente modelo para estudar esses organismos sociais no mundo animal.
P. As espécies sociais são uma exceção?
R. Não são uma exceção, mas são raras mesmo, pouquíssimo frequentes. Se no mundo existem mais de um milhão de espécies, haverá 20.000 ou 30.000 sociais. Em número não são poucas, embora não representem um percentual significativo em relação ao total de espécies.
As formigas vivem muito porque são unidas, colaboram, protegem-se, ajudam-se e podem até fabricar medicamentos "
P. Por que estudar as formigas? Os insetos são mais sociais que os mamíferos?
R. Há espécies de mamíferos que também são sociais, mas as formigas são muito mais. Em uma colônia pode haver milhões de indivíduos, e isso faz delas uma espécie ideal para estudar comportamentos e relações sociais numa escala similar à do ser humano, em cujas cidades podem viver também milhões de pessoas. Nos mamíferos, os grupos costumam ser mais reduzidos, de uns 10 a 20 indivíduos, portanto eles não têm um esquema organizativo tão complexo e sofisticado como as formigas ou os humanos.
P. O que explica seu elevado grau organizacional, de sociabilidade?
R. Há uma base genética, por isso fazem o que fazem. Estão programadas para serem sociais, colaborarem e trabalharem pelo grupo, para fazer a função que cada uma delas faz.
P. E no caso do ser humano, ele é social pelo mesmo motivo?
R. Claro, há uma base genética também. Isto não quer dizer que esteja vinculado a um ou outro gene concreto, e sim que a base genética está aí.
A massa da espécie humana sobre a Terra é semelhante à massa das formigas como espécie "
P. Segundo seu livro A Vida das Formigas [La Vie des Fourmis, em francês; sem tradução no Brasil], elas podem chegar a viver muitos anos a mais que outras espécies exatamente por viverem em sociedade, em comunidades, onde seus componentes trabalham uns para outros.
R. Sim, as formigas vivem muitos anos. O recorde é de uma formiga rainha de uma espécie em particular que vive até 28 anos, o que é muitíssimo para um inseto, cuja vida costuma ser contada em dias ou semanas. Equivaleria a um primata que vivesse 4.000 anos. Em outras espécies de formigas as rainhas costumam viver entre 10 e 15 anos.
P. E o os outros tipos de formigas que não as rainhas?
R. No caso das operárias, que são as que vivem menos, vivem em torno de um a dois anos. Também é muito para um inseto. Por que vivem tanto? Porque são unidas, vivem como um grupo, trabalham para o grupo, colaboram, protegem-se, ajudam-se, podem até fabricar medicamentos para evitar que certas bactérias se propaguem no interior de uma colônia. É o mesmo que ocorreu com o ser humano.
P. Em que sentido?
R. O número de seres humanos sobre a Terra, desde o surgimento do Homo sapiens, foi sempre contado em milhões ou dezenas de milhões durante milhares e milhares de anos, mas apareceu a agricultura, primeiro, depois a pecuária, e com isso o ser humano se tornou cada vez mais sedentário. Apareceram as primeiras comunidades, a origem das primeiras cidades, e assim transcorrem os séculos até que aparece, recentemente, a divisão do trabalho, um fator que também existe entre as formigas. Todo isso melhora enormemente a produtividade, surgem as cidades modernas, e tudo isso, junto com melhorias na saúde e na higiene, faz disparar em pouquíssimo tempo a população mundial. Em 1930 já havia dois bilhões de pessoas no mundo, e isso não é nada: hoje há mais de sete bilhões, e cidades com mais de 10 ou 20 milhões de pessoas. Como se costuma dizer, a união faz a força.
P. No caso das formigas, essa união também acarreta conflitos?
R. É óbvio. Existem rebeliões internas nas colônias e guerras entre formigas, quando lutam por um mesmo espaço. Por exemplo, isto está ocorrendo com as espécies invasoras que estão chegando à Europa, vindas sobretudo da América Latina, e essas espécies são muito agressivas e lutam contra as formigas europeias. E também há uma base genética para o conflito.
P. O senhor falou antes que as formigas têm também uma divisão do trabalho. Como fazem isso? Como é o funcionamento de uma colônia?
Não evoluíram muito porque não precisaram. São um mecanismo vivo muito sofisticado "
R. Para começar, em cada colônia pode haver entre dois milhões e 20 milhões de formigas. A chave está na formiga rainha. Ela nasce por partenogênese, ou seja, ela se autorreproduz. Depois há três tipos de formigas, de castas, embora as duas mais comuns sejam as operárias e as soldados. Estas nascem sempre da rainha, mas porque esta mantém relações sexuais com formigas machos. Deste modo, tudo depende da rainha, embora a rainha não tenha nenhuma função na colônia. Mais do que existir, de estar lá, ela só existe para a colônia, para garantir sua população e sua sobrevivência. Jamais sai do formigueiro e fica extraordinariamente bem protegida, por isso vive tantos anos.
P. Há formigas preguiçosas ou que não fazem nada?
R. Ocorre às vezes, embora não seja frequente. Não sabemos muito bem por que, mas às vezes surgem formigas que ficam fora do grupo e não participam do trabalho, permanecem afastadas, sem fazer nada.
P. Que importância elas têm para o meio ambiente?
R. São decisivas. Leve em conta que há muitíssimas. A massa da espécie humana sobre a Terra é semelhante à massa das formigas como espécie. Os insetos e muitos répteis se alimentam delas. Se elas não estivessem por aí, [as espécies predadoras] morreriam, e um caos ambiental iria se desencadear. Elas também ajudam a polinizar, a defender certas espécies vegetais contra animais, a dispersar sementes de plantas para que estas se espalhem pelo território... Sem as formigas, a natureza iria parar e desmoronar.
P. As formigas surgiram há cem milhões de anos, mais ou menos como as conhecemos hoje. Por que evoluíram tão pouco?
R. Tiveram algumas modificações, não significativas, então é verdade que se mantiveram mais ou menos iguais durante todo este tempo. É provável que não tenham precisado [evoluir], estão muito bem adaptadas ao meio, muito bem preparadas, são um mecanismo vivo muito sofisticado, sem dúvida.
P. Surgiram no Cretáceo, sobreviveram a todo tipo de cataclismos, glaciações… São imortais?
R. Como espécie praticamente são, sim, pois foram capazes de sobreviver a tudo e continuarão sendo.
P. Sobreviverão ao ser humano?
R. É óbvio que sim.
Relógio Gear S da Samsung faz chamadas e recebe mensagens
Apesar de ser um relógio inteligente, o Gear S da Samsung é capaz de operar com um chip de celular. Por conta disso, o gadget consegue fazer e receber ligações e mensagens SMS sem precisar estar conectado a um smartphone.
Com leitor de batimentos cardíacos e sistema operacional Tizen, o Gear S conta com tela curva de 2 polegadas. Nela, o relógio exibe notificações de agenda, apps e redes sociais quando está conectado a um smartphone via Bluetooth.
O gadget acessa redes 3G e Wi-Fi. Seu design moderno chama atenção. Capaz de reconher comandos de voz, o relógio inteligente tem capacidade de armazenamento de 4 gigabytes e processador de dois núcleos.
O produto tem preço sugerido de 1.499 reais.
NASA paga R$ 46 mil para pessoas ficarem 70 dias na cama
A Nasa, agência espacial americana, está à procura de pessoas que estejam dispostas a passar 70 dias deitadas. No período, elas podem assistir à TV, falar ao telefone, jogar videogame, ler livros e até trabalhar - desde que permaneçam deitados. Ao final do projeto, a agência espacial pagará US$ 18 mil (ou cerca de R$ 46.184,40, de acordo com a cotação do Banco Central da última terça-feira).
A experiência faz parte de um estudo conduzido pela agência para ajudar pesquisadores a desenvolverem métodos que permitam aos astronautas se adaptarem fisicamente quando retornam de missões espaciais. A diferença gravitacional faz com que o astronauta tenha dificuldades para se acostumar novamente à vida na Terra.
Os voluntários ficarão em uma cama inclinada para baixo em um ângulo de 6 graus, que segundo os pesquisadores, faz com que aumente a circulação na parte superior dos corpos, que simula o que aconteceria em gravidade zero no espaço.
Após repousarem por 70 dias seguidos, os indivíduos terão de fazer exercícios, como andar na esteira. Depois dos testes, os participantes terão cerca de duas semanas para recondicionar o corpo e voltar à vida diária.
Não é a primeira vez que a Nasa oferece tais vagas. Ano passado, ela fez a mesma proposta atrativa. Desta vez, apenas americanos podem se candidatar. Eles passarão por testes físicos e psicológicos antes de começarem o projeto.
Por que usamos o "X" como símbolo para incógnitas na matemática
Há séculos o x tem sido o símbolo preferido para representar incógnitas nas equações matemáticas. Mas quem começou com isso?
A álgebra nasceu no Oriente Médio durante a era de ouro da civilização islâmica medieval (entre 750 e 1258 d.C.) e sua forma original pode ser vista no trabalho de Muhammad Al-Khwarizmi e seu livro do século IX, Kitab al-jabr wal-muqabala (al-jabr, mais tarde, se transformou em “álgebra” no ocidente). Nessa época, as leis e cultura muçulmanas se expandiram até a Península Ibérica, onde os mouros incentivavam o estudo de ciências e matemática.
Ok, mas o que isso tem a ver com a letra “x” na matemática? Em uma palestra recente no TED, o diretor da The Radius Foundation, Terry Moore, postulou que o uso do “x” dessa forma começou com a incapacidade das escolas espanholas em traduzir certos sons arábicos, incluindo a letra “sheen” (ou “xiz”). De acordo com Moore, a palavra para “coisa desconhecida” em arábico é al-shalan e ela aparecia muitas vezes nos primeiros trabalhos em matemática. (Por exemplo, você poderia ver “três coisas desconhecidas é igual a 15”, com a “coisa desconhecida” sendo, então, 5.)
Como o espanhol não tinha um som correspondente ao “sh”, eles foram com o som de “ck”, que em grego clássico é escrito com o símbolo chi, “X”. Moore teoriza, como muitos antes dele, que quando isso foi traduzido ao latim, bem depois, o chi (“X”) foi substituído pelo “x” latino, mais comum. Isso é parecido com como “Xmas” no inglês, que significa “Christmas”, e veio da prática comum de escolas religiosas em usar a letra chi (“X”) grega como abreviação para “Christ”.
O principal problema com a explicação de Moore é que não existe evidência documental direta que a apoie. Especulativamente, as pessoas que traduziam os trabalhos não ligavam muito para fonética, mas mais para o significado das palavras. Então se eles tivessem um “sh” ou não, um tradutor da época encararia isso como irrelevante. Apesar da falta de evidências e das falhas no argumento, essa segue como uma teoria de origem bastante popular, mesmo na academia. (Faça uma pesquisa rápida no Google e você encontrará um punhado de doutores em matemática embasando essa teoria.)
A edição 1909-1926 do Dicionário Webster, entre outros, reforça uma teoria similar, embora ateste que a palavra arábica para a “coisa” singular, “shei”, foi traduzida para o grego como ”xei” e, depois, abreviada para “x”. O Dr. Ali Khounsary nota, ainda, que a palavra grega para desconhecido, xenos, também começa com x, e a convenção pode ter sido simplesmente fruto da abreviação. Aqui, novamente, há uma falta de qualquer evidência documental para embasar tais teorias.
Tratando-se de teoria documentada, voltamo-nos ao grande filósofo e matemático René Descartes (1596-1650). É bem possível que Descartes não tenha tido a ideia da prática de usar o “x” para o desconhecido, talvez a tenha tomado emprestada de alguém, mas considerando as evidências documentais que sobreviveram até os dias de hoje, ele parece ser o criador da prática, como informa o Dicionário Oxford da língua inglesa e o trabalho fenomenal de Florian Cajori, Uma História das Notações Matemáticas (1929). No mínimo, Descartes ajudou a popularizar o uso do “x” na matemática.
Em seu maior trabalho, La Géométrie (1637), Descartes solidificou o movimento da notação simbólica instituindo a convenção de uso de letras minúsculas do começo do alfabeto para quantias conhecidas (a, b, c) e as da outra ponta do alfabeto para as desconhecidas (z, y, x).
Por quê? E por que o “x” tem mais peso que o “y” e o “z”? Ninguém sabe. Especula-se que a dominação do x ser usado mais do que o y ou o z para quantias desconhecidas nesse trabalho tenha a ver com a tipografia; uma das histórias diz que foi a gráfica/editora que sugeriu a Descartes o “x” como principal letra para incógnitas em La Géométrie porque essa era a letra menos usada e, portanto, a que tinha mais blocos de letras disponíveis para serem usados. Verdade ou não, Descartes usava o x desde 1629, no mínimo, em vários manuscritos, bem antes de La Géométrie. E, fato, parece que ele não tinha regras muito rígidas quanto ao uso de x, y e z para indicar incógnitas. Em alguns manuscritos da época, ele usou essas três letras para representar quantias conhecidas, aumentando ainda mais as dúvidas sobre as teorias listadas acima.
No fim, ao que tudo indica, Descartes apenas escolheu arbitrariamente as letras para representar diferentes coisas em seus trabalhos de acordo com a conveniência e calhou de em seu trabalho mais importante, La Géométrie, ele ter decidido especificar nomenclaturas, talvez, por mero capricho.
Qualquer que seja o caso, como nas notações para potências (x3) de Descartes, depois da publicação de La Géométrie, o uso do x como uma incógnita principal (bem como a tradição mais geral de a, b e c para quantias conhecidas, x, y e z para desconhecidas) começou a pegar gradualmente. E o resto, como dizem, é história da matemática.
Outros símbolos primitivos usados para representar incógnitas na matemática antes do trabalho de referência de Descartes incluem o Trattato di praticha d’arismetrica de 1463, escrito por Benedetto de Florença, onde ele usou a letra grega rho (); a Arithmetic integrade 1544, escrito por Michael Stifel, onde ele usou q (de “quantita”), bem como A, B, C, D e F; e o sistema de Francois Vieta no final do século onde ele usava vogais para incógnitas e consoantes para constantes, entre outras.
A palavra “algoritmo” vem de nada menos que o nome de al-Khwarizmi'. Se você distorcer levemente o nome quando o pronunciar, verá a ligação.
Como mencionado, La Géométrie foi um trabalho divisor de águas. Nele, Descartes introduziu a ideia que no fim virou as coordenadas cartesianas; isso inclui as ideias de duas linhas perpendiculares chamadas eixos, chamando a horizontal de x e a vertical, y, e também designando o ponto de interseção como a origem. A Descartes também é creditada uma das frases mais famosas do mundo ocidental: “Cognito ergo sum” (“Penso, logo existo.”)
Muhammad Al-Khwarizmi foi um dos primeiros diretores da Casa do Saber de Bagdá. Tendo supervisionado as traduções de importantes trabalhos matemáticos e astronômicos indianos e gregos, Al-Khwarizmi se tornou um defensor da adoção do sistema numérico indiano (1 a 9, mais 0) e o pai da álgebra. Com a publicação do Livro Compêndio sobre Cálculo por Restauração e Balanceamento, Al-Khwarizmi introduziu o uso da análise abstrata na solução de problemas (embora com palavras, em vez de notações simbólicas). Ele também trouxe o método algébrico da redução (reescrevendo a expressão de formas cada vez mais simples, porém equivalentes), bem como o do balanceamento (fazer as mesmas coisas em cada lado da equação – novamente, tornando-a mais simples).
Professor aprovará alunos que conseguirem 2.000 seguidores em rede social
Um professor universitário chinês isentará os alunos da prova final de sua disciplina sobre internet se conseguirem mais de dois mil seguidores no Weibo, o 'Twitter chinês', ou se 50 pessoas compartilharem alguma de suas publicações originais, segundo informou a agência estatal 'Xinhua'.
Em seu blog, o professor da Universidade de Estudos Internacionais de Sichuan, no sudoeste da China, Zhang Chunlin, explicou que seus estudantes poderão solicitar a isenção da prova final de sua disciplina 'Comunidade Eletrônica e Internet de Sobrevivência' sempre que seus microblogs receberem mais de duas mil visitas ou que os usuários compartilharem mais de 50 vezes suas publicações no Weibo.
Outra das condições para não fazer a prova é receber pelo menos 20 comentários de 'interesse informativo' de diferentes internautas nas publicações.
Este novo método de avaliação provocou grande repercussão no ciberespaço chinês, onde as regras de Zhang Chunlin parecem ter tido uma boa aceitação de acordo com os usuários.
'Eu gostaria que ele fosse meu professor', escreveu um usuário do Weibo, sobre os métodos inovadores de avaliação.
No entanto, a atitude do professor também foi alvo de críticas por facilitar que os estudantes 'escapem' das provas finais. Segundo Zhang, o procedimento, criado para aprofundar a capacidade dos alunos na era da internet, foi mal-interpretado por alguns.
Apesar da controvérsia, a maioria dos estudantes apoiaram a iniciativa de Zhang Chunlin, uma nova forma de passar em uma matéria, método que deixa para trás a necessidade de investir horas de estudo diante de um livro.
É o caso de Zhang Bin, calouro de jornalismo, que prefere as novas regras a ter que decorar livros de texto, um novo método que, para ele, 'é outra forma de testar suas habilidades práticas'.
Mercado de baterias está criando novas tecnologias
A Samsung parece estar cada vez mais interessadas em aumentar a vida útil e melhorar a tecnologia de suas baterias. Em um mercado que não avança tanto - e não é difícil ouvir reclamações sobre o tempo de duração da carga do celular -, a sul-coreana liderou uma rodada de investimentos de US$ 17 milhões na Seeo, uma startup do ramo.
A empresa norte-americana afirma que está fazendo uma bateria de lítio-íon que é menos inflamável e mais eficiente do que as baterias tradicionais. O principal avanço é que a tecnologia utiliza um polímero sólido como o eletrólito, que é a substância utilizada para mover os íons de lítio para trás e para frente entre o cátodo e o ânodo para o armazenamento de energia. Baterias de lítio-íon normais usam um líquido inflamável como a sua solução eletrolítica.
O investimento que a Seeo recebeu será utilizado para melhorar a fábrica da empresa em Hayward e começar a trabalhar em sua nova bateria de 400 watts/kg. Eles esperam ter esta próxima geração de bateria pronta no terceiro trimestre de 2015, disse o CEO da Seeo Hal Zarem.
Para a parte da Samsung, a gigante sul-coreana é uma grande jogadora no negócio da bateria tanto como fabricante quanto como usuária. O CEO da Seeo disse que este investimento da Samsung vai ajudar no acesso a experiência de fabricação da Samsung.
Gigantes de tecnologia dão primeiro grande passo para acabar com as senhas de vez
As senhas de computador precisam de um substituto o quanto antes - até o cara que as inventou acha que elas são um pesadelo. Há anos, diversas empresas vêm oferecendo soluções para acabar com as senhas, mas a falta de uma norma comum dificultava as coisas.
Agora, as novas especificações da FIDO (Fast IDentity Online) prometem "tornar a autenticação mais simples e mais resistente para todos".
A FIDO Alliance anunciou novos padrões sem senha para autenticação comum e em dois passos. Em outras palavras, toda a indústria de tecnologia agora tem um protocolo para deixar você acessar suas contas de forma segura, mas livre dos ******.
Qualquer aplicativo ou site terá um padrão para, no futuro, utilizar dispositivos (como tokens USB) ou dados biométricos (como impressões digitais) a fim de autenticar usuários.
Já é possível fazer login com pendrives (no caso do Google) ou com a impressão digital (em smartphones da Apple, Samsung e HTC), mas as novas normas devem fazer com que mais fabricantes, sites e empresas adotem isso.
Os membros da FIDO incluem gigantes da tecnologia como Google, Samsung e Lenovo; fabricantes de componentes como Qualcomm e Synaptics; empresas financeiras como Visa, MasterCard e PayPal; entre outros.
Ainda há mais trabalho a se fazer: eles vão implementar suporte a dispositivos Bluetooth e NFC no padrão que criaram, para que você não precise conectar fisicamente todo dispositivo de segurança.
Não está claro como será um mundo sem senhas, mas os novos padrões da FIDO vão nos preparar para ele. Hoje, estamos um passo mais próximos de acabar com o tormento das senhas.
Suecos fazem 'festas do implante' para se transformar em ciborgues
Os mais novos ciborgues se dizem contentes por terem "se transformado" após implantes nas mãos
Os mais novos ciborgues se dizem contentes por terem "se transformado" após implantes nas mãos
Já era noite em Estocolmo quando um grupo de oito pessoas chegou ao Swahili Bobs, um estúdio de tatuagem nos becos escuros do bairro de Sodermalm.
Durante o dia, eles são empresários de tecnologia, estudantes, web designers e consultores de TI, mas, naquela noite, eles seriam transformados em ciborgues.
Pode parecer o início de um romance de ficção científica, mas é um relato de acontecimentos reais, protagonizados pelo biohacker Hannes Sjoblad.
Ele organizou o que chama de "festa do implante", que aconteceu no final de novembro e foi um de muitos eventos semelhantes. Durante o encontro, oito voluntários recebem implantes com um pequeno chip de identificação por rádiofrequência (RFID) sob a pele da mão. Sjoblad também tem um.
Ele ainda está pensando pequeno. Tem o plano de conseguir até 100 voluntários nos próximos meses, com 50 implantes já realizados. Mas sua visão para o futuro é muito maior.
"Vamos chegar a mil, depois a 10 mil. Estou convencido de que essa tecnologia veio para ficar e, em breve, não vamos achar estranho ter implantes em nossas mãos."
Portas abertas
Sjoblad encontra voluntários nas redes sociais e comunidades de hackers na Suécia – pessoas que estão acostumadas a "brincar" com tecnologia.
No momento, o chip implantado na mão age somente como interface de segurança, permitindo que os usuários abram as portas de suas casas sem a chave.
Para fazer isso, no entanto, eles precisam comprar fechaduras novas, que atualmente são caras.
Com um uma pequena adaptação para telefones Android, o implante também consegue desbloqueá-los. Mas há potencial para muito mais funções.
A implantação do chip RFID é feita por tatuadores profissionais e é reversível, caso o usuário se arrependa
A implantação do chip RFID é feita por tatuadores profissionais e é reversível, caso o usuário se arrependa
"Acho que estamos apenas começando a descobrir o que podemos fazer com isso. (O chip) tem um potencial muito grande para registrar toda a vida de uma pessoa", diz Sjoblad.
"Com os aplicativos para registrar exerícios e rotinas alimentares que as pessoas estão usando, você precisa digitar tudo o que come ou onde está indo. Mas ao invés de inserir os dados no meu telefone, posso passar meu implante por ele e ele saberá que estou indo dormir."
Ele vai mais além: "Imagine que sensores em uma academia possam reconhecer, por exemplo, quem está segurando um haltere pelo chip na sua mão".
"Vivemos a explosão da internet das coisas – logo haverá sensores ao meu redor que me permitam registrar minhas atividades em relação a eles", acredita.
Homem e máquina
Cada vez mais, as fronteiras entre humanos e máquinas vão sendo borradas. Pessoas que perderam membros já recebem novos membros biônicos, que estão cada vez mais sofisticados. Ninguém acha estranho ter um quadril artificial ou fazer cirurgia a laser para corrigir problemas na visão.
No ano passado, o Google lançou lentes de contato que podem monitorar os níveis de glucose de seu usuário, em uma tentativa de fornecer diagnósticos mais rápidos e melhores para diabéticos.
Os acessórios – desde relógios inteligentes a dispositivos como o bracelete Up, que coleta dados sobre a atividade física do usuário – ficam cada vez mais sofisticados ao monitorar uma série de funções corporais, desde os batimentos cardíacos e o consumo de calorias até os padrões de sono.
Mais algumas empresas já pensam além disso. É o caso da BioStamp, uma tatuagem digital desenvolvida pela empresa americana MC10.
Ela pode ser estampada diretamente no corpo e coleta dados sobre a temperatura corporal, os níveis de hidratação, a exposição a raios UV e outros. Assim como acontece com outros acessórios, os dados podem ser enviados a smartphones.
Tatuagem digital pode coletar dados sobre funções corporais e se comunicar com celular
Outra empresa americana, Proteus, criou uma pílula com um sensor embutido, que funciona em conjunto com uma espécie de adesivo usado na pele e, quando engolida, pode medir uma série de funções corporais.
"Essas coisas já estão aqui, a pergunta real é se elas podem funcionar melhor estando na nossa pele ou dentro de nós – e uma das grandes vantagens delas é que não podemos esquecê-las em casa, como um telefone ou um bracelete", diz David Wood, diretor do grupo London Futurists, que debate cenários radicais para os próximos 40 anos.
Wood acha que os implantes ainda não estão prontos para o grande público, mas acredita que esse é o momento perfeito para um debate sobre o tema.
"Anos atrás havia muito medo das vacinas e agora parece perfeitamente normal injetar outras células em nosso corpo. Isso é um exemplo primitivo de biohacking", afirma.
Hannes Sjoblad também espera que sua "festa do implante" gere um debate sobre nosso possível futuro como ciborgues.
"A ideia é virar uma comunidade, é por isso que fazemos os implantes juntos. As pessoas ficam unidas pela experiência e começam a fazer perguntas sobre o que significa ser homem e máquina", diz.
Para aqueles que decidem deixar de ser ciborgues, o procedimento que Sjoblad realiza para implantar os chips é reversível e dura apenas cinco minutos. Mas ele não pretende remover o seu.
"(O implante) É divertido, é algo que faz as pessoas puxarem papo. Ele abre discussões interessantes sobre o que é ser humano. Não serve só para abrir portas."
Em “Império”, Maria Isis suspeita que José Alfredo está vivo e pede exumação
Nos próximos capítulos de "Império", da TV Globo, Maria Isis (Marina Ruy Barbosa) terá certeza de que José Alfredo (Alexandre Nero) está vivo. Desesperada, a ninfeta pedirá a Maria Marta (Lilia Cabral) que solicite uma exumação.
Tudo começará quando o comendador voltar ao Rio de Janeiro na noite de Natal, depois de passar mais de seis meses como garimpeiro em Nova Califórnia, segundo o jornal “O Globo”.
Curioso sobre como está sua amada, Isis, o ricaço que até então foi dado como morto ficará frustrado ao perceber que a ruiva não está trabalhando no restaurante e seguirá para o prédio da moça.
FAMOSIDADES
No entanto, o porteiro Batista (José Negreiros) verá José Alfredo e ficará assustado!
"É o Comendador mesmo! Mas como é que um morto volta lá das profundezas, ainda mais de carro? Até nessas horas rico é diferente? Dona Isis precisa saber disso!”, dirá.
O porteiro, então, subirá até o apartamento dela e avisará que o comendador está lá. A moça, claro, não acreditará, mas olhará pela janela para ter certeza. José Alfredo já terá sumido.
"Você andou bebendo, Batista?”, questionará ela.
Quando o porteiro for embora, a moça cairá no choro. No dia seguinte, Isis perguntará novamente o que aconteceu a Batista e ele confirmará tudo. Horas depois, o telefone dela tocará e, do outro lado da linha, José Alfredo ficará mudo, muito emocionado. A ninfeta, então, terá certeza de que o milionário está vivo.
Desesperada, a filha de Magnólia (Zezé Polessa) correrá para a mansão dos Medeiros e revelará a Marta que o empresário não morreu.
Marta ficará muito intrigada, mas se recusará a acreditar. Isis perguntará se é possível abrir o caixão e a milionária prometerá pensar no assunto.
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