As atividades de promoção do bem-estar e da qualidade de vida são importantes para a construção de uma cultura de valorização da saúde na população brasileira. Promover a saúde é uma das formas de se ter uma vida longa e produtiva. A comprovação disso é que no Canadá país pioneiro nesse estilo de política pública os homens vivem, em média, 78 anos e, as mulheres, 83.
No Brasil, a maior parte dos investimentos em saúde é aplicada em atendimento hospitalar. Pouco é destinado à prevenção de doenças crônicas. Por isso as filas nos hospitais são extensas e se gasta tanto com medicamentos e com cirurgias. Não à toa, a expectativa de vida do homem está em 68 anos e, a da mulher, em 75.
Para mudar essa realidade, é importante que as pessoas levem a promoção da saúde para dentro de suas casas e, até mesmo, para a comunidade em que vivem. Com jogos educativos, rodas de conversas, apresentações de filmes, prática de esportes ao ar livre, caminhadas e peças de teatro é possível desestimular o uso de drogas e do álcool, por exemplo. Essas ações podem, ainda, colaborar para a prevenção de doenças crônicas, como a hipertensão arterial (pressão alta), o diabetes (açúcar no sangue), o infarto cardíaco, o câncer e o estresse.
Investir em saúde é viver melhor, com menos doenças e mais qualidade de vida. É um ato que pode evitar gastos com medicamentos, com cirurgias e com internações hospitalares voltadas a tratamentos que, em muitos casos, são dispendiosos e extensos. Faça a sua parte para mudar esse quadro.
O incentivo e a prática da promoção e da prevenção de doenças ajudam a estimular a própria comunidade e os familiares a desenvolverem atitudes pessoais que favoreçam a saúde e a qualidade de vida de todos, uma vez que manter uma vida saudável traz mais disposição para as atividades do cotidiano. Pratique saúde, pois viver melhor é sempre um bom negócio!
Ana Lúcia da Silva é professora do curso de Enfermagem da UNINOVE