GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 21 de junho de 2014

A tropa de choque digital do ministro (Editorial)

A reunião do ministro-chefe da secretaria-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com blogueiros e jornalistas chapas-brancas poderia ser contestada por partidos de oposição pelo fato de ter ocorrido no Palácio do Planalto.

O encontro, realizado quarta-feira e transmitido pela internet, tratou de estratégias de defesa do governo Dilma na rede mundial de computadores, com óbvias intenções eleitorais. Logo, um ato de campanha. Portanto, inadequado a um espaço cujo proprietário é o Estado e não o PT, ou qualquer outro partido.

Mas costumam ser tantas as transgressões à legislação eleitoral, e não apenas nesta eleição, que os transgressores parecem vencer pelo cansaço. No caso desse ilustrativo encontro, o mais importante terminou sendo as próprias características da reunião e a agenda discutida.

Talvez pela crescente preocupação com a tendência das pesquisas eleitorais, lulopetistas começam a se descuidar. Escancaram conversas sugestivas entre uma autoridade, blogueiros e jornalistas ligados ao PT, muitos dos quais atuam apoiados financeiramente por meio de anúncios de estatais. Recebem dinheiro público.

Essa reunião reforça a previsão de que a campanha deste ano tende à radicalização. E, como já aconteceu no passado, a internet será campo de uma guerra suja, espaço livre a calúnias e difamações. De lado a lado.

O tom já havia sido dado por Lula, líder máximo do partido, ao acusar a “elite branca” pela vaia e xingamentos a Dilma, no jogo de abertura da Copa, e responsabilizar pelo clima oposicionista a “mídia conservadora”.

Faltava esta: o PT racializar a disputa eleitoral. No lado oposto, o candidato Eduardo Campos (PSB) conclamara os eleitores a tirar os “ladrões” de Brasília. Enquanto Aécio Neves procurou razões para explicar a inaceitável ofensa pessoal à presidente da República.

O truque de animar a militância petista atiçando-a contra a imprensa profissional e independente não é novo. E o encontro de Carvalho com parte da tropa de choque petista no mundo digital serviu para atiçar ainda mais a militância. A que age muitas vezes sob anonimato na internet.

O ministro, setorista de “movimentos sociais” no governo e no PT, quer apoio da tropa à criação da rede de comissões instituída por decreto-lei e sob risco no Congresso, pois ficou evidente seu objetivo de ampliar o aparelhamento da máquina pública e drenar poder do Legislativo. “Temos de comprar esta briga!”, conclamou Gilberto Carvalho. É o que ele chama de “fazer o debate na mídia” (sic).

Em troca, os militantes digitais petistas pediram mais dinheiro público (da verba de publicidade oficial), a “regulação da mídia” (censura à imprensa profissional) e até o uso da TV Brasil como instrumento político. Se podem fazer reunião partidária no Planalto, por que não colocar a TV pública na campanha? Tem uma lógica.

O encontro de quarta ensinou tanto quanto a mais profunda análise da conjuntura política.

Cartas de Buenos Aires: Brasil e Argentina: amor, ódio e futebol

Esta semana, torcedores chilenos e argentinos protagonizaram uma cena hilária na entrada do Fifa Fun Fest, em Copacabana: uma briga sem violência de torcidas que lembrou bastante um barraco nas gincanas escolares. De um lado, argentinos alcoolizados inebriados de fervor anti-chileno. Do outro, chilenos respondiam de forma organizada às provocações. Por último, chegaram os torcedores americanos, totalmente perdidos, como se tudo fosse festa. As imagens causaram furor na internet. Esta é a Copa do Brasil, cheia de latino-americanos, times de primeira viagem se dando bem, brasileiros como coadjuvantes, argentinos dominando Copacabana.

É também a Copa na qual nos perguntamos da onde surgiu essa rivalidade Brasil-Argentina.

A verdade é que as querelas com a Argentina são bem maiores do que conosco. Os chilenos e os ingleses estão aí para atestar.

Não se sabe exatamente como começou, mas argentinos implicam, e a esse ponto a recíproca já virou verdadeira, com os chilenos. O que é certo é que a Argentina e Chile têm disputas territoriais desde a época de colônia e que Pinochet deixou passar o exército inglês que encaçapou os argentinos na invasão das Ilhas Malvinas em 1982. De lá para cá, os chilenos são alvo de certa xenofobia argentina. Problemas futebolísticos? Zero.

 

Já a briga com os ingleses é um coquetel molotov político que espirrou no futebol. “Pirates go home”, dizem os argentinos. E foi com o gol de mão (La mano de Dios) que Maradona mandou os piratas para casa na Copa de 1986.

Com os uruguaios, a coisa também não é menor pois a rivalidade futebolística se equipara à nossa e qualquer encontro entre as duas seleções é uma espécie de Fla x Flu regional.

E nós que perdemos para os uruguaios em casa? Isso sim é medo e delírio no Maracanã. Ainda assim, continuamos com temor mesmo é da Argentina.

É difícil separar os mitos da realidade. Dizem que os argentinos se referiam aos brasileiros como “macaquitos” durante os jogos. Nada comprovado.

No entanto, é apenas em 1974 que Brasil e Argentina se enfrentaram em uma Copa do Mundo, pela primeira vez. Ali demos motivo: eliminamos a Argentina.

Na Copa seguinte, as seleções voltaram a se encontrar: 0 X 0. Em 1982, ganhamos de 3x1. Nós os enfrentamos em uma Copa do Mundo, pela última vez, em 1990, quando perdemos.

De lá para cá, são 24 anos. Quase um quarto de século sem um confronto cara a cara numa Copa do Mundo! Ainda assim, são 24 anos de implicâncias e piadinhas. Agora há a possibilidade de enfrentá-los no Brasil, o que, matematicamente falando, abre a chance de (sinal da cruz três vezes no peito) perder.

Quem aguenta mais 25 anos de rixa?

PTB abandona Dilma e adere a Aécio

O PTB decidiu não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, depois de ter se comprometido com o PT e de, há um mês, ter oferecido um almoço, na sede do partido, em Brasília, para a presidente. Em nota, assinada pelo presidente nacional do PTB, Benito Gama, a legenda anunciou que integrará a aliança em favor do candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves.

“Hoje, mais uma vez sintonizada com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves para as eleições presidenciais desse ano”, diz a nota. “Essa decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro”.

O PT foi surpreendido pela decisão do PTB. Na convenção nacional que vai referendar a indicação da presidente Dilma, neste sábado, ministros e deputados disseram que foram pegos de surpresa e que não estava no radar do governo e do partido perder tão perto do fim do prazo das coligações o apoio do PTB.

- O PT não cumpriu nada que prometeu. Só nos empurrou com a barriga - diz um dirigente do PTB.

A vida fora da Copa, por Zuenir Ventura

Está todo mundo tão concentrado nos jogos do Mundial, inclusive eu, e há ainda tantas semanas pela frente, que periga acontecer uma overdose. Será que vamos resistir na frente da televisão até o dia 13 de julho? Por ora, o fundamental é que a Copa não nos faça esquecer alguns acontecimentos importantes da vida fora dos estádios, como, por exemplo:

1 — que este mês os senadores vão funcionar apenas três dias e os deputados, quatro, mas receberão seus salários integralmente, o que dará uma média de R$ 8.900 por dia trabalhado no Senado e R$ 6.700 na Câmara. O sacrifício é patriótico, já que precisam estar descansados para cumprir o exaustivo dever cívico de torcer pela seleção;

2 — que, por essas e outras, os números estão confirmando um preocupante quadro de desinteresse pelas próximas eleições. Em uma pesquisa, 26% dos entrevistados não estão interessados nelas, e 29% têm pouco interesse. Só 16% se interessam. Outro sintoma: segundo o TSE, apenas 25% dos adolescentes de 16 e 17 anos tiraram seus títulos. No Rio, 27% dos eleitores vão anular o voto ou votar em branco;

3 — que o Exército insiste em tapar o sol com a peneira ao negar para a Comissão da Verdade a prática de “desvio formal de finalidade” em suas instalações durante a ditadura. A farsa prossegue, mesmo depois da confissão dos próprios agentes da repressão, como o coronel da reserva Armando Avólio Filho, ex-integrante do Pelotão de Investigações Criminais da Polícia do Exército, que revelou ter visto o ex-deputado Rubens Paiva sendo torturado na carceragem do 1º Batalhão da PE na Barão de Mesquita. Nesse mesmo lugar, o tenente-médico Amílcar Lobo atendeu a Paiva agonizando. Se isso e muito mais não eram desvios, é porque eram norma;

4 — que a banda podre da PM continua agindo. Desde o desaparecimento de Amarildo, a folha corrida do grupo só fez aumentar. Pelo menos 15 deles já foram denunciados pelo Ministério Público. Testemunhas afirmam que o pedreiro foi torturado e executado dentro de uma UPP, Unidade de Polícia Pacificadora.

O caso mais recente é o do adolescente Mateus Alves dos Santos, de 14 anos, morto com dois tiros de fuzil no Morro do Sumaré. Seu colega de 15 anos acusa dois cabos da corporação: “Vi ele dando os últimos suspiros”, disse o sobrevivente, que foi baleado nas costas e joelho, e só se salvou porque se fingiu de morto. Pode-se alegar que se trata de uma minoria, mas esses atos criminosos contaminam a imagem de toda a instituição;

5 — que um dos rostos mais bonitos (e competentes) da televisão brasileira é o de Cecília Malan, correspondente da Globo em Londres. Não sei como Verissimo e Moreno, colecionadores de musas, ainda não perceberam. Uma distração imperdoável.

Justiça e Política: Encruzilhadas de Joaquim Barbosa

“Pessoal, familiar e empresarialmente, sobretudo em política, não se pode ser absorvido por bugigangas. Quem só cuida de coisas pequenas, torna-se pequeno. A ninharia é o ofício do pigmeu e o venenoso terreno dos répteis e das fofocas”.
(Ulysses Guimarães, uma das 100 frases recolhidas e selecionadas por dona Mora, publicadas no livro “Rompendo o Cerco”)
Diante da notícia da renúncia, esta semana, do ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, aos encargos de todas as execuções penais do Mensalão e dos demais processos vinculados à Ação Penal 470, é inevitável relembrar ensinamentos do Decálogo do Estadista. Refiro-me, evidentemente, aos mandamentos da notável criação do deputado Ulysses Guimarães, publicados no livro “Rompendo o Cerco”.
Editado pela Paz e Terra em 1978, portanto nos anos de fogo do combate democrático à ditadura em seus estertores , logo em seguida ao histórico episódio dos cães e das baionetas para reprimir o ato comemorativo do 1º de Maio, em Salvador, com as presenças de Ulysses e Tancredo. Trata-se, ainda, de leitura mais que recomendada.
Principalmente neste tempo confuso e temerário de futebol misturado com jogos de poder. Encruzilhadas políticas, jurídicas e de muitos outros tipos mais, que se embaralham no País e apontam para caminhos contraditórios e ainda insondáveis.
Ao decidir afastar-se dos encargos do processo AP470 e de aplicador das penas aos réus condenados do Mensalão, o ministro Barbosa assinou um documento com graves considerações.
Começa por afirmar que "vários advogados" que atuam nas execuções penais do processo, sem precedentes na história da justiça brasileira, deixaram de se valer de argumentos jurídicos e passaram a atuar "politicamente" na esfera pública, com insultos pessoais contra o relator.

Campos diz estar tranquilo para campanha ao lado de Lindbergh no Rio Convenção do PSB define neste sábado participação do deputado federal Romário (PSB) na chapa ao governo fluminense encabeçada pelo petista

Caruaru (PE) - Às vésperas da convenção do PSB no Rio de Janeiro, que definirá a participação do deputado federal Romário (PSB) na chapa ao governo estadual encabeçada pelo petista Lindbergh Farias, o presidenciável Eduardo Campos (PSB) disse sentir-se à vontade para caminhar ao lado do senador durante a campanha.
- Estou tranquilo. Tenho uma relação com o Lindbergh que não é de hoje. Conheço-o desde que ele era líder estudantil, na campanha do impeachment e fazendo minha campanha para prefeito em 1992. Então, tenho uma relação de muitos anos - afirmou Eduardo Campos ao chegar ao São João promovido pelo governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB).
O Rio de Janeiro é um dos estados onde o PSB não conseguiu viabilizar uma candidatura própria capaz de dar destaque à chapa presidencial.
- Até esse termo “subir no palanque” é velho. Porque não tem mais palanques, né? Esse símbolo é muito antigo. Nós não estamos colocando aqui uma proposta de renovação da política destruindo o que existe. Tanto eu quanto a Marina, temos dito que vamos governar o Brasil com os melhores e podemos governar o Brasil com os melhores do PT, os melhores do PSDB, os melhores que não tem partido - justificou Campos.
Eduardo Campos garantiu que o congresso que acontece neste sábado com os integrantes do PSB fluminense será democrático e que as decisões serão respeitadas. Aproveitou para lançar provocações aos adversários afirmando que eles não gostariam que ele respeitasse a decisão para criticá-lo.
- O que vai ser decidido amanhã será definido livremente pelos convencionados do partido. Em um partido democrático, que tem vida orgânica, as coisas são decididas em convenção. Seria muito estranho, seria até do gosto de alguns que gostariam de nos criticar, se a gente não respeitasse a liberdade da base partidária - provocou.
Questionado se fará campanha lado a lado com o governador Geraldo Alckmin em São Paulo, Campos esquivou-se:
- Vamos fazer a nossa campanha em São Paulo com nossos companheiros, com as nossas ideias, com o nosso programa. Com os partidos que estão apoiando a nossa candidatura como vamos fazer em todos os lugares do país. Uma coisa é a campanha nacional, outra coisa é a campanha estadual.


Eduardo Campos discursa durante convenção do PSB no Distrito Federal
Foto: Ailton de Freitas / O Globo (15-6-2014)

Atrizes pornôs alemãs fazem 'prévia' de brincadeira com pintura corporal

Atrizes pornô 'antecipam' partida entre Alemanha e Gana na Copa no evento 'Sexysoccer 2014', neste sábado (21) em Berlim (Foto: Clemens Bilan/AFP)

Atrizes pornôs participaram em Berlim neste sábado (21) de um jogo de futebol que simulou a partida entre Alemanha e Gana da Copa do Mundo. As atrizes usaram pintura corporal que imitava os uniformes das seleções europeia e africana.
O evento chamado "Sexysoccer 2014" aconteceu na Alemanha poucas horas antes da partida oficial, que se iniciou as 16h deste sábado na Arena Castelão, em Fortaleza.
Atrizes pornôs 'antecipam' partida entre Alemanha e Gana na Copa no evento 'Sexysoccer 2014', neste sábado (21) em Berlim (Foto: Clemens Bilan/AFP)Atrizes pornôs 'antecipam' partida entre Alemanha e Gana na Copa no evento 'Sexysoccer 2014', neste sábado (21) em Berlim 
Atrizes pornôs 'antecipam' partida entre Alemanha e Gana na Copa no evento 'Sexysoccer 2014', neste sábado (21) em Berlim (Foto: Clemens Bilan/AFP)Atrizes pornôs 'antecipam' partida entre Alemanha e Gana na Copa no evento 'Sexysoccer 2014', neste sábado (21) em Berlim

PRTB oficializa candidatura de Levy Fidelix à Presidência da República

O PRTB anunciou oficialmente na manhã deste domingo (15), na Assembleia Legislativa de São Paulo, a candidatura de Levy Fidelix à Presidência da República, durante a convenção nacional do partido.
A candidatura de Fidelix terá apoio do Partido Militar Brasileiro (PMB), de Marcos César Pontes, primeiro astronauta brasileiro, que ainda aguarda registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na ocasião também foram homologadas os nomes de 120 candidatos a deputado estadual e federal.
Na última pesquisa Datafolha divulgada no dia 6 de junho pelo jornal "Folha de S.Paulo", Levy Fidelix aparecia com 0% das intenções de voto. A presidente Dilma Rousseff (PT) tinha 34% das intenções de voto, contra 35% dos 11 demais pré-candidatos somados.
Levy Fidelix concorre à Presidência pela segunda vez – a outra foi em 2010. O político sempre teve como uma das principais bandeiras o Aerotrem, espécie de transporte sobre trilhos.
"Vou fazer a campanha imposto zero para remédios, porque ninguém toma remédio porque quer, e sim porque precisa. Nosso partido terá bandeiras populares", afirmou o candidato durante a convenção.
Levy FIdelix participou de convenção do PRTB que definiu seu nome para disputar as eleições de outubro (Foto: Vanessa Fajardo/G1)Levy FIdelix participou de convenção do PRTB que definiu seu nome para disputar as eleições de outubro 
A convenção do PRTB definiu também o candidato do partido ao governo de São Paulo, Walter Ciglioni, e o candidato paulista ao Senado, Ricardo Fláquer.

Em convenção nacional, PT oficializa Dilma para disputar a reeleição




O Partido dos Trabalhadores (PT) tornou oficial neste sábado (21) a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O nome de Dilma foi confirmado durante convenção nacional do partido, realizada em Brasília.
O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou a oficialização da candidatura de Dilma logo no início do evento. Também foi confirmada a candidatura à reeleição do vice-presidente, Michel Temer.
Dilma subiu ao palanque acompanhada do seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Dilma discursa após ser oficializada candidata do PT à Presidência na eleição de 2014 (Foto: Natalia Godoy / G1)Dilma discursa após ser oficializada candidata do PT à Presidência na eleição de 2014 
Ministros e lideranças petistas estiveram no evento. Pré-candidatos nas eleições de outubro subiram ao palco, como o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (candidato em São Paulo); o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (reeleição); a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (Paraná); o ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (Minas Gerais) e o senador Lindbergh Farias (Rio de Janeiro).
Convidado como dirigente de partido aliado, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, foi vaiado pela plateia de petistas – a segunda vez em um evento do gênero. Em 2012, durante festa de aniversário do PT, o ex-prefeito também foi vaiado em Brasília. Outros dirigentes de partidos que comporão a aliança nacional de Dilma compareceram, como Renato Rabelo (PcdoB), Ciro Nogueira (PP), Valdir Raupp (PMDB), Eurípedes Gomes (PROS) e Manoel Dias (PDT).
O PT deverá contar com apoio de ao menos sete partidos no plano nacional: PCdoB, PDT, PP, PROS, PR, PSD e PRB (o PR fará convenção neste sábado para oficializar o apoio).
Também neste sábado, o PTB, que até então se posicionava como aliado na campanha de Dilma, anunciou que vai apoiar Aécio Neves na corrida presidencial.
Antes de Dilma discursar, os delegados do PT encarregados de analisar a proposta de candidatura da presidente para mais um mandato fizeram uma votação simbólica. Os petistas ergueram suas credenciais para chancelar a tentativa de reeleição.
Dilma fez discurso de cerca de uma hora durante convenção do PT  (Foto: Natalia Godoy/G1)
Dilma fez discurso de cerca de uma hora durante
convenção do PT 
Balanço das ações do governo
Em seu discurso no evento, Dilma citou as ações dos governos petistas na área social, na economia e na política. Ela afirmou que as pessoas querem que a mudança no país continue "pelas mãos daqueles que já mostraram que têm capacidade".

"O Brasil, temos certeza, tenho consciência disso, o Brasil quer seguir mudando pelas mãos daqueles que já provaram que têm capacidade de transformar profundamente o país e melhorar a vida do nosso povo. Nós tivemos a competência de implantar o mais amplo e vigoroso processo de mudança do país, que pela primeira vez colocou o povo como protagonista", disse a presidente.
"Eu preciso, sim, de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos do Brasil. Para fazer isso, eu preciso do apoio dos brasileiors, especialmente desta grande militância. Precisamos ir às ruas, contar o que fizemos e o que podemos fazer."
A presidente disse também que agora é uma governante mais madura do que quando se elegeu. "Quero dizer que todos nós melhoramos. Eu considero que hoje sou uma governante mais madura, e eles que não se enganem, uma governante capaz de enfrentar todas as dificuldades e todos os desafios. Estou pronta para ouvir e compor novas ideias", afirmou.
Eu preciso, sim, de mais quatro anos para poder completar uma obra à altura dos sonhos do Brasil. Para fazer isso, eu preciso do apoio dos brasileiros, especialmente desta grande militância. Precisamos ir às ruas, contar o que fizemos e o que podemos fazer"
Dilma Rousseff, presidente da República
Dilma também fez referência a um mote petista sobre a eleição de 2002, segundo o qual "a esperança venceu o medo", e disse que, nesta eleição de 2014, "a verdade deve vencer a mentira, a desinformação".
"Quero falar sobre as grande mudanças que vamos enfrentar. Aliás, não paramos de enfrentar desde o dia em que tomei posse. Se no início a esperança venceu o medo, nesta eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação. A verdade deve vencer a mentira e a desinformação”, completou Dilma.
A presidente ainda afirmou que assumiu em um momento de crise financeira internacional e que o governo dela soube fazer o Brasil resistir aos efeitos da turbulência. 
"Quando assumi o governo, o mundo era um, pouco tempo depois, o mundo era outro. A verdade é que a crise econômica financeira internacional ameaçou não apenas a estabilidade das economias mais desenvolvidas do mundo, mas boa parte também do sistema político ao aumentar o desemprego, ao abolir direitos, ao semear nesses países uma imensa desesperança. Aqui no Brasil, porém, dessa vez, o nosso país não se rendeu, não se abateu nem se ajoelhou como fazia diante de todas as crises do passado", disse a presidente.
"E sempre que as dificuldades aumentavam e o governo recebia pressões, eu repetia: 'eu não fui eleita para trair a confiança do meu povo, para arrochar os salários do trabalhador.
Essa não é a minha receita, não fui eleita para vender o patrimônio público como fizeram no passado, para mendigar dinheiro para o FMI, porque não preciso colocar de novo o país de joelho como fizeram. Fui eleita, sim, para governar de pé e com a cabeça erguida' ", completou Dilma.

A presidente também falou sobre a inflação, ponto que vem sendo usado pelos candidatos oposicionistas para criticar a gestão petista.
"Foi também o período [governos petistas] mais longo de inflação baixa na história brasileira. A gente não pode esquecer isso, no nosso período, a inflação esteve nos menores níveis compráveis com os outros períodos", disse.
Dilma voltou a defender um plebiscito para a reforma política, proposta que ela tinha apresentado após as manifestações de rua de junho de 2013.
"Essa reforma [política] é fundamental para a melhora e a qualidade da política e da gestão pública. A transformação social promovida pelos nossos governos criou as bases para uma grande transformação democrática e política no Brasil. Nossa missão é dar vida a essa transformação, sem interromper a marcha da transofrmação social em curso. Eu não vejo nenhum caminho para a reforma politica que não passe pela participação popular e que não desague num grande plebiscito", afirmou a presidente.
A presidente também fez referências aos xingamentos que sofreu na abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians. Dilma disse que não agride, mas também "não fica de joelhos". Ela lembrou que sofreu agressões físicas no período da ditadura militar.
“Eu nunca fiz política com ódio, mesmo quando tentaram me destruir física e emocionalmente por meio do uso de violência. Eu continuei amando o meu país e nunca guardei ódio de ninguém […] Quero dizer a voces que não tenho rancor de ninguém. Também não vou baixar a cabeça. Não insulto, mas tambem não me dobro […] Não agrido mas tambem não fico de joelhos para ninguém", disse.
Lula discursa durante a convenção do PT que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff à reeleição (Foto: Renan Ramalho / G1)
Lula discursa durante a convenção do PT que
oficializou a candidatura de Dilma Rousseff à
reeleição 
Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou durante a convenção. Logo no início de sua fala, ele fez questão de ressaltar que não há "divergência" entre ele e Dilma. Antes de o PT oficializar o nome da presidente como a candidata, houve movimentos dentro do próprio partido que tentaram dar força para o "Volta, Lula", como uma forma de fazer Lula candidato no lugar da presidente.

"A gente vai provar que é possível uma presidenta e um ex-presidente terminarem seu mandato sem que haja nenhum atrito entre os dois, numa demonstração de que é plenamente possível o criador e a criadora viverem juntos em harmonia. Quando houver divergência entre a Dilma e eu, a divergência termina porque a Dilma sempre estará certa e eu estarei errado", afirmou o ex-presidente.
A gente vai provar que é possível uma presidenta e um ex-presidente terminarem seu mandato sem que haja nenhum atrito entre os dois, numa demonstração de que é plenamente possível o criador e a criadora viverem juntos em harmonia"
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente
Ele também comentou os xingamentos sofridos pela presidente na abertura da Copa. "O comportamento das pessoas que falaram palavrões para a presidente não era uma questão menor porque ali a impressão é que todo mundo tinha passado por escolas, e o que eu disse e repito é que a escola dá ensinamentos específicos, mas educação a gente aprende é na casa da gente com pai e mãe", afirmou.
"Acho que o que aconteceu com ela na Copa, me fez dobrar todo e qualquer esforço para elegê-la, porque não é da cultura da esquerda deste país, e eu fui da oposição há muitos anos, não é da cultura do povo trabalhador deste país, não é da cultura das mulheres brasileiras desrespeitar as pessoas", completou Lula.
"Os estádios funcionaram, o metrô funcionou, os voluntários estão dando um show. A gente não tem que brigar com as pessoas que ficaram anos torcendo para dar errado", disse o ex-presidente sobre a Copa.
Lula falou também sobre corrupção e disse que os governos do PT não varrem denúncias para "debaixo do tapete".
"Eu sei que tem gente nossa preocupada, porque os adversários nossos só falam em corrupção. Eu desafio todos os governo juntos que tiveram antes de nós. Não criaram metade das leis, portarias, decretos, que criamos para combater a corrupçõo neste país", disse Lula.
Eleição 'mais difícil'
Também falou na convenção o presidente petista, Rui Falcão. Ele reiterou o discurso que integrantes da campanha vêm usando, de que, 12 anos após o partido chegar ao poder, esta será a eleição “mais difícil”. “Já se tornou lugar comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram que sim”, afirmou.

Já se tornou lugar comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram que sim"
Rui Falcão, presidente do PT
O dirigente afirmou que é preciso "vencer o medo com a esperança" e que o PT não vai permitir retrocessos "nem a volta de um passado de recessão, arrocho e desemprego". O segundo mandato de Dilma, afirmou Falcão, deverá “superar a herança maldita proveniente da ditadura, da devastação neoliberal e da ditadura do capital financeiro”.
Falcão ainda falou sobre os xingamentos contra Dilma durante abertura da Copa do Mundo, na semana passada. Os xingamentos, segundo o petista, "infelizmente, tiveram guarida entre adversários, que sonharam tirar proveito eleitoral da falta de educação de uma certa elite". "O tiro saiu pela culatra. Nossa presidenta foi cercada, sim, pela solidariedade unânime dos que condenam a violência, a vilania, as proclamações de ódio", afirmou.
Falcão defendeu também regras para o setor da mídia. "A comunicação é um setor econômico da maior relevância e necessita de regras de funcionamento, de modo a coibir oligopólios, ou a formação de um monopólio no setor. Neste sentido, não é o PT que pretende censurar ou controlar a mídia. É a Constituição Brasileira de 1988 que proibiu, taxativamente, em seu artigo 220, a existência de monopólio ou oligopólios na mídia", afirmou.
Michel Temer
O vice-presidente Michel Temer disse estar honrado de o PMDB permanecer como aliado do PT na candidatura à presidência. Ele também destacou os avanços econômicos e sociais que, segundo ele, beneficaram todos as classes. “O PMDB tem a honra, ao lado dos demais partidos aliados, de estar ao seu lado [de Dilma]. Um governo que deu certo, fruto de seu dinamismo, dinamismo que sucedeu o do governo Lula”, afirmou.

“O seu governo foi um governo para todos os brasileiros. Vamos acabar com essa besteira de dizer que o presidente Lula e a presidenta Dilma trabalhatram apenas para um setor”, completou.
O vice-presidente foi lembrado por Dilma no discurso dela. A presidente disse que em seu primeiro mandato teve “sorte e privilégio” de ter um vice-presidente da “estatura” de Temer, o qual classificou como “companheiro de todas as horas”.
A candidata afirmou que “deve muito” à tranquilidade e à capacidade de articulação do peemedebista, um dos principais líderes do partido, que diversas vezes precisou dialogar com setores do PMDB que se colocaram contra o governo.
“Devo muito a ele, e o governo deve muito a ele, por isso o chamo de estadista”, declarou a presidente.
Petistas barrados
Momentos antes do início da convenção, militantes petistas foram barrados do lado fora do prédio onde o evento ocorria, devido à lotação do espaço. (Veja o vídeo ao lado). Cerca de 40 pessoas foram impedidas por seguranças de atravessar área cercada em volta do centro de convenções.

Os petistas reagiram com vaias e gritos no momento em que a entrada pela área cercada foi liberada para militantes do PMDB. Os seguranças acabaram liberando a passagem dos petistas, mas a porta do centro de convenções continuou fechada tanto para petistas quanto para peemedebistas
Slogan
Na convenção foi apresentado ainda o slogan escolhido para a campanha da petista: “Mais mudanças, mais futuro”. A intenção é mostrá-la como a única pessoa capaz de atender aos desejos de mudança da população, mas manter as conquistas sociais alcançadas com seu governo e de Lula. No material da campanha, o nome de Dilma é escrito em letra cursiva e recebe uma estrela do PT em cima do i.

O evento também apresentou o primeiro jingle da campanha, um xote que chama Dilma de “coração valente”. “Você nunca desviou o olhar do sofrimento do povo / Por isso, eu te quero outra vez / Mulher de mãos limpas, tô com você”, diz a canção elaborada pela equipe de Dilma.
Outras convenções
Adversário de Dilma na disputa eleitoral de outubro, o ex-governador Eduardo Campos, do PSB, ainda aguarda convenção nacional do partido para ser oficializado como candidato ao lado de Marina Silva, que será candidata a vice-presidente. O evento está marcado para o próximo sábado (28), em Brasília, segundo assessoria do PSB.

Já o tucano Aécio Neves foi aclamado candidato pelo PSDB durante convenção nacional no último dia 14, com apoio de lideranças do DEM e do Solidariedade.
O partido, porém, ainda não definiu quem será o candidato à vice-presidente, o que deverá ocorrer em 30 de junho, segundo informou Neves. Entre os nomes cogitados no meio político para o posto, está o do ex-senador Tasso Jereissati (CE), o do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e o da ex-ministra do STF Ellen Gracie.
Neste sábado, além do PT, outros três partidos fazem convenção nacional. Em São Paulo, o Solidariedade – que já confirmou apoio a Neves – se reúne pela manhã. Já o Partido Comunista Brasileiro (PCB) lançará a candidatura de Mauro Iasi pela disputa ao Planalto.
Em Brasília, o Partido da República (PR) faz convenção às 15h. O PT conta com o partido para a aliança em torno da candidatura de Dilma Rousseff, mas o senador Magno Malta (PR-ES) briga no PR para tentar lançar sua candidatura à Presidência.

Goleiro Bruno é transferido para Penitenciária do Norte de Minas

Bruno foi transferido para a Penitenciária de Francisco Sá na tarde desta sexta-feira (20). (Foto: Valdivan Veloso/G1)

Já está na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas Gerais, o goleiro Bruno Fernandes. Ele foi transferido da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, para o interior de Minas na tarde dessa sexta-feira (20).
O ex-goleiro Bruno chora durante o primeiro dia de julgamento (Foto: Reprodução Globo News)
O ex-goleiro Bruno durante o julgamento, em 2013
(Foto: Reprodução Globo News)
A Superintendência de Administração Prisional (Suapi) confirmou, em nota, que ele chegou ao presídio por volta das 13h. A transferência foi feita sob sigilo, e o preso foi escoltado desde Belo Horizonte pelo Comando de Operações Penitenciárias Especiais (Cope).
Segundo a nota, o ex-goleiro passou por atendimento médico, jurídico e psicológico na chegada à unidade, e o cadastro só foi finalizado na manhã deste sábado (21).
Bruno está preso desde julho de 2010 e cumpre pena de 22 anos e 3 meses de reclusão pela morte da ex-amante Eliza Samudio.
A transferência do goleiro foi publicada no Diário Oficial do estado no último dia 10, com prazo a ser cumprido até o próximo dia 30.
A transferência foi pedida pela defesa do goleiro durante a negociação de um contrato de cinco anos assinado pelo atleta no dia 28 de fevereiro com o Montes Claros FC, time de mesmo nome da cidade, no Norte de Minas. A equipe disputa o Módulo II do Campeonato Mineiro. O presidente do time, Ville Mocelin, disse que não foi comunicado oficialmente pelos advogados de Bruno sobre a chegada do goleiro.
O objetivo dos advogados de defesa do goleiro é que ele cumpra pena perto do clube, ele possa conseguir a liberação para voltar aos gramados. A nota divulgada pela Suapi afirma ainda que a esposa dele mora em Montes Claros, e que esse foi o motivo da transferência.
Em março deste ano, a defesa de Bruno tentou a transferência para o presídio de Montes Claros, o que foi negado pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Francisco Lacerda, que alegou superlotação no local.
Posteriormente foi feito um pedido para que ele pudesse trabalhar, o que foi negado pelo juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem, Wagner Cavalieri. A decisão cabe agora ao juiz da Vara de Execuções Penais de Francisco Sá, Flambo da Costa.
A cidade de Francisco Sá fica a 55 quilômetros de Montes Claros. Já a Penitenciária está a 10 quilômetros da cidade e o acesso é por uma estrada de terra. 

Conforme informações passadas, inicialmente Bruno ficará separado e em observação por alguns dias, período que funcionários do sistema prisional farão avaliações e exames.

Solidariedade oficializa apoio a Aécio durante convenção nacional

Candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves (e), e o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (Foto: Nelson Antoine/ Estadão Conteúdo)

O partido Solidariedade (SDD) oficializou neste sábado (21) o apoio da sigla à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. O tucano, que foi aclamado candidato pelo PSDB no dia 14, prestigiou a convenção nacional do aliado oposicionista, em São Paulo.
Durante o evento partidário, os integrantes do Solidariedade aprovaram a indicação do nome do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para a vaga de vice na chapa encabeçada por Aécio. A indicação serve apenas como sugestão para a cúpula do PSDB, que ainda não definiu quem irá compor a chapa presidencial ao lado do senador mineiro.
Ao chegar à convenção do Solidariedade, Aécio reiterou que só irá fazer o anúncio do seu vice em 30 de junho e que o nome que será anunciar deve ser "complementar" a sua candidatura.
"O que há é um excesso de nomes qualificados. Nosso problema é um problema bom. É como o problema do Felipão, tem muita gente boa no banco para entrar e muita gente boa em campo", brincou o candidato do PSDB.
Questionado sobre a possibilidade de o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ser indicado para ser seu vice, Aécio afirmou que o cearense "é um dos nomes qualificados à disposição do partido".
   
Apesar de seu partido ter sugerido o nome do presidente da Força Sindical para a vaga de vice, o presidente do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, disse durante o evento partidário que ele tem tentado negociar a candidatura do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD) para a vaga.

Segundo Paulinho, a oferta do posto de vice para Meirelles é uma tentativa de assegurar o apoio do PSD à candidatura de Aécio. "Acho que isso [apoio do PSD] não está sendo fácil de costurar, mas vamos ver até o final da semana que vem", ressaltou o presidente do SDD.
Sabe qual é a palavra que mais se fala hoje na convenção nacional do PT? É em mudança. Esse governo é tão ruim que até o PT quer mudar. Nós vamos mudar, mas vamos mudar sem o PT"
Aécio Neves,
candidato do PSDB à Presidência
'Mudança'
Ao discursar no evento, Aécio fez uma ironizou a campanha do PT, que fala em "mudança" eoficializou neste sábado a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. "Sabe qual é a palavra que mais se fala hoje na convenção nacional do PT? É em mudança. Esse governo é tão ruim que até o PT quer mudar. Nós vamos mudar, mas vamos mudar sem o PT", declarou.

Vestido com um casaco do novo partido aliado, Aécio agradeceu o Solidariedade, por ser a primeira sigla a declarar apoio a sua candidatura. "O Solidariedade nasce na oposição porque ele compreendeu que invés de ficar ao lado do governo e dos seus favores ele queria ficar ao lado dos trabalhadores brasileiros", afirmou.

Ao lado de Geraldo Alckmin, José Serra e Paulinho da Força, o candidato do PSDB voltou a defender uma mudança na esfera federal. "Eu quero convidar o Solidariedade para governarmos juntos o Brasil e implementarmos uma nova agenda para que possamos tirar o Brasil da estagnação, acabar com o processo de desindustrialização que desemprega brasileiros em todas as partes", afirmou.

Ele voltou a ressaltar a criticar as denúncias de corrupção que envolveram a administração da Petrobras. "Vamos, Paulinho, reconciliar o Brasil com a decência e com a honestidade que abandonaram o governo federal. Vamos reestatizar as empresas públicas, como a Petrobras, tirando das garras de um partido político que a ocupou em benefício próprio e do seu governo", afirmou no palanque.

Programa de governo
Nesta sexta-feira (20), Aécio Neves anunciou os nomes de parte dos coordenadores de seu programa de governo. Ex-presidente do Banco Central, o economista Arminio Fraga irá comandar a equipe que formulará as propostas para a área econômica do presidenciável tucano. O ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia coordenará a elaboração do programa de governo do PSDB.

Convenção nacional do Solidariedade oficializou o apoio do partido oposicionista à candidatura de Aécio Neves (Foto: Letícia Macedo / G1)

Presidente do PTB confirma apoio a Aécio Neves após ruptura com o PT

O presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Benito Gama, confirmou no início da tarde deste sábado (21) o apoio do partido à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República. Gama já havia comunicado a posição do partido ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na sexta-feira (20).
O anúncio do presidente do PTB foi feito após reunião no Hotel Ibis, situado no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. A posição do partido será tornada oficial durante a convenção nacional do PTB, marcada para o dia 27 de junho.
"Quisemos avisar com antecedência porque seria muita indelicadeza deixar para avisar a presidente no dia da conveção. Preferi fazer isso agora e apoiar a maioria do meu partido", disse Gama.
A decisão é uma baixa para a campanha da presidente Dilma Rousseff, que contava com o tempo de TV do partido na propaganda eleitoral. Segundo o primeiro-secretário do PTB, Norberto Martins, o partido deve ter entre de 1 minuto e 5 segundos a 1 minuto e 10 segundos.

O tempo exato ainda será definido oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral e é calculado conforme o tamanho da bancada na Câmara, onde o PTB tem atualmente com 17 deputados federais em exercício.

A relação da bancada com o governo não muda, mas vamos entregar o cargo que nós temos no governo"
Benito Gama,
presidente do PTB
'Rupturas'
Gama afirma que o principal motivo para o rompimento com o PT foram "rupturas" em acordos previamente feitos com o PT sobre o lançamento de candidatos nos estados de Roraima, Piauí, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Ele destacou que não tem "nada contra a presidente".

Benito Gama afirmou também que a bancada do partido manterá o apoio aos projetos do governo na Câmara e no Senado. "A relação da bancada com o governo não muda, mas vamos entregar o cargo que nós temos no governo, a vice-presidência da Caixa Econômica Federal [ocupada por Luiz Rondon], na segunda-feira (23)", afirmou.

Segundo o primeiro-secretário do PTB, Norberto Martins, a decisão não tem mais volta e deverá ser oficializada na convenção na próxima sexta (27) por aclamação. "Não há mais como voltar atrás, diria que é impossível deixar de apoiar Aécio", afirmou.

Benito Gama e Aécio Neves se falaram neste sábado (21) por telefone e devem se encontrar na próxima quarta (25), em Brasília, para conversar sobre a aliança. O PSDB confirmou no dia 14 de junho o nome de Aécio para a Presidência, mas ainda não definiu quem será o candidato a vice, o que deve ocorrer até o fim de junho.

Aliança petista
Durante a convenção do PT que oficializou neste sábado a candidatura de Dilma à Presidência, lideranças do partido afirmaram que aliança continua grande mesmo após saída do PTB. Para os petistas, a situação neste ano está melhor que a de 2010 no que diz respeito aos aliados.

O PT espera contar com o apoio de oito partidos - PCdoB, PDT, PP, PROS, PR, PSD, PRB e PR -, que realizam convenções até o final do mês para oficializar suas posições.
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que a campanha seguirá normalmente. "Naturalmente que nós gostaríamos de ter todos os partidos na nossa base, mas vivemos uma situação bem melhor até que a própria campanha de 2010", declarou Costa.

O ministro da Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, afirmou estar aberto a quem quiser dialogar. "Trabalhamos para ter o máximo de partidos, principalmente para aqueles que estiveram conosco nesse tempo todo. Mas evidentemente a aliança é sempre complexa, envolve 27 estados e envolve a negociação nacional. Nós vamos continuar dialogando com quem quiser dialogar e vamos trabalhar com quem já está fechado. É a maior aliança da história do PT", afirmou Berzoini.

Já o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), disse lamentar a saída do partido. "Depois de todo esse período na bancada, mesmo com divergências, a gente caminhou ao longo desse tempo. Lamentamos [a decisão o PTB] mas vamos para o povo […]. A nossa militância sai daqui muito animada. Apostamos no povo, mas não deixo de lamentar", declarou.

Como o uso de fio dental pode branquear os dientes

person flossing their mouth

O fio dental branqueador é uma das muitas opções disponíveis atualmente para você, quando escolhe um fio dental.
Isto acontece porque as marcas de fio dental procuram capitalizar a crescente popularidade dos produtos branqueadores dos dentes, que também incluem os cremes dentais branqueadores e o enxágue bucal branqueador.
Na verdade, o fio dental branqueador não branqueia os dentes. Mas em compensação, faz que os dentes pareçam mais brancos ao melhorar a eliminação das partículas entre eles, do mesmo modo que passar uma aspiradora ou tirar o pó de um tapete ou dos móveis na verdade não muda sua cor, mas as cores se vêem mais brilhantes ao eliminar o pó e a sujeira.
Alguns tipos de fio dental branqueador estão revestidos por partículas abrasivas microscópicas de sílice. Outros estão tratados com compostos tais como peróxido de cálcio, que ajuda a dissolver parte do excesso de proteínas que a saliva deposita sobre os dentes e que causa descolorações. Mas o meio principal pelo qual o fio dental melhora o aspecto dos dentes é a eliminação de partículas de alimento e da placa bacteriana, para manter as gengivas saudáveis. Os dentes ficarão mais brilhantes e saudáveis se você mantiver as gengivas saudáveis, o qual ocorre com o uso diário de fio dental branqueador ou qualquer outro tipo de fio dental que você prefira.
Tenha em mente que o fio dental branqueador, o enxágue bucal branqueador e o creme dental branqueador só podem proporcionar mudanças modestas na cor dos dentes. Se você tiver dentes com manchas intensas, coroas da cor dos dentes ou implante, é possível que precise atenção especial para conseguir branqueá-los. Nesse caso, consulte com o seu dentista

Importância do uso diário de fio dental

multi-colored floss

O uso diário de fio dental é um componente importante na remoção da placa, mas muitas pessoas o evitam, devido a que esse procedimento é doloroso para elas. Mas o uso correto de produtos para fio dental pode facilitar a tarefa e torná-lo indolor.
Muitas pessoas pensam que o fio dental padrão é o único produto efetivo para o uso de fio dental. Mas há muitos produtos que cumprem com as necessidades das pessoas de todas as idades, com qualquer tipo de condição dental. Se uma destas condições se aplica a você, considere algumas opções especializadas de uso de fio dental:
  • Você tem gengivas sensíveis. Si você tem dentes e gengivas sensíveis que sangram com facilidade, escolha um fio dental suave, como Satin Floss de Oral-B, que se desliza com facilidade e em forma cômoda entre os dentes
  • Você usa braquetes. Si você usa braquetes ou prótese, isso não significa que não possa usar fio dental. Prove com um fio dental especializado, tal como Super Floss de Oral-B, que tem um extremo rígido que você pode passar por debaixo do arame principal dos braquetes, e um componente esponjoso que se desliza com facilidade entre os dentes
  • Você tem um filho. Es importante ensinar às crianças os benefícios do uso de fio dental desde que elas são pequenas. Você pode começar a ensinar às crianças a usar fio dental aos 5-7 anos, mas muitas crianças não se entusiasmam com a idéia e se queixam de que o uso de fio dental os machuca ou é difícil. Prove uma ferramenta de uso de fio dental fácil de ser usada pelas crianças, por exemplo Oral-B Stages, desenhada para ser fácil de manejar pelos meninos e que apresenta personagens agradáveis para eles
  • É difícil para você o manuseio do fio dental. Prove com um aparelho elétrico de uso de fio dental, como Oral-B Hummingbird. O aparelho elétrico é limpo e simples, especialmente se lhe desagrada colocar os dedos até o fundo da boca. E o aparelho elétrico proporciona a quantidade adequada de pressão para deixar a suas gengivas com uma agradável sensação de estimulação.