Só esta que faltava, esta rolando um comentário que esta
sendo montado um grupo para articular a cassação do prefeito de Ubatuba, será
verdade?
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Confira as vagas do PAT desta semana Confira as vagas disponíveis no Posto de Atendimento ao Trabalhador de Caraguá (PAT) desta semana. O interessado deve apresentar os documentos pessoais.
Empregada Doméstica, Serralheiro (Metais), Pintor de Automóveis, Balconista (Padaria), Vendedor Interno, Garçom, Auxiliar de Cozinha, Balconista (Supermercados) Soldador de Veículos, Confeiteiro, Marceneiro de Móveis, Engenheiro Civil, Operador de Retro-Escavadeira, Auxiliar de Mecânico de Autos, Mecânico de Veículos, Alinhador de Direção, Balanceador, Comprador (Construção Civil), Instalador de Toldos, Repositor (Supermercados), Auxiliar Contábil, Funileiro de Automóveis, Vendedor Pracista, Encanador (Predial), Esteticista, Instalador de Som e Acessórios de Veículos, Açougueiro, Auxiliar de Estoque, Lavador de Automóveis, Supervisor de Telemarketing e Atendimento, Auxiliar de Limpeza, Recepcionista de Hotel, Padeiro, Gerente Comercial, Encarregado de Obras, Escriturário (Fiscal), Técnico Administrativo, Consultor de Vendas, Assistente Administrativo, Oficial de Serviços Gerais, Motorista de Caminhão.
As vagas possuem perfis específicos com relação a experiência, escolaridade, entre outros, podendo sofrer variações e não estarem mais disponíveis se atingirem o limite máximo de encaminhamentos, ou ainda, em caso de encerramento pelos empregadores que as disponibilizaram.
O PAT está localizado na Rua Taubaté, 520, bairro Sumaré. O telefone é (12) 3882-5211
Terceira Turma concede indenização a moradora que teve de deixar sua casa por acidente em gasoduto
A necessidade de desocupação temporária de uma residência, em razão de acidente ocorrido durante a execução de obras no rodoanel Mário Covas, em São Paulo, caracteriza dano moral, independentemente da comprovação do sofrimento enfrentado pelo morador.
A decisão é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar recurso interposto por uma moradora local contra a Petrobras e mais duas empresas que atuaram na obra: a construtora Queiroz Galvão e a concessionária Dersa Desenvolvimento Rodoviário.
O acidente ocorreu quando foram perfuradas as tubulações de gasoduto de propriedade da Petrobras. O vazamento de gás e gasolina ocasionou uma explosão em área próxima, resultando em risco de asfixia para os moradores.
Muitos tiveram de deixar suas casas por três dias, como resultado da nuvem que se formou sobre o local. A Terceira Turma fixou o valor da indenização em R$ 1.500, diante das condições pessoais da moradora que ingressou com recurso, como sua profissão e o período em que ficou afastada de casa.
Aborrecimentos
A sentença condenou as empresas de forma solidária a pagar 40 salários mínimos por danos morais, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), embora reconhecesse a responsabilidade objetiva das empresas, considerou que a descrição genérica e imprecisa dos danos impossibilitava a concessão de indenização.
O tribunal local afirmou que o acidente causou grandes aborrecimentos e susto às vítimas, mas que esses deveriam ser comprovados em sua dimensão e intensidade para justificar a indenização, pois não houve no caso ofensa a direitos de personalidade, em que o abalo moral poderia ser presumido.
Para o tribunal paulista, não seria possível determinar indenização com base apenas no sofrimento geral e estereotipado expresso em dezenas de processos idênticos.
Consequência intrínseca
A Terceira Turma considerou que apenas a necessidade de desocupação do lar já é suficiente para caracterizar o dano moral. De acordo com a relatora, ministra Nancy Andrighi, não é a dor, advinda de um dano injusto, que comprova a existência de prejuízo moral indenizável, mas a sua causa.
A jurisprudência do STJ conclui pela possibilidade de compensação independentemente da demonstração da dor, traduzindo-se, pois, em consequência intrínseca à própria conduta que injustamente atinja a dignidade do ser humano, afirmou a ministra.
A conduta excepcional de retirada dos moradores de suas residências, segundo a ministra, foi necessária e eficaz para sua proteção, evitando danos graves. Porém, resultou em dano moral puro, decorrente da angústia da moradora, que se viu obrigada a deixar seu lar às pressas, tomada pela incerteza de que não seria destruído pelo risco de explosão.
Proporcionalidade
A relação de causalidade, reconhecida pelo acórdão de origem, entre a execução de obras e a perfuração do gasoduto afasta absolutamente a concorrência de ato por parte da recorrente em relação à situação de perigo, impondo a observância da regra expressamente prevista no artigo 1.519 do Código Civil de 1916 (artigo 929 do CC de 2002), afirmou a relatora.
O artigo 1.519 diz que se o dono da coisa, no caso do artigo 160, II, não for culpado do perigo, assistir-lhe-á direto à indenização do prejuízo que sofreu.
Para fixação do valor da indenização, a Turma levou em consideração a eficácia da ação adotada na prevenção da ocorrência de danos mais graves. A redução do prejuízo, entretanto, não afastou o dano moral reconhecido, mas fundamentou a utilização do critério de proporcionalidade.
Pastor Silas Malafaia se declara contra a PEC 37
Malafaia declarou posição contrária a PEC durante evento evangélico na Esplanada dos Ministérios em Brasília
O pastor Silas Malafaia se declarou ontem (06) contrário a Proposta de Emenda Constitucional 37/11. A proposta garante exclusividade da investigação criminal pelas polícias civil e federal.
"Vão tirar um poder (de investigação) independente. Vai passar para a polícia federal e para a polícia civil e vocês vão ter que comer na mão do executivo. Aí vocês vão ver o que é bom pra tosse. Nós não queremos um Judiciário subserviente a ninguém", disse Malafaia durante evento evangélico na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Quem se importa?, reage Joaquim Barbosa sobre a criação de tribunais
Presidente do Supremo Tribunal Federal, crítico da emenda que permite novos TRFs, se recusou a fazer mais comentários
Brasília - Crítico da criação dos quatro novos tribunais regionais federais, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, recorreu ontem ao inglês ao ser questionado por jornalistas sobre a decisão do presidente interino do Congresso, André Vargas (PT-PR), de promulgar a emenda constitucional. "Who cares? (Quem se importa?)", indagou Barbosa, que se recusou a fazer mais comentários.
Cerca de uma hora depois, ele afirmou, por meio da assessoria de comunicação do STF: "Por enquanto, no que se refere a esse tema, da criação dos tribunais, já cumpri o meu papel institucional como chefe do Poder Judiciário".
Em abril, Barbosa deixou claro que discorda da criação dos tribunais. Durante encontro com dirigentes de associações representativas de juízes, ele afirmou que a aprovação da proposta, apoiada por entidades de classe, ocorreu de forma sorrateira, "ao pé do ouvido" e no "cochicho". De forma irônica, o presidente do Supremo disse ainda na ocasião que as sedes desses tribunais deveriam ser instaladas em resorts, o mais perto possível da praia.
Ontem, ministros do STF comentavam que a criação dos TRFs deverá ser debatida...
Novos TRFs aproximarão Justiça Federal dos cidadãos, diz OAB
Brasília O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, classificou a criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) no País como medida fundamental para aproximar a Justiça Federal dos cidadãos. Quanto mais próxima a Justiça da sociedade que é julgada, melhor para a prestação jurisdicional. Este é o ganho principal dos novos tribunais, afirmou, ao discursar na tribuna do Senado, durante a sessão de promulgação da Emenda Constitucional 73, resultante da Proposta de Emenda à Constituição 544/2002, que estabelece a instalação das novas Cortes, com sedes em Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Paraná.
Segundo Marcus Vinicius, a promulgação da Emenda 73 é uma vitória da cidadania, da democracia e também da competência do Congresso Nacional de representar a sociedade na edição de atos legislativos. Os congressistas que aqui se encontram foram eleitos diretamente pelo voto popular. A eles cabe a alta responsabilidade de legislar, de dizer ao país quais normas devem ser cumpridas e quais normas o STF deve interpretar, disse, enaltecendo o trabalho dos deputados e senadores para que a criação dos TRFs fosse aprovada.
O presidente da OAB também falou sobre as críticas de que o Congresso teria extrapolado suas funções ao propor a mudança na Constituição para que os tribunais fossem criados. Estes tribunais foram criados da mesma forma que a Emenda Constitucional 45 criou o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público. Quem litigar contra esta PEC, tem que entender da sua alta responsabilidade de também estar litigando contra o CNJ e contra o CNMP, argumentou, ao refutar a possibilidade de inconstitucionalidade levantada por opositores ao projeto, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que afirmou que a iniciativa deveria ter partido do Judiciário, e não do Legislativo.
Em entrevista à imprensa após a sessão de promulgação, Marcus Vinicius rebateu ainda as alegações contrárias à matéria devido à mudança no texto da PEC efetuada na Câmara dos Deputados e aos custos para implantação dos novos Tribunais Regionais Federais (veja a íntegra abaixo).
Atualmente, a Justiça Federal está dividida em cinco Regiões. Apenas o TRF 1, por exemplo, engloba 13 estados mais o Distrito Federal. Com a Emenda 73, quando todos os tribunais estiverem implantados, a estrutura da Justiça Federal ficará assim: TRF 1ª Região Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins; TRF 2ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo; TRF 3ª Região São Paulo; TRF 4ª Região Rio Grande do Sul; TRF 5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte; TRF 6ª Região Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; TRF 7ª Região Minas Gerais; TRF 8ª Região Bahia e Sergipe; e TRF 9ª Região Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Pela OAB, também participaram da sessão de promulgação da Emenda, sob o comando do presidente interino da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), o conselheiro federal pelo Paraná (suplente) Flávio Pansieri e o presidente da Seccional da OAB do Paraná, Juliano Breda.
Veja a íntegra da entrevista concedida pelo presidente nacional da OAB à imprensa:
P- A OAB acredita que haveria um vício de origem na criação desses TRFs?
R- Esses TRFs estão sendo criados da mesma forma que o CNJ e o CNMP, ou seja, extinguir ou declarar inconstitucional estes tribunais, significa também extinguir ou declarar inconstitucionais o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público, o que não faz o menor sentido.
P- E o argumento do problema de alteração de redação?
R- A alteração de redação feita pela Câmara foi tão apenas para dizer que os tribunais devem ser compostos de acordo com o Quinto Constitucional, algo que já está previsto naConstituição Federal. Então, não foi uma alteração de conteúdo, mas meramente redacional, o que não necessitaria, como não necessita, de uma nova votação no Senado.
P- Os advogados têm a comemorar com a promulgação dessa Emenda Constitucional?
R- Quando a Justiça se aproxima do povo que vai ser julgado, é bom para a sociedade, e, se é bom para a sociedade, é bom para a advocacia. Sem dúvida alguma, os tribunais mais próximos dos casos que eles irão julgar é muito importante. Agora mesmo, estamos diante de questões indígenas no Mato Grosso do Sul. Nós teremos o Mato Grosso do Sul vinculado ao TRF do Paraná, um tribunal que será mais enxuto, mais célere, que estará mais próximo da realidade do estado vizinho e que terá mais protagonismo. É um exemplo de como uma Justiça mais enxuta e mais célere pode resolver conflitos indígenas, por exemplo, como este que estamos verificando no Mato Grosso do Sul.
P- Há críticas quanto aos custos de criação dos novos tribunais. Os custos serão realmente altos?
R- Essa crítica quanto aos custos parte de uma premissa equivocada: a de que os tribunais significarão novos custos em relação aos juízes de primeira instância. Mas os juízes de primeira instância continuarão os mesmos. Então, não pode ser calculado esse custo, baseado em toda a estrutura da Justiça. Teremos apenas tribunais e os governos estaduais já estão cedendo a estrutura física para a instalação desses órgãos. Além disso, o Projeto de Lei que o Superior Tribunal de Justiça irá remeter ao Congresso Nacional, certamente, irá estabelecer uma estrutura enxuta para esses tribunais.
P- Mesmo assim o custo seria alto.
R- O custo só seria alto, como se divulga, se fosse colocada uma nova estrutura desde os juízes de primeira instância. Mas se considerarmos apenas desembargadores, com estrutura de assessoria enxuta, e a OAB ficará atenta para que não haja criação abusiva de cargos e criação desnecessária de funções, os custos não serão elevados. A OAB partirá agora para uma reunião com o presidente do STJ, a quem compete a elaboração do Projeto de Lei criando efetivamente os tribunais, com a estrutura de cargos e funções. Vamos apelar ao presidente do STJ que essa estrutura seja enxuta, que não haja custo exagerado e que isso seja feito com celeridade.
Judiciário deve recuar quando Legislativo aprova leis, diz Barroso em sabatina
O advogado Luís Roberto Barroso disse nesta quarta-feira, durante sabatina no Senado à sua indicação ao Supremo Tribunal Federal, que o Judiciário não deve interferir quando o Congresso aprova leis a menos que elas afrontem a Constituição.
Barroso, que completará o quórum de 11 ministros do STF se for aprovado pelos senadores, disse que o Judiciário pode ser mais atuante quando o Legislativo é omisso na aprovação de leis e os direitos do cidadão estão em jogo.
A indicação de Barroso ao Supremo pela presidente Dilma Rousseff ocorre num momento de tensão entre o Legislativo e o Judiciário, com declarações duras de membros de ambos poderes. Os congressistas reclamam do ativismo do Supremo e os ministros argumentam que intervêm para defender a Constituição.
"No mundo ideal, política é política, direito é direito e são domínios diferentes", disse o professor de Direito Constitucional da Uerj durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. "No mundo real, sabem bem os senhores, existem áreas de fronteira e momentos de tensão entre a política e o direito."
Segundo ele, há critérios da teoria do constitucionalismo democrático que permitem deixar esses limites mais claros.
"Quando o Congresso atua, o Judiciário deve recuar, a menos que haja uma afronta àConstituição", argumentou. Nesses casos, disse, o "papel do Poder Judiciário é ser deferente para com as essas decisões políticas tomadas pelo Poder Legislativo".
"Quando haja não lei, eventualmente por omissão, o Judiciário não pode deixar de resolver os problemas da vida das pessoas que dependem disso. Nessas situações o Judiciário se expande", argumentou.
Para Barroso, "a questão da maior ou menor judicialização no fundo está na mão do Congresso".
Ele lembrou, porém, que as maiorias congressuais podem muito, mas não podem tudo. E, portanto, a "judicialização de algumas decisões políticas são inevitáveis".
Barroso, de 55 anos, já vinha sendo cotado para ocupar uma vaga no Supremo desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e seu nome foi bem recebido tanto por juristas quanto por senadores.
Como advogado constitucionalista, ele defendeu algumas causas no plenário do STF. Advogou favoravelmente à interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos e na defesa contra a extradição do ativista italiano Cesare Battisti, teses que saíram vencedoras.
Operadora de telefonia é condenada por terceirização irregular de call center
Ilegalidade da empresa ré prejudicou os direitos trabalhistas de cerca de quatro mil empregados
As empresas Tim Nordeste S A e A&C Centro de Contatos S A foram condenadas ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 6 milhões, relativa à contratação ilícita de cerca de quatro mil empregados terceirizados que prestavam serviços na área de call center A decisão é da 4ª Turma do TST
O TRT3 considerou que a terceirização ilícita de serviços ligados à atividade-fim da empresa resultou em dano moral coletivo, uma vez que prejudicou os direitos trabalhistas dos empregados terceirizados, e manteve a sentença que determinou à Tim contratar diretamente todos os empregados das empresas interpostas que lhe prestavam serviços terceirizados Ratificou ainda o valor da indenização, "diante da dimensão dos fatos e o número de envolvidos, da substancial capacidade econômica da empresa e do caráter pedagógico/preventivo que reveste a condenação"
No recurso ao TST, a TIM sustentou a licitude da terceirização, mas, segundo o relator que examinou o recurso na Quarta Turma, ministro Fernando Eizo Ono, a decisão regional está de acordo com o entendimento do TST, "que tem decidido reiteradamente pela possibilidade de condenação de empresas ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, em caso de prática de atos violadores da legislação trabalhista que atingem número expressivo de trabalhadores"
Processo: RR-110200-8620065030024
Comissão da Câmara aprova bolsa estupro
O projeto que cria o Estatuto do Nascituro avançou na Câmara dos Deputados. Depois da aprovação do mérito, em 2010, a proposta foi aprovada ontem na Comissão de Finanças e Tributação, em meio a manifestações a favor e contra a proposta. O texto define que a vida começa na concepção e prevê o pagamento de uma bolsa em dinheiro para as mulheres vítimas de estupro que optarem por não fazer o aborto. Falta a votação na Comissão de Constituição e Justiça, antes da matéria seguir ao plenário.
De acordo com o projeto, a mulher que optar por não fazer o aborto legal terá assistência pré-natal, acompanhamento psicológico e ajuda financeira do governo até que o estuprador seja localizado e se comprometa a pagar a pensão pelo filho ou se a criança for adotada. Manifestantes contrárias à proposta apelidaram o benefício de "bolsa estupro" A medida também foi criticada pelos deputados do PT, que argumentam que o projeto não garante os recursos para o pagamento do auxílio financeiro.
"É uma bolsa estupro, o mesmo que dizer que não tem problema a mulher ser estuprada, estão pagando pelo estupro que ela sofreu", criticou a deputada Erika Kokay (PT-DF). Em plenário, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) criticou o avanço da votação. "É algo inaceitável. Se tivessem uma filha vítima de estupro, aceitariam esse tratamento desrespeitoso?", cobrou.
O projeto tem o apoio de deputados da Frente Parlamentar Evangélica, entre eles o relator da proposta e líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). Segundo ele, a adequação financeira foi feita, estabelecendo que o pagamento da bolsa só se dará no ano seguinte após a aprovação do projeto, para que haja previsão no orçamento.
"O estatuto estabelece o reconhecimento de que a vida começa na concepção. E, nos casos de aborto legal, permite que o Estado dê assistência a quem optar por não fazer o aborto. Quem não quiser fazer o aborto, terá ajuda", disse Cunha.
O texto não altera o Código Penal, que autoriza o aborto em casos de estupro e quando a mãe corre o risco de morrer.
Agito alheio ao eleitor
Quanto mais cedo começa uma campanha
eleitoral, menor a parcela do eleitorado que lhe dedica atenção. A imprensa,
por dever de ofício, dedica aos movimentos dos protagonistas desse interminável
teatro um espaço desproporcional à sua efetiva importância para a sociedade
brasileira. A leitura do noticiário só pode infundir no cidadão comum um
sentimento de desgosto com o alheamento dos políticos em relação a seus
interesses e necessidades. Poucas coisas, de fato, afastam tanto a população
dos participantes da maratona ao poder quanto a sua preferência pela
interlocução entre si mesmos - qualquer que seja a natureza do que se digam e a
forma como o façam. Especialmente nessa fase de acertos preliminares da
competição antecipada, o eleitor, de quem dependem em última análise as
ambições dos possíveis candidatos, é um ser praticamente invisível. Claro que
falam dele o tempo todo. Mas não lhe dirigem a palavra em momento algum.
Tomem-se os
episódios mais recentes do atual agito, ambos na segunda-feira: a ida da presidente
Dilma Rousseff a Pernambuco e a vinda do senador Aécio Neves a São Paulo. No
primeiro caso, o pretexto foi a inauguração de uma adutora em Serra Talhada. No
segundo, um evento do diretório estadual do PSDB. A presidente, em plena
campanha pela reeleição, tem viajado com calculada frequência ao Nordeste, onde
a sua popularidade bate recordes, mas ainda não tinha posto os pés no Estado do
governador Eduardo Campos, do PSB da base aliada dilmista, desde que ele
começou a ensaiar voos presidenciais cada vez mais desenvoltos e a criticar o
governo Dilma diante de públicos os mais diversos - além de trocar afagos com
tucanos vistosos, a começar do ex-governador José Serra.
O ex-governador
mineiro, por sua vez, embora lançado ao Planalto por ninguém menos que o
ex-presidente Fernando Henrique, percorria no PSDB paulista uma jornada morro
acima, dada a resistência da ala liderada por Serra a seu nome. Não se trata
apenas da relutância de Serra a jogar a toalha depois de perder duas vezes a
disputa pela Presidência - para Lula em 2002 e para Dilma em 2010 -, sem falar
na derrota que outro petista, Fernando Haddad, lhe infligiu no ano passado, na
eleição para prefeito de São Paulo. A mala sangre entre Serra e Aécio é
pessoal, sobretudo da parte do primeiro. Ele parece acreditar que o então
governador, no mínimo, nada fez para impedir que um jornalista mineiro
difundisse acusações de malfeitos contra amigos e até a sua filha, à época da
privatização das teles.
Em Serra Talhada,
lado a lado com Campos, Dilma discursou 50 minutos, durante os quais citou Lula
11 vezes e alvejou o anfitrião com setas de fino calibre. No trecho mais
destacado de sua fala, teorizou que "nenhuma força política sozinha é
capaz de dirigir um país com esta complexidade. Precisamos de parceiros
comprometidos com esse caminho". Assinalou que a administração Campos se
beneficiou de aportes federais de cerca de R$ 60 bilhões. Pouco antes, ele
havia dito que muitas parcerias com o Estado "vêm de antes do seu
mandato" e não esqueceu, como é lei, de mencionar os "fundamentos
macroeconômicos" legados pelo período Fernando Henrique. Para que não lhe
imputem a pecha de divisionista, ressaltou que da parte dos seus
correligionários "não tem faltado apoio político ao governo". E daí?
Daí nada: ambos demarcaram os seus territórios, Dilma não irá se indispor com o
PSB e o seu presidente só decidirá o que fazer no ano eleitoral de 2014.
Em São Paulo,
porém, algo mudou: Aécio conseguiu o endosso do governador Geraldo Alckmin à
pretensão de ascender ao comando nacional do PSDB, sucedendo ao pernambucano
Sérgio Guerra. "Percorra este Brasil continente", exortou Alckmin,
tratando-o como presidenciável. Até bem pouco tempo atrás o governador dizia
que o senador não deveria acumular a candidatura com a presidência do partido.
Aécio também deve essa a Fernando Henrique. Na conspícua ausência de Serra, os
tucanos se esfalfaram em ostentar unidade, mas o eleitor só foi admitido à
festa dos políticos graças ao ex-presidente. "O PSDB", aconselhou,
"precisa de um banho de povo."
O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo estuda a possibilidades de estruturar a associações o direito de fiscalizar serviços
O consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo
tem se reunido com alguns advogados do Rio de Janeiro e São Paulo para buscar
uma forma de estruturar uma associação para fiscalizar os serviços públicos
no litoral norte e em especial em Caraguatatuba. O objetivo é assegurar direito
dos usuários de serviços públicos, quando da formação de associação de
usuários, de acompanhar, junto ao poder concedente, os cálculos referentes à
fixação, ao reajustamento e à revisão das tarifas, além de fiscalizar o
cumprimento dos padrões de qualidade do serviço prestado, de acordo com o
estabelecimento no contrato.
"Outro lado importante da proposta é que ela
afirma o direito das associações de atuar na representação de todos os usuários
de serviços públicos, quando o concessionário ou o permissionário de alguma
forma se omite de suas obrigações, deixando de gerir com responsabilidade a
prestação de serviços, banalizando o direito ao atendimento digno e respeitoso
ao “Caiçara", explica o consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo.
Em ato contra gays, Silas Malafaia diz que união homoafetiva é crime Pastor organizou protesto no qual evangélicos atacaram o movimento LGBT, o governo federal e o Judiciário
Milhares de evangélicos participaram nesta quarta-feira, 5, de uma manifestação em Brasília, convocada por pastores e liderada por Silas Malafaia, em defesa da liberdade religiosa. Pastores e políticos fizeram ataques ao movimento LGBT, ao governo federal e ao poder Judiciário.
Malafaia esteve junto com o pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Felician
o
A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que estimativa era de um público de 40 mil pessoas. A organização estimou em 70 mil o número de presentes e informou ter gasto R$ 500 mil na realização do evento, incluindo propagandas televisivas convocando o público. A Associação Vitória em Cristo arcou com os custos.
Principal organizador do evento, o pastor Silas Malafaia foi quem falou por mais tempo e fez o discurso com mais ataques aos "adversários" dos evangélicos. Ele começou com diversas críticas ao que chamou de "ativismo gay", em referência ao movimento LGBT.
"O crime de opinião foi extinto e o ativismo gay quer dizer que a minha opinião sobre a união homoafetiva é crime. Nós chamam de fundamentalistas, mas eles são fundamentalistas do lixo moral, o ativismo gay é o fundamentalismo do lixo moral", afirmou Malafaia. "Tentam comparar com racismo, mas raça é condição, não se pede para ser negro, moreno ou branco. Homossexualidade é comportamento. Ninguém nasce homossexual", complementou.
Malafaia criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por terem "na caneta" aprovado a união civil entre pessoas do homossexual e obrigar cartórios a registrar o casamento gay. Criticou ainda o governo pela indicação de Luís Roberto Barroso para o STF por ele já ter defendido a legalização do aborto. Atacou ainda o PT destacando o julgamento do mensalão e sugerindo que a indicação de Barroso poderia ter como objetivo absolver os condenados. "O povo quer ver os mensaleiros na cadeia", disse. Encerrou destacando ser o objetivo do evento mostrar a força dos evangélicos. "Esse nosso evento é um ensaio, um exercício de cidadania. Não somos cidadãos de segunda classe, vamos influenciar a nação".
Um dos mais ovacionados pelo público foi o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão de Direitos Humanos da Casa. Ele citou em seu discurso os ataques que sofreu desde que assumiu a comissão. "Depois de 90 dias no vale da sombra, das mortes, estou aqui para dizer que represento vocês", disse Feliciano. Ele afirmou ainda que a "família" tem de vir antes do governo e da sociedade e concluiu seu pronunciamento dizendo esperar pela eleição de um presidente da República evangélico.
Outro tema que motivou protestos de vários dos convidados a discursar foi o projeto que criminaliza a homofobia, em tramitação no Congresso. O senador Magno Malta (PR-ES) afirmou que há um objetivo de criar uma "casta de homossexuais" e garantiu que a bancada evangélica não deixará essa proposta ser aprovada.
Apesar de o evento ter sido convocado como manifestação pacífica houve truculência no palco quando seguranças confundiram, no palco, a bandeira de uma igreja com a do movimento LGBT. O material era da Igreja Quadrangular e foi apreendido de forma brusca pelos seguranças que retiraram com força um pastor e outro integrante do grupo. Após ter sido esclarecido que os envolvidos na confusão eram evangélicos a entrada deles foi liberada, mas a organização confiscou a bandeira afirmando que o material não poderia ser exibido para não vincular o evento a nenhuma igreja específica.
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quinta-feira, 6 de junho de 2013
A lei é todos, ou em Caraguatatuba os vereadores têm condições especiais na lei de transito?
E como já dizia o Dr. Leonel de Moura Brizola, basta dá um
pouquinho de poder para o cidadão de bem possa conhecer quem é vc. E quem
deveria dá exemplo comete atos com estes e depois querem ser exemplo e criticas
os meios de comunicação por mostrar esta realidade.
Eu gostaria de fazer algumas pergunta ao senhor João Batista Amandes,
Secretario Municipal de Transito e Defesa Civil de Caraguatatuba. Após o senhor
ver estas fotos, qual postura esta secretaria vai adotar a este infrator? Ou
será que o proprietário deste veículo será beneficiado (caso) seja um assessor,
ou seja, até mesmo um vereador (a) por esta exercendo a função de um
legislador?
Vamos ficar de olho e ver o que vai acontecer, porque se
fosse qualquer outro cidadão este carro já teria sido multado como vem
acontecendo inúmeras vezes.
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