GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mega-Sena acumula no primeiro sorteio após prêmio histórico

Após o sorteio histórico da Mega da Virada, o concurso 1.456 da Mega-Sena, sorteado nesta quarta-feira (2), acumulou. O próximo concurso pode pagar R$ 3,5 milhões para quem acertar as seis dezenas no sábado (5).
As dezenas sorteadas hoje em São Paulo (SP) foram: 06 - 08 - 14 - 26 - 36 - 40.
De acordo com a Caixa, 24 apostas acertaram a quina e cada uma vai receber o prêmio de R$ 29.713,02. A quadra, acertada por 2.685 apostas, vai pagar R$ 379,41 para cada ganhador.
A Mega-Sena realiza sorteios duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. As apostas devem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima --seis números-- custa R$ 2.
MEGA DA VIRADA
O último sorteio foi o da Mega da Virada, realizado na segunda-feira (31), e pagou R$ 240 milhões, que serão divididos em três bilhetes vencedores, sendo um de Aparecida de Goiânia (GO), Franca (SP) e São Paulo. Os números sorteados na ocasião foram: 14 - 32 - 33 - 36 - 41 - 52.
Ao todo, 1.368 apostadores acertaram a quina e levarão a quantia de R$ 27.413,18 cada um. Outros 113.258 acertaram a quadra e vão levar R$ 473,01 cada um, de acordo com a Caixa Econômica Federal.

Rodovias litorâneas de SP continuam com tráfego intenso


Os motoristas que voltam do feriado prolongado de Ano-Novo na noite desta quarta-feira (2) encontram problemas em algumas rodovias.
Às 20h30, a saída do Guarujá, na SP 248, o tráfego está congestionado do km 06 ao km zero, no acesso à Cônego Domênico Rangoni, que registra 22 km de filas, entre o km 248 ao km 270, na região de Cubatão (no litoral de São Paulo).
O sistema Anchieta-Imigrantes continua no esquema 4x6 e tinha tráfego intenso. A subida da serra é feita pelas duas pistas da Imigrantes e a pista norte da Anchieta. Para a descida, o motorista utiliza somente a pista sul da Anchieta.
Imigrantes registra congestionamento do km 70 ao Km 54, da Baixada Santista até a pista norte, por excesso de veículos e mau tempo. Outro ponto de muita lentidão era no km 44 ao km 28. Já na pista sul, que hoje opera sentido São Paulo, registrou tráfego intenso do km 48 ao km 40.
A rodovia Rio-Santos registra 7 km de lentidão entre os km 211 ao km 218, sentido Guarujá (litoral de São Paulo).
Tamoios também tem retenção no horário, desde o km 83 ao km 67, no sentido de São José dos Campos (a 97 km de São Paulo).
A rodovia Padre Manoel da Nóbrega, que dá acesso ao litoral sul, registra 12 km de filas, desde o km 312 até o km 292, no sentido São Paulo.
Já Oswaldo Cruz registra trânsito intenso por 16 km, entre o km 84 ao km 70, provocado pelo excesso de veículos.
O motorista encontra lentidão também na Mogi-Bertioga, sentido de Mogi das Cruzes (na Grande São Paulo), durante o trecho do km 98 ao km 94.
A rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo ao sul do país registra tráfego intenso entre o km 374 e o km 348, na região de Miracatu (130 km de São Paulo).

Vereadora desaparecida no PR é suspeita de ter simulado o próprio sequestro


Desaparecida desde terça-feira (1º), a vereadora de Ponta Grossa (PR) Ana Maria Branco de Holleben (PT) reapareceu nesta quarta-feira (2) e foi presa acusada de ter simulado seu próprio sequestro.
Segundo o delegado Luiz Alberto Cartaxo, do grupo antissequestro Tigre, a vereadora, eleita para seu terceiro mandato no ano passado, forjou o crime para impedir a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal.
"Não houve sequestro. Houve uma simulação, com o objetivo de proteger interesse próprio. Ou seja: não exercer seu direito de voto junto à Câmara Municipal na eleição da Mesa Diretora", afirmou Cartaxo, em entrevista coletiva.
Holleben integra a bancada de oposição ao novo prefeito, Marcelo Rangel (PPS) --que concorreu contra o primo da vereadora, o deputado estadual Péricles de Mello (PT), nas eleições do ano passado.
São 11 vereadores de oposição, contra 12 da situação. Por causa do episódio, a sessão que escolheria a direção da Casa, a ser realizada ontem à tarde, foi suspensa. O bloco de oposição não compareceu ao ato, que foi adiado por falta de quórum.
A reportagem não conseguiu falar na noite desta quarta-feira com a vereadora ou com Péricles, que também é presidente municipal do PT em Ponta Grossa.
AUTORES
O falso crime, segundo o delegado, foi admitido em depoimento por um funcionário da vereadora, o motorista Idalécio Valverde da Silva, e sua mulher, Suzicleia Valverde da Silva. "Eles contaram toda a trama", disse Cartaxo.
A polícia ainda investiga se houve participação de outros políticos na ação. "Essa possibilidade é real. Entretanto, entre a possibilidade real e a prova cabal, há uma diferença enorme", afirmou o delegado.
A vereadora, que ficou em local incerto por 24 horas, se apresentou espontaneamente num hospital da cidade, em "delicado estado de saúde", segundo a polícia.
Ela foi presa em flagrante e será autuada sob suspeita de falsa comunicação de crime, fraude processual e formação de quadrilha, assim como outras quatro pessoas que participaram da ação.

Novo salário mínimo de R$ 678,00 começou a valer a partir de hoje (1º).
















O novo salário mínimo começou a valer a partir de hoje (1º), passando de R$ 622 para R$ 678. O reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como anunciou o governo na semana passada.

Com o novo valor, os benefícios pagos pela Previdência (atrelados ao salário mínimo) como aposentadorias, acidentários ou assistenciais por exemplo, serão reajustados, o que deverá provocar impacto anual de R$ 12,3 bilhões nas contas da Previdência. Em outubro passado, foram pagos quase 30 milhões de benefícios cujo valor médio foi R$ 937.

Paparazzo tentava flagrar Justin Bieber fumando maconha.


O paparazzo que perdeu a vida tentando fotografar Justin Bieber queria flagrá-lo fumando maconha.  Chris Guerra perseguia a Ferrari do astro teen e acabou sendo atropelado na tarde da última terça-feira (1). O fotógrafo foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.
Guerra estava desconfiado que Bieber teria fumado maconha no início do dia, enquanto dirigia, contou um amigo do fotógrafo que não quis se identificar. A fonte teria falado com o paparazzo uma hora antes da sua morte e acredita que o ídolo teen seja parcialmente responsável pela tragédia. 
O acidente: A Ferrari de Bieber, que estava sendo seguida pelo paparazzo em uma via expressa, foi parada pela polícia californiana durante uma blitz de rotina em Los Angeles. O fotógrafo, então, desceu do carro para fotografar tentar registrar o cantor e a ação dos policiais, que por sua vez pediram para que ele deixasse o local, já que a situação estava perigosa por conta do tráfego. Em determinado momento, o paparazzo foi atropelado por outro veículo que estava passando e morreu.

Nesta quarta feira (2), o cantor Justin Bieber divulgou um comunicado falando sobre o acidente envolvendo seu carro. "Eu não estava presente ou envolvido diretamente neste trágico incidente. Meus pensamentos e orações vão todos para a família da vítima", disse o cantor. "Espero que essa tragédia inspire a legislação ou qualquer outro meio necessário para proteger vidas e a segurança das celebridades, polícia, pedestres e dos próprios fotógrafos" 

Paparazzo que morreu, acreditava ter visto Justin e Selena em hotel.


paparazzo Chris Guerra trabalhava como freelancer, disse que o profissional havia ligado para ele na terça à tarde dizendo ter uma ótima história.

“Cara, você não vai acreditar na minha sorte. Em Los Angeles está tudo morto e todo mundo acha que Selena e Justin estão no México, mas não estão”, teria dito o paparazzo.

Ainda segundo a fonte, o fotógrafo Chris Guerra teria ligado para a agência uma hora antes do acidente, afirmando que havia visto o cantor canadense e revelou que o viu fumando o que acreditava ser maconha em um cachimbo enquanto dirigia a Ferrari. Foi quando decidiu ir atras do jovem. 

"Mais cedo ele tinha visto o carro do cantor no hotel Four Seasons. Ele me disse que acreditava ter visto Justin fumando maconha em um bong (espécie de cachimbo d'água para fumar maconha e outras ervas) e que não queria assustá-lo ou se fazer notar então o seguiu de longe. Chris não era um cara que inventava histórias", disse o paparazzo ao "TMZ". E continuou: "Chris continuou seguindo Justin, que voltou para o hotel. Chris me disse que tentaria conseguir essa história nem que ficasse a noite toda na porta do hotel. Ele parou de falar comigo quando viu o carro sair do hotel novamente. Acho que ele não viu quem era entrando no carro porque já estava mais escuro."

Mas em seu comunicado, Justin Bieber alegou que não estava no carro durante o acidente que levou a morte do paparazzo e seus familiares disseram que não era ele quem estava dirigindo a Ferrari, mas sim um amigo do cantor e no banco do passageiro havia outro rapaz. Segundo a revista "People", o carro era dirigido pelo rapper Lil Twist, com quem Bieber tem curtido festas há várias semanas, e foi parado pela polícia por excesso de velocidade.

"Fazenda de Verão": Casal feminino vira problema para Record


A formação de um casal feminino na “Fazenda de Verão” virou um problema para a Record. O que poderia ser um chamariz de audiência para o programa, na prática, está sendo tratado de forma tímida, quando não velada.

Segundo o colunista, a Record está pressionada, de um lado, por parte do público que deseja ver o casal junto e, de outro, por espectadores que se sentem ofendidos com a ideia de assistir a cenas de afeto entre duas mulheres, a emissora parece constrangida, sem saber o que fazer.

Ainda de acordo com Mauricio Stycer, se fosse uma novela, seria mais fácil ver dois gays como namorados, mas não mostrá-los se beijando. Bastaria a emissora, como a Globo já fez, proibir. Mas num reality show, um programa que se propõe a mostrar a “realidade”, essa situação beira a desmoralização.

Entretanto quem assiste “A Fazenda de Verão”, da Record, não entende direito o que está acontecendo entre Angelis e ManoellaRodrigo Faro disse recentemente que elas formam um “casal”, mas a emissora sonega as imagens que poderiam confirmar isso.

Enfim com certeza esse não será o primeiro casal formado em reality show com este objetivo. A única diferença, e não pequena, é que trata-se de um casal formado por duas mulheres.

Zeca Pagodinho quer aprender a surfar em 2013.


O cantor e compositor Zeca Pagodinho concedeu entrevista ao Blog do Guilherme Araújo. Zeca descansa em seu sítio, em Xerém, RJ. 


Zeca falou sobre a experiência maravilhosa ser avô. "Com o amadurecimento, eu aprendi a agir mais com a razão do que com a emoção”, contou. O cantor também falou de seus planos para 2013, e destacou o desejo de aprender a surfar. “Estou tendo aulas com o namorado de Elisa (filha). Esse óculos foi presente dele”, revelou o cantor.

Paula Morais é apontada como novo affair de Ronaldo Fenômeno.


O ex-jogador de futebol Ronaldo Luís Nazário de Lima , 36 anos, já teria encontrado um novo amor.  A escolhida é Paula Morais, prima de Cleo Pires.

O ex-jogador anunciou a separação de Bia Antony, com quem foi casado por sete anos, na semana passada. Ronaldo e Bia começaram a namorar em 2007 e são pais de duas meninas, Maria Sophia, 4 anos e Maria Alice, 2 anos. O ex-jogador ainda é pai de Ronald, 12 anos, de seu casamento com Milene Domingues, e Alex, de um breve affair que teve em 2004 com Michele Umezu.

Luan Santana faz revelações para o "Vídeo-boy", do "Vídeo Show", da "TV Globo".


Luan Santana fez algumas revelações para o "Vídeo Boy" , do "Vídeo Show", daTV Globo. O vespertino foi ao ar nesta quarta-feira (2). 

Na ocasião o sertanejo respondeu algumas perguntas, confira:  


É legal ser famoso? "Tudo na vida tem seu lado bom, e o seu lado ruim. Acho que o lado ruim disso tudo é a falta de tempo que você tem para  você mesmo, para sua família. Fazer as coisas na hora que você quer, do jeito que quer. (...) O lado bom compensa demais. Subir no palco, cantar, levar nossa música para outros países, é muito emocionante."

Da muito trabalho manter o visual? "Por estar sempre na frente das câmeras. Todo lugar que eu vou a galera pede para tirar foto. Então eu tenho que está bem pelo respeito com meus fãs." 

Enfim o "meteoro da paixão" acertou seu coração? "Se viu rapaz! Eu estou namorando agora. Ela deve estar aí hoje... Eu tô muito feliz!, revelou Luan Santana."

Qual maior desejo para 2013? "Eu quero continuar renovando na música sertaneja. Quero continuar trabalhando cada vez mais, acertando o que os meus fãs querem ouvir (...) acho que isso é o desafio de todo artista," disse Luan Santana. 

Apple estaria testando iPhone 6 e iOS 7, diz site.


Segundo o site The Next Web, os desenvolvedores de aplicativos para o
smartphone encontraram referências no código da plataforma que apontam para existência do iPhone 6.1 e do iOS 7.

"Um desenvolvedor mostrou-nos que a Apple tem vindo a testar hardware relacionadas com identificador de um novo 'iPhone 6.1', alimentado por um dispositivo rodando iOS 7, que está previsto para ser lançado pela Apple na parte do meio do ano". 

O atual carro-chefe da Apple é o iPhone 5, que teve seu lançamento em setembro de 2012. O iPhone 5 roda a versão 6 do iOS e usa os identificadores iPhone 5.1 e 5.2 e dependendo do modelo o aparelho opera na versão 4G. 

Mas fontes indicam que a Apple começou a trabalhar na nova versão do iOS 7 no final de 2012 e está prestes a finalizar os recursos que serão incluídos no seu primeiro lançamento público. 

Paparazzo tentava flagrar Justin Bieber fumando maconha.


O paparazzo que perdeu a vida tentando fotografar Justin Bieber queria flagrá-lo fumando maconha. A informação foi divulgada no site "TMZ".  Chris Guerra perseguia a Ferrari do astro teen e acabou sendo atropelado na tarde da última terça-feira (1). O fotógrafo foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e acabou falecendo.

Guerra estava desconfiado que Bieber teria fumado maconha no início do dia, enquanto dirigia, contou um amigo do fotógrafo que não quis se identificar. A fonte teria falado com o paparazzo uma hora antes da sua morte e acredita que o ídolo teen seja parcialmente responsável pela tragédia. 

O acidente: A Ferrari de Bieber, que estava sendo seguida pelo paparazzo em uma via expressa, foi parada pela polícia californiana durante uma blitz de rotina em Los Angeles. O fotógrafo, então, desceu do carro para fotografar tentar registrar o cantor e a ação dos policiais, que por sua vez pediram para que ele deixasse o local, já que a situação estava perigosa por conta do tráfego. Em determinado momento, o paparazzo foi atropelado por outro veículo que estava passando e morreu.

Nesta quarta feira (2), o cantor Justin Bieber divulgou um comunicado falando sobre o acidente envolvendo seu carro. "Eu não estava presente ou envolvido diretamente neste trágico incidente. Meus pensamentos e orações vão todos para a família da vítima", disse o cantor. "Espero que essa tragédia inspire a legislação ou qualquer outro meio necessário para proteger vidas e a segurança das celebridades, polícia, pedestres e dos próprios fotógrafos" 

Thammy Gretchen se declara para namorada: 'Amor para toda vida'.


A atriz  Thammy de Miranda passou a virada do ano com a namorada, Linda, no Litoral  de São Paulo. 

Thamy Gretchen, que atualmente está na novela "Salve Jorge", da TV Globo,  postou fotos em que aparece ao lado da namorada durante a festa de Réveillon em sua página no Instagram. "Amor para toda a vida", escreveu a atriz na legenda de uma das fotos.

Ex-comandante da PM-RJ defende coronel preso por morte de juíza Mário Sérgio Duarte concede a primeira entrevista após deixar o cargo. 'Renúncia' ocorreu após envolvimento de policiais com caso Patrícia Acioli.


coronel mário sérgio duarte, ex-comandante da PM do Rio de janeiro (Foto: Alexandre Durão/G1)

Mário Sérgio diz que pedido de demissão da PM ocorreu
sem conhecer o processo sobre morte de Patrícia Acioli


Seis meses após deixar o comando da Polícia Militar do Rio devido à prisão de policiais acusados de matar a juíza Patrícia Acioli, o coronel Mário Sérgio Duarte defende o oficial apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil como o mandante do assassinato e que era seu subordinado na época.

Em sua primeira entrevista após o episódio, Duarte diz ao G1 que não vê no processo provas contra o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, e admite ter sido decisão sua tirar os homens que atuavam como seguranças de Patrícia.
Foi a prisão de Oliveira – na época chefe do batalhão de São Gonçalo e hoje em uma penitenciária federal - que fez Duarte deixar o cargo. A juíza combatia milícias e grupos de extermínio na Baixada Fluminense, determinando a prisão de PMs ligados ao tenente-coronel acusados de assassinatos e de ficar com o espólio do tráfico. Para o advogado da família de Acioli, Oliveira "desejava a morte da juíza", com quem tinha uma “rixa antiga” após ser processado por ela por abuso de autoridade em 1989.
“Eu saí da PM com a crença de que, de fato, havia provas robustas contra o Cláudio [Oliveira] e entreguei o meu cargo. Foi um gesto de renúncia. Agora, após conhecer o processo, concluo da sua inocência”, afirma Mário Sérgio ao G1. “Muito se falou sobre a juíza estar investigando o coronel e o batalhão dele, mas juízes julgam, não investigam", declara.
O ex-comandante usa o argumento da falta de provas contra o subordinado para defender que, se tivesse na época o conhecimento que tem agora sobre o caso, “não teria pedido para sair”. Ao enviar ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, a carta de demissão, logo após a prisão de Oliveira, ele estava internado para uma cirurgia.
Saí da PM com a crença de que havia provas robustas contra o tenente-coronel Cláudio. Foi um gesto de renúncia. Hoje, concluo da sua inocência"
“Não consigo encontrar provas. A prisão do Cláudio se fundamenta na delação premiada de dois cabos. Um deles diz que o assassinato foi planejado com o tenente depois que ambos tiveram a prisão decretada pela juíza. O cabo diz que ouviu do tenente, que ele teria ouvido do coronel orientações para o crime e palavras de assentimento. Num caso assim é elementar uma acareação, o que não houve”, diz Duarte.
O ex-comandante se refere ao tenente Daniel Benitez e aos cabos Jefferson de Araújo Miranda e Sérgio Costa Júnior, flagrados por câmeras de segurança do condomínio onde a juíza morava no local no dia do crime e apontados como executores do assassinato.
 
patrícia acioli pedido de segurança (Foto: Alexandre Durão/G1)Documento mostra pedido de Patricia para
que seguranças ficassem a sua disposição
À caneta (à direita), Cláudio autoriza: 'Ao P/1
para providenciar em caráter temporário
em virtude de excepcionalidade'
Foi o cabo Miranda quem delatou em depoimento à Polícia Civil que Oliveira mandou os subordinados matarem Acioli. Já na Justiça, ele mudou a versão, negando ter envolvido o tenente-coronel. O cabo Júnior mantém a posição de suspeita sobre o tenente-coronel, mas sem acusá-lo como mandante.
Além do depoimento dos dois cabos, que acusaram o tenente-coronel de ter indiretamente orientado a execução e também de ficar com o espólio do tráfico e acobertar execuções cometidas na unidade, a prisão de Oliveira está fundamentada, segundo o decreto judicial, no depoimento de familiares da juíza, que afirmam que os dois tinham um desentendimento antigo desde que ela foi presa durante um jogo de futebol em 1989.
O comando de Mário Sérgio ficou conhecido pelo sucesso na política de implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio, combatendo traficantes e a milícia. Ele enfrentou momentos difíceis na segurança pública do estado, como a greve dos bombeiros, em que teve que mandar o Bope invadir um quartel dominado pelos rebelados, e a derrubada, por criminosos, de um helicóptero da PM, provocando a morte de dois de seus homens.

Animado, Mário Sérgio prepara agora o que chama de “reinserção na vida pública”. Em casa, escreve dois livros – um sobre liderança e outro sobre a conquista do Complexo do Alemão, que chefiou pessoalmente e que considera como sua grande realização na corporação, "a missão cumprida". Além disso, retomará o trabalho na área que domina.

“Estou me dedicando à família e ao projeto da Secretaria de Políticas Públicas de Segurança em Três Rios (cidade de 77 mil a 125 km do Rio de Janeiro), que vou assumir”, descreve.
Juíza Patrícia Acioli foi morta a tiros na porta de casa, em Niterói. (Foto: Reprodução / TV Globo)Juíza Patrícia Acioli foi assassinada na porta de casa
em Niterói. 
Sem mandante?
Sobre a morte da juíza Patrícia Acioli, Mário Sérgio aponta diversos fatores que podem ter interferido no assassinato.

"Foi uma ação cruel, covarde, sem chances de defesa da vítima. Mas várias pessoas não gostavam dela, não sei que motivos poderiam ter, talvez vingança. O tenente e o cabo tiveram a prisão decretada por ela no dia anterior. Por que é que precisa ter um mandante?", diz.

Ele, porém, diz que "não se arrepende" de ter deixado o cargo. "Aquele era um gesto moral que entendi como absolutamente necessário na ocasião. No hospital, as informações que me chegavam eram de que havia provas do envolvimento do Oliveira no assassinato e eu não podia permitir que a responsabilização por meus atos respingasse em outras pessoas. Mas, hoje, a conclusão que tenho é diferente. Se tivesse o conhecimento que tenho agora sobre o que houve, não pediria para sair”, desabafa.
"Fui eu quem escolheu cada comandante de unidade. Fui eu quem tirou o Cláudio Oliveira da área administrativa e colocou no batalhão de São Gonçalo, onde estava conseguindo reduzir os índices criminais e a guerra entre facções. Ele tem uma experiência operacional grande”, defende Duarte.

Os dois se conheciam desde que fizeram juntos o curso do Batalhão de Operações Policiais (Bope) em 1989. O destino fez que a carreira dos dois tomasse rumos diferentes e que o ex-colega "caveira" viesse a ser subordinado a Duarte em 2009, quando assumiu a corporação. “Eu tinha um relacionamento com o Cláudio igual ao de outros comandantes de batalhão, mas sempre tive uma preocupação maior com a área dele porque sou filho de São Gonçalo, frequento a igreja lá, minha filha mora lá, servi como capitão e como major naquele batalhão. Tenho uma ligação maior com a área”, relembra.

Duarte admite ter sido ele que, como comandante-geral, retirou os homens que atuavam na segurança de Accioli. “A juíza não tinha escolta, eles não atuavam como escolta dela, estavam à disposição da vara, em plantão diferenciado. Foi o próprio coronel Cláudio, como comandante do batalhão da área, que concedeu porque ela fez um pedido solicitando os PMs extras. Ele (o coronel Cláudio) deu e eu tirei porque estavam irregulares, fora do convênio que a PM tem com o Tribunal de Justiça. Ela deveria ter pedido ao TJ-RJ os policiais, e não à PM. Outros juízes no passado já tinham feito isso e as irregularidades também foram sanadas”, relembra o ex-comandante.
Defesa x Acusação
Os advogados dos 11 PMs acusados pela morte da juíza interpuseram diversos recursos tentando transferi-los de prisão e modificar a sentença que decidiu submetê-los ao Tribunal do Júri de Niterói. A posição da defesa dos acusados diverge da família da vítima, que vê o caso como premeditado e com a participação ativa de todos os envolvidos.
O MP diz que Oliveira prestou “auxílio moral à execução” quando, ao ter conhecimento da ideia do tenente de matar Patricia, além de “omitir-se”, “instigou e estimulou-o" na ação, afirmando que “seria um favor” que o subordinado lhe faria se acabasse com a juíza. O consentimento do superior foi denunciado pelo cabo da PM Jeferson de Araujo, também preso por participar do crime. Já o tenente e o cabo Sérgio Júnior são acusados de planejar e executar a emboscada.
Carro da juíza Patrícia Lourival Acioli, assassinada no início da madrugada desta sexta-feira (Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo)Carro da juíza Patrícia Lourival Acioli foi alvejado por
tiros 
Oliveira na época comandava o 7º Batalhão da PM (São Gonçalo), área em que a juíza buscava reprimir grupos de extermínio e ações policiais ilegais. O tenente Benitez era subordinado direto de Oliveira, chefiando o GAT (Grupo de Ações Táticas) da unidade e trabalhando com os cabos Araujo e Sérgio.

Na véspera de ser assassinada, Acioli havia decretado a prisão dos três por uma morte em que eles teriam forjado uma falsa resistência de um suspeito.
"Rivalidade antiga"
“Esse tenente-coronel tinha uma rixa há mais de 20 anos com a Patrícia. Ele a prendeu durante uma confusão no Maracanã durante uma partida de Brasil e Chile. A Patricia nem era juíza na época e o Cláudio era tenente. Ele foi processado por ela por abuso de autoridade e condenado em primeira instância. Desde então, ele tem mais de 10 processos na carreira. O primeiro foi pela Patrícia e o último também, em que é acusado pela morte da Patrícia”, acusa o advogado da família Acioli, Tecio Lins e Silva.
Ele concorda em partes com a visão do ex-comandante da PM do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte, sobre falta de provas. “Prova de que ele mandou matar ou ele dando a ordem ou participando da execução não tem”, diz. “Mas os PMs que executaram eram da confiança dele, o tenente falava com o Cláudio diariamente, várias vezes ao dia, e era o seu braço direito. Todo mundo sabia que a Patrícia investigava os crimes e a corrupção no batalhão. Ela tinha prendido vários PMs da unidade e ia acabar chegando nele (no tenente-coronel)”, defende o defensor da família.
Manuel de Jesus Soares, advogado do tenente-coronel Oliveira, acredita que seu cliente foi preso apenas por “questões políticas” e “porque ele era o comandante dos PMs” acusados. “Entrei com recurso no TJ-RJ contra a pronúncia, devido à inexistência de provas, e no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para a transferência dele para o Rio. A prisão preventiva dele não tem fundamento jurídico e nem necessidade”, defende.
Esse tenente-coronel preso tinha uma rivalidade antiga com a Patrícia, ele prendeu ela em 1989 durante um jogo de futebol"
Técio Lins e Silva, advogado da família da juíza
Ordem para a execução
O defensor público Jorge Alexandre que defende o cabo Sérgio, o único que mantém até então a delação premiada e é réu confesso do crime, admite que não tem provas “efetivas” de que o tenente-coronel Cláudio deu a ordem para a execução.
“Meu cliente dá a entender que o Cláudio sabia, mas provas efetivas não têm. Há provas circunstâncias que levam a crer ou a entender que o coronel soubesse, mas não que ele tenha ordenado”, diz. “O único que deu detalhes de que o coronel sabia e orientou foi o cabo Jeferson, mas que depois voltou atrás na Justiça e disse ter sido obrigado pelos policiais a assinar a confissão”, acrescenta o defensor.
“Há uma delação premiada que ele assinou na delegacia, mas diz que foi coagido a isso e mudou em juízo, negando que tenha dito isso. O Jeferson diz que ouviu dos policiais que, se não assinasse, seria transferido para um presídio, e hoje está em Bangu 1, que é um presídio de alta periculosidade e correndo risco de vida”, diz a advogada do cabo Araujo, Andrea Perazoli.
“O Jeferson nega o crime e falou em juízo que não sabe de nenhum envolvimento do tenente-coronel Cláudio nisso, que mandaram ele falar (que havia)”, acrescenta Andrea, que pediu a transferência do praça para a penitenciária da PM, onde teria maior segurança.
Já a defesa do tenente Benitez afirma que ele “só falará no plenário do júri”. “Ele nega qualquer tipo de participação e desconhece a participação de outras pessoas, tampouco fala sobre o Cláudio. Meu cliente desconhece e refuta todas as acusações feitas pelos cabos na delação premiada”, diz o advogado Zoser Hardman.

Vereadora GRACINHA é a nova presidente da Câmara municipal da Ilhabela

A vereadora Gracinha será a presidente da Câmara de Ilhabela.