Depois de tentar em vão serem recebidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (23), em São Paulo, dois dirigentes do Fórum Permanente dos Ex-perseguidos Políticos procuraram a imprensa para criticar o PT e o governo federal. Um deles, Eduardo Ferreira de Albuquerque, de 56 anos, foi preso e torturado em 1980 por ter pichado um muro, na capital, com a frase "Soltem o Lula". Na época, o então líder sindical estava preso por liderar greves na região do ABC paulista.
Albuquerque e Francisco Ferreira de Oliveira, 80 anos, diretor tesoureiro do Fórum, queriam pedir a intervenção de Lula junto ao Ministério da Justiça para liberar o pagamento de indenizações de anistiados políticos que estão em atraso. Oliveira participou da luta armada contra o regime militar junto com a presidente Dilma Rousseff e passou dois anos e oito meses preso. Eles não conseguiram passar do portão do Instituto Lula, onde o ex-presidente dá expediente. "Quando o Lula estava preso, fiz mobilização para que o libertassem e acabei sofrendo oito dias de tortura, além de terem me tirado o emprego. Agora, ele bate a porta na minha cara", reclamou Albuquerque.
"Sou do PT, mas o partido chegou ao poder e agora não cumpre a lei", completou Oliveira. Segundo ele, pelo menos 13 processos de anistia foram julgados no Estado de São Paulo e tiveram a decisão publicada, mas os beneficiários continuam sem receber a indenização. De acordo com o dirigente, a Lei da Anistia prevê o pagamento em até 60 dias após a publicação do julgado. "Temos casos que são de 2001 e os companheiros estão morrendo à míngua sem terem recebido um centavo." Oliveira contou que decidiu ir ao instituto depois de tentar o encontro com Lula durante vários meses para pedir que interviesse junto a Dilma.
Ele e o colega foram atendidos no portão pelo presidente da entidade, Paulo Okamoto, mas não conseguiram o encontro com Lula. Naquele momento, o ex-presidente atendia o deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG) e, segundo Okamoto, não havia condições de incluir os ex-presos na agenda. Revoltado, Albuquerque disse que fará um plantão na frente do prédio em que Lula reside, em São Bernardo do Campo, até entregar a reivindicação dos ex-presos políticos a ele. "Fico revoltado porque o Lula agora recebe o Maluf (deputado federal Paulo Maluf PP-SP), mas não recebe a gente que lutou por ele", desabafou.
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
sábado, 25 de agosto de 2012
Russomanno passa José Serra e mostra força em São Paulo
Celso Russomanno experimenta crescimento constante nas pesquisas de intenção de voto em São Paulo
A última pesquisa divulgada antes do início da campanha eleitoral na televisão, na terça-feira (21), deu ao candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno mais confiança de que pode surpreender seus concorrentes. Publicados pelo jornal “Folha de S.Paulo”, os números mostram que ele aparece, pela primeira vez, à frente de José Serra (PSDB) na disputa. Russomanno lidera com 31% das intenções de voto. Serra aparece em segundo lugar com 27%.
Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos continuam tecnicamente empatados. O petista Fernando Haddad aparece com 8%, e Gabriel Chalita (PMDB) tem 6% das intenções de voto.
Em relação à pesquisa anterior, de 19 e 20 de julho, Celso Russomanno cresceu cinco pontos, enquanto José Serra caiu três.
O Datafolha também contabilizou a rejeição dos candidatos à Prefeitura de São Paulo, dando outros motivos para otimismo de Russomanno. Dos entrevistados, 12% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. A rejeição de José Serra cresceu de 32% (junho) para 38% no período de um mês.
Confiança
Na terça-feira (21), Celso Russomanno pregou a humildade, dizendo que, mesmo na liderança, a postura de sua campanha será como “se estivesse em último lugar”.
Ele concedeu entrevista à imprensa rebatendo com bom humor as análises de alguns cientistas políticos de que, com o início da propaganda eleitoral, sua candidatura vai desidratar. “Eu estou mais magro de tanto andar nas ruas. Essa é a única desidratação que acredito. O resto (do que disseram) eu ouvi e o resultado foi diferente do que todos os analistas disseram”, avaliou.
Celso Russomanno terá apenas 2m12s para o programa eleitoral na televisão, enquanto os concorrentes José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), contam com mais de 7 minutos cada um.
O Novo
Enquanto comemorava, o candidato a vice na chapa de Russomanno, Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB), afirmou que o político do PRB representa o que “realmente existe de novo” nestas eleições.
“O novo chama-se Celso Russomanno. Esse é o novo que traz projetos, que traz ética na política”, afirmou, em referência ao bordão do “novo” utilizado por boa parte dos candidatos à sucessão de Gilberto Kassab, como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
Em discurso na nova sede do comitê de campanha do PRB, localizado na região da avenida Paulista, D’Urso falou ao lado de Russomanno e do presidente nacional do PRB e coordenador da campanha em São Paulo, Marcos Pereira.
Para Luiz Flávio D’Urso, a pesquisa Datafolha que aponta Russomanno com 31% dos votos contra 27% de José Serra, é “um registro de satisfação pelo momento de sinergia e união” dos partidos que integram a coligação do candidato do PRB. (Com agências)
Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos continuam tecnicamente empatados. O petista Fernando Haddad aparece com 8%, e Gabriel Chalita (PMDB) tem 6% das intenções de voto.
Em relação à pesquisa anterior, de 19 e 20 de julho, Celso Russomanno cresceu cinco pontos, enquanto José Serra caiu três.
O Datafolha também contabilizou a rejeição dos candidatos à Prefeitura de São Paulo, dando outros motivos para otimismo de Russomanno. Dos entrevistados, 12% dizem que não votariam nele de jeito nenhum. A rejeição de José Serra cresceu de 32% (junho) para 38% no período de um mês.
Confiança
Na terça-feira (21), Celso Russomanno pregou a humildade, dizendo que, mesmo na liderança, a postura de sua campanha será como “se estivesse em último lugar”.
Ele concedeu entrevista à imprensa rebatendo com bom humor as análises de alguns cientistas políticos de que, com o início da propaganda eleitoral, sua candidatura vai desidratar. “Eu estou mais magro de tanto andar nas ruas. Essa é a única desidratação que acredito. O resto (do que disseram) eu ouvi e o resultado foi diferente do que todos os analistas disseram”, avaliou.
Celso Russomanno terá apenas 2m12s para o programa eleitoral na televisão, enquanto os concorrentes José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), contam com mais de 7 minutos cada um.
O Novo
Enquanto comemorava, o candidato a vice na chapa de Russomanno, Luiz Flávio Borges D’Urso (PTB), afirmou que o político do PRB representa o que “realmente existe de novo” nestas eleições.
“O novo chama-se Celso Russomanno. Esse é o novo que traz projetos, que traz ética na política”, afirmou, em referência ao bordão do “novo” utilizado por boa parte dos candidatos à sucessão de Gilberto Kassab, como Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB).
Em discurso na nova sede do comitê de campanha do PRB, localizado na região da avenida Paulista, D’Urso falou ao lado de Russomanno e do presidente nacional do PRB e coordenador da campanha em São Paulo, Marcos Pereira.
Para Luiz Flávio D’Urso, a pesquisa Datafolha que aponta Russomanno com 31% dos votos contra 27% de José Serra, é “um registro de satisfação pelo momento de sinergia e união” dos partidos que integram a coligação do candidato do PRB. (Com agências)
Lula Serra chama plano do PT de 'bilhete mensaleiro'
A campanha do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, utilizou ontem o horário eleitoral no rádio para chamar de "mensaleiro" o projeto de Bilhete Único Mensal proposto pelo petista Fernando Haddad, numa referência ao escândalo em julgamento no Supremo Tribunal Federal que tem ex-dirigentes do PT como réus. Na quarta-feira, o tucano havia sido criticado - também no rádio - pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter renunciado à Prefeitura em 2006.
"Tem um candidato prometendo um bilhete de transporte mensal, o bilhete mensaleiro. Mas assim fica mais caro e não vale nem para o trem nem para o metrô", diz um personagem da propaganda de Serra. "Tem de ficar esperto, esse cara é o mesmo que criou a taxa do lixo", responde o locutor do programa sem citar o nome de Haddad, mas fazendo referência à cobrança instituída pela gestão de Marta Suplicy (2001-2004), na qual o petista atuou na Secretaria de Finanças.
Nesta primeira semana de horário eleitoral gratuito, o rádio é o lugar preferido para críticas entre os candidatos, que procuram adotar discurso mais positivo na televisão, destacando conquistas e propostas.
Coincidentemente, o Bilhete Único Mensal, promessa de Haddad de oferecer ao usuário dos ônibus municipais a opção de pagar uma tarifa fixa por mês, de cerca de R$ 150, que permita viagens ilimitadas, foi o tema da propaganda do PT no rádio ontem.
A equipe do candidato petista entrou na Justiça Eleitoral com um pedido de resposta à peça de Serra. Aliados de Haddad afirmaram que já esperavam que o tema do mensalão fosse trazido para o contexto das eleições municipais. Disseram-se surpresos, porém, com o fato de que isso tenha ocorrido já no início da campanha eleitoral de rádio e TV.
Ontem, Haddad disse que a peça do PSDB subestimava a capacidade do eleitor de compreender a sua proposta e apostava na desinformação como instrumento de debate político. Questionado, Serra não quis comentar o caso. "Não ouvi o rádio", afirmou.
O candidato do PMDB, Gabriel Chalita, também usou o rádio ontem para criticar Serra pelo fato de o tucano ter deixado a Prefeitura no meio do mandato. Em uma conversa entre duas mulheres, uma delas diz que "tem uns e outro que prometem que vão fazer e que vão cuidar e, na hora H, deixam a cidade na mão". E a outra completa: "E vem de novo para pedir voto".
Inserções.Serra tem usado também os spots veiculados no rádio para criticar as gestões anteriores à dele e à de seu sucessor Gilberto Kassab (PSD), especialmente no período em que Marta governava a cidade.
Em uma inserção de 15 segundos, uma músico, em ritmo de forró, afirma que o povo não esqueceu "das escolas de lata, dos postos sem remédios e dos coqueiros do PT".
Essas escolas foram instaladas em contêineres de zinco por Celso Pitta (1997-2000). Quando a petista estava na Prefeitura, houve problemas de abastecimento de remédios nos postos de saúde. Ela também foi criticada na época por gastar R$ 35 milhões em mudas de coqueiros para projetos paisagísticos.
Em outro spot, a canção diz que o PT, após sair da Prefeitura, deixou a cidade endividada e coube a Serra reorganizar as finanças municipais. O fato de as administrações anteriores não terem construído nenhum hospital também é lembrado em outra inserção. "Antes de o Serra ser prefeito, o negócio tava mal. Eram 17 anos sem um novo hospital."
Programas são mais espontâneos no rádio
Por que será que os programas eleitorais dos candidatos a prefeito de São Paulo usam o rádio como um palanque mais apimentado? Primeiro, porque a audiência do rádio nos horários da manhã é muito grande. Indo ao trabalho, motoristas fixam a atenção nos duelos verbais que já começaram. Para Lula, José Serra vai renunciar de novo. Para Serra, o Bilhete Único prometido por Fernando Haddad é "mensaleiro", uma alusão nada sutil ao mensalão. E, na prática, o que se escreve nos livros de marketing político, de que ataques pessoais não funcionam como boa estratégia para o convencimento do eleitorado, simplesmente não funciona neste momento da campanha. No rádio, os candidatos sentem-se mais à vontade, quase que conversando sozinhos e, por isso, sem papas na língua - já que o linguajar do rádio tem que ser o mais espontâneo possível. Gritado. Provocador. Para chamar mesmo a atenção. O que pode ajudar muito os candidatos neste veículo, mais do que ideias em debate ou cutucões, são os jingles. Se virem crianças cantando o seu jingle de campanha, os candidatos já podem comemorar. Cantem e não se esbofeteiem. Essa é a dica aos candidatos.
O mesmo Detran, dois atendimentos bem diferentes
Os dois postos são oficiais do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), mas, para o usuário, parecem dois órgãos completamente diferentes: um quase sem fila, com funcionários para ajudar e estrutura nova em folha; o outro, com longas filas, informações desencontradas e instalações em um prédio improvisado. Além do desconforto, o tempo de espera chega a ser cinco vezes maior de um para o outro.
O posto das filas fica na unidade Armênia da Avenida do Estado, na região central. Atende cerca de 8 mil pessoas por dia e tem 178 funcionários. O sem fila funciona no Shopping Interlar, em Interlagos, na zona sul, e dispõe de 193 funcionários para atender 3,5 mil pessoas. O prédio da Armênia ocupa espaço que já foi da Subprefeitura da Sé, onde as obras de adaptação continuam.
O Estado acompanhou nesta semana usuários nas unidades da Armênia e de Interlagos para comparar os serviços. A diferença entre o tempo de atendimento passou de duas horas em alguns guichês. E as queixas sobre as filas, comuns no órgão, só foram ouvidas na Armênia.
Um dos serviços básicos do Detran - transferir propriedade de veículo - retrata bem a diferença. Na Armênia, a professora Maria Aparecida Dourado, de 41 anos, demorou 3h30. "A fila estava grande e eu tive de pegar outra fila porque o licenciamento estava atrasado", contou, reclamando da dificuldade para estacionar.
Já em Interlagos, o também professor Ivo Duprat, de 24, gastou 30 minutos para a transferência. O único problema apontado está no site do Detran, que não informou sobre a necessidade de levar a razão social. "Por isso, tive de voltar hoje."
Em outro serviço, a diferença de espera é ainda maior. Em Interlagos, o administrador Eduardo Silveira, de 41 anos, demorou 30 minutos para transferir sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do Rio para São Paulo. Já o engenheiro gaúcho Gabriel Agostini, de 28, que também queria transferir a CNH a São Paulo perdeu 4h fazendo a transferência na Armênia. Como precisou transferir também o carro, ficou mais meia hora lá. Mas não conseguiu fazer o último serviço. "Estou só com a habilitação, mas precisa do RG, que ficou no Sul", disse. "Esse processo todo faz parecer que estou mudando de País, não de Estado."
Estrutura. Locais para sentar, distribuição de senhas e letreiros luminosos informando quem é o próximo a ser atendido marcam os novos endereços do Detran - além do posto em Interlagos, há outro no Shopping Aricanduva, na zona leste. Na Armênia, o Detran mantém as filas organizadas em caracol.
Guilherme Araújo apresenta novidades para uma nova gestão com o PRB, muitas mudanças vão acontecer, vejam quais serão as nossas prioridades:
Transportes públicos: será constituída a secretaria de transportes e
extinta a secretaria de transito, essa secretaria será transformada em uma
diretoria dentro da secretaria de transportes. Essa diretoria tem a
responsabilidade de fiscalizar e refazer os itinerários e horários e será
obrigatório ter no mínimo 01 (um) ônibus circulando nos horários de 00h00min a
05h00min e que todas as empresas prestadoras de serviços como empresas de
ônibus e funerárias deverá ter os carros emplacados em Caraguatatuba.
Saúde: concursos públicos e contratação emergencial de médicos e
profissionais da saúde, construção de 01 (um) hospital municipal de base, 01
(uma) policlínica especializada em pediatria, mulher e geriatria com
atendimento 24horas;
Funerária: uma funerária municipal e os munícipes terão os
sepultamentos gratuitos desde que tenha o rendimento de 01 (um) salário mínimo
vigente;
Funcionários públicos: plano de carreira
e melhor salário, concursos em todas as áreas.
Educação: regularizar os salários dos profissionais da educação
tendo como base os mesmo salários que são pago São Sebastião com, mas 5% em
gratificação e regularizar o plano de acumulo de cargos.
Caraguatatuba precisa de reformas políticas urgentes
Gostaria de alertar que a
nossa Caraguatatuba necessita, com urgência, de reformas essenciais no Legislativo.
Faltam também planos estratégicos, sobretudo para as áreas da educação, cultura, saneamentos básicos e transporte.
O PRB conta com você na hora de você escolher na urna o seu candidato...
Faltam também planos estratégicos, sobretudo para as áreas da educação, cultura, saneamentos básicos e transporte.
Ora, se é difícil fazer
grandes reformas e grandes planos estratégicos, podemos, pelo menos, avançar
aos poucos na hora de votar e escolher melhor os nossos vereadores a serem eleitos.
O que não podemos é continuar
parados, sem avançar nas reformas que agora parecem adiáveis, mas serão vistas
como urgentes, quando chegar à próxima crise.
O PRB conta com você na hora de você escolher na urna o seu candidato...
Aviso aos seguidores
Aviso
aos seguidores, a partir e hoje o Blog do Guilherme Araújo NÃO vai aceitar
as matérias que são enviadas através de e-mails, MSN, torpedos e muitas das
vezes o consultor de negócios e políticas Guilherme Araújo é procurado por
assessores de vereadores, funcionários da Câmara Municipal de Caraguatatuba e
Prefeitura Municipal de Caraguatatuba para denunciar sobre diversos assuntos.
As
publicações e postagens (só) serão publicadas após o denunciante autorizar que
sua identidade seja revelada, esta medida esta sendo tomada, porque que as
mesmas pessoas que enviam as matérias, são os mesmos que vem atualmente
criticando arduamente o Blog do Guilherme Araújo pelos 04 (quatros)
cantos da cidade de Caraguatatuba.
Obrigado
Estou muito feliz com o resultado das enquetes e visita aos
moradores e eleitores de Caraguatatuba. Agradeço de coração a cada um dos
cidadãos que acreditam na mudança verdadeira e que enxergam em mim, no meu
partido, o PRB, e nos aliados da coligação "Avança Caraguá" a
alternativa que Caraguatatuba tanto buscava.
Queremos escrever uma nova história para Caraguatatuba na qual as pessoas que vivem nesta terra sejam personagens principais. A colaboração e a participação de todos são reflexos desse resultado positivo. É possível, sim. Tá na nossa mão.
Obrigado pelos apoios de intenções de voto. Seguirei com humildade trabalhando cada dia mais até o último minuto. Quero muito que vocês participem da construção dessa nova história!
STF concede liberdade a fazendeiro acusado de matar Dorothy Stang
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu, nesta terça-feira, 21, liminar em habeas corpus que determina liberdade provisória para Regivaldo Pereira Galvão, condenado pelo Tribunal do Júri de Belém (PA) a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Mae Stang. Segundo o ministro, o alvará de soltura deve ser cumprido "com as cautelas próprias", caso Regivaldo não esteja preso por outro motivo. Regivaldo está preso em Altamira (PA) desde setembro de 2011, quando se apresentou à polícia.
Marco Aurélio afirmou que a prisão preventiva deve se basear em razões objetivas e concretas, capazes de corresponder às hipóteses que a autorizem. Na decisão, o ministro afirma que, na sentença, "o juízo inviabilizou o recurso em liberdade com base no fato de o Tribunal do Júri haver concluído pela culpa", determinando a expedição do mandado de prisão. "Deu, a toda evidência, o paciente como culpado, muito embora não houvesse ocorrido a preclusão do veredicto dos jurados", afirmou.
Em maio, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia negado pedido de habeas corpus em favor do fazendeiro. O réu teve prisão preventiva decretada pelo presidente do Tribunal do Júri, como garantia de manutenção da ordem pública, e ingressou no STJ com pedido para recorrer em liberdade.
Dorothy Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros, no município de Anapu (PA). Na época, a defesa já havia alegado que o fato de o réu responder por crime hediondo não o impediria de recorrer em liberdade. Apontou também que haveria constrangimento ilegal na decisão que determinou a prisão preventiva, pois não haveria fato novo que a justificasse.
Defesa comemora e já fala em enviar novo texto ao STF
Ricardo Lewandowski devolveu a esperança, a confiança e o sorriso à defesa dos réus do mensalão. A absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) fez seu advogado, o criminalista Alberto Zacharias Toron, deixar o Supremo Tribunal Federal no início da noite reverenciando "a densidade" do voto do ministro revisor e se declarando "muito feliz, muito feliz mesmo", enquanto era cumprimentado e beijado por colegas de beca. "Toron, você é dez, dez, dez", abraçou-o Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o marqueteiro Duda Mendonça.
O voto de Lewandowski empolgou até quem não foi julgado ontem. Márcio Thomaz Bastos, o decano dos causídicos, viu na manifestação do revisor a brecha que esperava para retocar sua estratégia em favor do cliente, o executivo Roberto Salgado, do Banco Rural. "Provavelmente, apresentaremos novo memorial à luz das discussões de hoje (ontem). O contraditório (entre revisor e relator) é sempre melhor que o monólogo."
A defesa andava carrancuda, apreensiva até, sobretudo ao final da sessão de quarta-feira, quando o revisor se pôs a condenar implacavelmente - Henrique Pizzolato, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e dois peculatos; Marcos Valério e seus ex-sócios, Cristiano Paz e Ramón Hollerbach, por corrupção ativa e dois peculatos. Mas, ontem, o cenário mudou.
"Vamos ter agora dois pontos de apoio, o voto do relator e o do revisor, para que os outros ministros façam as suas opções, ou até apareça uma terceira posição", declarou Thomaz Bastos.
O fator Lewandowski o faz mirar lá na frente alguma medida que possa fazer esticar no tempo a solução final do julgamento.
Para Toron, Barbosa "não apenas ignorou as provas dos autos, como as que apresentou foram distorcidas". Indagado sobre o fato de o revisor ter condenado todos os outros réus desse bloco e absolvido o deputado, ele ponderou: "As imputações são diferentes. Mas ainda não há nada a ser comemorado, vamos aguardar a continuação do julgamento." Ao sair do plenário, ele deparou com foguetório dos grevistas no entorno da Corte e não resistiu: "É por causa do João Paulo?"
Jantar que une acusação, defesa e juiz
Os atores do mensalão frequentam dois cenários distintos em Brasília. Nos dias de sessão do Supremo Tribunal Federal, à tarde, advogados e ministros guardam distância protocolar e, não raras vezes, os bacharéis são tratados rispidamente. À noite, em festas pela capital, os doutos se confraternizam.
"Foi uma festa absolutamente democrática", disse ontem o advogado José Gerardo Grossi, de 80 anos, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, aniversariante da noite de quarta-feira. Carismático, ele recebeu no tradicional Palace Brasília Hotel muitos convidados. Estavam no mesmo ambiente protagonistas e coadjuvantes do mensalão - acusação, defesa e julgador - como o ministro Marco Aurélio Mello e a mulher do ex-ministro José Dirceu, Evanise Santos.
O próprio Dirceu, que está recluso enquanto transcorre o julgamento, fez questão de ligar para o anfitrião e o felicitou. "Ele (Dirceu) me ligou parabenizando, é outra pessoa de quem gosto muito", afirmou Grossi.
A festa reuniu os notáveis da advocacia criminal, ora defensores dos réus do esquema que abalou o governo Lula. Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça e advogado do executivo José Roberto Salgado, do Banco Rural, Arnaldo Malheiros Filho, que representa Delúbio Soares, Alberto Zacharias Toron, defensor do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), Pierpaolo Bottini, constituído pelo ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP).
No mesmo ambiente, estavam o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e seu antecessor, Antonio Fernando de Souza, acusadores do mensalão. Assim como o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu de outro mensalão - o mineiro.
Língua afiada. Num canto, faceiro, Marco Aurélio estava rodeado pelos convivas e, com a língua afiada, de tudo falava. Indagado sobre o que quis dizer com contraponto no julgamento, ele assim se manifestou: "Pretendi restabelecer a harmonia na Corte".
Aqui e ali, o tema das rodinhas era o julgamento. "O comentário geral era a expectativa em relação à conclusão do voto do relator", disse o ministro Marco Aurélio. "Houve uma inversão na apreciação da conduta dos réus."
O anfitrião ficou emocionado com o carinho recebido dos amigos. "A festa foi absolutamente democrática. Veio o José Batista Sobrinho, do Friboi, maior abatedouro de carne bovina do mundo, e a Maria José, que passa a nossa roupa há muitos anos", disse Grossi
Direito GV comenta semana do julgamento do mensalão
Os ministros do STF deram continuidade nesta semana ao julgamento da Ação Penal 470, conhecida como o processo do mensalão, dando os primeiros votos de condenação e absolvição aos envolvidos no esquema de corrupção. Acompanhe a análise feita pelos professores da Direito GV sobre o caso.
Acompanhe o balanço da semana com os professores da Direito GV:
Veja também a página especial sobre o caso do mensalão e fique por dentro das novidades do julgamento, considerado o mais complexo já enfrentado pela Corta suprema.
'Meu pai já foi condenado, destruíram a imagem dele'
A reclusão adotada pelo ex-ministro José Dirceu desde a aproximação do julgamento do mensalão tem sido reproduzida por sua família e amigos mais próximos para evitar qualquer declaração sobre o escândalo. Mas seu filho mais velho, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), rompeu o silêncio e falou sobre como o réu e sua família estão vivendo esses "sete anos de pancadaria", desde que Dirceu deixou a Casa Civil.
Como seu pai está enfrentando o julgamento do mensalão?
São sete anos de pancadaria, né? Meu pai está sendo massacrado. Nada do que acontecer daqui para frente pode ser pior, nem para ele, nem para nós, do que tudo o que passamos nesses sete anos. É tão difícil falar sobre isso, por isso nunca falo. Vou dizer o quê? Ele é meu pai e eu amo o meu pai.
E vocês, filhos, como reagem ao ver seu pai sendo julgado como mentor do mensalão?
Eu ainda estou mais acostumado com o jogo político, vivo na política há muitos anos, sou jovem, tenho 34 anos, mas tenho uma trajetória considerável, já fui prefeito de Cruzeiro do Oeste (Paraná) por duas vezes. Mas para as minhas duas irmãs, que não são dessa área, está sendo ainda mais difícil de lidar com esta situação. Elas são novas, uma delas tem 22, a outra tem 24 anos, imagine como fica a cabeça delas?
O senhor disse que nada pode ser pior do que o que já passaram. Nem se ele for condenado?
Mas ele já foi condenado. Destruíram a imagem dele, que tanto tempo ele levou para construir. O que pode ser pior que isso? É um massacre, inclusive por parte da mídia. É claro que estamos todos confiantes no resultado do julgamento do Supremo. Mas ele vive como condenado. E a família sofre junto, eu, minhas irmãs, minha avó de 92 anos, que é a mãe dele.
Sua avó acompanha o noticiário sobre o assunto?
Ah, ela não entende exatamente o que está acontecendo, mas ela lê, assiste aos jornais na TV. É muito difícil para ela. Traçando um paralelo, a minha avó foi criada na Igreja Católica, ela nunca entendeu essa coisa de guerrilha, da qual meu pai participava. Passados dez, 20 anos, hoje ter sido engajado nas lutas de guerrilha é até motivo de orgulho nacional. Essas acusações de agora, daqui a um tempo, vão pesar. Não sei qual será o peso, mas haverá.
Defesa comemora e já fala em enviar novo texto ao STF
Ricardo Lewandowski devolveu a esperança, a confiança e o sorriso à defesa dos réus do mensalão. A absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) fez seu advogado, o criminalista Alberto Zacharias Toron, deixar o Supremo Tribunal Federal no início da noite reverenciando "a densidade" do voto do ministro revisor e se declarando "muito feliz, muito feliz mesmo", enquanto era cumprimentado e beijado por colegas de beca. "Toron, você é dez, dez, dez", abraçou-o Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o marqueteiro Duda Mendonça.
O voto de Lewandowski empolgou até quem não foi julgado ontem. Márcio Thomaz Bastos, o decano dos causídicos, viu na manifestação do revisor a brecha que esperava para retocar sua estratégia em favor do cliente, o executivo Roberto Salgado, do Banco Rural. "Provavelmente, apresentaremos novo memorial à luz das discussões de hoje (ontem). O contraditório (entre revisor e relator) é sempre melhor que o monólogo."
A defesa andava carrancuda, apreensiva até, sobretudo ao final da sessão de quarta-feira, quando o revisor se pôs a condenar implacavelmente - Henrique Pizzolato, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e dois peculatos; Marcos Valério e seus ex-sócios, Cristiano Paz e Ramón Hollerbach, por corrupção ativa e dois peculatos. Mas, ontem, o cenário mudou.
"Vamos ter agora dois pontos de apoio, o voto do relator e o do revisor, para que os outros ministros façam as suas opções, ou até apareça uma terceira posição", declarou Thomaz Bastos.
O fator Lewandowski o faz mirar lá na frente alguma medida que possa fazer esticar no tempo a solução final do julgamento.
Para Toron, Barbosa "não apenas ignorou as provas dos autos, como as que apresentou foram distorcidas". Indagado sobre o fato de o revisor ter condenado todos os outros réus desse bloco e absolvido o deputado, ele ponderou: "As imputações são diferentes. Mas ainda não há nada a ser comemorado, vamos aguardar a continuação do julgamento." Ao sair do plenário, ele deparou com foguetório dos grevistas no entorno da Corte e não resistiu: "É por causa do João Paulo?"
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