GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 25 de agosto de 2012

Defesa deve comandar segurança de eventos


Cauteloso e escolhendo com cuidado as palavras, o ministro da Defesa, Celso Amorim, indicou ontem que o órgão se prepara para assumir o comando da segurança nos grandes eventos previstos para o Brasil de 2013 a 2016, como a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A medida colocaria em papel secundário a Polícia Federal, cujos agentes atualmente participam das greves por aumento salarial e reestruturação da carreira.
Amorim afirmou que caberá à presidente Dilma Rousseff determinar qual será o papel das Forças Armadas nesse caso, mas ressaltou que os militares estarão prontos, se forem chamados, para cumprir a missão. "Não estamos reivindicando nada. Agora, se for necessário, naturalmente estaremos (prontos). Alguma função seguramente haverá", afirmou Amorim, após participar de evento na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O ministro destacou que quem fará o controle do espaço aéreo durante os eventos será a Força Aérea Brasileira e lembrou que, durante a Rio+20, navios da Marinha patrulharam o litoral. Também na defesa cibernética, declarou, poderá haver ajuda da área militar. "Agora, qual papel exatamente, vamos ter é a presidenta que vai decidir", repisou.
O ministro ressaltou que as Forças Armadas também têm como atributo atuar na área de segurança pública, de forma "supletiva". "A Constituição prevê que (segurança pública) é primordialmente tarefa dos Estados. Mas evidentemente quando há um envolvimento, o poder público federal também pode ser acionado. Como de fato foi por exemplo no caso da Rio+20. O que vai acontecer exatamente nos eventos futuros eu não sei, porque a presidenta é quem vai decidir. E as Forças Armadas desempenharão o papel que for pedido a elas desempenhar."

Voto prenuncia vitória da tese do caixa 2, diz Bastos


O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos disse ontem que o voto do revisor Ricardo Lewandowski, pela absolvição do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) no julgamento do mensalão, abre caminho para o triunfo da tese de caixa 2.
"Acho que é um começo de reconhecimento da procedência dessa tese. De certa maneira é uma vitória da tese do caixa 2, que não fui eu quem criou, apesar dessa lenda urbana aí de que fui eu quem inventou."
Caixa 2 é a versão apresentada por um núcleo de réus do mensalão para tentar justificar saques em espécie na boca do caixa. A proposição de crime eleitoral se contrapõe à acusação da Procuradoria da República - endossada pelo relator, Joaquim Barbosa -, que imputa aos acusados peculato, quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro e evasão, ilícitos punidos com reclusão.
João Paulo alegou que os R$ 50 mil que sua mulher resgatou em uma agência do Banco Rural foram usados para pagamento de pesquisas eleitorais. "Isso (tese de caixa 2) vai ser agora caldeado nos debates", prevê Thomaz Bastos. "Deixamos o pensamento único, que é o pensamento da acusação, encampado pelo relator, e passamos a um outro tipo de pensamento. Agora tem divergência e, portanto, tem diálogo e discussão, avaliação e sopesamento de teses. O julgamento fica mais vivo e mais justo."
Bastos foi homenageado em almoço oferecido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), no Jockey Club, e fez palestra sobre direito de defesa. Nos autos da Ação Penal 470 é defensor do executivo José Roberto Salgado, do Banco Rural. Para ele, "depois do voto do Lewandowski, o voto dos outros ministros vai ser mais vivo, mais submetido a debate, à discussão, porque abriu uma outra vereda".
Cronograma. Thomaz Bastos reprovou a hipótese de o ministro Cezar Peluso, que se aposenta no dia 3, antecipar seu voto integralmente. "Votar antecipadamente é um direito que ele tem, é bom que ele vote. É um juiz experimentado, conhece esse processo desde o começo. Mas não acredito que ele possa, nem deva, apresentar voto completo porque iria assumir o papel de relator e de revisor. Iria votar sobre matérias que não foram discutidas nem por um nem pelo outro, então iria tomar essa posição, o que acho que é ilegal. Não acredito que ele vá fazer isso."
O ex-ministro fez críticas à lentidão do julgamento. "O cronograma do julgamento já foi mesmo para o espaço, não vai ser obedecido. Fui intimado a permanecer no julgamento até 30 de agosto, mas acho que não termina nem em 30 de setembro, pelo andar da carruagem."
Na palestra para cem advogados, o ex-ministro protestou contra a censura que sofreu por ter defendido o contraventor Carlos Cachoeira - até um amigo, professor de Direito, o reprovou por e-mail que chegou ao seu conhecimento. "Vivo essa quadra da minha vida como se fosse uma espécie de Joana D'Arc do direito de defesa. Fui questionado, incompreendido, eu, que tenho biografia notória, fui ministro da Justiça e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Senti na pele e na carne como é importante o direito de defesa. Criou-se certa indignação, como se alguns acusados não merecessem a defesa. Levar esse raciocínio no limite é a estrada aberta para o Estado de ditadura. Nem na ditadura militar talvez tenhamos tido tamanha escalada contra o direito de defesa."
Ele reportou-se ao julgamento do mensalão e ao episódio em que o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, indeferiu rispidamente a manifestação de um defensor. "Até no STF tentou-se calar a palavra do advogado, tentou-se censurar a temperatura alta que o advogado deve usar quando quer efetivamente defender uma pessoa quando precisa cumprir o seu dever de afrontar o juiz, de transgredir o juiz, de invocar a suspeição do juiz. Novos obstáculos, novos tsunamis estão aparecendo no horizonte contra o direito de defesa."

'Juiz não pode se pautar por opinião pública', diz revisor


O ministro revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, disse ontem que já esperava críticas por seu voto pela absolvição do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e afirmou não pautar suas decisões pela opinião pública. Defendeu a independência do Judiciário e disse esperar que os magistrados não temam "pressões de qualquer espécie".
"Acho que o juiz não deve ter medo das críticas porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis. Não pode se pautar pela opinião pública", afirmou. "Já esperava as críticas, as incompreensões, isso faz parte do nosso trabalho. Mas eu tenho certeza de que o Brasil quer um Judiciário independente, um juiz que não tenha medo de pressões de qualquer espécie."
O voto do revisor pela absolvição do deputado João Paulo Cunha e dos ex-sócios da SMPB - Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach - no caso do contrato da agência com a Câmara dos Deputados, marcou sua primeira divergência com o relator do processo, Joaquim Barbosa. Para Lewandowski, o petista não cometeu os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e dois peculatos que foram atribuídos a ele pelo Ministério Público. Barbosa, ao contrário, entendeu que o réu deve ser condenado em todos estes casos - e pediu também a condenação dos sócios da SMPB por corrupção ativa e peculato.
Lewandowski procurou minimizar a divergência e afirmou que isso vai auxiliar o tribunal a tomar uma decisão. "Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o que se contém nos autos."
O ministro disse ainda não se preocupar se vencerá a disputa com Barbosa. "Nós, que vivemos em um ambiente colegiado, estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente, nós defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, é o destino dos réus."
O revisor afirmou que nos próximos itens ele e Barbosa podem abreviar a exposição em plenário fazendo a distribuição do voto aos colegas. "Eu tenho certeza de que nós podemos melhorar o nosso processo, nossa metodologia de julgamento, abreviando os votos", disse. "Vamos fazer o possível para que esse processo tenha um curso célere", completou Lewandowski.
Desfalque. A uma semana de deixar o Supremo ao se aposentar compulsoriamente por causa do aniversário de 70 anos, o ministro Cezar Peluso mantém o suspense sobre sua participação no julgamento do mensalão. Ontem, ao receber a Medalha do Pacificador no Quartel-General do Exército, em Brasília, o ministro recusou-se a dizer se antecipará a íntegra de seu voto antes de se aposentar ou se sua participação será curta. "Vocês verão na hora oportuna", disse Peluso.
Ministros afirmaram que Peluso não deve antecipar seu voto dando suas sentenças sobre todos os réus - e não de forma "fatiada" conforme o rito sugerido por Barbosa e aceito pelo plenário do Supremo. Ainda segundo os ministros, Peluso deve apenas cumprir o cronograma normal de julgamento. Assim, deve votar no primeiro dos itens da ação penal do mensalão, que envolvem os contratos do fundo Visanet, do Banco do Brasil e da Câmara dos Deputados com as agências de publicidade do empresário mineiro Marcos Valério. Os réus são Valério e seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e João Paulo.
O chamado "núcleo político do mensalão", no qual está o ex-ministro José Dirceu, está no fim da fila de "fatias". Não deve, portanto, ser julgado por Peluso.

Na TV, candidato tucano apresenta novas propostas

Enquanto os candidatos à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) optaram por repetir seus programas de estreia no horário eleitoral que foi ao ar no período da tarde de ontem, a campanha do tucano José Serra apostou na estratégia de apresentar novas propostas nas áreas da saúde e educação e destacar a parceria com o governador Geraldo Alckmin. Na ponta nas pesquisas de intenção de voto ao lado de Serra, Celso Russomanno (PRB) também apresentou um vídeo novo. A campanha do PRB mostrou imagens de São Paulo ao som da narração de uma mulher que atua como se fosse a cidade. "É preciso estar atenta para não me iludir de novo", diz a narradora, reclamando de estar "cansada de promessas". 

Após absolver João Paulo, Lewandowski diz que 'juiz não pode ceder a pressões'


O ministro revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta sexta-feira, 24, que já esperava "críticas" e "incompreensões" por votar a favor da absolvição do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). Ele defendeu que um juiz não pode dar seu voto de acordo com pressões da opinião pública.
"Eu acho que o juiz não deve ter medo das críticas, porque o juiz vota ou julga com sua consciência e de acordo com as leis, não pode se pautar pela opinião pública", disse Lewandowski após participar de audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o uso do amianto na indústria brasileira.
O ministro admitiu que seu voto foi um "contraponto" ao do relator Joaquim Barbosa, que tinha defendido a condenação. Disse que essa divergência é positiva para ajudar os outros integrantes do Supremo a decidirem. "Cada juiz tem uma visão muito particular do conjunto de provas que existe no processo. Então, esse contraponto entre relator e revisor ajudará os demais ministros a decidirem o que se contém nos autos".
Lewandowski afirmou que o julgamento poderá ser acelerado nas próximas semanas com a distribuição antecipada dos votos e abreviação das exposições. Disse ainda não se importar se seu voto vai sair vencedor ou não.
"Nós que vivemos em um ambiente colegiado, nós estamos acostumados a divergir, a ver nossas posições vencedoras ou perdedoras. Isso faz parte. Nós não levamos nada pessoalmente, defendemos teses. Não é a nossa pessoa que está em jogo, o que está em jogo é o destino dos réus", afirmou o ministro revisor.

Aluna morre na sala de aula e faculdade é acusada de impedir socorro


A estudante Angelita Pinto, de 28 anos, aluna do 1º semestre do curso de Ciências Contábeis das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), morreu na noite desta quinta-feira, 23, dentro de uma sala de aula, no Itaim Bibi, zona sul da capital paulista.
Segundo familiares, a vítima sofria de arritmia cardíaca e parou de tomar os remédios há um mês por orientação médica. Testemunhas disseram à polícia que a aluna começou a passar mal por volta de 21h30, mas os colegas de classe foram impedidos pela faculdade de levá-la ao Hospital São Luiz, que fica a cerca de 2 quilômetros da instituição.
Ainda de acordo com o relato dos estudantes à polícia, amigos de Angelita tentaram socorrê-la dentro da sala de aula até a chegada do Corpo de Bombeiros, cerca de 40 minutos após o primeiro chamado. Uma unidade do SAMU também foi solicitada, mas quando os paramédicos chegaram ao local, a estudante já estava morta.
A reportagem do 'Estado' tenta falar com a direção da FMU desde o começo da manhã desta sexta-feira, mais ainda não houve resposta.
O marido da universitária, José Carlos dos Santos, disse que pretende processar a FMU. "Foi praticamente um homicídio", afirmou. "Não tem uma enfermeira. Se o pessoal comer uma coxinha e engasgar, morre".
A extensão do percurso, feito de carro, entre a faculdade e o Hospital São Luiz, localizado na Rua Doutor Alceu de Campos Rodrigues, no mesmo bairro, é de cerca de 2 quilômetros.

Ambulância levou 19 minutos para chegar à faculdade onde aluna morreu, diz prefeitura


A Secretaria Municipal de Saúde informou que a ambulância do SAMU que atendeu a estudante Angelita Pinto, de 28 anos, na noite de quinta-feira, levou 19 minutos para chegar à unidade do Itaim-Bibi das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), na zona sul da capital paulista. A aluna morreu dentro de uma sala de aula depois de passar mal por cerca de 40 minutos, segundo seu marido, e a polícia investiga se houve omissão de socorro.
A aluna do 1º semestre do curso de Ciências Contábeis tem arritmia cardíaca e seu marido, José Carlos dos Santos, acusa a instituição de ter impedido o resgate da vítima. Segundo testemunhas ouvidas pela polícia, o prédio não tinha médicos, e inspetores não permitiram que colegas levassem Angelita a um hospital. A jovem esperou das 21h30 às 22h12 pelo socorro, segundo Santos.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o primeiro chamado feito ao SAMU foi registrado às 21h46 e a ambulância chegou à faculdade às 22h05, 19 minutos depois. A pasta informa que os bombeiros já estavam no local quando os paramédicos entraram, e que desde a primeira ligação para a central os atendentes passaram orientações sobre como prestar os primeiros socorros. A secretaria não informou qual o tempo médio para se atender uma ocorrência na cidade de São Paulo, nem a origem da viatura empenhada.
O Corpo de Bombeiros foi consultado pela reportagem, mas ainda não informou os horários de chamada e de chegada da ocorrência. O Ministério da Educação (MEC) afirmou que a questão da segurança dentro da faculdade, particular, não é de sua competência.
A FMU foi procurada e ainda não se manifestou.

O primeiro "cochilódromo" de São Paulo


Acaba de abrir as portas num pequeno shopping da Rua Augusta o Cochilo, anunciado como primeiro "cochilódromo" de São Paulo. O serviço conta com quatro cabines acústicas, cada uma abrigando uma cama especial, luz e música suave para relaxamento rápido. O cliente não precisa ter medo de perder a hora. Quando o tempo pré-estipulado chega ao fim, inicia-se o ritual do despertar: a cama vibra e as luzes piscam. Na saída, uma cortesia: um cafezinho para ajudar a enfrentar o restante do dia.
A ideia surgiu em 2010, quando o empresário Marcelo Von Ancken precisou esperar três horas na cidade até o horário de uma reunião e não encontrou um único lugar onde pudesse descansar. "Quando ele chegou em casa e me contou, irritado, sobre seu dia, nós tivemos a ideia de investir no serviço", conta Alícia Jankavski, mulher e sócia de Marcelo. Aberta ao público no início do mês, a casa ainda é alvo de desconfiança. "As pessoas sabem que o cochilo é necessário, mas ficam constrangidas em utilizar o serviço", acredita. A proprietária, no entanto, é otimista. A empresa está firmando parcerias com empresas da região para que os chefes encorajem seus funcionários a reservar alguns minutos do dia para uma soneca. Os preços variam de 15 (15 minutos de cochilo) a 30 reais (uma hora de sono). Quem trabalha no Banco Safra, por exemplo, já ganha 20% de desconto no Cochilódromo.
Uma outra experiência nessa área do cochilo tem 8 anos. Salete Ebone, dona do restaurante Bello Bello, em Pinheiros, já tinha percebido que a soneca depois do almoço era um nicho a ser explorado. Desde 2004, seus clientes são convidados a dar uma dormidinha depois de satisfeitos. No subsolo do restaurante, há um espaço decorado com sofás e futtons aconchegantes. O serviço é uma cortesia da casa: não há custo adicional ou limite de tempo para se tirar um cochilo. "Tem cliente que frequenta o restaurante pela sala da soneca", conta Salete. Só cuidado para não perder a hora. Os funcionários do restaurante deixam os clientes tão à vontade que os mais cansados podem se esquecer de voltar ao trabalho.
Serviços:
Cochilo
Rua Augusta, 1.600 (Shopping Porto Paulista)
De segunda a sábado, das 8h às 20h
3796-8444 / 3796-5444
Restaurante Bello Bello
Rua Teodoro Sampaio, 1097
De segunda a sexta, das 11h45 às 15h (aos sábados, até as 17h)
3088-2242

TRE-SP reforma decisão contra D'Urso


O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) acatou nesta quinta-feira, 23, recursos apresentados pelo candidato à vice-prefeito da chapa de Celso Russomanno (PRB), Luiz Flávio D'Urso (PTB), contra a decisão da Justiça Eleitoral em multar D'Urso e o PTB por propaganda antecipada em site na internet.
As representações foram propostas pelo Ministério Público Eleitoral sobre alegação de que D'Urso teria divulgado propaganda antecipada mediante divulgação no site youtube e no programa partidário do PTB nas emissoras de televisão.
A multa, determinada pela juíza auxiliar da propaganda eleitoral na capital paulista, Carla Themis Lagrotta Germano, seria de R$ 5 mil. A sentença aplicada é referente a propaganda veiculada em 23 de dezembro de 2011. A lei eleitoral permitia propagandas a partir de 6 de julho deste ano.

Campanha de Chalita pede multa de R$ 106 mil a Serra por suposto uso da máquina pública


Os advogados de Gabriel Chalita, candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, pediram na tarde desta quinta-feira, 23, que a Justiça Eleitoral multe a candidatura de José Serra (PSDB) em R$ 106 mil por suposto uso da máquina pública.
A equipe do pemedebista questiona uma visita de Serra feita na segunda-feira, 20, ao comando geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), na qual o tucano conversou com os comandantes e verificou a central de imagens das câmeras de monitoramento da corporação. O encontro foi gravado e transmitido pelo programa SPTV 2ª edição, da TV Globo.
Para o advogado Ricardo Vita Porto, autor da representação, a conduta do tucano "não foi uma simples visita" e extrapolou o permitido pela lei. "Foi a filmagem de flagrante propaganda eleitoral dentro de um prédio público, em que aparecem equipamentos públicos, de servidores municipais, mostrando o candidato totalmente inserido no contexto, com uma postura de chefia", argumentou.
Ainda segundo ele, "o discurso do candidato, apropriando-se dos supostos avanços na área da segurança pública, (..) demonstra o conteúdo propagandístico e a utilização de bens e serviços públicos em prol de uma candidatura".
O escritório de advocacia contratado por Serra informou que ainda não foi intimado para apresentar sua defesa.

Eymael defende a redução nos cargos de confiança


O candidato do PSDC à Prefeitura de São Paulo, José Maria Eymael, defendeu na tarde desta sexta-feira, 24, a redução no número de funcionários de confiança na administração da cidade. "Cargo de gestão tem que ser cargo de carreira, tem que ter plano de carreira, avaliação por mérito", pregou. Na opinião do candidato, apenas os secretários devem ser escolhidos diretamente pelo prefeito. Eymael atacou propostas de eleições diretas para subprefeitos: "Sou contra a eleição direta de subs, vira uma politização dos subs, seria desastroso para a cidade, eles têm que ter afinidade com o prefeito."
Eymael foi o sétimo entrevistado da série Entrevistas Estadão. O candidato comemorou que esta eleição municipal, terceira que ele participa, celebra os 27 anos da sua primeira campanha, em 1985 e do nascimento do seu jingle. O número 27, emendou, é justamente o número de seu partido. O candidato, inclusive, concordou, na entrevista, em dar uma palhinha do seu conhecido jingle.
O candidato condenou a busca por votos entre grupos religiosos. "Essa busca de voto religioso é um escândalo, tem que conquistar votos por propostas e (por ter um) passado", comentou. Eymael defendeu, no entanto, que os candidatos demonstrem suas opiniões sobre temas polêmicos como o aborto - que é contra - e a união estável de homossexuais, que, segundo ele, deve ser respeitada.
"Os eleitores têm que saber a opinião do candidato. Sou a favor do respeito ao homossexual, a constituição prevê. Nossa visão de família, porém, é de homem com mulher", afirmou o candidato.

Russomanno assina compromisso de rever projeto da Nova Luz


O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, assinou nesta sexta-feira, 24, o compromisso de rever o projeto da Nova Luz. O texto prevê a venda de 45 quarteirões na região de Santa Ifigênia para a iniciativa privada e a desapropriação de moradores e comerciantes. Se eleito, disse que vai discutir uma nova proposta, "boa para ambas as partes".
Russomanno apontou que o projeto da Prefeitura não dá garantias aos vendedores que trabalham no centro." Isso não existe. Do jeito que está sou contra. Queremos renovação do centro, mas queremos projeto que atenda os moradores e comerciantes", disse durante um protesto realizado pelos comerciantes de Santa Ifigência.
"Meu projeto é discutir com eles e vamos achar um termo que seja bom para todos os lados. Como sempre digo, para ambas as partes. Não só para o poder público".
Para o candidato, moradores e comerciantes da Luz têm direito garantido.
Russomanno discursou no palanque para os cerca de 300 manifestantes, segundo a Polícia Militar, que fecharam duas ruas da Santa Ifigência.
Aplaudido, o ex-deputado criticou a gestão Kassab por tentar impor o projeto Nova Luz "de cima para baixo" e insinuou que a administração está "rasgando a Constituição".
"Os comerciantes e os moradores daqui tem direito preservado na nossa Constituição. E absolutamente ninguém do governo Celso Russomanno vai rasgar a Constituição deste País", disparou do palaque.
Ele também enalteceu a região. Disse que todos os produtos de sua produtora foram comprados na Santa Ifigênia, local que, como afirmou, "defende o consumidor".

Eymael defende redução do ISS de 5% para 2%


Na contramão do discurso de alguns candidatos deste pleito, que pregam a redução de impostos na periferia para incentivar a migração de postos de trabalho para essas regiões, o candidato do PSDC à Prefeitura de São Paulo, José Maria Eymael, defendeu a redução do Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% na cidade inteira. "Hoje em dia há uma fuga dos prestadores de serviço de São Paulo para outras cidades na região que cobram 2%", comentou.
Na opinião do candidato, mesmo com essa redução de impostos, é possível dobrar a arrecadação de ISS pela Prefeitura no prazo de dois anos. "Nosso pessoal (do partido) ligado à área tributária fez estudos. Muitos desses prestadores de serviços (que declaram impostos em outras cidades) se regularizariam em São Paulo", assegurou.
Eymael explicou que o ponto principal de seu programa de governo para a cidade será tratar São Paulo como uma nação. "Cada bairro é uma cidade, cada região um Estado e a cidade, um nação", detalhou. Para ele, a espinha dorsal dessa "nação" é o funcionalismo público que, na sua análise, deveria ter mais penetração na gestão política e prometeu mudanças se for eleito em outubro.
Na área da saúde, o candidato afirmou que irá priorizar a prevenção nos postos de saúde. "Saúde será inteligente, tem que chegar antes da doença. Isso traz dois ganhos: economia de recursos que podem ser investidos na saúde, e (mais) qualidade de vida", destacou.
Sua ideia para o transporte em São Paulo engloba uma ação conjunta de ampliação da rede de metrôs e corredores de ônibus, além de recuperação da malha de trens. Ele também defendeu a manutenção da inspeção veicular, mas propôs que ela fosse realizada por uma empresa pública, em parceria com o governo do Estado. "Deveria ser cobrada uma taxa menor", comentou.
Ele também propôs criar uma Secretaria da Família, que seria um "formulador de políticas" das outras secretarias. "Seria inspirado nos ministérios da família de outros países".
Instado a responder que partido apoiaria num eventual segundo turno que não contasse com a sua presença, o candidato disse apenas que historicamente, pelas conquistas, "(temos) afinidade com o PT".
O candidato, que concorre à Prefeitura pela terceira vez - em 1985 e 1990 também disputou - foi o sétimo entrevistado da série Entrevistas Estadão. Na segunda-feira, o entrevistado será o candidato do PMDB, Gabriel Chalita. A entrevista poderá ser acompanha pelo site do Estadão à partir das 15h.

Justiça manda Chalita tirar do ar imagens de Dilma


A Justiça Eleitoral determinou que a campanha do candidato do PMDB a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita, suspenda a exibição na TV de peças de propaganda em que ele aparece em fotografias ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT). O pedido de suspensão da veiculação das imagens havia sido feito pelos advogados da campanha de Fernando Haddad (PT), sob o argumento de que Dilma é filiada a um partido que não integra a coligação de Chalita.

Peças de vídeo criadas pela equipe de campanha do PMDB exibiram fotos de Chalita ao lado de Dilma em propagandas que descrevem o currículo do candidato com o objetivo de afirmar que ele poderia realizar parcerias com a presidente. Um locutor diz que Chalita "é amigo da presidenta Dilma e é do PMDB, partido que faz parte do governo federal".

Os advogados do candidato informaram que ainda não foram notificados sobre a decisão. Eles terão 48 horas para apresentar defesa.

"É uma foto do arquivo pessoal do Chalita. A presidente não foi entrevistada e nem declarou apoio ao candidato", disse Ricardo Vita Porto, advogado de Chalita.

A propaganda do PMDB também apresentou três fotografias em que Chalita aparece ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que apoia o candidato José Serra (PSDB). Os tucanos, no entanto, afirmaram que não pretendem acionar a Justiça Eleitoral para suspender o uso das imagens.

Freixo causa polêmica com proposta para o carnaval


O candidato do PSOL à Prefeitura do Rio, Marcelo Freixo, comprou briga com a cúpula das escolas de samba e abriu a primeira polêmica da eleição carioca. Freixo defendeu que a Secretaria Municipal de Cultura assuma o controle do carnaval e só transfira recursos para as escolas que tiverem enredos com "contrapartida cultural".
Em entrevista à TV Globo, Freixo citou o caso do Salgueiro, que receberá patrocínio da revista Caras para o enredo "Fama", no desfile do ano que vem. "Que sentido faz a prefeitura patrocinar um enredo sobre a Ilha de Caras?", questionou Freixo na TV, sem citar nomes.
A presidente do Salgueiro, Regina Celi Fernandes, reagiu e lançará, na noite deste sábado, durante o ensaio da escola, um "Manifesto a favor da plena liberdade de expressão". Ela convidou companheiros de todas as escolas a reforçarem o coro dos descontentes.
Marcelo Freixo é crítico dos enredos feitos sob medida para receberem patrocínios privados. Também ataca o atual sistema, em que o desfile é administrado pela Riotur, a empresa municipal de turismo, e a Liga Independente das Escolas de Samba, comandada pelos dirigentes das escolas, alguns ligados ao jogo do bicho. Este ano, cada escola do Grupo Especial recebeu R$ 1 milhão da prefeitura.
Nesta sexta, Freixo pôs mais lenha na fogueira. Depois de negar que sua proposta seja uma forma de censura aos enredos, propôs também mudanças nas regras de venda de ingressos para o desfile e na escolha dos jurados, duas tarefas que cabem à Liesa. "A Liesa não pode substituir o poder público. É um bom debate. Só não aceito a pecha de censura. Não existe dirigismo. As escolas encolhem o enredo que quiserem. Mas qual é a contrapartida? Qualquer edital de qualquer setor da área de cultura que precisa de dinheiro público exige contrapartida cultural. Por que falar isso para as escolas de samba vira escândalo? E tem que ter prestação de contas", disse o candidato.
Freixo elogiou o Salgueiro, "por ter conseguido sobreviver ao jogo do bicho" e disse que poderia ter citado outros exemplos. "Qual é a contrapartida de um enredo sobre iogurte? Eu tenho coragem de travar esse debate", afirmou, em referência ao desfile deste ano da Porto da Pedra, que caiu para o Grupo de Acesso.
Dois candidatos a prefeito, Otávio Leite (PSDB) e Aspásia Camargo (PV), criticaram a proposta de Freixo sobre os enredos. Aspásia falou em "censura prévia" e Otávio Leite considerou "lamentável e autoritária".
No manifesto a ser lançado neste sábado, o comando do Salgueiro critica a "visão dirigista" de Freixo, sem citá-lo diretamente. "Infelizmente há no horizonte uma ameaça potencial à plena liberdade de expressão no Carnaval do Rio. Um candidato a prefeito defende (...) que só devem receber recursos da prefeitura as escolas de samba que tiverem enredos aprovados pela Secretaria de Cultura (...)Quem determinará se um enredo tem ou não "relevância cultural"? Mais uma vez o Carnaval do Rio se vê diante de uma postura autoritária que atenta contra a plena liberdade de expressão", diz o texto.
O presidente da Liesa, Jorge Castanheira, evitou incendiar a polêmica. Afirmou que o carnaval não pode "correr o risco de aventuras" e se disse à disposição de Freixo para esclarecer as dúvidas do candidato. O presidente da escola União da Ilha do Governador, Ney Filardi, divulgou "nota de repúdio" à proposta de Freixo.