A musa do programa “Pânico na TV” fez caras e bocas para as câmeras
O Blog do Guilherme Araújo é um canal de jornalismo especializado em politicas publicas e sociais, negócios, turismo e empreendedorismo, educação, cultura. Guilherme Araújo, CEO jornalismo investigativo - (MTB nº 79157/SP), ativista politico, palestrante, consultor de negócios e politicas publicas, mediador de conflitos de médio e alto risco, membro titular da ABI - Associação Brasileira de Imprensa.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Sabrina Sato posa sexy para marca de jeans
A musa do programa “Pânico na TV” fez caras e bocas para as câmeras
Joana Machado vai se casar em 2012
A ex-fazendeira Joana Machado foi flechada pelo cupido.
Durante uma sessão fotográfica, a legendária abriu o coração e revelou: "Vou me casar neste ano em uma cerimônia para poucos convidados."
Joana está namorando Junior Machado, que também parece estar muito apaixonado.
Para comemorar a felicidade na relação, o casal resolveu tatuar nos braços a data de início de namoro. Para inovar, a arte foi escrita em números romanos:
Filha de Silvio Santos conta que nunca teve regalias
Filha de Silvio Santos, Patricia Abravanel poderia levar uma vida fácil. Porém, em entrevista à revista “Contigo!”, a apresentadora contou que nunca teve regalias por ser filha do dono do SBT. “Meu pai sempre quis que minhas irmãs e eu levássemos uma vida de classe média. Nunca tivemos regalias. Nunca deram nada de mão beijada”, falou. Patricia também revelou que se relaciona melhor com o pai em casa do que no trabalho. “Silvio é um pai amoroso, engraçado e sempre foi muito participativo. É melhor pai do que apresentador [risos]. Ele é meu mestre: na profissão, no caráter, admiro a forma com quem ele se comporta”
Globo quer Ana Paula Arósio de volta, diz jornal
Ana Paula Arósio pode retornar à TV Globo na próxima obra de Manoel Carlos. A novela das 23h sucederá “Gabriela” e está intitulada, provisoriamente de “Vale Abraão”.
Segundo a “Folha de S.Paulo”, a emissora quer a atriz de volta para viver Ema, uma linda mulher que faz os homens babarem.
Ana Paula Arósio encerrou seu contrato com a Globo no início de 2011, após ser afastada das gravações de “Insensato Coração” por não comparecer às externas ocorridas em Florianópolis. Arósio foi substituida por Paola Oliveira, que viveu Marina na trama.
A Central Globo de Comunicação informou em nota, no dia 12 de Janeiro de 2011, que a iniciativa de se desligar da emissora teria partido da própria atriz. Na época de seu afastamento da novela, Arósio afirmou que a ausência nas gravações era "uma resolução pessoal de ordem particular" e que "não se manifestaria a respeito".
Chico Anysio permanece internado em estado grave
O estado de saúde de Chico Anysio permanece inalterado de acordo com o boletim médico divulgado nesta terça-feira (28).
O humorista está internado no CTI do Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, e segundo o médico Luiz Alfredo Lamy, seu estado clínico ainda é grave e inspira cuidados.
Chico está lúcido e continua fazendo uso de antibióticos para combater o quadro de infecção pulmonar. Além disso, o ator respira com ajuda dos aparelhos na maior parte do dia.
Chico está lúcido e continua fazendo uso de antibióticos para combater o quadro de infecção pulmonar. Além disso, o ator respira com ajuda dos aparelhos na maior parte do dia.
Na madrugada da última segunda-feira (27), a mulher do humorista, Malga Di Paula, publicou em suas redes sociais.
Rainha de Bateria da Mangueira grava cenas de Avenida Brasil
A Rainda de Bateria da Mangueira, Renata Santos, gravou uma participação na nova novela das 21h, “Avenida Brasil”, da Globo. Na cena, a morena interpreta uma gostosa que lava o carro e se banha com uma borracha. Todos param para admirá-la
Carnavalesco pede demissão da Grande Rio
Cahê Rodrigues, carnavalesco da Acadêmicos do Grande Rio, responsável pelos desenhos das fantasias da agremiação por quatro anos, comunicou em carta que não faz mais parte da escola de Duque de Caxias.
Segundo relatado na carta, ele se diz injustiçado com a quinta posição da agremiação no ranking e disse que irá enfrentar novos desafios.
Luana Piovani diz que vai manter a calma com os paparazzi
Ao que tudo indica o instinto materno parece estar acalmando Luana Piovani. A atriz é bem conhecida pela franqueza e pelos ataques de raiva direcionados á fotógrafos e paparazzi.
Uma fã da loira tomou coragem e usou o twitter para fazer a pergunta que não queria calar: O que Luana fará quando os fotógrafos decidirem lançar os flashes em seu bebê?
"Respirar, orar para Deus acalmar minha alma e fazer a egípcia, aff", respondeu Luana, que namora o surfista Pedro Scooby e está grávida de oito meses.
Será que a atriz vai conseguir manter a calma? É esperar pra ver.
Mesmo depois de morto, Clodovil bloqueia verbas publicitárias da Rede TV!
Mesmo depois de sua morte, Clodovil Hernandes continua brigando na Justiça com a Rede TV!. A advogada Maria Hebe de Queiroz, que cuida do espólio, conjunto de bens, direitos e obrigações da pessoa falecida, dele conseguiu o bloqueio do pagamento de verbas publicitárias à emissora.
De acordo com informações do jornal “Folha de S. Paulo”, o dinheiro bloqueado será depositado em juízo por causa do processo que o apresentador movia contra o canal desde 2005, quando foi demitido. Na época, ele pediu R$ 2 milhões em indenização.
A Rede TV! ainda não comentou o assunto.
Clodovil Hernandes morreu em Brasília, em março de 2009, em decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Galvão Bueno comete gafe durante amistoso da Seleção
Galvão Bueno já coleciona diversas pérolas em seu currículo. Na tarde desta terça-feira (28), durante a transmissão do jogo entre as seleções do Brasil e da Bósnia, o narrador da Globo cometeu mais um deslize. Dessa vez a vítima foi o ex-jogador e atual comentarista Júnior.
Galvão estava transmitindo o jogo ao vivo da Suíça, enquanto Júnior estava ao lado de Walter Casagrande, Arnaldo Cezar Coelho e do apresentador Tiago Leifert no estúdio da Globo, em São Paulo.
Antes do início da partida, naquele clássico bate-papo entre os jornalistas e especialistas, Galvão perguntou para Leifert se ele sabia quem tinha entrado em campo pela Seleção no único encontro anterior entre as duas seleções. O apresentador disse que apenas lembrava que Ronaldo Fenômeno havia feito o único gol da partida, realizada em 1996, em Manaus.
“Quem fez o gol foi o Ronaldo. Quem entrou no segundo tempo está do seu lado, cara. Foi uma das últimas partidas dele na Seleção Brasileira, fala com ele aí”, disse Galvão.
Sem graça, Leifert perguntou para Júnior se ele havia jogado a partida. O comentarista disse não se lembrar da ocasião. “Nem me lembro. Pra dizer a verdade, não me lembro, não. Achava que minha última partida tinha sido contra a Finlândia, em João Pessoa. Parei de jogar de 92 para 93...”, falou Júnior.
Nesse momento Galvão percebeu que havia se equivocado, todos caíram na risada e Júnior ainda brincou: “Alongaram minha carreira por mais quatro anos [risos]. Teria sido bom! Eu teria participado da Copa de 1994”.
O apresentador do “Globo Esporte” se despediu de Galvão, que ainda afirmou ter feito uma brincadeirinha com o ex-atleta do Flamengo e da Seleção. “Tá bom, foi uma brincadeira com o Júnior”, finalizou.
O Júnior que entrou em campo no primeiro amistoso entre Brasil e Bósnia foi Jenílson Ângelo de Souza, lateral direito reserva de Roberto Carlos na conquista do pentacampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002. O comentarista, 19 anos mais velho que o xará, se chama Leovegildo Lins da Gama Júnior e também era lateral esquerdo. Porém, na partida citada por Galvão, ele já havia pendurado as chuteiras.
Haddad inicia hoje ‘imersão’ na periferia
O pré-candidato do PT Fernando Haddad inicia hoje sua programação de rua rumo à eleição que definirá o sucessor de Gilberto Kassab (PSD) na Prefeitura de São Paulo. A agenda de visitas começará pelo M’Boi Mirim, no extremo sul da capital, onde ele pretende ouvir de lideranças e entidades locais os principais problemas da população e sugestões para seu futuro plano de governo. Haddad quer aproveitar o período em que está impedido legalmente de fazer campanha para fazer uma “imersão” nos problemas da cidade. A campanha eleitoral só estará liberada a partir de julho.
Em encontro do Conselho Político do pré-candidato no final de janeiro, o pré-candidato anunciou que dedicará as segundas e as sextas-feiras às visitas in loco, principalmente à periferia. “Quero conhecer os equipamentos públicos das áreas mais remotas, isso a legislação não impede. Não é agenda eleitoral, é uma atividade de conhecimento”, disse o petista na ocasião. Na próxima segunda-feira, Haddad participará de uma plenária na Brasilândia, na zona norte, onde vai debater propostas para o seu projeto.
O pré-candidato escolheu o início e o fim das semanas porque são os dias em que os parlamentares do PT podem acompanhá-lo nas regiões mais problemáticas da cidade. “É uma imersão in loco, quero colher subsídios para a campanha”, comentou Haddad. Terças, quartas e quintas estão dedicadas à reuniões internas com partidários, aliados e simpatizantes.
Em encontro do Conselho Político do pré-candidato no final de janeiro, o pré-candidato anunciou que dedicará as segundas e as sextas-feiras às visitas in loco, principalmente à periferia. “Quero conhecer os equipamentos públicos das áreas mais remotas, isso a legislação não impede. Não é agenda eleitoral, é uma atividade de conhecimento”, disse o petista na ocasião. Na próxima segunda-feira, Haddad participará de uma plenária na Brasilândia, na zona norte, onde vai debater propostas para o seu projeto.
O pré-candidato escolheu o início e o fim das semanas porque são os dias em que os parlamentares do PT podem acompanhá-lo nas regiões mais problemáticas da cidade. “É uma imersão in loco, quero colher subsídios para a campanha”, comentou Haddad. Terças, quartas e quintas estão dedicadas à reuniões internas com partidários, aliados e simpatizantes.
Dilma pede a deputados apoio na votação do Funpresp
A presidente Dilma Rousseff aproveitou o fato de estar ontem reunida com grande parte da bancada da Câmara Federal do Ceará para pedir apoio na votação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos (Funpresp), prevista para ocorrer hoje.
Em reunião realizada antes da cerimônia de anúncio de investimento para o metrô de Fortaleza, ela solicitou que os parlamentares estejam presentes amanhã no Congresso para votar o projeto. “Ela nos pediu para votar na Câmara amanhã o Funpresp, que é muito importante”, disse o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
O projeto que cria o Funpresp está previsto para ser votado amanhã no plenário da Câmara. Apesar de haver a determinação do governo para que a votação termine amanhã, muitos aliados acreditam que o tema será aprovado somente amanhã.
Em reunião realizada antes da cerimônia de anúncio de investimento para o metrô de Fortaleza, ela solicitou que os parlamentares estejam presentes amanhã no Congresso para votar o projeto. “Ela nos pediu para votar na Câmara amanhã o Funpresp, que é muito importante”, disse o deputado federal José Guimarães (PT-CE).
O projeto que cria o Funpresp está previsto para ser votado amanhã no plenário da Câmara. Apesar de haver a determinação do governo para que a votação termine amanhã, muitos aliados acreditam que o tema será aprovado somente amanhã.
“O PT precisa parar de brincar de fazer política”
Sem nenhuma dúvida de que o ex-governador José Serra (PSDB) será candidato à Prefeitura de São Paulo, o novo líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), não faz rodeios: acha que seu partido corre o risco de perder a eleição na maior cidade do País, caso não se alie ao PMDB no primeiro turno. Ex-secretário municipal na gestão Marta Suplicy (2001-2004), ele teme a reedição do fiasco ocorrido há quase oito anos, quando o PT rejeitou o PMDB na chapa e foi derrotado. “O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB”, diz Tatto, um dos entusiastas da parceria com o prefeito Gilberto Kassab (PSD).
Apesar de apoiar a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, o deputado chega a afirmar que, para não ser arrogante, a direção do PT deve se sentar à mesa com os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e discutir até mesmo a cabeça da chapa. “Eu defendo o PMDB para vice de Haddad, mas isso não pode ser colocado como precondição”, ressalva. “Não podemos sair divididos nessa campanha. Isso é de uma miopia política muito grande.” Na avaliação de Tatto, que desistiu de disputar prévia no PT, o deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB, “não é um nome ruim”.
O prefeito Gilberto Kassab apoiará a candidatura de José Serra (PSDB). A situação fica mais difícil para Fernando Haddad?
O que está existindo mais uma vez, na cidade de São Paulo, é a união das forças conservadoras. Então, não podemos ficar paralisados. Por que não repetir, na capital, a parceria entre o PT e o PMDB, que deu certo em âmbito nacional? Isso dá tempo de TV, dá musculatura e mostra para o eleitorado que não estamos para brincadeira.
Mas o PMDB lançou o deputado Gabriel Chalita. Como atrair o PMDB para a chapa de Haddad?
Temos de chamar à responsabilidade todos os que apostam na mudança de São Paulo e elaborar um programa unindo o PT, o PMDB e os outros partidos aliados do governo Dilma, como o PR, o PSB e o PC do B. O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB.
Com que proposta?
A questão da vice ou da cabeça de chapa tem de estar colocada para verificar quem tem maior viabilidade.
O sr. está dizendo que Haddad pode abrir mão da candidatura para o PMDB?
Eu estou convencido de que o melhor é o PT na cabeça de chapa e o PMDB para vice, mas isso não pode ser precondição. Não podemos ser arrogantes. O PT já definiu o Haddad, o PMDB já definiu o Chalita e o PC do B, o Netinho (vereador Netinho de Paula). O importante é que Lula, a presidenta Dilma, (o vice-presidente Michel) Temer e outras lideranças abram o diálogo para buscar a unidade.
Haddad corre o risco de perder a eleição sem o PSD de Kassab e se não tiver o apoio do PMDB?
Em eleição não se pode brincar. Eu lembro que quando a Marta (Suplicy, hoje senadora) era prefeita e saiu candidata à reeleição, em 2004, o PMDB queria a vice. Por erro nosso ou não, o fato é que o PMDB não esteve conosco e perdemos a eleição.
O sr. teme que isso se repita?
Não podemos correr o risco de o PT ficar isolado em São Paulo. O PT tem 30% na cidade e há uma parcela do eleitorado com dificuldade em votar no partido. Precisamos de alianças.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse à reportagem que Chalita não será vice de Haddad, mesmo se o PMDB entrar na aliança. Pelo visto, o sr. discorda.
Eu não falei em Chalita. Falo em um nome do PMDB por ser o segundo maior partido do País. Se o PMDB fizer esse gesto de abrir mão de uma candidatura, nós temos de aceitar quem o partido indicar.
Mas, na sua opinião, esse nome seria Chalita? No PT, os contrários à parceria dizem que ele tem perfil semelhante ao de Haddad por ser da área de educação.
Não é um nome ruim. É que a força não está no Chalita. A força está no PMDB, e não tem esse negócio de perfil. Quem acha que Haddad vai pegar um voto acima daquilo que é o histórico do PT está enganado. Agora, não podemos sair divididos na campanha. Isso é miopia política. Uma coisa é ter a base dividida lá em Cochinchina da Serra. Outra, em São Paulo, centro das forças atrasadas, retrógradas, de direita.
O sr. foi um dos defensores da aliança do PT com o PSD de Kassab, que dividiu o seu partido. Como é que agora o sr. fala em força de direita e retrógrada?
Eu sempre defendi o seguinte: se o Kassab quiser nos apoiar, será bem-vindo. Não podemos ser arrogantes de recusar apoio. Se uma parte da elite e uma parte da direita quiserem vir para o nosso lado, o problema é do lado que saiu, não é nosso. Significa que estão concordando com o nosso projeto, com a nossa hegemonia.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirma que o objetivo de Lula é transformar o PT em partido único e que Serra representa a resistência a essa hegemonia.
É uma bobagem, um discurso atrasado. O PT defende a pluralidade partidária, a democracia e faz a disputa política. O que falta à oposição é um projeto de País. Eles estão sem rumo.
A senadora Marta Suplicy não entrou na campanha de Haddad, alegando que não pode correr o risco de acordar “de mãos dadas com Kassab”.
Pelo jeito, Marta não vai precisar acordar de mãos dadas com Kassab nem terá mais motivos para não entrar na campanha.
O PR e o PDT condicionam o apoio a Haddad à reforma ministerial. Haverá trocas nos ministérios para que esses partidos entrem na campanha?
Acho que sim. O PR está apoiando Dilma desde o primeiro momento, tem força no Parlamento e é muito leal a nosso projeto. O PDT, por sua vez, é um aliado histórico. Temos de cuidar com carinho do PR e do PDT. Quem tem a hegemonia do projeto precisa ser generoso e tenho certeza de que a presidenta está vendo essa questão com um olhar bastante atento.
É o “é dando que se recebe”?
Não estou condicionando nada. Acho que temos de acertar com eles (PR e PDT) no âmbito federal, independentemente de São Paulo. Se isso ajuda na composição política, melhor.
Kassab deve compor o ministério de Dilma no ano que vem?
Depende. Se o movimento dele for de nos apoiar, de estar junto com o nosso projeto e se houver um distanciamento dessas forças conservadoras, nada mais justo o PSD estar (no ministério). Agora, não adianta pôr no ministério e depois, em 2014, apoiar o Serra, o Alckmin, o Aécio. Isso não pode. O Kassab vai ser candidato ao governo de São Paulo apoiando o Serra agora? A política é a arte de fazer escolhas. Às vezes, você está numa encruzilhada e pode seguir reto, virar à esquerda ou à direita. Pelo jeito, ele está querendo virar à direita. Terá de arcar com as consequências.
Apesar de apoiar a candidatura do ex-ministro Fernando Haddad, o deputado chega a afirmar que, para não ser arrogante, a direção do PT deve se sentar à mesa com os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff e discutir até mesmo a cabeça da chapa. “Eu defendo o PMDB para vice de Haddad, mas isso não pode ser colocado como precondição”, ressalva. “Não podemos sair divididos nessa campanha. Isso é de uma miopia política muito grande.” Na avaliação de Tatto, que desistiu de disputar prévia no PT, o deputado Gabriel Chalita (SP), pré-candidato do PMDB, “não é um nome ruim”.
O prefeito Gilberto Kassab apoiará a candidatura de José Serra (PSDB). A situação fica mais difícil para Fernando Haddad?
O que está existindo mais uma vez, na cidade de São Paulo, é a união das forças conservadoras. Então, não podemos ficar paralisados. Por que não repetir, na capital, a parceria entre o PT e o PMDB, que deu certo em âmbito nacional? Isso dá tempo de TV, dá musculatura e mostra para o eleitorado que não estamos para brincadeira.
Mas o PMDB lançou o deputado Gabriel Chalita. Como atrair o PMDB para a chapa de Haddad?
Temos de chamar à responsabilidade todos os que apostam na mudança de São Paulo e elaborar um programa unindo o PT, o PMDB e os outros partidos aliados do governo Dilma, como o PR, o PSB e o PC do B. O PT precisa parar de brincar de fazer política. Se há um movimento de rearticulação das forças conservadoras do lado de lá, temos de nos unir do lado de cá e procurar o PMDB.
Com que proposta?
A questão da vice ou da cabeça de chapa tem de estar colocada para verificar quem tem maior viabilidade.
O sr. está dizendo que Haddad pode abrir mão da candidatura para o PMDB?
Eu estou convencido de que o melhor é o PT na cabeça de chapa e o PMDB para vice, mas isso não pode ser precondição. Não podemos ser arrogantes. O PT já definiu o Haddad, o PMDB já definiu o Chalita e o PC do B, o Netinho (vereador Netinho de Paula). O importante é que Lula, a presidenta Dilma, (o vice-presidente Michel) Temer e outras lideranças abram o diálogo para buscar a unidade.
Haddad corre o risco de perder a eleição sem o PSD de Kassab e se não tiver o apoio do PMDB?
Em eleição não se pode brincar. Eu lembro que quando a Marta (Suplicy, hoje senadora) era prefeita e saiu candidata à reeleição, em 2004, o PMDB queria a vice. Por erro nosso ou não, o fato é que o PMDB não esteve conosco e perdemos a eleição.
O sr. teme que isso se repita?
Não podemos correr o risco de o PT ficar isolado em São Paulo. O PT tem 30% na cidade e há uma parcela do eleitorado com dificuldade em votar no partido. Precisamos de alianças.
O presidente do PT, Rui Falcão, disse à reportagem que Chalita não será vice de Haddad, mesmo se o PMDB entrar na aliança. Pelo visto, o sr. discorda.
Eu não falei em Chalita. Falo em um nome do PMDB por ser o segundo maior partido do País. Se o PMDB fizer esse gesto de abrir mão de uma candidatura, nós temos de aceitar quem o partido indicar.
Mas, na sua opinião, esse nome seria Chalita? No PT, os contrários à parceria dizem que ele tem perfil semelhante ao de Haddad por ser da área de educação.
Não é um nome ruim. É que a força não está no Chalita. A força está no PMDB, e não tem esse negócio de perfil. Quem acha que Haddad vai pegar um voto acima daquilo que é o histórico do PT está enganado. Agora, não podemos sair divididos na campanha. Isso é miopia política. Uma coisa é ter a base dividida lá em Cochinchina da Serra. Outra, em São Paulo, centro das forças atrasadas, retrógradas, de direita.
O sr. foi um dos defensores da aliança do PT com o PSD de Kassab, que dividiu o seu partido. Como é que agora o sr. fala em força de direita e retrógrada?
Eu sempre defendi o seguinte: se o Kassab quiser nos apoiar, será bem-vindo. Não podemos ser arrogantes de recusar apoio. Se uma parte da elite e uma parte da direita quiserem vir para o nosso lado, o problema é do lado que saiu, não é nosso. Significa que estão concordando com o nosso projeto, com a nossa hegemonia.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirma que o objetivo de Lula é transformar o PT em partido único e que Serra representa a resistência a essa hegemonia.
É uma bobagem, um discurso atrasado. O PT defende a pluralidade partidária, a democracia e faz a disputa política. O que falta à oposição é um projeto de País. Eles estão sem rumo.
A senadora Marta Suplicy não entrou na campanha de Haddad, alegando que não pode correr o risco de acordar “de mãos dadas com Kassab”.
Pelo jeito, Marta não vai precisar acordar de mãos dadas com Kassab nem terá mais motivos para não entrar na campanha.
O PR e o PDT condicionam o apoio a Haddad à reforma ministerial. Haverá trocas nos ministérios para que esses partidos entrem na campanha?
Acho que sim. O PR está apoiando Dilma desde o primeiro momento, tem força no Parlamento e é muito leal a nosso projeto. O PDT, por sua vez, é um aliado histórico. Temos de cuidar com carinho do PR e do PDT. Quem tem a hegemonia do projeto precisa ser generoso e tenho certeza de que a presidenta está vendo essa questão com um olhar bastante atento.
É o “é dando que se recebe”?
Não estou condicionando nada. Acho que temos de acertar com eles (PR e PDT) no âmbito federal, independentemente de São Paulo. Se isso ajuda na composição política, melhor.
Kassab deve compor o ministério de Dilma no ano que vem?
Depende. Se o movimento dele for de nos apoiar, de estar junto com o nosso projeto e se houver um distanciamento dessas forças conservadoras, nada mais justo o PSD estar (no ministério). Agora, não adianta pôr no ministério e depois, em 2014, apoiar o Serra, o Alckmin, o Aécio. Isso não pode. O Kassab vai ser candidato ao governo de São Paulo apoiando o Serra agora? A política é a arte de fazer escolhas. Às vezes, você está numa encruzilhada e pode seguir reto, virar à esquerda ou à direita. Pelo jeito, ele está querendo virar à direita. Terá de arcar com as consequências.
Antigos adversários, Cesar Maia e Garotinho se unem contra Paes
O ex-prefeito Cesar Maia, do DEM, e o ex-governador Anthony Garotinho, do PR, antigos adversários, estão reunidos na tarde de ontem para anunciar a aliança dos dois partidos no Rio para enfrentar o prefeito Eduardo Paes (PMDB) na eleição para a prefeitura, em outubro. Paes será candidato à reeleição.
Depois de sérias divergências nos últimos anos, Maia e Garotinho montarão a chapa com seus filhos: Rodrigo Maia será candidato a prefeito e Clarissa Garotinho, a vice. Mas o encontro estadual dos dois partidos deixou claro que ainda há muitas arestas a serem aparadas. Cesar Maia e seu filho Rodrigo foram vaiados mais de uma vez por correligionários de Garotinho.
Bem-humorados, Maia e Garotinho deram entrevista antes da abertura do encontro estadual dos dois partidos. Garotinho acusou o governador Sérgio Cabral (PMDB) de “comprar” os partidos aliados e citou a novela das oito. “O Cabral e o Eduardo Paes são como a Tereza Cristina e o Crô, da novela das oito. Ela só pensa em maldades o dia inteiro e ele é submisso a tudo que ela manda”, comparou.
Depois de sérias divergências nos últimos anos, Maia e Garotinho montarão a chapa com seus filhos: Rodrigo Maia será candidato a prefeito e Clarissa Garotinho, a vice. Mas o encontro estadual dos dois partidos deixou claro que ainda há muitas arestas a serem aparadas. Cesar Maia e seu filho Rodrigo foram vaiados mais de uma vez por correligionários de Garotinho.
Bem-humorados, Maia e Garotinho deram entrevista antes da abertura do encontro estadual dos dois partidos. Garotinho acusou o governador Sérgio Cabral (PMDB) de “comprar” os partidos aliados e citou a novela das oito. “O Cabral e o Eduardo Paes são como a Tereza Cristina e o Crô, da novela das oito. Ela só pensa em maldades o dia inteiro e ele é submisso a tudo que ela manda”, comparou.
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