“Um homem não está acabado quando ele é derrotado, mas quando desiste.” (Richard Nixon, trigésimo sétimo presidente dos Estados Unidos da América, o único a renunciar ao mandato de presidente)
Quando eu era criança ouvia minha avó repetir uma expressão que ainda hoje é usada por muitas pessoas pelo nosso Brasil a fora. Ela sempre dizia: “Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço.”
Ao meditarmos na frase popular acima e no que disse o ex-presidente americano Richard Nixon, veremos exatamente o exemplo que NÃO devemos seguir. Nixon disse que o homem está acabado quando desiste e não quando é derrotado, entretanto, o que ele fez foi exatamente desistir de prosseguir no comando do seu país, quando renunciou para evitar a cassação do seu mandato sob acusações no famoso escândalo do “Watergate”.
O homem público não pode ter este comportamento dúbio, isto é, de falar algo e agir diferentemente do que falou. A palavra do homem público (e homem aqui é usado como sinônimo de ser humano – então, estamos a falar do homem público e da mulher pública) deveria ser sim, sim ou não, não.
Eu sempre costumo dizer que eu prefiro ficar vermelho por cinco minutos do que ficar amarelo pelo resto da vida. Quero dizer com isso que quando eu não posso assumir um compromisso eu não assumo e quando posso eu assumo e faço questão de cumprir.
O problema é que as pessoas acham que podemos tudo quando estamos na política, e isto, infelizmente, não é verdade. Como disse há duas semanas, na política a gente faz o que pode e não o que quer, principalmente quando se depende de outras pessoas e da decisão de terceiros.
Meu amigo republicano, no que depender exclusivamente de você, vá em frente e lute pelos seus ideais e objetivos, e no que você depender dos outros, tenha paciência e fé.
Boa semana a todos,
Marcos Pereira,
Presidente Nacional