GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 1 de outubro de 2011

Em defesa das polícias militares e das guardas municipais de todo o país

No final do ano passado, uma enorme comoção tomou conta de todos os que acompanharam o cortejo do policial militar Elias Silva Cerqueira, de 36 anos, morto nas proximidades da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), na Bahia. Um dia antes, Elias foi buscar sua esposa e ao ver uma estudante sendo ameaçada por dois indivíduos que apontavam uma arma para a cabeça dela, rapidamente parou o veículo para tentar ajudá-la, gritando para que eles deixassem a moça em paz. Nem bem saiu do veículo, o policial foi atingido por um tiro.
Os dois filhos e a esposa que estavam com Elias gritaram para que os bandidos não matassem o policial, mas a súplica foi totalmente ignorada pelos marginais, que ainda pisaram no corpo do militar. Este herói anônimo é um dos muitos que morrem ou ficam com marcas da violência que enfrentam diariamente. Homens e mulheres como Elias escolheram seguir essa profissão, arriscando suas vidas por pessoas completamente desconhecidas.
Hoje, algumas pessoas desrespeitam esses valentes policiais e chegam ao ponto de compará-los com os bandidos que eles combatem, esquecendo-se de que muitos deles morrem defendendo o cidadão. A corrupção que existe hoje nas corporações militares não é diferente daquela que existe em outras esferas ou mesmo empresas. Na verdade, a corrupção é algo que, infelizmente, está enraizada na humanidade há muitos séculos. Assim como a maior parte da população, os policiais brasileiros batalham para ganhar um salário que não condiz com o esforço que fazem.
Essa profissão quase que heroica, tem enfrentado críticas generalistas e completamente injustas também de parte da imprensa. No dia 29/6, um diálogo de dois personagens da novela Insensato Coração, exibida no horário nobre da TV Globo, gerou mal-estar aos guardas municipais e policiais militares de todo o Brasil. A personagem conhecida por Paula, filha do poderoso banqueiro Horácio Cortez, durante um mandado de busca e apreensão em sua residência, desacatou o delegado da Polícia Federal que cumpria a ordem. Na cena, Paula perguntou ao delegado da PF porque eles não recolhiam mendigos na rua ao invés de importuná-la e prosseguiu: "o que vocês fazem, só recebem propina de motorista bêbado?". Mas o que surpreendeu mesmo foi a reposta do tal delegado: "Acho que a senhora está confundindo um pouco as coisas; eu não sou guarda municipal e tampouco sou policial militar".
Embora esta seja uma obra de ficção, a teledramaturgia brasileira, além de ditar modismos, costuma ser um veículo formador de opinião. Infelizmente, o comentário do personagem foi completamente desnecessário e ofensivo a essa classe trabalhadora. Temos que lembrar que essa novela tem uma repercussão imensa e que a trama costuma alcançar 45 pontos de audiência só em São Paulo, lembrando que cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande São Paulo. Assim sendo, este diálogo infeliz foi visto por milhares de brasileiros e desrespeitou a essa classe de trabalhadores.
Os policiais enfrentam criminosos e todos os tipos de desordens todos os dias em defesa do cidadão, sendo ele pobre ou rico. Muitas vezes ganham um salário que mal dá para sustentar suas famílias. Familiares esses que torcem para que esses homens e mulheres guerreiros voltem vivos para os seus lares.
Hoje, os membros da Polícia Federal e das polícias civis são mais bem remunerados que os das PMs e das guardas municipais em praticamente todo o país, mas mesmo assim, eles continuam servindo ao cidadão brasileiro com orgulho. A Polícia Militar de São Paulo, por exemplo, tem feito um trabalho excelente. Só neste ano, entre janeiro em maio, foram 12.321.077 intervenções, 1.217.196 de resgates, 28.825 veículos localizados e 36.561 prisões em flagrante. Não há como negar que esses homens têm trabalhado dia e noite pela população.
Os meios de comunicação precisam ser cautelosos no que publicam e colocam no ar, porque como formadores de opinião não podem manipular a população a pensar que a polícia brasileira é corrupta. Essa visão generalista pode enfraquecer a relação do policial com o cidadão e atrapalhar o trabalho da polícia que precisa do apoio das comunidades em suas ações. Temos que respeitar esses heróis de carne e osso, pois são eles que deixam as suas famílias para dar mais segurança às nossas. Parabéns policiais de todo o Brasil!

*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB 
e presidente estadual do partido.

O trote estudantil como forma de segregação

São muitos os que defendem o trote, dizendo que esta seria uma forma de socialização dos novatos, mas até que ponto esta tese é completamente verdadeira? A própria palavra carrega um significado negativo, que nos remete ao escárnio, engano ou mesmo ao ato de subjugar alguém. Já o seu sentido exato ou literal diz respeito à atitude, manifestação ou tentativa de ridicularização.
Concordo que este seja momento de grande importância para o jovem que concluiu recentemente o ensino médio ou mesmo para aquele que vem batalhando para conseguir adentrar no tão sonhado curso superior. E este fator, somado ao ingresso no curso de uma universidade pública, é de causar euforia em qualquer um, ainda mais levando em consideração que passar em um dos vestibulares mais concorridos do Brasil é quase como vencer uma peleja. Mas o que era para ser um momento festivo pode deixar traumas que perduram por todo o curso ou mesmo por toda a vida. Nestas horas percebo quão tênue é a linha entre a brincadeira e a humilhação, a iniciação e o rebaixamento moral.
Em uma era em que muitas verdades, usos e costumes vêm sendo desconstruídos por serem completamente ultrapassados, é hora de colocar em questão este costume que, em minha opinião, só serve para afastar o ingressante do que verdadeiramente importa: aprender. É bem verdade que por esta ser uma fase fundamental na vida do jovem, é interessante festejá-la, mas o trote não é uma maneira de dizer boas-vindas, e, sim, de humilhar o que ingressa na instituição.
Existem maneiras bem mais saudáveis de festejar este momento e que nada tem a ver com obrigar, forçar ou incentivar o calouro a participar de situações degradantes. Recentemente, em uma análise sobre essa prática centenária, o filósofo e professor do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal de Alfenas (MG), Paulo Denisar Fraga, disse que os trotes não são apenas uma violência física, mas também simbólica, e, talvez, tenham sido a primeira forma de bullying na educação. Bullying? Isso mesmo, o trote é comparado a essa prática degradante e muito comum já nos primeiros anos escolares e que visa apenas expor o colega a situações humilhantes e envoltas em violência física ou psicológica.
Segundo o filósofo e autor de "A violência no escárnio do trote tradicional", o trote atingiu a sua época de ouro na Idade Média, durante a formação das universidades e da vida nas emergentes cidades europeias. E nesta época a prática já representaria uma forma de discriminação e negação do outro, em que estudantes vindos dos centros urbanos atribuíam aos que chegavam do meio rural uma suposta bestialidade originária. Aos veteranos ficaria a incumbência de "curar" os ingressantes por meio de uma espécie de "batismo de fogo".
Com o passar dos anos esse "batismo de fogo" ou trote foi assimilado pelos estudantes universitários e, hoje, é apresentado como meio de integração, mas esquece-se, porém, que em sua origem o trote não integra, na verdade segrega. Esse rito de passagem às avessas precisa ser reinventado.
Neste mês, um estudante universitário, de 19 anos, que participava de um trote foi detido em Botucatu, no interior de São Paulo, por caminhar pelas ruas da cidade usando apenas uma tanga. A "brincadeira" de muito mau gosto fez com que o garoto fosse levado por guardas municipais a uma delegacia e ele agora responderá a um processo por ato obsceno.
O problema é que na maioria das universidades não há regras para esses casos, já que quando acontece algum problema em um trote, ele é tratado como caso disciplinar. Por isso apresentei na Assembleia paulista o projeto de lei 77/2009, que proíbe o trote estudantil aos alunos que ingressam em cursos superiores de todo o Estado. O projeto determina ainda que os dirigentes das instituições de ensino superior apliquem penalidades administrativas aos estudantes que praticarem o trote, incluindo a expulsão.
Para que a cultura do trote violento acabe é necessário que excluamos a nossa ideia de iniciação acadêmica vexatória moldada por séculos. É importante que as alternativas partam da própria universidade e que ela mesma acompanhe essas mudanças para que não haja nenhum tipo de violência. É fundamental propor que o aluno desenvolva ações voluntárias que despertem a cidadania. Seria interessante se os estudantes de medicina, por exemplo, conhecessem uma comunidade carente ou mesmo a rotina de um hospital público. O importante nesta fase é propor a interação entre os novos e antigos estudantes, de maneira a estimular a troca de vivências e conhecimentos. Desta forma, teremos universitários mais conscientes e dispostos a ajudar o próximo.
 
*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB 
e presidente estadual do partido.

A censura de uma liberdade garantida


A Constituição Federal brasileira foi formulada para "assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus (...)".
Como se vê, a Carta Magna assegura a igualdade e a liberdade, e ainda faz referência ao nome de Deus. Na verdade, a citação de Deus no texto é apenas a formalização de algo histórico. O cristianismo e o seu livro, a bíblia, estiveram presentes em toda a colonização e ainda é parte integrante de nossa cultura. A Fundação Getúlio Vargas divulgou, neste mês, um novo mapa das religiões no Brasil, traçado com base na última pesquisa de orçamentos familiares do IBGE. Em 2009, 68,4% dos brasileiros se declararam católicos e 20,2% evangélicos. Sendo assim, 88,6% da população tem a bíblia como referência religiosa.
É exatamente por isso que estranho a recente decisão da justiça ao retirar, em Ribeirão Preto, um outdoor que continha frases bíblicas, alegando conteúdo homofóbico, pois o texto fazia alusão às práticas homossexuais. A retirada do texto ocorreu um dia antes da realização da Parada Gay na cidade. A decisão foi da 6ª Vara Cível da cidade, após uma ação civil pública da Defensoria Pública de São Paulo contra a Casa de Oração de Ribeirão Preto e empresa Nóbile Painéis.
Todos nós devemos combater qualquer tipo de violência, sendo ela contra a mulher, o homossexual, o idoso ou a criança. A Constituição assegura que todos sejam tratados de igual modo. Mas eu repudio a ação da justiça ao retirar o outdoor, pois a decisão foi exagerada e feriu outro direito assegurado pela CF, que no Art. 220 afirma "A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição (...)".
Segundo Ives Gandra Martins, um dos mais renomados juristas brasileiros, a ordem da Justiça fere o direito à liberdade de expressão. Ele chega a falar até em "discriminação às avessas".
Os livros citados no outdoor foram: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável", Levítico 20;13; "Por causa das coisas que estas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros. (Romanos 1: 26-27); "Portanto, arrependam-se e voltem para Deus, a fim de que Ele perdoe os pecados de vocês.", Atos 3:19.
As palavras contidas na bíblia não são novidade para ninguém, suas afirmações são conhecidas há séculos e chega a ser criminoso não poder torná-las públicas.
Em maio deste ano, escrevi um artigo intitulado "Discriminação às avessas", onde afirmava que era importante respeitar o direito de se expressar, pois se isso não fosse resguardado estaríamos fadados a uma prisão, uma ditadura travestida de justiça, onde nada poderá ser dito se não contemplar a opinião de um grupo que conquistou privilégios, e não a igualdade. Essa frase foi dita em outro momento, mas torna-se oportuno repeti-la, já que hoje tenho a impressão de que qualquer comentário ou mesmo crítica possa ser interpretado como crime. A liberdade de expressão está passando por um momento muito delicado, ficando, muitas vezes, condicionada ao que as autoridades dizem que pode se dizer.
Proibir a livre expressão de pensamento não será o melhor caminho para combater a violência contra os homossexuais. Este tipo de censura me remete a outra que dá até calafrios de relembrar "a da ditadura militar. Só que na outra, os meios de comunicação foram tomados por censores, uma minoria frente a grande maioria da população, que escolhia o que podia ser dito ou não. É preciso ter cautela quando certas decisões do judiciário esbarram com as liberdades fundamentais, não podemos permitir que apenas algumas pessoas tenham o direito de dizer o que pensam, pois a liberdade de expressão é um direito de todos.

*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB 
e presidente estadual do partido.

A violência contra a mulher precisa acabar


 

A luta das mulheres pela conquista de seu espaço na sociedade mostrou-se recompensadora do ponto de vista civil, profissional e econômico; elas conquistaram o direito ao voto, ao emprego e a independência. Mas, infelizmente, a violência contra a mulher ainda é uma realidade em nosso país. Informações do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, uma compilação de dados sobre a situação da mulher no país, divulgado em julho pela Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal, e também do Dieese, mostram que o ambiente doméstico é cerca de três vezes mais perigoso para as mulheres do que para os homens.
Dentre as mulheres assassinadas no país, 28,4% morreram em casa. O número é quase três vezes maior do que a taxa entre os homens - 9,7%. Quatro em cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Esses dados assustam não só pela proporção, mas também por causa da origem da violência que pode vir, inclusive, da pessoa mais próxima. Em 2009, de todas as mulheres agredidas no país, dentro e fora de casa, 25,9% foram vítimas de seus cônjuges ou ex-cônjuges. Neste caso, a vítima, literalmente, pode estar dormindo com o seu maior inimigo.
A Central de Atendimento à Mulher, o 180, serviço que atende queixas de violência doméstica contra a mulher e esclarece dúvidas sobre a Lei Maria da Penha, recebeu, em pouco mais de cinco anos de existência, entre abril de 2006 e junho de 2011, 1.952.001 ligações. Foram 237.271 relatos de violência, de acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Além disso, 40% dessas mulheres convivem com seu agressor há mais de dez anos e em 72% dos casos, eles são casados com as vítimas.
A Bahia é o Estado com maior número relativo de ligações para o 180: foram 224 atendimentos para cada 50 mil mulheres. Já em números absolutos, São Paulo é o Estado com maior número de ligações, com 44.499 chamados, mas na comparação relativa ao número de habitantes ele aparece apenas em 16º lugar.
Infelizmente, a Lei Maria da Penha ainda não é plenamente aplicada no país e um dos atuais desafios para a aplicação da lei é o reconhecimento de sua constitucionalidade no STF. O supremo irá julgar a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para colocar um fim no debate doutrinário sobre a constitucionalidade ou não da Lei Maria da Penha.
O reconhecimento da lei irá acelerar as etapas e evitar que muitas vítimas que denunciam seus agressores morram antes mesmo do final do processo. Além disso, a violência doméstica será transformada em uma grave violação aos direitos humanos e não mais uma mera questão privada. O Estado também será o responsável por coibir e prevenir que ocorra a própria violência.
Não é aceitável que em crimes como esses vejamos o abrandamento da pena dos algozes dessas mulheres. São monstros, que não merecem ser denominados homens e que muitas vezes esperam em liberdade o julgamento de um crime cruel contra suas próprias companheiras. Revolta ver que a violência masculina exercida contra a mulher ainda está, em muitos casos, articulada com a construção da masculinidade, como se ela fosse apenas uma prática relativa ao domínio privado e familiar, não competindo a outras instâncias julgá-la. Muitos são os agressores que sobrecarregam a mulher de uma culpa inexistente, como se ela tivesse provocado a sua ira, esquecendo-se de que compete a ele mesmo dominar a sua raiva no convívio social e privado. Por isso é importante que o homem relembre que seu papel não é o de humilhar, mas, sim, cuidar de sua esposa. Vale lembrar um versículo bíblico muito sábio que diz: "Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas", colossenses 3:19.
Um país que está a caminho de ser uma das maiores potências econômicas do mundo não pode permitir que os números de violência contra a mulher aumentem. Os direitos humanos precisam ser preservados, mesmo que em âmbito familiar. Outro grande obstáculo que precisamos vencer é aumentar a rede de proteção à mulher, qualificando profissionais e melhorando os serviços de proteção como casas de abrigo, delegacias especializadas e juizados especiais. Mas, mesmo antes de aperfeiçoar esse sistema, é importante que a sociedade entenda que esse tipo de crime não pode ser tolerado, pois todos têm o direito de viver sem sofrer qualquer tipo de violência.
*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB 
e presidente estadual do partido.

Defesa da maconha. Explicações convencem?


Após a morte da cantora londrina Amy Winehouse, o famoso comediante Russell Brand, marido da cantora Kate Perry, disse em seu site lamentar a morte da amiga com quem dividiu a aflição de ser viciado em drogas. Ele escreveu: "A prioridade de qualquer viciado é se anestesiar da dor de viver e facilitar a passagem do dia com qualquer alívio".
Brand resumiu bem a problemática dos viciados em qualquer tipo de droga, seja ela lícita ou não. A necessidade dos dependentes de fugir da realidade é algo muito difícil de combater, é como se eles ficassem completamente viciados em novas sensações. Infelizmente, um de cada três bebedores abusivos vai passar para o estágio de doença crônica, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As drogas, em geral, são um problema grave em todo o mundo. A sociedade moderna tem sido movida pela busca do prazer e, em muitos casos, essa busca ultrapassa todos os limites, tornando-se destrutiva. A OMS considera a dependência química uma doença e a classifica como transtorno mental e comportamental devido ao uso de substâncias psicoativas como o álcool, a maconha, a cocaína e outros. Mas, apesar do crescimento do número de dependentes, não existem ainda tratamentos e serviços que atendam toda essa demanda. Não considero a dependência no álcool, por exemplo, menos letal que o vício de consumir drogas não lícitas; na verdade, a diferença consiste no tempo que essas drogas levam para destruir a saúde de um sujeito e até mesmo matá-lo. O tempo de vida depois que alguém começa a fumar crack, por exemplo, é, em média, de cinco anos.
A maconha é outra droga que costuma ser a boa moça da história. Políticos, artistas e formadores de opinião insistem em dizer que a droga não faz mal à saúde e não vicia, mas isso é uma grande inverdade. Assim como Amy, centenas de jovens têm sua iniciação na maconha e logo passam para drogas mais pesadas. Maconha é uma droga, e liberá-la significaria abrir as portas para outras como a cocaína, utilizada pelo médico vienense Sigmund Freud (1856-1939) e por seus pacientes. Mas sua experiência terminou quando ele se deparou com o poder viciante da droga.
O famoso especialista brasileiro em aconselhamento e terapia de jovens com problemas, Içami Tiba, que também é escritor, médico psiquiatra e orientador educacional, causou polêmica ao dizer que a PUC paulista é um "antro de maconha". Segundo ele, há ali uma cultura de fumar maconha no campus, fato presenciado por Tiba quando ele era professor.
De acordo com Tiba, com base num levantamento feito para saber quantos se viciam após experimentarem drogas, ficou constatado que 50% dos que provaram maconha ficam viciados na substância. Segundo o psicólogo, cada substância apresenta um índice conhecido como Poder Viciante da Droga. No caso da maconha o poder viciante é de 50%; da cocaína, de 80%; já no caso do crack, da heroína e da morfina ultrapassa 80%. Outra questão que precisa ser considerada é que uma parte da população é suscetível a algum vício. A questão é que, em geral, o usuário não consegue admitir que se tornou um viciado, pois isso é visto como uma fraqueza. Na verdade, não importa a frequência com que a pessoa utiliza o entorpecente, mas a necessidades de utilizá-la mesmo que esporadicamente já demonstra que ela foi dominada por esse desejo.
Entre os estudantes, a utilização da maconha causa também a queda no rendimento escolar e até o abandono dos estudos. Liberar o uso da maconha, como defendem os já anestesiados pela droga, só aumentaria a evasão escolar, suicídios, os acidentes de trânsito, além de doenças como câncer, bronquite, pneumonia, hipertensão, infarto e problemas graves de ordem psicológica.
Um levantamento feito no Canadá pelo doutor Sterling Smith mostrou que, entre os motoristas envolvidos em acidentes fatais, 16% deles haviam fumado maconha antes do evento. A maconha é, sim, porta de entrada para drogas mais pesadas, só que o vício geralmente começa no álcool. Liberar o uso da maconha ou sua venda não resolveria o problema de um país em que jovens se perdem no álcool e cigarro. É hora de defendermos as futuras gerações. Até quando ficaremos passivos vendo jovens fumando, bebendo, injetando, inalando e vivendo uma vida medíocre onde o prazer é o que interessa.
 
*Gilmaci Santos é deputado estadual pelo PRB e presidente estadual do partido.

Jean Madeira reúne 30 mil em evento beneficente


 

O presidente estadual do PRB Jovem, Jean Madeira, foi um dos idealizadores de uma partida de futebol beneficente e de conscientização contra as drogas. O evento “Driblando o crack” que aconteceu em 24 de setembro, no estádio do Pacaembu, Zona 0este da capital paulista, contou com a participação de artistas da Rede Record, autoridades políticas e integrantes da Força Jovem Brasil.
De um lado estava o time “Amigos do apresentador Britto Jr.”, formado por famosos como Edu Guedes, Celso Zucatelli, Mionzinho, Marquito, Dinei, Felipe Solari, Netinho e o próprio apresentador. Do outro, o time do Força Jovem, formado por bispos e pastores da IURD, que venceu a partida por 7 a 3.
Trinta mil pessoas lotaram o estádio. Para entrar, cada participante doou 3 quilos de alimentos não perecíveis. Foram arrecadadas 90 toneladas de donativos, que serão entregues a comunidades carentes e a mais de 30 orfanatos, asilos, casas de recuperação de dependentes químicos e abrigos de portadores do HIV.
Muitos jovens que estiveram presentes no evento são ex-dependentes químicos, outrora escravizados pelo crack,  viviam marginalizados e sem nenhuma perspectiva de vida. Mas, hoje se encontram completamente recuperados e inseridos novamente na sociedade.

Conheça Celso Russomanno


 

Celso Ubirajara Russomanno nasceu em 20 de agosto de 1956, em São Paulo, é jornalista e bacharel em direito, foi deputado federal por quatro mandatos, eleito em 2006 com 573.524 votos. Também foi membro efetivo da Comissão de Defesa do Consumidor na Câmara dos Deputados e membro do Parlamento Latino Americano  (Parlatino), tendo em 1996, presidido e aprovado, em Guayaquil (Equador), o Código Latino Americano de Defesa do Consumidor e do Usuário - a primeira lei aprovada no Parlamento Latino Americano.
Russomanno presidiu o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) e é membro do Conselho Fundador da Escola de Medicina Anhembi Morumbi, desde 2007. Responsável por diversas colunas sobre Defesa do Consumidor em vários jornais e revistas do país, em 1995, a convite do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, organizou o Sistema Nacional de Política e Defesa do Consumidor.
O jornalista já participou de diversas missões oficiais, dentre elas, foi membro da mesa diretora da Comissão Parlamentar, Conjunta do MERCOSUL (Buenos Aires, Argentina – 2002), e representante do Brasil na reunião do Parlamento Cultural do MERCOSUL – PARCUM (Assunção, Paraguai – 2002).
 Celso Russomanno tem também livros publicados, como o Guia Russomanno do Consumidor.  Já ministrou diversos cursos e palestras por todo o Brasil, além de seminários, conferências e congressos sobre o direito do consumidor. Também recebeu dezenas de troféus e medalhas, sendo um destes o Troféu Honra ao Mérito da Qualidade (Vip´s Mecosul).
Em 2010, Russomanno concorreu ao cargo de governador no Estado de São Paulo, ficando em 3º lugar com 1.233.897 votos. Segundo uma recente sondagem do Data Folha sobre intenções de voto,  na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Russomanno é o terceiro colocado, com uma pontuação entre 15% e 21%.

I Encontro Estadual do PRB Mulher


 
 Em outubro ocorrerá o I Encontro Estadual do PRB Mulher, em São Paulo. O evento será realizado pela Estadual do PRB Mulher em parceria com a Fundação Republicana Brasileira.
Na ocasião também será ministrado o Curso de Formação Política. O encontro acontecerá em 8 de outubro, às 08h30, no Novotel Jaraguá, em São Paulo. A ideia é fortalecer a militância PRB Mulher nos municípios.
Mais informações: 11 2533-8141 / 8142

Celso Russomanno lança pré-candidatura a prefeito de São Paulo


 

O ex-deputado federal Celso Russomanno se filiou ao Partido Republicano Brasileiro (PRB) e lançou oficialmente sua pré-candidatura a prefeito da capital paulista. O evento que ocorreu no Hotel Sofitel São Paulo Ibirapuera contou também com a presença de políticos e militâncias de todo o Brasil.
Russomanno irá representar a legenda nas eleições de 2012 a convite do presidente nacional do PRB, Marcos Pereira. O presidente estadual do partido, deputado Gilmaci Santos, se mostrou exultante com o ingresso do jornalista ao PRB. “A vinda do Celso vem engradecer não só o partido em São Paulo, mas em todo o Brasil”, disse.
O presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, comentou sobre a atual situação política nacional que, em sua opinião, está em declínio. “O PRB nasceu para fazer a diferença nesse cenário, este é um partido que foi criado da união de pessoas que não estavam satisfeitas com a forma de fazer a política”, destacou. Pereira também explicou que a conversa com Celso começou três meses atrás no aeroporto de Brasília.
Russomanno disse que sempre defendeu a fidelidade partidária, mas que tomou a decisão de deixar o partido anterior para crescer politicamente. “Depois de quatro mandatos como deputado federal, está na hora de ir para o executivo”, comentou.
Também esteve presente, o presidente do PTC, Ciro Moura; os deputados federais por São Paulo Antônio Bulhões e Otoniel Lima; o deputado estadual Sebastião Santos (SP); o líder do PRB na Câmara dos Deputados, deputado Vitor Paulo (RJ); o deputado federal Márcio Marinho (BA); o presidente nacional do PRB Jovem, deputado distrital Evandro Garla (DF); vereador Atílio Francisco, presidente do PRB na capital; o ex-deputado federal e primeiro suplente do senador Marcelo Crivella, Eduardo Lopes; o vereador de Curitiba, Valdemir Soares (PR); e a cantora Sula Miranda.
Para o vereador da capital paulista, Atílio Francisco, o PRB deu um passo importante. “Demos um passo largo para o crescimento e fortalecimento do partido; hoje é um momento histórico para o PRB”, disse.
Celso disse ainda que pretende fazer o partido crescer ao seu lado e já adiantou as questões que irá defender. “Os serviços, inclusive públicos, devem ter qualidade; não é possível que precisemos pagar tudo por duas vezes, como fazemos com a educação e saúde”, destacou. Russomano afirmou também que no partido existe espaço para todos. “Aqui se faz política com ética, decência e honestidade”.
O pré-candidato destacou a importância da família e de como o PRB se diferencia, já que as esposas sempre estão presentes nos encontros partidários. “Com a família nós construímos um bom partido”, lembrou. Ao final da cerimônia, Russomanno respondeu as perguntas da imprensa.

Nota de esclarecimento!!!


O PRB esta filiando os pré-candidatos para as próximas eleições, se vc tem a intenção de ser candidato a vereador (a), entre em contato 12.97989179 Guilherme Araújo

Adote essa ideia!!!

Com Educação de qualidade, 

o cidadão vive melhor...

Se voce quizer, você PODE!!!

Filie-se no PRB - Caraguatatuba
(12) 97989179 - Guilherme Araújo


Adote essa ideia!!!!


Se você quizer, você pode!!!

Eu sou 10, e você? 

Venha para o PRB - Caraguatatuba
Informações: 
(12) 97137275 - 78115438
Michelder Pres. do PRB Caraguatatuba

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Paula Toller -- À noite sonhei contigo

Afrah Modas tem novidades para você mulher e homem

Estatísticas Novos Dados


Comparativo entre os Levantamentos dos Estudantes – Uso na Vida

( Região Norte )
( Região Nordeste )
( Região Sul )
( Região Sudeste )
( Região Centro-Oeste )

Fonte: OBID - Ano IV - Nº. 06 - agosto de 2011 - Secretaria Nacional Antidrogas
 
O uso na vida de drogas de abuso  na população brasileira
Maconha 6,9 %
Solventes e inalantes 5,8 %
Orexígenos (estimulantes do apetite) 4,3 %
Benzodiazepínicos (calmantes) 3,3 %
Cocaína,, 2,3 %
Xaropes com codeína 2,0 %
Estimulantes (anfetaminas) 1,5 %
Opiáceos (remédios para dor derivados da morfina) 1,4 %
Anticolinérgicos 1,1 %
Alucinógenos 0,6 %
Barbitúricos 0,5 %
Crack 0,4 %
Esteróides (anabolizantes) 0,3 %
Merla (pasta de cocaína) 0,2 %
Heroína 0,1 %
Fonte: Cebrid (Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas- Universidade Federal de São Paulo)- Levantamento Domiciliar 2011