Quem passou pelo Píer dos Pescadores, na praia de Santa Tereza, na região central de Ilhabela, na tarde da última quinta-feira e na manhã de sexta-feira, pôde constatar que a fôrma para construção de atracadouros estava quase totalmente imersa.
De acordo com o vereador Roberto Lourdes do Nascimento, o Timbada (PDT), a plataforma de ferro ocupa o espaço da área de desembarque no Píer dos Pescadores desde o final de 2009, quando foi emprestado à prefeitura pelo Yacht Clube de Ilhabela. O intuito era confeccionar, em aproximadamente três meses, três atracadouros, dando sequência à reforma do Píer da Vila.
No entanto, segundo o parlamentar, de 2009 até a presente data, apenas um flutuante foi construído e a estrutura de ferro foi abandonada no local.
Na última sessão ordinária do mês de agosto, Timbada juntamente com o vereador Erick Pinna (PR), encaminhou um requerimento ao prefeito Toninho Colucci, questionando a retirada da estrutura de ferro do Píer dos Pescadores. No documento encaminhado ao Executivo, foi questionado qual seria o destino da plataforma, pois segundo os parlamentares, a mesma já se encontrava, há bastante tempo, degradada. Timbada e Pinna ainda expuseram que pescadores e usuários no local temiam uma possível degradação ambiental, se a fôrma chegasse a afundar.
O parlamentar declarou que ligou para Polícia Ambiental para denunciar o fato e ficou acertado de que as autoridades fariam uma vistoria in loco e dariam um retorno ao par. “Quando criticamos, o fazemos construtivamente, mas não somos atendidos. No início desta semana, recebemos uma resposta que a fôrma ficaria por tempo indeterminado no local. Hoje, está quase afundando. Não sei como eles puderam responder a um questionamento sério como o que fizemos, tão evasivamente. A plataforma está deteriorada, sem condições operacionais. Quero saber quem se responsabilizará pelo impacto ambiental se a fôrma afundar – a prefeitura ou o Yacht Clube?”, questionou Timbada.
Uma resposta
Na última terça-feira, durante a sessão ordinária, o Poder Executivo, respondeu ao requerimento encaminhado pelos vereadores Pinna e Timbada. No documento do Executivo, assinado pelo secretário de Obras, Flávio Miranda, foi informado que a fôrma de ferro permaneceria no local por tempo indeterminado, pois ainda seria usada para a concretagem de outros flutuantes.
Nesta sexta-feira, a assessoria de imprensa da prefeitura de Ilhabela informou que a fôrma do flutuante, na praia de Santa Tereza, pertence ao Yatch Clube de Ilhabela, que emprestou para a empresa Pré-Engenharia, de Caraguatatuba, construir os flutuantes destinados ao píer da Vila.
De acordo com a administração municipal, quando a empresa estava construindo o segundo flutuante, a fôrma começou a afundar. A prefeitura já teria acionado a Pré-Engenharia, e na manhã de sexta-feira foi iniciada a retirada de todo o material que afundou com o auxílio de um guindaste, de modo que não fique nenhuma peça no fundo do mar. Segundo a assessoria, a fôrma já havia sido utilizada para a construção de mais de 50 flutuantes para o Yatch Club.
Outras partes envolvidas
O Comodoro do Yacht Club Ilhabela (YCI), Marco Fanucchi, informou que a fôrma em questão é sim de propriedade do clube, e que teria sido cedida em comodato à prefeitura há mais de um ano, para que a mesma pudesse confeccionar flutuantes ao receptivo de cruzeiros que aportam na região durante o verão.
Segundo Fanucchi, a posse da fôrma e sua manutenção são de responsabilidade da administração municipal, até que seja devolvido o mencionado equipamento ao YCI. “O empréstimo foi autorizado pelo no Conselho Deliberativo, na esteira do histórico do clube, nestes 55 anos de existência, de colaborar, dentro de nossas possibilidades, com a comunidade e região”.
Fanucchi ressaltou ainda que o píer dos pescadores foi totalmente edificado, pago e doado em 2/3 à comunidade local pelo Yacht Club de Ilhabela, assim como o entreposto de pesca. “Temos o maior evento de vela da América do Sul, o maior projeto ambiental privado em parceria como a Cebimar-USP da região. Mantemos, ainda, 24 horas no ar uma estação radio costeira funcionando, a Delta 24, único meio de comunicação, por esta via, que pode contar as comunidades isoladas caiçaras - socorrendo partos, picadas de cobra e até mesmo transportando a Polícia Militar quando da ocorrência de crimes mantemos, também, em grande parte a Apae local, dentre outros inúmeros atos de responsabilidade social, econômica e ambiental”, concluiu o Comodoro.
Já a empresa terceirizada contratada pela prefeitura para realizar a obra não foi encontrada para se manifestar sobre o assunto até o fechamento desta edição.
De acordo com o vereador Roberto Lourdes do Nascimento, o Timbada (PDT), a plataforma de ferro ocupa o espaço da área de desembarque no Píer dos Pescadores desde o final de 2009, quando foi emprestado à prefeitura pelo Yacht Clube de Ilhabela. O intuito era confeccionar, em aproximadamente três meses, três atracadouros, dando sequência à reforma do Píer da Vila.
No entanto, segundo o parlamentar, de 2009 até a presente data, apenas um flutuante foi construído e a estrutura de ferro foi abandonada no local.
Na última sessão ordinária do mês de agosto, Timbada juntamente com o vereador Erick Pinna (PR), encaminhou um requerimento ao prefeito Toninho Colucci, questionando a retirada da estrutura de ferro do Píer dos Pescadores. No documento encaminhado ao Executivo, foi questionado qual seria o destino da plataforma, pois segundo os parlamentares, a mesma já se encontrava, há bastante tempo, degradada. Timbada e Pinna ainda expuseram que pescadores e usuários no local temiam uma possível degradação ambiental, se a fôrma chegasse a afundar.
O parlamentar declarou que ligou para Polícia Ambiental para denunciar o fato e ficou acertado de que as autoridades fariam uma vistoria in loco e dariam um retorno ao par. “Quando criticamos, o fazemos construtivamente, mas não somos atendidos. No início desta semana, recebemos uma resposta que a fôrma ficaria por tempo indeterminado no local. Hoje, está quase afundando. Não sei como eles puderam responder a um questionamento sério como o que fizemos, tão evasivamente. A plataforma está deteriorada, sem condições operacionais. Quero saber quem se responsabilizará pelo impacto ambiental se a fôrma afundar – a prefeitura ou o Yacht Clube?”, questionou Timbada.
Uma resposta
Na última terça-feira, durante a sessão ordinária, o Poder Executivo, respondeu ao requerimento encaminhado pelos vereadores Pinna e Timbada. No documento do Executivo, assinado pelo secretário de Obras, Flávio Miranda, foi informado que a fôrma de ferro permaneceria no local por tempo indeterminado, pois ainda seria usada para a concretagem de outros flutuantes.
Nesta sexta-feira, a assessoria de imprensa da prefeitura de Ilhabela informou que a fôrma do flutuante, na praia de Santa Tereza, pertence ao Yatch Clube de Ilhabela, que emprestou para a empresa Pré-Engenharia, de Caraguatatuba, construir os flutuantes destinados ao píer da Vila.
De acordo com a administração municipal, quando a empresa estava construindo o segundo flutuante, a fôrma começou a afundar. A prefeitura já teria acionado a Pré-Engenharia, e na manhã de sexta-feira foi iniciada a retirada de todo o material que afundou com o auxílio de um guindaste, de modo que não fique nenhuma peça no fundo do mar. Segundo a assessoria, a fôrma já havia sido utilizada para a construção de mais de 50 flutuantes para o Yatch Club.
Outras partes envolvidas
O Comodoro do Yacht Club Ilhabela (YCI), Marco Fanucchi, informou que a fôrma em questão é sim de propriedade do clube, e que teria sido cedida em comodato à prefeitura há mais de um ano, para que a mesma pudesse confeccionar flutuantes ao receptivo de cruzeiros que aportam na região durante o verão.
Segundo Fanucchi, a posse da fôrma e sua manutenção são de responsabilidade da administração municipal, até que seja devolvido o mencionado equipamento ao YCI. “O empréstimo foi autorizado pelo no Conselho Deliberativo, na esteira do histórico do clube, nestes 55 anos de existência, de colaborar, dentro de nossas possibilidades, com a comunidade e região”.
Fanucchi ressaltou ainda que o píer dos pescadores foi totalmente edificado, pago e doado em 2/3 à comunidade local pelo Yacht Club de Ilhabela, assim como o entreposto de pesca. “Temos o maior evento de vela da América do Sul, o maior projeto ambiental privado em parceria como a Cebimar-USP da região. Mantemos, ainda, 24 horas no ar uma estação radio costeira funcionando, a Delta 24, único meio de comunicação, por esta via, que pode contar as comunidades isoladas caiçaras - socorrendo partos, picadas de cobra e até mesmo transportando a Polícia Militar quando da ocorrência de crimes mantemos, também, em grande parte a Apae local, dentre outros inúmeros atos de responsabilidade social, econômica e ambiental”, concluiu o Comodoro.
Já a empresa terceirizada contratada pela prefeitura para realizar a obra não foi encontrada para se manifestar sobre o assunto até o fechamento desta edição.