GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Obrigado

Ola Dra. Bruna Macedo, agradeço a sua participação no 

Blog do Guilherme Araújo

É hora de mudar! Frente SupraPartidária já


A Frente SupraPartidária no meu modo de ver, não esta sendo criada para apoiar determinados candidatos que já teve a sua oportunidade com esta sendo comentado por ai...

A Frente SupraPartidária a qual eu faço parte, quer mudanças e não repetir tudo o que Caraguá já provou...

É hora de mudar frente SupraPartidária já!!!

Qual a noticia que você gostaria de receber quando você acordar amanhã?


Eu Gostaria de ter as seguintes noticias:

Que o prefeito e o vice-prefeito cassado
Que o ex-prefeito teve seus direitos políticos cassados.
Que uma renovação total na câmara municipal de Caraguá e que a Frente Suprapartidária elegeu o melhor prefeito de todos os tempos e seus vereadores.....

E você, que noticia você quer receber amanhã?

Desfile de 7 de setembro de Caraguá vira palanque Eleitoral

O que é isso minha gente!!!!! 
Prefeito de Caraguatatuba usa o desfile de 7 de setembro e faz um verdadeiro palanque eleitoral na maior cara de pau... 
As cores oficiais da cidade de Caraguatatuba são brancas e azuis, mas hoje no desfile tudo era amarelo e azul. 
Se eu não estou enganado essa cores são do partido PSDB.

Será que Caraguá mudou de nome? 
Pelo jeito mudou....

Por esses e outros motivos que o PRB faz parte da Frente SupraPartidária assim como os partidos PHS, PT, PR, PRB, PT do B, PC do B e PSL....

Convite


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Espaços disponíveis do lado esquerdo (04) quatro, sendo o 3º, 4º, 5º e 6º
Espaços disponíveis no rodapé (06) seis R$ 150,00
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Fico a disposição para esclarecimentos.

Guilherme Araújo
Consultor de negócios e Políticas
(12) 38836048 - Escritório
(12) 97989179

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"Esposas" - show de bola !!!‏



 
O casamento é a relação entre duas pessoas, onde uma pessoa está sempre certa e a outra, é o marido!
Meu nome é MULHER!
Eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista, professora,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção,médica e agora presidente ...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!
(O Autor é Desconhecido, mas um verdadeiro sábio...)

(Enviar a todas as MULHERES MARAVILHOSAS e só aos homens inteligentes... )

Conheça a mas nova empresa de Eventos do Litoral Norte

 
Pharmácia de Idéia
Cerimonial e Eventos
www.pharmaciadeideias.com.br
 
Vitória Ricci
 
Organização e Produção de Eventos.
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(11)8162 2358

Hélio Monteiro faz Uso da Tribuna Livre

O jovem Hélio Pedro Monteiro Filho, na ultima sessão 05 de Setembro fez uso da tribuna livre na Câmara Municipal de Caraguatatuba/SP.
A Câmara estava com um ótimo público de jovens e estudantes muitos munícipes presente ouvindo o discurso do líder pelo Movimento em prol da Universidade Pública no Litoral Norte de São Paulo.
O estudante comentou sobre a solicitação no qual fez ao Ministério da Educação em Brasília sobre a implantação de uma Universidade Federal para região como ao Governo Estadual por meio do Deputado Padre Afonso no qual solicitaram a instalação de uma Universidade Estadual como UNESP, USP e UNICAMP.
Foi comentada sobre a Região Metropolitana no qual segundo Monteiro se fala muito, porém não foram comentadas nada em ensino superior gratuito, universidades públicas. Sua preocupação é fazer daqui uma Metropolitana depois juntar Litoral Norte com Vale do Paraíba e dizer que o preferencial será o Vale e não Litoral Norte e nem juntar o Litoral Norte com Litoral Sul.
O público jovem presente se mostrava animados com seu colega Hélio. Na oportunidade Hélio Monteiro agradeceu a participação de vários jovens, estudantes, professores, cidadãos da região, Senador Eduardo Suplicy dentre outros parlamentares que apóiam essa iniciativa.
Mais não foi só agradecimento, ele cobrou apoio dos prefeitos bem como do Governo Estadual, segundo ele o governo federal sempre responde seus pedido e isso o deixa confiante.
Hélio fez questão de dizer que tem vários amigos que colaboram com ele nessa caminhada como Kauã de Barros, Eduardo Mahfoud,  Mariana, Andrea Cunha bióloga, Dr. Neto de São Sebastião dentre outros cidadãos.
O Vereador Omar Kazon, parabenizou Hélio Monteiro e diz que tem acompanhado a iniciativa do jovem e que encaminhou um oficio aos deputados federais para que colaborem com a iniciativa. Já o Vereador Celso Pereira comentou sobre a região Metropolitana, Vereador Lobinho iniciou sua fala dizendo -``Professor Hélio``, segundo vereador Hélio fala muito bem e parabenizou pela iniciativa. Pedro Ivo, disse que o Helinho vem lutando a muito tempo e a região necessita sim de uma Universidade Pública e que pode contar com seu apoio, Baduquinha também pediu a palavra para parabenizar o líder do movimento e todos os jovens que colaboram. O vereador Aurimar também pediu uso da palavra, elogiando Hélio Monteiro, disse que o jovem possui uma ótima oratória.
A Sessão de Câmara que seria realizada no dia 06 de Setembro (terça-feira) foi adiada para o dia 05 (segunda-feira) que teve o Hélio na tribuna livre.

Crivella recebe Medalha do Mérito Industrial

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  • O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) foi agraciado hoje (06), no auditório da FIRJAN, Centro do Rio de Janeiro, com a edição especial da Medalha do Mérito Industrial. A honraria, que condecora os Senadores da República que se destacam no combate à corrupção, foi entregue pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro – Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, dentro do roteiro cerimonial de lançamento do Manifesto do Empresariado Brasileiro em favor da Ética na Política. O documento apóia as medidas de combate à corrupção e à impunidade, tomadas pela presidente Dilma Rousseff.
    O Senador Marcelo Crivella reiterou o apoio à presidente Dilma.
    -A elite política, quando se envolve em vícios privados, ao invés de se projetar como ídolo das virtudes cívicas, provoca uma deterioração dos valores e da moralidade pública. É preciso apoiar a presidenta Dilma na sua luta pela ética na política. Enfatizou Crivella.
    Ao todo 10 Senadores foram condecorados: Ana Amélia Lemos (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Suplicy (PT-SP), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Paulo Paim (PT-RS), Pedro Simon (PMDB-RS), Pedro Taques (PDT-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

E agora?


ACS

Aguilar

Frente Suprapartidária

PSDB

PDT

PSL

PPS

PP

PC do B

PV

PSC

PT do B

PMDB

PSDC ?

PRB

DEM

PSD ?

PR

PTB

 

PT

PRP

 

PHS

PSB

 

PMN

Hélio Monteiro faz Uso da Tribuna Livre

O jovem Hélio Pedro Monteiro Filho, na ultima sessão 05 de Setembro fez uso da tribuna livre na Câmara Municipal de Caraguatatuba/SP.
A Câmara estava com um ótimo público de jovens e estudantes muitos munícipes presente ouvindo o discurso do líder pelo Movimento em prol da Universidade Pública no Litoral Norte de São Paulo.
O estudante comentou sobre a solicitação no qual fez ao Ministério da Educação em Brasília sobre a implantação de uma Universidade Federal para região como ao Governo Estadual por meio do Deputado Padre Afonso no qual solicitaram a instalação de uma Universidade Estadual como UNESP, USP e UNICAMP.
Foi comentada sobre a Região Metropolitana no qual segundo Monteiro se fala muito, porém não foram comentadas nada em ensino superior gratuito, universidades públicas. Sua preocupação é fazer daqui uma Metropolitana depois juntar Litoral Norte com Vale do Paraíba e dizer que o preferencial será o Vale e não Litoral Norte e nem juntar o Litoral Norte com Litoral Sul.
O público jovem presente se mostrava animados com seu colega Hélio. Na oportunidade Hélio Monteiro agradeceu a participação de vários jovens, estudantes, professores, cidadãos da região, Senador Eduardo Suplicy dentre outros parlamentares que apóiam essa iniciativa.
Mais não foi só agradecimento, ele cobrou apoio dos prefeitos bem como do Governo Estadual, segundo ele o governo federal sempre responde seus pedido e isso o deixa confiante.
Hélio fez questão de dizer que tem vários amigos que colaboram com ele nessa caminhada como Kauã de Barros, Eduardo Mahfoud,  Mariana, Andrea Cunha bióloga, Dr. Neto de São Sebastião dentre outros cidadãos.
O Vereador Omar Kazon, parabenizou Hélio Monteiro e diz que tem acompanhado a iniciativa do jovem e que encaminhou um oficio aos deputados federais para que colaborem com a iniciativa. Já o Vereador Celso Pereira comentou sobre a região Metropolitana, Vereador Lobinho iniciou sua fala dizendo -``Professor Hélio``, segundo vereador Hélio fala muito bem e parabenizou pela iniciativa. Pedro Ivo, disse que o Helinho vem lutando a muito tempo e a região necessita sim de uma Universidade Pública e que pode contar com seu apoio, Baduquinha também pediu a palavra para parabenizar o líder do movimento e todos os jovens que colaboram. O vereador Aurimar também pediu uso da palavra, elogiando Hélio Monteiro, disse que o jovem possui uma ótima oratória.
A Sessão de Câmara que seria realizada no dia 06 de Setembro (terça-feira) foi adiada para o dia 05 (segunda-feira) que teve o Hélio na tribuna livre.

Guilherme Araújo apresenta novidades para uma nova gestão com o PRB, muitas mudanças vão acontecer, vejam quais serão prioridades:


Transportes públicos: será criada secretaria de transportes e extinta a secretaria de transito, essa secretaria vai se transformar em uma diretoria dentro da secretaria de transportes. Essa diretoria tem a responsabilidade de refazer os itinerários e horários e será obrigatório ter no mínimo 01 (um) ônibus circulando nos horários de 00h00min a 05h00min.

Saúde: concursos públicos e contratação emergencial de médicos e profissionais da saúde, construção de 01 (um) hospital municipal de base, 01 (uma) policlínica especializada em pediatria, mulher e geriatria com atendimento 24horas;

Funerária: será criada uma funerária municipal e os munícipes terão os sepultamentos gratuitos desde que tenha o rendimento de 01 (um) salário mínimo vigente;

Funcionários públicos: plano de carreira e melhor salário, concursos em todas as áreas.

Educação: regularizar os salários dos profissionais da educação tendo como base os mesmo salários que são pago São Sebastião com, mas 5% em gratificação.

Monstruosidade maravilhosa


Uma carta-manifesto do cineasta Felipe Bragança por uma arte que recupere
medos e delírios do Rio de Janeiro, contra sua redução a centro de convenções

Acompanhando um encontro aéreo improvável entre o Capitão Nascimento e Blu, o pássaro azul do desenho animado “Rio”, o cineasta Felipe Bragança descobre um ângulo novo de um panorama que parece já bem mapeado. Em aparência opostos no modo como “desvendam” e passam a representar o Rio de Janeiro, em filmes de grande sucesso comercial, os personagens se aproximam numa rejeição comum aos problemas cariocas: Nascimento ao deixar a cidade corrupta e voar para Brasília, no final do filme de José Padilha, Blu em seu sobrevoo por um Rio idealizado e reduzido a cartão postal. Jovem diretor com dois filmes em cartaz no Rio (“A alegria” e “A fuga da mulher gorila”), Bragança defende nesta Logo que uma arte interessada na democratização da cidade precisa distinguir entre o desejo de paz legítimo e a ocultação dos conflitos, para evitar a redução da cidade a um “balneário de eventos”. (Miguel Conde)

Felipe Bragança

Arquitetos, urbanistas, escritores, cineastas — esta aqui é uma carta: há algo de muito relevante que precisa vir à tona nos questionamentos sobre as formas e os caminhos da cantada “revitalização” da cidade do Rio de Janeiro, e que está além da especulação imobiliária ou da ação policial nessa ou naquela área da cidade como forma de controle criminal. Trata-se aqui também da economia simbólica da cidade e do que está em jogo nela nesse momento histórico de “limpeza” e “ordem” em que, como contraponto ao “inferno da violência”, parece querer se erguer uma cidade calcada numa representação plástica de si mesma.

A pergunta que me faço é: a reordenação de uma cidade passa necessariamente pelo desaparecimento de seus monstros e fantasmas? É impossível pensar uma cidade menos cruel com seus habitantes sem que no conjunto social da crueldade se inclua também aquilo que há de positivo e afirmativo no imaginário violento e caótico do Rio, hoje? “Positivo e afirmativo?” Sim. É importante que na recomposição de signos que a cidade hoje passa, se coloque em xeque a ideia da violência como um dado meramente negativo, criminal, perigoso ao bem-estar da cidade. E se perceba que a pacificação policial da cidade não pode significar uma pacificação de seus signos, de seus mistérios, de seus delírios e sua imaginação.

Zerar as mazelas da cidade e substituí-la por um projeto asséptico e ordeiro de urbanidade é mesmo a única ação possível para uma ocupação mais complexa e democrática da cidade? Como pode sobreviver um organismo vivo — cidade, corpo — se seus medos e delírios forem varridos como erros, se seus ruídos forem banidos como “falhas no sistema”? Depois de duas décadas cercada pela dicotomia “paraíso tropical” x “inferno da violência”, a cidade respira hoje ares de sobrevoo sobre si mesma — como se fosse possível mover um corpo complexo da urbe por um grande processo de panorâmicas onde Capitão Nascimento e Blu (o papagaio azul de “Rio”) se encontram entre as nuvens numa síntese perigosa: a “cidade real” é um dado a ser negado porque desumano (o personagem foge para Brasília como paladino da justiça) e a cidade sonhada é algo a ser celebrado também porque desumano. Entre a negação absoluta de suas entranhas de
corrupção e a celebração de suas maravilhas simuladas, o Rio se insurge contra si mesmo e a favor de uma imitação de futuro.

Que esta é uma cidade de imitações, não é novidade: o Rio já quis ser Lisboa quando Lisboa já havia, já quis ser Paris quando Paris já havia, Miami quando Miami já havia… e agora quer, enfim (?), ser o Rio. É evidente que, como cidade de imitações, a cidade precise se espelhar em si mesma como imagem ícone/cartão-postal para se afirmar. Mas esse é o desafio simbólico: como lidar com uma cidade que quer se imitar? Que tenta cada vez mais ser parecida com aquilo que sonha de si — como numa plástica, num plágio?

É evidente que nesse processo de imitação, de mímica, todo tipo de erro, de ruído, de forma menos polida, é contraproducente para o imitador — e a cidade hoje como um mímico parece se espelhar nos gestos mais facilmente identificáveis dessa cidade mitológica e paradisíaca à beira mar que um dia a Bossa Nova cantou como desejo e que hoje se transformou numa espécie de “obrigação moral”, como norma de conduta. Mas uma pacificação precisa mesmo ser confundida com uma apaziguamento das forças criadoras da cidade? A Lapa imitará apenas a Lapa, o samba o samba, Ipanema Ipanema, o Cristo o Cristo, o carnava o carnaval. Seremos uma cidade melhor se limitarmos de nosso imaginário os nossos erros, desvios e defeitos? Filha de seu caos original, essa cidade criada em torno de um porto, receptora e liquidificadora de signos, pelo mangue e pelo aperto entre o mar e a floresta — o Rio de Janeiro nunca foi encantador e potente por ser confortável e aconchegante, acolhedor. Desde sempre, sua sedução se construiu pelos mistérios de suas ruas, pelo sangue no asfalto, pela floresta de fantasmas, escravos fugidos, crimes, medos, sonhos, umidade, calor demais, desamparo. A potência estética e criativa do Rio sempre esteve ligada diretamente a seu lugar de desafio, de certo distanciamento sedutor que dava a ela mais vivacidade do que a de um balneário de eventos de corpo aberto para ser ocupado.

O que eu estou tentando dizer é que os signos da insegurança, da dúvida, das sombras, do incerto, sempre foram essenciais para o lugar da cidade como pólo de ebulição criativa, de uma cidade teimosamente incrustada num desconforto geográfico e fruto do embate. Criminalizar a violência cultural do Rio de Janeiro seria negar a gana fervente que deu origem a alguns de seus maiores patrimônios imaginários. Sempre foi da febre (não da saúde) que a cidade gerou seus gestos mais politicamente potentes, culturalmente impactantes e geradores de novas possibilidades de vida e representação. Junto da retomada dos espaços físicos pelo Estado diante de uma criminalidade que se apontava descontrolada, é preciso também uma retomada do próprio conceito de violência e medo e delírio e fantasmas nessa cidade densa, espirituosa, monstruosa. A cidade não pode se travestir de princesa e negar seus gestos sanguíneos, violentos, fortes. O risco e a perda simbólicas seriam incalculáveis. Num panorama politico de ações de limpeza, me parece ser papel
dos escritores, dos cineastas, dos artesãos do imaginário, uma dedicação diária a se trazer à tona nossos monstros, fantasias e fantasmas como antídoto dentro do panorama de deflação do espírito em que o novo planejamento da cidade nos tem levado. Uma cidade que possa retomar a si mesma não como baile de debutantes bem perfumado, como peeling negando o erro, mas como festa necessariamente inconclusa e porosa.

Diante do realismo pacifista ou belicoso dos telejornais e do discurso oficial, é necessária uma reação fantasiosa, delirante e mágica da cidade, lidando com gêneros, com sonhos e ilusões: através de filmes, livros, histórias, músicas, pulsos culturais capazes de manter viva a monstruosidade maravilhosa da cidade e seus enigmas. É um território de luta estética essencial hoje para as ações de nossos escribas, criadores de imagens, filósofos, músicos — manter viva a fantasmagoria das ruas, que nos proteja de uma cidade sem sombras, sem dúvidas e sem delirios. Uma economia imagética da fantasia, do mistério, da margem e do onírico — vistos não como fuga do “real incontornável” mas como uma necessária acumulação de camadas poéticas que venham na contramão combativa da raspagem cultural pela qual a cidade vem passando em seu intuito de cidade clara, ampla e limpa como um salão de eventos internacionais. É hora de convocar e atualizar os porões do centro da cidade, os vultos das ruas, os fantasmas de nossa memória de embates e rupturas e as máscaras que possam ampliar as expressões de nossos rostos para além do medo paralisante que nos tomou nas últimas décadas ou da bonança apaziguada que se vende agora como antídoto. É lugar do gesto da arte, nessa cidade que se quer nova, reunir a experimentação com a memória mágica (não a nostalgia de quem acha que a potência cultural da cidade parou nos anos 1960) de nossas festas e ruas e gerar alguma brecha desviante em direção a uma cidade que sonhe e delire e se desafie... E que não se aceite como uma cidade congelada (dopada?) em um menu de paisagens.

A sala de aula, desconectada

Não podemos ignorar, no processo de aprendizado escolar, as tecnologias de informação e comunicação

TRINTA ANOS depois do primeiro PC, só 7% dos coordenadores pedagógicos das escolas brasileiras acreditam que seus professores sabem preparar uma apresentação em PowerPoint. Há 15 anos na era das redes, só 20% dos professores dizem estar na web, a partir da escola, quase todos os dias.
Tal estado de coisas só não é mais preocupante porque 69% dos professores com menos de 30 anos revelam estar na rede a partir de casa, todo dia ou quase, realizando atividades associadas ao seu papel na escola.
Os dados são da pesquisa sobre as TICs (tecnologias da informação e comunicação) nas escolas, empresas e domicílios, publicada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet brasileira) -ver o link bit.ly/ra829Z.
Você poderia dizer que o papel dos professores, na escola, é "dar aulas". Mas não, não é. O principal papel dos professores, em todos os níveis, é conduzir processos de criação de oportunidades de aprendizado. E isso pode ser feito de muitas formas, entre as quais a aula.
Mas a aula à qual estamos acostumados -normalmente a explanação de um texto conhecido, quando não a repetição pura e simples, na escola, do material que os alunos poderiam ter lido em casa para discutir em sala- já deveria ter sido proibida há décadas.
Talvez "proibida" seja muito forte neste contexto. Mas você já imaginou a quantidade de tempo e de gente que se perde, mundo afora, ouvindo o professor recitar, e muitas vezes mal, um texto que poderia ser lido antes da aula, especialmente pelos maiores, para um debate em sala?
Será que o processo de aprendizado mudaria significativamente se todos os professores soubessem preparar e realizar uma apresentação em PowerPoint, talvez resultado de terem mais acesso à internet na escola? Não necessariamente, até porque o domínio da tecnologia para expressar o conteúdo não significa domínio do conteúdo.
E estamos cansados de saber que um dos maiores problemas dos professores dos primeiros níveis de ensino é sua formação, em cursos de pedagogia que, se têm pouco a ver com as necessidades reais das escolas, estão quase sempre abaixo da crítica no que tange à qualidade de seu próprio processo educacional.
Ainda por cima, de que adiantaria preparar uma apresentação computacional, gráfica e interativa, se apenas 4% das salas de aula têm um PC para apresentá-la?
Ocorre que as tecnologias de informação e comunicação não podem mais ser ignoradas no processo de aprendizado, até porque são parte da linguagem dos aprendizes.
Internet, redes sociais, jogos digitais, smartphones não são uma raridade exótica na realidade dos alunos. Mais de 85% das residências têm celular, 35% têm computador, 31% estão ligadas à internet.
A sala de aula, coitada, está desconectada. Entre os 44% dos brasileiros que usam computadores com alguma frequência, 50% sabem usar uma planilha e manipular som e imagem e, surpreendentemente, 18% têm alguma competência em programação. Aí é que a escola, os professores e a sala de aula ficaram, em termos de competências em TICs, muito atrás da média da população.
O que quer dizer, também e auspiciosamente, que as oportunidades de aprendizado pularam o muro da escola e foram para a rua, onde estão situadas, do ponto de vista das TICs, mais competências do que no sistema educacional.
Isso é bom, porque indica que pessoas e empresas não estão dependendo só da escola e de sua dinâmica para aprender, o que realmente deveria ser o caso em uma sociedade "em rede", de informação e conhecimento.
Mas quer dizer também que a escola é quase irrelevante para o aprendizado de um vasto conjunto de fundamentos e de técnicas que são essenciais no trabalho e na vida de qualquer um, hoje e no futuro, qualquer futuro.
O estudo do CGI.br aponta problemas antigos, crônicos e diagnosticados há anos, que já poderiam ter sido tratados de múltiplas formas, se o sistema educacional tivesse a prioridade que deveria ter em um país que, se no passado era "do futuro", quer, no presente, estar "no futuro".

Milagre em Caraguatatuba

A camara municipal de Caraguatatauba esta cheia de parentes de vereadores doando todo o seu tempo diario para trabalhar na Camara. 
O mais intrigante disso tudo é que como eles conseguem sobreviver já que não recebem nenhum tipo de auxilio dos seus parlamentares? 
Alguem pode me explicar essa magica? 
O promotor da cidadania de Caraguatatuba bem que podia da uma olhadinha nessa situação e conferir mas esse milagre que acontece em Caragua.
Ai vai um dica...
Vereador Baduca Filho, como vc consegue fazer esse milagre?