GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

FALTA DE REMÉDIOS E INSUMOS EM CARAGUATATUBA: DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

 Será que estamos apenas respirando com paliativos ou, finalmente, o prefeito Mateus Silva e seu secretário de saúde resolveram encarar os problemas de frente e solucionar a grave crise na saúde pública de Caraguatatuba?

Recentemente, fomos informados que a prefeitura recebeu um novo lote de medicamentos e suplementos alimentares, destinados a repor os estoques da rede municipal de saúde. Segundo divulgado, mais de R$ 5,9 milhões foram investidos para reabastecer o almoxarifado da saúde, que vinha enfrentando um grave desabastecimento, prejudicando pacientes e comprometendo o atendimento.

Agora, aguardamos a normalização do fornecimento nas UPAs e no CEM/CEO, e há promessas de que as UBSs e farmácias municipais estarão reabastecidas até o próximo dia 19 de fevereiro (quarta-feira).

 

De quem é a responsabilidade pelo caos na saúde?

O atual desabastecimento que afeta a rede municipal de saúde é reflexo de uma gestão anterior falha, comandada pelo ex-prefeito Aguilar Junior e seu então secretário de saúde, Dr. Gustavo. Durante esse período, a rede sofreu com sucateamento, falta de medicamentos e insumos básicos, comprometendo o atendimento à população.

No entanto, a responsabilidade pela gestão atual recai sobre o prefeito Mateus Silva, que, pressionado pelas cobranças da população, precisou "arregaçar as mangas" e agir para resolver o problema.

 

O que diz a Justiça sobre a falta de medicamentos?

A jurisprudência brasileira é clara: é dever do município garantir o fornecimento de medicamentos essenciais e insumos para atender às necessidades de saúde da população. O Supremo Tribunal Federal (STF) já deliberou sobre o tema, confirmando a responsabilidade solidária da União, Estados e Municípios para assegurar o direito à saúde, conforme previsto na Constituição Federal (art. 196).

 

Decisão relevante:

“O Estado tem o dever de garantir o fornecimento de medicamentos indispensáveis ao tratamento de saúde, independentemente da condição financeira do paciente” – STF (RE 855178).

Em situações de desabastecimento, o município pode ser responsabilizado judicialmente por omissão no dever de garantir o direito à saúde, e gestores podem responder por improbidade administrativa caso haja negligência ou mau uso de recursos públicos.

 

Medicamentos já disponíveis nas farmácias municipais:

Segundo informações, medicamentos como amoxicilina, azitromicina, ivermectina, fluoxetina, clonazepam, prednisona, entre outros, já começaram a ser distribuídos. A população agora espera que o atendimento seja regularizado e que a gestão atual trate a saúde pública com o respeito e a qualidade que o cidadão merece.

 

Acompanhe e cobre responsabilidade!

A saúde pública é um direito de todos e não pode ser tratada como moeda de promessa política. Vamos acompanhar de perto a situação e cobrar que o prefeito Mateus Silva e sua equipe garantam o abastecimento contínuo e a melhoria no atendimento.

 

Guilherme Araújo

Jornalista Investigativo – MTB nº 79157/SP

ABI/RJ nº E-002885

#Fiscalização #Transparência #SaúdeÉPrioridade #DireitoÀSaúde #DinheiroPúblico

 

 

Nenhum comentário: