GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Últimas pesquisas mostram que Bolsonaro pode ser reeleito, diz analista

 


Nos últimos três meses, o presidente Jair Bolsonaro (PL) encurtou a vantagem nas pesquisas de intenção de voto do favorito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que parecia inalcançável, e com isso tem chances de ser reeleito em outubro, afirma o analista político Leandro Gabiati, diretor da consultoria Dominium.

A diferença entre os dois, de 21 pontos no fim de maio (48% das intenções de voto para Lula no primeiro turno em 2 de outubro contra 27% para Bolsonaro) caiu para 11 na sexta-feira passada (45% a 34%), segundo o Instituto Datafolha.

O presidente ganhou dois pontos na semana passada, enquanto o ex-presidente perdeu dois há duas semanas.

PERGUNTA: O que explica essa dinâmica favorável a Bolsonaro nas últimas semanas?

RESPOSTA: "Bolsonaro tem errado pouco, tem trabalhando muito bem, apesar de alguns deslizes que teve no debate da Band e na Jovem Pan, quando respondeu de forma ríspida a duas jornalistas.

Acertaram nas medidas aprovadas pelo congresso, que de alguma forma conseguiram melhorar a percepção do ambiente econômico, que era o principal problema de Bolsonaro.

Embora a inflação da cesta básica se mantenha elevada, houve uma série de notícias positivas em relação ao poder aquisitivo dos brasileiros. Com o auxílio emergencial de 600 reais, são mais de 20 milhões de famílias impactadas. 

O tema das críticas às urnas e aos ministros do STF saíram do mapa, (atraindo) o eleitor moderado, que não gosta do discurso muito radical do presidente".

P: Qual tem sido o impacto das manifestações multitudinárias de seus apoiadores no 7 de Setembro?

R: "Foi um ganho de 100%. Quarta-feira foi o dia inteiro com Bolsonaro na tela dos canais de informação. Não importa tanto se foram um milhão ou 100.000 pessoas, o que importa é a imagem, a foto, com Bolsonaro falando a uma Esplanada que aparentava estar cheia. Quando você olha a imagem, parece não ver o fim do público. Sobre as críticas por ter se apropriado da festa nacional e o impacto que essa imagem tem, Bolsonaro se beneficiou muito mais".

P: Bolsonaro ainda pode vencer e ser reeleito? 

R: "O PT, que dois meses atrás estava falando em vitória no primeiro turno, perdeu força. Praticamente não há mais chance de vitória no primeiro turno. A candidatura do Lula está estagnada. Parece que ele está no teto para o primeiro turno.

Se a gente mantém essa tendência de crescimento, nesse ritmo, Bolsonaro não alcançaria Lula. Mas o eleitor vai mudando de acordo com os fatos e com a proximidade da eleição.

E no segundo turno, ele (Bolsonaro) chega com ímpeto novo, com muito engajamento dos apoiadores, como vimos no 7 de Setembro. Bolsonaro continua 100% no jogo" para 30 de outubro.

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