Os tebetistas avaliam que somente uma arrancada expressiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) seria capaz de mobilizar votos indecisos e dos demais candidatos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Mas as chances de isso acontecer, projetam, são baixas, tendo em vista a manutenção da rejeição do presidente em patamares altos 51% segundo o último Datafolha. Ainda que aconteça, a avaliação é que o movimento atingirá com mais força o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), um candidato com a imagem mais desgastada, na avaliação de aliados de Tebet.
Mesmo assim, a presidenciável desenhou uma estratégia para se proteger de eventual desidratação. O principal objetivo no momento é consolidar o crescimento para 5% das pesquisas de intenção de voto e, a partir daí, ultrapassar Ciro.
"Ela se consolidando no terceiro lugar, consegue tirar o voto não fidelizado do Lula e do Bolsonaro", aposta o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi. A meta é chegar em outubro alcançando dois dígitos nas pesquisas.
O outro esforço será para aproximar os percentuais alcançados nas pesquisas espontâneas, ou seja, quando não é apresentada uma lista de candidatos, aos das estimuladas. Isso porque, detalha um de seus auxiliares, os votos espontâneos são um indicativo mais preciso de fidelidade do eleitor. Seria mais difícil um adversário conseguir avançar sobre esses eleitores.
Para isso, o desafio continua sendo o mesmo do início da campanha: tornar Tebet mais conhecida. Sua biografia continuará sendo levada às propagandas eleitorais, em todos os contextos narrativos que forem abordados.
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