Para Eduardo Grim, cientista político e professor da FGV, o estreitamento da diferença porcentual entre Lula e Bolsonaro pode se dar pela oscilação para cima do chefe do Executivo. Esse crescimento dentro da margem de erro, explica Grim, será consequência do “pacote de bondades” oferecido pelo candidato à reeleição. “Teremos uma estabilidade da polarização, mas com um crescimento de Bolsonaro na margem pelos fatores que eram esperados: a melhora da economia, classe média sentindo menos o peso do combustível no seu bolso, efeitos do Bolsa Família nos extratos de baixa renda, efeitos da campanha pesada de Bolsonaro junto com os evangélicos no sentido da demonização do PT e da associação do PT com a corrupção”, disse.
Marco Antônio Carvalho Teixeira, coordenador da pós-graduação em Gestão Pública da FGV e cientista político, afirma que um pequeno afunilamento da diferença entre Lula e Bolsonaro, dentro da margem de erro, é o esperado, mas, caso esse processo se transforme em uma tendência, a campanha do PT deve “acender um sinal de alerta, um amarelo muito forte”. “Por mais que Lula e Bolsonaro oscilem dentro da margem de erro, se isso for ocorrendo de pesquisa para pesquisa, daqui a pouco o resultado numérico está praticamente empatado, o que de certa forma muda o ânimo da campanha e dos dois lados”, explica.
Teixeira enfatiza que uma atenção especial deve ser dada para as intenções de voto levando em consideração os recortes de segmentos - como jovens e religiosos. “Se o Bolsonaro consegue furar a bolha nesses públicos, isso pode ser um objeto de preocupação ainda maior para a campanha petista”, disse.
O cientista político e consultor da Fundação Espaço Democrático, Rubens Figueiredo, defende que a possível oscilação positiva de Bolsonaro pode ser consequência da ação “vistosa” no 7 de Setembro. “Cerca de 70% dos eleitores estão votando espontaneamente ou em Bolsonaro ou em Lula. O fato da rejeição dos dois primeiros colocados também ser alta é muito provável que as oscilações sejam bem discretas e deve aumentar a certeza de que vai haver segundo turno”, disse.nção especial deve ser dada para as intenções de voto levando em consideração os recortes de segmentos - como jovens e religiosos. “Se o Bolsonaro consegue furar a bolha nesses públicos, isso pode ser um objeto de preocupação ainda maior para a campanha petista”, disse.
O cientista político e consultor da Fundação Espaço Democrático, Rubens Figueiredo, defende que a possível oscilação positiva de Bolsonaro pode ser consequência da ação “vistosa” no 7 de Setembro. “Cerca de 70% dos eleitores estão votando espontaneamente ou em Bolsonaro ou em Lula. O fato da rejeição dos dois primeiros colocados também ser alta é muito provável que as oscilações sejam bem discretas e deve aumentar a certeza de que vai haver segundo turno”, disse.
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