A proposta, do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), recebeu parecer pela aprovação do relator, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). O texto, que já havia sido aprovado pela Comissão de Cultura, segue agora para o Senado Federal, a menos que haja recurso para que seja votado também pelo Plenário da Câmara.
Ao apresentar a matéria, Aécio Neves explicou que a produção leiteira de Lagoa Dourada, localizada a 150 quilômetros de Belo Horizonte, sempre forneceu matéria prima para toda uma variedade de quitandas mineiras, com destaque para o pão de ló.
“Há cerca de 100 anos, graças às mãos habilidosas de Miguel Youssef, um descendente de libaneses, e de sua mulher, a lagoense Dolores de Mello, o pão de ló ganhou recheio de doce de leite, foi cuidadosamente enrolado e entrou para a história da gastronomia”, informou o autor do projeto. “Inicialmente vendido apenas no bar do casal, o rocambole de Lagoa Dourada foi descoberto, na década de 1960, pelos viajantes que passavam pela cidade, ficou famoso e ganhou o mundo. Hoje são vários os estabelecimentos que preparam e servem a iguaria.”
Também o modo de fazer o rocambole de Lagoa Dourada foi inventariado em 2007, como patrimônio imaterial municipal no Inventário do Patrimônio Artístico e Cultura (Ipac), do Instituto Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).
O município já ostenta o título de Capital Estadual do Rocambole, conferido pela lei estadual 23.509/19, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
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