GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer
Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

sábado, 20 de agosto de 2022

Sem jornalistas não há democracia

 SEM JORNALISTAS NÃO HÁ DEMOCRACIA

Carta-aberta dos jornalistas de Rádio e TV de São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal

Na terça-feira, 16 de agosto de 2022, estivemos reunidos em assembleia virtual que contou com a presença de cerca de 200 jornalistas do segmento de Rádio e TV das três praças, além de profissionais de Jornais e Revistas do DF. Nos reunimos para debater e deliberar sobre a mobilização dos Jornalistas diante da intransigência patronal, que há
meses insiste em empobrecer nossa categoria. Em que pese as datas-bases das três praças serem diferentes, bem como são os índices de correção da inflação, o desejo dos trabalhadores é o mesmo: garantir a reposição da inflação para a categoria.

Os Jornalistas e os Sindicatos se manterão mobilizados. Em um segundo semestre tão desafiador para a nossa categoria, com a cobertura das Eleições Gerais e da Copa do Mundo, entendemos que deveríamos ter segurança e tranquilidade para realizar nosso trabalho com a justa correção de nossos salários. Temos plena consciência do serviço essencial que desenvolvemos e do prejuízo que seria deixar de prestá-lo, mesmo que por algumas horas. Mas, alertamos: em caso de não atendimento de nossas justas reivindicações, há a plena disposição para paralisação do trabalho durante o período destas grandes coberturas.

As empresas, de maneira correta, afirmam que “o caminho da democracia é a informação”. Contudo, é necessário lembrar que a produção do jornalismo depende fundamentalmente da nossa categoria, de jornalistas. Reafirmamos nosso papel essencial durante a pandemia, com o nosso trabalho sendo reconhecido inclusive em campanhas públicas promovidas pelas empresas. Neste momento, também estamos trabalhando de maneira incessante para preparar a cobertura das Eleições Gerais, revelando nosso papel fundamental para a democracia.

É por isso que, de maneira coletiva, repudiamos a proposta patronal apresentada aos sindicatos dos três estados. Proposta rejeitada nas assembleias realizadas no Rio, em São Paulo e em Brasília. Consideramos desrespeitosa a postura das empresas, que demoraram meses para oferecer uma nova proposta e ainda pioraram efetivamente
algumas de suas ofertas.

Como jornalistas, sabemos bem da conjuntura econômica e de como a inflação é danosa para todo o país. Mas temos plena consciência que as empresas de comunicação têm maior capacidade para suportar esse momento do que a nossa categoria, que depende de salários para sobreviver. Sem uma correção minimamente justa de nossos vencimentos, será impossível exercer nossa profissão com dignidade.

Temos o direito de manter as condições materiais provenientes de nosso trabalho, que dá sustento às nossas famílias.

Continuamos dispostos a dialogar e negociar propostas que efetivamente atendam as nossas reivindicações. E isso só será possível com uma significativa melhora da proposta patronal.

Jornalistas do Distrito Federal, do Munícipio do Rio de Janeiro e de São Paulo
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

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