O problema do país é que não tem qualquer tipo de prevenção. Se houvesse como na Alemanha 160 mil exames dia na população, poderia até manter certos setores. Mas, mesmo eles, os alemães, que tem um sistema de saúde anos-luz a frente do nosso, pregam e fazem o isolamento social. Por enquanto é isso que combate o vírus. O que controla A transmissividade e eu prefiro acreditar nos cientistas nesse momento.
Todos os países como Itália, Espanha, EUA que preferiram encarar como uma gripezinha o número de mortes não para de crescer. Nova York morrem 80 pessoas por dia, mais de 20 mil infectados, na Itália morreu ontem 712 pessoas. Mais de 500 mil infectados no mundo, 100 mil nas últimas 48 horas.
Ontem vários economistas conceituados falaram sobre a crise econômica e foram unânimes em dizer que o isolamento trará menos prejuízos econômicos que uma exposição e contaminação descontrolada da população. O mesmo falaram os cientistas. Prefiro, nesse momento concordar com os cientistas.
Isso não quer dizer que temos que ficar parados.
Os governos devem atuar, mantendo uma renda mínima para quem está em isolamento social e sem trabalho. Assistência a micros e pequenos empresários, bem como os autônomos e desempregados.
O G20 vai pelo mesmo caminho. A distribuição de rendas é fundamental para o momento. Se fizermos o isolamento, controlaremos a epidemia, a transmissão comunitária.
Nova York alerta que nos EUA a doença ataca crianças e jovens e que esses também estão morrendo. Torço para que saiamos o mais rápido possível dessa crise, sem que para isso tenhamos que condenar cerca de 20% dos idosos a morte, para que vivamos.
Você deixaria morrer contaminados seus pais, avós, velhos amigos e tios para você viver?
Por: Sérgio Magalhães
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