Uma delas é uma agressiva estratégia de testar o maior número possível de pessoas, o que ajuda as autoridades na detecção dos pacientes assintomáticos. Segundo especialistas, essas pessoas seriam responsáveis por dois terços das infecções da doença. De acordo com números do Instituto Robert Koch (IRK), instituto de pesquisa para o controle e prevenção de doenças, o país vem conduzindo 160.000 testes por semana.
“Acredito que a Alemanha reconheceu a epidemia muito cedo. Estamos duas ou três semanas à frente dos nossos vizinhos. E conseguimos fazer isso graças ao número alto de diagnósticos e testes”, explicou o pesquisador Christian Drosten, chefe do hospital universitário Charité, da Universidade Humboldt e da Unviersidade Livre de Berlim, em entrevista ao jornal Die Zeit. “Estamos vendo cada vez mais casos na Alemanha, como era o esperado. Mas também estamos registrando menos mortes do que em outros países.”
Assim como outros países do mundo, a Alemanha adotou iniciativas de distanciamento social. Escolas, restaurantes e bares estão fechados, reuniões entre mais de duas pessoas são proibidas, com exceção de encontros familiares e moradores de uma mesma casa. Suas fronteiras estão fechadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário