A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) afirmou, por meio de nota publicada em suas redes sociais, que não falará mais com a imprensa sobre o assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. De acordo com a parlamentar, as últimas declarações sobre o tema foram dadas em coletiva concedida na última terça-feira (25) e em entrevistas à Revista Veja, TV Globo e TV Record. “Agora é hora de deixar a polícia trabalhar e […] preciso voltar às minhas atividades. O que tinha para dizer à imprensa sobre o ocorrido já disse”, postou
.
Durante a entrevista concedida ao programa “Fantástico”, da TV Globo, que foi ao ar na noite de domingo (30), a deputada falou mais uma vez sobre a relação de seus filhos, Flávio e Lucas dos Santos, com o pastor Anderson do Carmo. Ambos estão presos temporariamente pela morte de padrasto e pai adotivo.
De acordo com Flordelis, Flávio, de 38 anos, que é seu filho biológico, e que estava morando em sua casa após desentendimento com a esposa (ele foi preso após o enterro de Anderson pelo crime de violência doméstica), a obedecia e respeitava. Além disso, a relação com o padrasto era considerada boa. “Esse tempo todo, eles estavam muito bem”, afirmou.
Sobre Lucas, de 18 anos, que é filho adotivo dela e de Anderson, a deputada relatou que ele não estava morando na casa dela na época do crime e que era um “menino muito fechado e revoltado”. Segundo ela, o rapaz poderia ser assim porque “o pai [biológico] dele era bandido, ele foi criado por esse pai, e a mãe morreu de câncer”.
Flordelis também afirmou que houve desentendimentos entre Lucas e Anderson porque o pastor não aceitava o filho adotivo “ter saído de casa e tá vivendo, fazendo algumas coisas erradas”.
Quando questionada se acreditava na inocência dos filhos, a parlamentar disse “não, não acredito em nada”. Entre diversos questionamentos, ela respondeu que não sabe a quem interessaria a morte de Anderson, rechaçou a hipótese de traição por parte dele, e também disse não lembrar se alguém a entregou o celular do pastor.
O celular de Anderson, que até o momento não foi localizado, é considerado pela polícia elemento fundamental para as investigações. Na manhã do domingo em que houve o crime, uma pessoa que se identificou como “um dos filhos do pastor” enviou mensagem para um grupo de WhatsApp informando sobre a morte de Anderson.
Mandado - A defesa de Flávio anunciou que ingressará na Justiça com um mandado de segurança para ter acesso ao inquérito policial e também para forçar a transferência do seu cliente.
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