A ex-presidente Dilma Rousseff usou o Twitter neste sábado (1º) para atacar a candidata à Presidência pela Rede, Marina Silva. A petista disse que a presidenciável "sempre foi dissimulada" e vive se escondendo e se omitindo diante dos problemas do País.
O ataque foi uma resposta à acusação de Marina sobre Dilma e Michel Temer no Jornal Nacional da última quinta-feira (30). A William Bonner e Renata Vasconcellos, a ex-senadora disse: "Impeachment não é golpe. Dilma e Temer são farinha do mesmo saco, cometeram o mesmo crime".
Como a Operação Lava Jato demonstrou abuso do poder econômico da chapa Dilma-Temer nas eleições presidenciais de 2014, Marina acredita que houve fraude eleitoral. "[A chapa Dilma-Temer] é ilegítima porque eles foram eleitos com dinheiro da corrupção, com caixa 2, com a degradação do sistema político brasileiro", argumentou Marina em entrevista ao HuffPost Brasil em 2017. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, absolveu a chapa Dilma-Temer em junho do ano passado.
Dilma insiste que o impeachment foi golpe e critica Marina por negar a existência dele.
Campanha difamatória de Dilma contra Marina
Dilma afirma que Marina agora a difama, 4 anos depois de a ex-presidente detonar a ex-senadora na campanha eleitoral.
A propaganda da petista na TV em 2014 buscou desconstruir a imagem de Marina, associando-a de forma falaciosa a banqueiros. A campanha do PT disseminou boatos de que ela acabaria com programas sociais para a população de baixa renda.
O marqueteiro João Santana carregou as tintas das peças de propaganda, afirmando que Marina retiraria comida da mesa dos brasileiros para entregar tudo aos donos dos bancos.
A campanha difamatória dobrou o índice de rejeição a Marina em 2014, o que contribuiu com que ela não chegasse ao 2º turno.
João Santana e a esposa, Mônica Moura, foram condenados por lavagem de dinheiro. Como fizeram delação premiada, cumprem prisão domiciliar desde outubro do ano passado.
O marqueteiro do PT recebeu propina de lobista, advinda de contratos da Petrobas. A investigação foi levada a cabo no contexto da Lava Jato.
Para Marina, "o mecanismo que operava esse sistema de corrupção perverso", descoberto pela Lava Jato, "fraudou e golpeou a democracia brasileira".
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