A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB) enviaram três embarcações e duas aeronaves para o sul da Argentina, onde um submarino que transportava 44 tripulantes desapareceu na última quinta-feira.
O navio Almirante Maximiliano, enviado pelo Brasil, chegou na manhã de hoje ao ponto do último contato dos militares argentinos, mas o tempo ruim no local dificulta as buscas, devido às ondas, que chegam a seis metros de altura. A Força Aérea Brasileira (FAB) enviou uma aeronave de busca e outra de patrulha para a região.
Em mensagem encaminhada ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, o presidente Michel Temer refirmou compromisso de ajudar nas buscas do submarino. “Meu governo está totalmente empenhado para encontrar o submarino argentino e seus tripulantes. Envio mensagem de fé e de esperança às famílias dos marinheiros”, disse o presidente brasileiro.
O último contato do submarino, chamado ARA San Juan, com as autoridades argentinas foi feito na altura do Golfo de San Jorge, quando estava se deslocando da Base Naval de Ushuaia, ao sul do país, para a Base Naval de Mar del Plata, mais ao norte.
O porta-voz da Marinha da Argentina, Eduardo Balbi, afirmou neste domingo que não será descartada “nenhuma hipótese” quanto o desaparecimento da embarcação, mas disse que é preciso ter “cautela” com as informações.
Sobre as sete comunicações recebidas ontem nas bases da Marinha e possivelmente procedentes do ARA San Juan, o militar afirmou que estão sendo investigadas, que ocorreram, mas que oficialmente não é possível confirmar que vieram do submarino desaparecido.
Segundo a marinha argentina, as busca foram intensificados e, embora as condições meteorológicas adversas estejam complicando os trabalhos por água, 80% da área já foi rastreada a partir do ar. O porta-voz disse ainda que as famílias dos tripulantes “que puderam viajar” se encontram na base naval de Mar del Plata à espera de notícias.
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