GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

domingo, 27 de março de 2016

Cunha nega, mas atua em cada passo do processo de impeachment

Na contramão do discurso público de que já não é responsável pela continuidade do processo de impeachment presidencial, Eduardo Cunha (PMDB- RJ) tem participado de maneira decisiva em todos os detalhes do caso, articulando nos bastidores com deputados de vários partidos.
Réu no Supremo Tribunal Federal sob acusação de integrar o petrolão, Cunha é indicado por políticos como um dos principais articuladores da tentativa de encurtar o mandato de Dilma.
A Folha de São Paulo conversou com deputados para entender melhor esta articulação e acompanhar o passo a passo do processo de impeacment.
De acordo com a reportagem, na noite em que os grampos da ligação ente Dilma e Lula vieram à tona, houve uma reunião na a residência de Eduardo Cunha para a escolha dos nomes de Rogério Rosso (PSD-DF) para a presidência da Comissão Especial do impeachment e de Jovair Arantes (PTB-GO) para a relatoria.
Com o apoio de Cunha, os nomes de Rosso e Jovair viraram um consenso. Assim, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acabou encampando a proposta, ao perceber que o Planalto não emplacaria alguém do PT ou do PMDB à favor do governo.
A proposta gerou bate-boca quando apresentada aos líderes governistas, na quinta feira (17).
De acordo com a reportagem, duas versões bastante divergentes surgiram, a partir do depoimento dos deputados com algumas variações. Em público, todos os envolvidos negam qualquer espécie de acordo ou direcionamento prévio do relatório.
A primeira, a de que houve acerto de bastidor entre Cunha, oposição, Rosso e Jovair para apresentar relatório pelo impeachment de Dilma, com promessa de empenho futuro para salvar o mandato de Cunha.
A segunda, o contrário: de um acordo de bastidor entre Cunha, o governo, Rosso e Jovair para um relatório pró-Dilma, igualmente com promessa de auxílio posterior para livrar Cunha da cassação. Nesse caso, com a oposição sendo passada para trás.
De acordo com os relatos, o presidente da câmara pretende marcar a votação final do impeachment para um domingo, possivelmente 17 de abril, com o objetivo de conciliar a votação com pressão das ruas.

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