GACC - Grupo de Assistência à Criança com Câncer

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Desde o início de suas atividades, em 1996, o GACC - então Grupo de Apoio à Criança com Câncer - existe para aumentar a expectativa de vida e garantir a oferta e a qualidade global do tratamento oferecido integral e indistintamente a crianças e jovens com câncer, diagnosticados com idades entre 0 e 19 anos incompletos, independente de sexo, cor, religião ou posição socioeconômica.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

'Se ele tivesse visão de Brasil, renunciaria', diz FHC sobre Cunha

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu, nesta segunda-feira, 23, a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é acusado pelo Ministério Público de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás investigado pela Operação Lava Jato.
"O presidente da Câmara não tem mais condições morais e políticas de continuar exercendo o cargo. Se ele tivesse um pouco mais de visão de Brasil ele renunciaria. Não tendo, vai ter que ser renunciado", afirmou o tucano, que participou de um seminário sobre meio ambiente organizado pelo Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, em São Paulo.
FHC sugere renúncia como 'gesto de grandeza' para Dilma: Em tom incisivo, na postagem publicada no Facebook, ex-presidente diz que 'conchavos de cúpula' não devolvem legitimidade ao governo que, por isso, não consegue conduzir o País. Leia mais aqui
Também presente ao evento, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, afirmou que o partido avalia em conjunto com outros legendas quais medidas serão adotadas para afastar Eduardo Cunha do comando da Casa. "O presidente da Câmara não tem mais condições de conduzir a Câmara dos Deputados", afirmou.
Em nome do movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, a bancada do PSDB na Câmara apoiou Cunha até o início de outubro, quando decidiu se afastar do peemedebista por considerar que a situação estava ficando insustentável.
Aécio
Durante o evento, Fernando Henrique também criticou a falta de uma agenda que tire o País do atual cenário de crise. Sem citar nominalmente a presidente Dilma Rousseff (PT), ele disse: "Se o chefe do Executivo não se empenha, as coisas não andam, se não há agenda, as coisas não funcionam." E, virando-se para Aécio, que estava sentado ao seu lado na mesa principal do evento, disse: "Quem tem que resolver tudo isso é o Aécio", numa referência à sucessão da presidente.
O evento, cujo tema são os caminhos para o Brasil na área da sustentabilidade e do meio ambiente, contou também com a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que vem se colocando como virtual candidato tucano à sucessão presidencial. Por questões de agenda, Alckmin participou rapidamente da abertura do seminário e deixou o local antes do afago feito por Fernando Henrique a Aécio. Tanto Aécio quanto Alckmin vêm trabalhando intensamente nos bastidores da legenda para se colocarem como alternativa à gestão petista no âmbito federal. No momento, o senador mineiro detém a maior parcela de apoio nos diretórios da legenda em todo o País, mas Alckmin costura a adesão de outras legendas, como o PSB de seu vice governador Márcio França.

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