Os líderes das maiores bancadas da Câmara dos Deputados são contra afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Casa, mesmo após uma possível abertura de processo no Supremo Tribunal Federal.
A maioria também não vê motivo para prosseguimento de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. As informações são de reportagem publicada na Folha de São Paulo.
Nas investigações da Lava Jato, o lobista Júlio Camargo afirmou que pagou R$ 5 milhões em propina a Cunha como parte do esquema de corrupção estabelecido na Petrobras.
O deputado reagiu rompendo oficialmente com o governo. Em entrevista ao Jornal Nacional, a advogada do lobista acusou aliados de Cunha de intimidações.
Líderes de 10 bancadas que somam 294 deputados (57% do total) são contra o afastamento de Cunha, defendido abertamente apenas pelo PSOL e o PPS.
PMDB, PRB, PSD e PSB são contra o afastamento de Cunha ou a abertura de processo de cassação contra acusados na Lava Jato e também não veem elementos para um possível impeachment da presidente (o que só é defendido pelo DEM).
PSDB, PP, PTB e PHS não se manifestaram sobre nenhuma das questões. Outros 21 deputados também são investigados na operação
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