“Não apoio, não compartilho e não vestirei preto em dia nenhum de jogo do Mundial. Quero que a Copa aconteça da melhor forma. Não vou torcer contra, ATÉ PORQUE O QUE JÁ TINHA QUE SER GASTO, ROUBADO, JÁ FOI. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes. (…)”.
A frase acima foi compartilhada nas mídias sociais por Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF) e neta de João Havelange, (ex-presidente de honra da Fifa). Ambos renunciaram aos respectivos cargos por acusações de corrupção.
Após perceber a polêmica em que se meteu, Joana apagou a mensagem. Mas aí já era tarde. Sites de notícias, blogs e publicações do Brasil e do mundo repercutiram a grave acusação da herdeira da família que controla o futebol brasileiro há décadas.
Outro agravante: Joana é diretora do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo no Brasil (COL). Exatamente por isso é que sua declaração tem um peso considerável e pode causar muitos problemas não só para ela, mas para sua família, a Fifa e ao governo.
Embora a frase seja atribuída a uma corrente da internet, e não publicada originalmente por ela, e a moça ter feito uma retratação virtual, uma pergunta ficou sem resposta: Quem roubou quem e o quê? Se Joana concordou a afirmação a ponto de compartilhá-la, ela deve saber. Se ela sabe, precisa dizer ao Brasil.
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