A coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo, publicou no último sábado que Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira (ex-CBF) e neta de João Havelange (ex-Fifa), telefonou para o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, se desculpando pela polêmica frase que ela compartilhou na sua conta do Instagram. Na mensagem, ela dizia que “o que tinha que ser gasto, roubado, já foi”, e que deseja ver a Copa do Mundo acontecer da melhor forma.
Ela também discutiu o assunto, segundo a nota, com os chefes do Comitê Organizador Local (COL), órgão do qual é uma das principais executivas. A única coisa que ela não fez, e muito provavelmente não fará, foi explicar quem roubou o quê de quem. Quando uma pessoa compartilha uma mensagem na internet, significa que ela concorda com o que está repassando aos seus contatos, mesmo que não tenha sido a autora original do conteúdo.
Pai e avô de Joana tombaram do comando das respectivas entidades justamente por denúncias de corrupção. Em setembro de 2010, ao discursar dentro do COL, a herdeira ressaltou o desafio do comitê em fazer um Mundial com transparência e credibilidade. Disse ela: “Nossa preocupação é com a imagem que vamos passar para o resto do mundo”. Ela conseguiu fazer isso no Instagram. Agora precisa contar o que sabe. O Brasil merece saber.
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